terça-feira, 30 de junho de 2020

Cálcio é Essencial Para o Crescimento


O cálcio é um mineral presente nos alimentos e é fundamental para a saúde dos ossos. Nosso organismo não está apto para absorver todo o cálcio que consumimos. A alimentação e o estado de saúde da pessoa determinam a quantidade de cálcio que o organismo consegue absorver. Em geral, quanto maior a necessidade e menor o fornecimento pela alimentação, mais eficiente será a absorção de cálcio pelo organismo. No período de crescimento, gravidez, amamentação, em situações de deficiência de cálcio e na atividade física, o organismo intensifica a absorção de cálcio.

Na infância, o cálcio é necessário para a mineralização e crescimento ósseo adequados. A quantidade de cálcio necessária depende da idade da criança.

Como o leite e outros produtos lácteos são as fontes principais deste mineral, as crianças que não os consomem, ou ingerem em quantidades insuficientes, podem ter crescimento comprometido. A criança e/ou o adolescente que adotar uma alimentação vegetariana deve se atentar para atingir a recomendação de cálcio. Alimentos vegetais ricos em cálcio são: couve manteiga, couve Bruxelas, rabanete, nabo, rúcula, agrião, mostarda, brócolis, couve-flor, gergelim, linhaça, entre outros. Para ter uma ideia, um copo de 250 ml de leite de vaca integral ou 150g de semente de linhaça têm 300 mg de cálcio.

O organismo consegue absorver, aproximadamente, 30% do cálcio dos alimentos. Este aproveitamento tem a ver com a etapa de absorção e digestão deste elemento. Nutrientes como alguns tipos de gorduras, carboidratos complexos e alguns minerais podem influenciar tanto na digestão como na absorção do cálcio. Já alguns produtos industrializados e enriquecidos, por exemplo, a farinha de trigo, biscoitos, doces, apesar de conterem cálcio, causam uma menor absorção comparados ao leite. Não adianta consumir apenas alimentos fortificados e esquecermos dos alimentos naturalmente ricos em cálcio.

A participação da vitamina D é essencial para que ocorra uma adequada absorção de cálcio. Os alimentos fontes de vitamina D são leite e derivados, óleo de fígado de bacalhau, peixes (arenque, salmão, sardinha e camarão) e gema de ovo. Esta vitamina também está disponível a partir da luz solar. O ideal é tomar sol antes das 10h e após as 16h, principalmente nos braços e pernas.

Portanto, os alimentos ricos em cálcio e vitamina D devem estar presente na alimentação das crianças para que cresçam fortes.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Cálcio essencial para o crescimento. Meu Pratinho Saudável. Disponível em: www.meupratinhosaudavel.com.br Acessado em: 30/06/2020.

domingo, 28 de junho de 2020

Coronavírus e Vacinas


Mais de 40 tipos de coronavírus são conhecidos, a maioria infecta animais, no entanto alguns sofrem mutações e migram para hospedeiros humanos. No momento, há sete tipos que podem infectar humanos, incluindo SARS-CoV (2002), MERS-CoV (2012) e o atual SARS-CoV-2 (2019). Talvez uma vacina eficaz contra o coronavírus possa ser impossível de se produzir. Há indícios preocupantes sugerindo que as pessoas podem ser reinfectadas com o vírus atual. Evidências dos coronavírus anteriores mostram que a imunidade adquirida na infecção diminui rapidamente. Nenhuma vacina foi aprovada para uso contra as formas prévias de coronavírus.

Desafio

No momento, há 125 vacinas potenciais para o SARS-CoV-2 em andamento. Nem sempre é possível desenvolver uma vacina que seja segura e eficaz contra um vírus, e o coronavírus é especialmente desafiador. Segundo imunologistas e pesquisadores, o problema é que os coronavírus têm sido historicamente difíceis na obtenção de vacinas seguras, em parte porque o vírus infecta o trato respiratório superior.

Resposta imune

A via aérea superior (cavidade nasal e orofaringe) é uma área quase impenetrável para uma vacina. Apesar de estar dentro do corpo, ela é efetivamente considerada uma superfície externa para fins de imunização. É quase como um sistema imunológico separado, não acessível pela tecnologia de vacinas. Seria como tentar obter uma vacina para matar um vírus na superfície da pele e, na verdade, neutralizar um vírus "fora do corpo” é muito difícil. Como produzir uma vacina bem sucedida se não houver uma resposta imune apropriada?

