A
produção mundial e o consumo de iogurtes cresceram muito durante o último
quarto do século passado com a industrialização dos iogurtes aromatizados com
frutas. A adição de frutas aumenta de maneira eficaz a aceitação do produto,
pois nem todos os consumidores preferem o iogurte na sua forma natural.
Os
iogurtes são muito utilizados para consumo no café da manhã, em lanches, ou
como complementação de refeições rápidas. Servem também como ingredientes de
várias preparações frias ou quentes; o uso mais comum é em temperos de saladas
ou em molhos e sopas.
Iogurte
é leite fermentado, natural ou artificialmente. Uma cultura de fermentos
lácteos (Lactobacilus bulgaricus e Streptococcus thermophilus) é adicionada ao
leite, a uma temperatura de aproximadamente 45°C, mantendo-se o leite em
incubação. Além de leite e fermentos, são empregados na fabricação de iogurtes
ingredientes que caracterizam o sabor de cada variedade do produto: açúcar,
mel, frutas ou cereais.
O
iogurte é fonte de proteínas, cálcio, fósforo, potássio, algumas embalagens
citam como complementos vitaminas e minerais tais como do complexo B (B6 e B12,
riboflavina, ácido fólico e niacina), vitamina A e zinco. Quando na forma
integral, são também ricos em gorduras, em particular em gorduras não saudáveis
(gorduras saturadas). Versões sem gordura ou com menos gordura (desnatadas ou
semidesnatadas) podem ser mais adequadas para os adultos.
As
proteínas são necessárias na construção, reparação e renovação dos tecidos do
corpo. Participam da produção de anticorpos, hormônios e enzimas.
O
cálcio é um mineral fundamental na formação e manutenção dos ossos, dentes,
unhas além de participar das contrações musculares.
A
vitamina A restaura e constrói novos tecidos fundamentais na saúde da visão e
da pele, auxilia na acne e queda de cabelo.
As
vitaminas do complexo B participam do metabolismo de proteínas, lipídios e
carboidratos, têm papel importante na produção de energia, oxidação das
células, produção de neurotransmissores e funções neurológicas normais.
Alguns
tipos de bactérias podem ser adicionados em alimentos que consumimos, podendo
proporcionar (quando em quantidades adequadas) um maior benefício ao indivíduo.
Esses alimentos acrescidos de organismos que podem ajudar o ser humano são conhecidos
como alimentos probióticos. Os probióticos têm efeito em casos de diarreia,
conseguindo normalizar o trato gastrointestinal, além de efeitos
anti-inflamatórios, controle e normalização de constipação, e efeito contra
agentes mutagênicos, auxiliando na prevenção de alguns tipos de câncer e
resistência a infecções por patógenos. O efeito dos probióticos não é
cumulativo, ou seja, não aumenta com um maior consumo de alimentos probióticos.
Desta forma, conseguem normalizar a função intestinal.
Benefícios de Comer Iogurte
O
iogurte é um produto amplamente recomendado pelas suas características
sensoriais, probióticas e nutricionais, pois, além de ser elaborado com leite
contendo alto teor de sólidos, cultura láctica e açúcar, pode ainda, ser
enriquecido com leite em pó, proteínas, vitaminas e minerais, e ser produzido
com baixo teor ou isento de gordura.
Certas
características são benéficas para indivíduos com intolerância à lactose e
tendências à hiperglicemia pós-prandial. São citados em estudos também efeitos
anticolesterolêmicos, anticarcinogênicos, inibitórios de agentes patógenos,
como também para a regulação do hábito intestinal, entre outros.
Tipos de Iogurtes
● Iogurtes
Diets: iogurtes que em sua composição apresentam restrição total de
açúcares ou de outros componentes. Elaborados para atender públicos que
apresentem alguma restrição nutricional;
● Iogurtes
Lights: iogurtes que em sua composição possuem 25% de redução em algum
de seus componentes, contribuindo para uma menor representatividade em seu
valor calórico total. Preparado para o consumidor que tem por objetivo fazer
uma redução energética em sua alimentação, como por exemplo, diminuição na
ingestão de gordura e prevenção de problemas cardíacos;
● Iogurtes
Gregos: iogurte que possui até o dobro de calorias e três vezes mais
gordura que o iogurte tradicional. As principais diferenças em relação ao
tradicional são a consistência mais firme e menor acidez. Deve-se tomar cuidado
porque, em comparação com o tradicional, ele possui uma quantidade maior de
açúcar e gordura saturada. Este novo iogurte pode, entretanto, funcionar para
matar a vontade de comer doce. Ele é fonte de cálcio e proteína.
O
iogurte deve ser conservado sob refrigeração e depois de aberto, consumido em
até 24 horas.
Receita de Iogurte Caseiro
Ingredientes:
● 2
litros de leite semidesnatado (se preferir pode ser o leite sem lactose ou
desnatado);
● 1
potinho (170g) de iogurte integral ou desnatado com a consistência firme
(também pode ser o iogurte natural sem lactose na mesma proporção).
Modo de Preparo:
Coloque
o leite em uma panela e leve ao fogo. Desligue assim que ferver. Se formar uma
película, descarte-a. Deixe esfriar até o ponto que você consiga colocar o dedo
no leite e ele se mantenha bem quente, mas sem queimar seu dedo. Dica: coloque
o dedo e conte 10 segundos, se aguentar todo o tempo sem queimar o dedo é esse
o ponto. Em seguida adicione o pote de iogurte no leite e misture. Feche a
panela e envolva-a com algumas toalhas, para mantê-la aquecida. Deixe fechado
por cerca de 8 a 10 horas em temperatura ambiente. Se estiver muito calor, ele
pode ficar pronto antes, ou seja, quando ele atingir a consistência, está
pronto. Leve a geladeira e sirva por até 7 dias.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas
por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Como
preparar o seu iogurte caseiro. Meu Prato Saudável. Disponível em: www.meupratosaudavel.com.br Acessado em:
29/06/2017.
Novidade
no mercado, iogurte grego tem mais gordura que o tradicional. Disponível em: www.folha.uol.com.br Acessado em: 23/02/2013.
Philippi,
ST. Nutrição e Técnica Dietética. 1 ed. São Paulo: Manole, 2003. p. 107.
Souza,
FC. Iogurte. Hospital Israelita Albert Einstein. Disponível em: www.einstein.br Acessado em:
28/06/2017.
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