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Sobrepeso
e Obesidade na Menopausa:
Mulheres na menopausa sofrem mudanças metabólicas que resultam em
modificações na composição e distribuição do tecido adiposo, favorecendo o
aumento ponderal. Além
do aumento no peso corporal total (obesidade global), a menopausa tem sido
associada a um maior acúmulo de gordura no abdômen (obesidade abdominal).
Inúmeros estudos relatam a influência da transição menopausal nas mudanças
desfavoráveis na distribuição de gordura corporal, contribuindo para explicar o
maior risco cardiovascular em mulheres nessa fase da vida, havendo
uma alta frequência de obesidade e perfil androide em mulheres climatéricas.
Nesses anos que seguem na menopausa,
o excesso de peso é particularmente mais prevalente entre o sexo feminino.
Estima-se que aproximadamente 30% das mulheres ocidentais adultas são
portadoras de obesidade.
Distúrbios
Nutricionais e Estilo de Vida: A
alimentação desequilibrada e o sedentarismo constituem os fatores mais
frequentemente apontados como determinantes do súbito aumento dos casos de
obesidade entre as populações, representando, portanto, variáveis importantes a
serem exploradas, especialmente em alguns grupos mais vulneráveis, como
mulheres na pós-menopausa. É possível dizer também que o estresse oxidativo é
mais significativo no ganho de peso global com a idade do que tão somente pelo
envelhecimento.
Além
de uma dieta equilibrada e variada, também é crucial a prática de atividade
física (antes e durante) o período climatérico. Essa prática resulta em vários
benefícios, como a melhora das ondas de calor na pós-menopausa, sendo que o
mais apropriado para mulheres nesse estágio da vida seria a prática da
caminhada regular com duração de 150 minutos semanais.
Poucos
estudos mostram o que realmente pode ser feito no período climatérico para que
não haja um ganho excessivo de peso, resultando em outras complicações crônicas
de saúde. Intenta-se, atualmente, maior humanização na abordagem das mulheres e
no relacionamento coletivo das mesmas, tendo sempre o apoio de uma equipe
multidisciplinar que esclareça as dúvidas sobre a menopausa, para que as mesmas
cheguem ou passem por este período sem dificuldades, evitando os possíveis
problemas crônicos de saúde, além de aumentar a autoestima e consequentemente a
melhora da qualidade de vida.
O tratamento nutricional é
essencial por meio de intervenções que auxiliem na promoção de hábitos
alimentares saudáveis, promovendo a saúde da mulher além de considerar fatores
estéticos. Desse modo, considerando as estratégias nutricionais, o tratamento
da obesidade, deve incluir modificações no padrão alimentar para a melhoria da
saúde que resultam no efeito estético tão sonhado pela maioria das pessoas que
buscam o emagrecimento.
Texto
elaborado pelas nutricionistas:
Juliana da Silveira
Gonçalves
Mestre
e doutoranda em Ciências da Saúde – Instituto de Cardiologia, RS.
Especialista
em Nutrição Clínica – CBES, RJ.
Fitoterapia
– Universidade de Léon, Espanha.
Gina da Silva Carvalho
Pós-graduanda
em Nutrição Clínica e Estética pelo Instituto de Pesquisa e Ensino e Gestão em
Saúde – IPGS, RS.
Especialista
em Nutrição Clínica pelo Grupo de Apoio a Nutrição Enteral e Parenteral –
GANEP.
Érica Virginia Barbosa
Pós-graduanda
em Nutrição Clínica e Estética pelo Instituto de Pesquisa e Ensino e Gestão em
Saúde – IPGS, RS.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas
por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Silveira,
IL; Petrolina, PA; Souza, MO; Silva, TDNC; Duarte, JMBP; Maranhão, TMO et al.
Prevalência de sintomas do climatério em mulheres dos meios rural e urbano no
Rio Grande do Norte, Brasil. Rev Bras Ginecol Obstet 2007; v.29, n.8, p:
415-422.
Costa
GM, Rosa GDM. Conhecimento e
significado cultural da menopausa para um grupo de mulheres. Rev. Esc.
Enferm. 2008; v.42, n.1, p: 81-89.
Figueiredo
NJA, Figuerêdo ED, Barbosa JB, Barbosa FF, Costa GRC, Nina VJS et al. Síndrome metabólica e menopausa: estudo transversal em ambulatório de
ginecologia. Arq. Bras. Cardiol 2010; v.95, n.3, p: 339-345.
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