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O
licopeno é um pigmento do grupo dos carotenoides que confere a coloração
vermelha ao tomate, ou seja, quanto mais vermelho o tomate, provavelmente maior
o teor de licopeno. Este pigmento tem importante ação antioxidante no
organismo. Ele age na neutralização de radicais livres, proporcionando proteção
contra danos oxidativos (envelhecimento celular), além de estimular a função do
sistema imunológico. De acordo com alguns estudos, o licopeno tem uma ação
antioxidante dez vezes maior que o betacaroteno, sendo hoje o carotenoide mais
promissor para nutrição e saúde humana. Diversos pesquisadores encontraram ação
positiva do licopeno sobre o câncer de próstata. Também foi demonstrado que o
licopeno reduz o risco de câncer intestinal, estomacal, da bexiga, do colo
uterino, da pele e dos pulmões. Além disso, o licopeno pode prevenir o
surgimento de doenças cardiovasculares, em especial a aterosclerose, reduzindo
o risco de infarto.
Para
obter estes benefícios de proteção à saúde, é recomendado o consumo de pelo
menos uma unidade média de tomate ao dia (aproximadamente 100g) ou então seis
unidades de tomate do tipo cereja ao dia.
O
tomate pode ser consumido cru, em molhos ou desidratado (tomate seco). Veja as
vantagens e desvantagens de cada forma de consumo:
● Se o
tomate for consumido cru não há perdas da vitamina C, porém a
biodisponibilidade de licopeno para o organismo é reduzida. Mas isso não
significa que não haverá absorção de licopeno, ela ocorrerá, porém de maneira
menos eficaz.
●
Quando o tomate é submetido ao aquecimento (molhos ou na comida em geral) a
vitamina C é quase que totalmente perdida. Sabe-se também que a maior parte da
vitamina C está concentrada na substância gelatinosa que reveste as sementes.
Sendo assim, a retirada das sementes diminuirá a quantidade de vitamina C a ser
ingerida.
●
Quando consumido em molhos ou aquecido, apesar da perda de vitamina C, o
licopeno do tomate se torna mais biodisponível (ou seja, o organismo humano
absorverá mais facilmente) e, se for acrescido de algum óleo (como o azeite de
oliva), estará mais biodisponível ainda.
● Para
aumentar a biodisponibilidade de licopeno no tomate cru, consuma o tomate com
um pouco de azeite de oliva.
●
Tomates secos concentram o licopeno e os demais nutrientes do tomate, pois
perdem grande parte da água na qual estes nutrientes estão diluídos. Como é
necessário o aquecimento para a elaboração de tomate seco, a vitamina C também é
perdida neste processo.
● Com
ou sem casca: é na casca que está concentrada a maior parte do licopeno
presente no tomate. Se optar por retirar a casca estará desperdiçando uma boa
fonte de licopeno. Porém, ao retirar a casca, retira-se boa parte dos resíduos
de agrotóxicos presente no tomate, pois é sabido que na casca está concentrada
a maior parte dos agrotóxicos utilizados para a produção do fruto no modelo
convencional de agricultura. Entretanto, há uma dica para não perder os
benefícios da casca: lave bem os frutos em água corrente para retirar possíveis
contaminantes e resíduos. O processo de lavagem, quando bem realizado, é capaz
de retirar quase 99% dos resíduos. Uma alternativa também é optar pela compra
de tomates provenientes de cultivos orgânicos,, os quais estarão livres de
resíduos de agrotóxicos. Porém, a lavagem em água corrente é igualmente
importante para a retirada de sujidades.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referência Bibliográfica:
Schwarz,
K. Tomate, fonte de licopeno, um aliado para a saúde. Grupo de Estudos em
Alimentos Funcionais – GEAF, ESALQ/USP. Disponível em: www.alimentosfuncionais.blogspot.com.br
Acessado em: 17/07/2018.
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