Segurança

Se a vacina provocar uma resposta imunológica que erra as células-alvo, o resultado pode ser pior do que se nenhuma vacina fosse dada. A segurança da vacina é fator essencial. Pesquisadores nunca foram capazes de elaborar uma vacina clinicamente comprovada contra qualquer cepa de coronavírus. Há grandes desafios no desenvolvimento de uma vacina, e um dos principais é entender como o sistema imunológico interage, não apenas com o patógeno (vírus), mas com a própria vacina.

Potencialização imunológica

Enquanto correm para criar uma vacina, os pesquisadores precisam garantir que ela não estimule uma perigosa reação conhecida como potencialização imunológica, um efeito grave da resposta imune que foi observado no desenvolvimento de vacinas passadas. Testes de possíveis vacinas para doenças como dengue e SARS mostraram um fenômeno paradoxal: animais ou pessoas que receberam a vacina e posteriormente foram expostos ao vírus desenvolveram uma doença mais grave do que aqueles que não tinham sido vacinados, podendo chegar a óbito. A potencialização imunológica ativada pela vacina pode produzir uma resposta anômala à infecção natural. Os mecanismos exatos desta reação exagerada do sistema imunológico permanecem incertos. 

Imunidade natural

Uma das dificuldades para se obter a vacina contra COVID-19 é que a imunidade natural ao coronavírus parece ser de curta duração. A boa notícia é que se houver uma reinfecção, provavelmente haverá imunidade suficiente para impedir que se fique gravemente doente. Mesmo que uma vacina pareça segura em animais, os testes de segurança em humanos precisam ser absolutamente certificados antes de se vacinar pessoas que ainda não foram expostas ao vírus, pela possibilidade de efeitos colaterais realmente graves se elas pegarem o vírus. Ou seja, uma vacina eficaz na proteção de animais não significa que vai funcionar em humanos, pois um dos ditos na ciência é que “ratos mentem e macacos não dizem a verdade". 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

*Nature Reviews 2020. The COVID-19 vaccine development landscape.

*Immunity 2020. SARS-CoV-2 Vaccines: Status Report.

*PNAS 2020. Avoiding pitfalls in the pursuit of a COVID-19 vaccine.

*Science 2020. COVID-19 shot protects monkeys.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Como Conservar 8 Tipos de Alimentos


Depois de fazer as compras no supermercado, é preciso chegar em casa e armazenar os alimentos corretamente. Porém, é nessa hora que vem a dúvida: o que colocar dentro da geladeira e o que deixar fora?

Não é uma tarefa fácil, já que cada alimento tem sua particularidade, seja por sua composição natural ou pelo processo de fabricação. Para ajudar, separamos uma lista com oito alimentos que  costumam gerar dúvidas. Confira:

1. Ketchup

Pode ou não ser colocado na geladeira, embora a cor e o sabor possam sofrer alguma alteração se ficar longe de refrigeração. No entanto, a acidez assegura o consumo mesmo assim.

2. Manteiga

Devido ao processo de refrigeração, é necessário manter na geladeira, ainda que possa ficar fora por um curto período de tempo.

3. Banana

Dentro da geladeira o prazo de consumo é maior, mas é necessário que a fruta seja amadurecida fora.

4. Tomate

Deve ser armazenado fora da geladeira. Perdem o sabor se forem refrigerados, porque a produção de enzimas é reduzida.

5. Abacate

Assim como a banana, não amadurece apropriadamente se for refrigerado ainda verde.

6. Cebolas e batatas

A melhor maneira de conversação é deixá-las em um armário fresco e escuro.

7. Ovos

É melhor armazenar em temperatura constante, portanto deixar dentro da geladeira é o melhor.

8. Sobras de alimentos

Parece ser cômodo fazer o almoço ou janta e logo após colocar na geladeira, mas é preciso esperar que a comida esfrie primeiro antes de colocá-la dentro na geladeira. Mas atenção: ela precisa ser consumida em, no máximo, dois dias.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Sem desperdício! Como conservar 8 tipos de alimentos. Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Disponível em: www.saude.sp.gov.br Acessado em 25/06/2020.