Em uma rápida
visita ao supermercado, podemos perceber a imensa variedade de farinhas como:
quinoa, arroz, banana verde, grão-de-bico, linhaça, entre outras a base de
frutas e/ou leguminosas.
São tantas as
opções que nós consumidores ficamos sem saber qual a mais indicada para variar
os tipos de pães, bolos, tortas, biscoitos e afins, podendo atender tanto as
pessoas celíacas (reação imunológica à ingestão
de glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio) como aos
que desejam incrementar o cardápio, optando por escolhas mais saudáveis.
Essas escolhas vão variar de acordo com a sua preparação, como por
exemplo a farinha de aveia, muito utilizada para a realização de pratos doces
ou salgados, além de possuir um alto teor de fibras, auxilia no controle da
glicemia, e ajuda no bom funcionamento do intestino.
A farinha de banana verde pode ser utilizada em preparações de pães,
bolos, panquecas e biscoitos, seus benefícios vão de aumentar a saciedade e
consequentemente auxiliar na redução de gordura corporal como também é aliada
no combate às diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
A farinha de arroz é rica em sais minerais, carboidratos, proteínas e
fibras. Além de ser matéria-prima principal para o
desenvolvimento de derivados, como massas, e serve como os emulsificantes
(ligantes e espessantes) para outros produtos.
A farinha de
linhaça é rica em fibras e gorduras “boas”, sendo uma das maiores fontes de
ômega-3 e ômega-6, pode ser utilizada no preparo de bolos, pães, biscoitos e
ainda em diversas preparações veganas como substituto do ovo, por possuir uma
grande quantidade de gel.
Com um alto
teor de proteínas a farinha de quinoa é muito utilizada para o preparo de
tortas salgadas e quiches, por ser um grão completo, possui fibras, vitaminas,
minerais e aminoácidos essenciais, como o triptofano.
Com sabor adocicado, a farinha de coco reduz a
quantidade de açúcar em receitas. Ideal para preparações de panquecas, pães,
empanar alimentos e comer pura com iogurte e frutas. É rica em fibras,
proteínas, ferro, cálcio e
carboidratos, além de conter baixa quantidade de gordura e TCM (triglicerídeo
de cadeia média), que estão relacionados com a melhoria do funcionamento do
intestino, redução dos níveis de colesterol “ruim” e controle da diabetes.
Agora que você conhece esses outros tipos de farinhas e suas
finalidades, que tal começar a usá-las na sua cozinha? Confira abaixo a
receita:
Quiche
proteica de brócolis:
Ingredientes
da massa:
·
300g de Grão-de-bico cozido;
·
30g de Farinha de coco;
·
Sal a gosto;
·
2 colheres de sopa de Azeite de Oliva;
·
1 Ovo1;
·
Água se necessário.
Ingredientes
de recheio:
·
1 unidade de Brócolis cortado em floretes
menores;
·
1 unidade de Alho-poró fatiado finamente;
·
9 unidades de Tomates cereja cortado em
metades;
·
1 unidade de Iogurte grego sem açúcar e sem
sabor;
·
3 ovos caipira1;
·
3 colheres de sopa de Salsinha;
·
Sal;
·
Pimenta a gosto;
·
Noz moscada;
·
Orégano ou manjericão a gosto.
Modo
de preparo: misturar todos os ingredientes até formar uma
massa modelável. Forrar as forminhas de fundo removível com a massa e
acrescentar o recheio. Se achar necessário, unte as forminhas com azeite para
desenformarem melhor.
Modo
de preparo para o recheio: separar o brócolis em ramos, colocar numa
panela com água fervente cozinhando por 30 segundos, retirar da panela e passar
na água gelada. Cortar os ramos em pedaços menores para ficarem proporcionais
as mini quiches. Misturar todos os ingredientes e rechear as quiches. Assar em
forno pré-aquecido 200°C por aproximadamente 25 a 30 minutos com dourador se
possível.
Observações:
1 veganos, substituam o ovo por
2 colheres de sopa de biomassa de banana verde e adequem o recheio.
Rendimento: 6 unidades de 70g de massa e 120g
de recheio.
Durabilidade: 2 meses congelado e 3 dias
refrigerado.
Elaborado por: Patricia
Ferreira – Estagiária do setor de ensino do Instituto Ana Paula Pujol
Revisado por: Mariane
Caroline Meurer – Nutricionista (CRN10 5317) do setor de ensino do Instituto
Ana Paula Pujol
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por
atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
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