quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Fertilidade: A Alimentação Pode Ajudar?

 

Ter um filho é o sonho de muitos casais, mas, para alguns deles, engravidar é um pouco mais difícil. Especialistas afirmam que diversos fatores podem afetar a fertilidade, tanto da mulher como do homem.

A alimentação é uma grande aliada neste processo. Escolhas saudáveis, focadas em alimentos que ajudam na produção dos hormônios sexuais, podem aumentar o nível de fertilidade de um casal.

Por exemplo, alimentos ricos em minerais como o ferro e o zinco, em vitamina E e B6, ácidos graxos e ômega 3 e 6, que são encontrados em frutas secas, aveia, linhaça, nas ostras, gema de ovo, feijão, brócolis, salmão, banana e sementes de girassol, entre outros, são benéficos. Seu nutricionista saberá orientar sobre as quantidades, evitando os excessos ou carências desses nutrientes.

É recomendável também evitar alguns alimentos, como ultraprocessados, ricos em gordura e açúcar, carnes vermelhas em excesso, cafeína (inclusive dos refrigerantes) e chá de hibisco. Dietas low-carb também não são aconselhadas para quem pretende engravidar.

É claro que, além de todos os cuidados nutricionais, outros fatores podem interferir: o consumo de álcool e de tabaco, o sedentarismo, o baixo peso ou o sobrepeso, por exemplo, podem dificultar o processo de engravidar.

A boa alimentação, associada a hábitos saudáveis, melhora não só a função reprodutiva de ambos os sexos, mas proporciona um estilo de vida mais saudável, em que todas as funções do organismo se beneficiam. A saúde, como um todo, fica fortalecida.

Cada caso é um caso. Quando a dificuldade de engravidar existe, além de tomar todos esses cuidados, é recomendável procurar a ajuda de médicos especialistas em reprodução, para uma avaliação completa, que identifique outros fatores, que possam diminuir a fertilidade.

O sonho de ter um filho é possível, de muitas formas. Ter hábitos saudáveis, incluindo a alimentação, é o primeiro passo - e será ótimo, inclusive, na formação dos futuros hábitos da criança que, mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro, virá para alegrar a vida da família. 🤗

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   As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Queijos Vegetais: Permita-se e Surpreenda-se!

 

 

Os queijos vegetais, também conhecidos como queijos veganos, não contêm nenhum ingrediente de origem animal. Eles são feitos usando ingredientes como a batata, grão-de-bico, mandioca, cenoura, castanhas, inhame, batata-doce, algumas sementes e até mesmo o arroz.

Costumam ser produzidos sem glúten, nem gorduras trans, corantes ou conservantes artificiais. São ótimas opções não apenas para os veganos e vegetarianos, mas para qualquer pessoa que busque uma alimentação mais saudável ou para quem tem intolerância à lactose, por exemplo.

O processo de fabricação dos queijos veganos é muito parecido com o tradicional, envolvendo as fases de drenagem, fermentação e maturação. Já existem queijos vegetais que são produzidos em escala industrial, embora a opção mais saudável seja sempre o queijo produzido artesanalmente.

O sabor, a aparência, o derretimento e a textura são parecidos com as dos queijos convencionais. São também igualmente versáteis, podendo ser encontrados em diferentes versões (todas veganas), como o queijo prato, a mussarela, provolone, ricota, cheddar, os cremosos, defumados, com castanhas, sementes, condimentados e outras opções, que dependem da criatividade de quem os faz.

São queijos que contêm também ômega 3 e ômega 6, ácidos graxos e outros componentes que agem como antioxidantes e atuam na prevenção do envelhecimento celular. Não possuem colesterol e costumam ter baixa quantidade de sódio, sendo ótimas opções para quem tem restrições no consumo de sal, como os hipertensos ou pessoas com problemas renais.

Existem receitas simples para você fazer queijo vegetal em casa. Com a orientação de um nutricionista, você pode saber quais as opções mais indicadas para você e usar a imaginação para compor receitas e incrementar saladas, sanduíches, pizzas, massas, risotos e até mesmo sobremesas.

Experimente! Você vai se surpreender! Queijos vegetais são ótimas opções para quem quer uma alimentação saudável, sem proteína animal, e para todos aqueles que adoram conhecer novidades e experimentar novos sabores!

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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Marinar Carnes: Tempo, Temperos e Sabores

Vivemos em um mundo que tem pressa. Buscamos praticidade e velocidade ao fazermos as coisas. Mas, quando o assunto é alimentação, algumas preciosidades precisam de tempo para a sua feitura. Marinar carnes é uma delas.

Esta técnica de preparação das carnes consiste em deixá-las de molho em uma mistura de temperos por 12 ou até 24 horas. Com isso, o sabor da carne é enriquecido pelas ervas e os condimentos que ficam depositados nela, antes do cozimento.

Geralmente a marinada é composta por um meio ácido (por exemplo, suco do limão, vinagre ou vinho), uma parte aromática (ervas e especiarias) e uma parte de vegetais frescos (alho, cebola, tomilho, aipo, entre outros).

A marinada enriquece nutricionalmente os alimentos, principalmente porque é composta por temperos ricos em antioxidantes, que não estão naturalmente presentes nas carnes.

Uma boa dica é usar vinhos tintos na marinada. Outra opção é usar chá, que tem o sabor mais neutro, mas também é rico em antioxidantes, tão benéficos à nossa saúde.

Além disso, a marinada, por seus sabores intensos, diminui a necessidade do uso de sal - uma importante vantagem para quem tem hipertensão arterial ou problemas renais.

Durante o tempo em que é marinada, a carne (principalmente a bovina) passa por alterações bioquímicas que amaciam sua textura e a tornam mais suculenta, o que também amplia a variedade de cortes que podem ser usados em suas receitas.

Além do ganho de sabor, há aumento da validade e da tolerância da carne ao assamento em altas temperaturas, sem que ela desidrate excessivamente.

Pimenta, pimentão, noz moscada, orégano, louro, açafrão, tomilho, alecrim, cheiro-verde, gengibre, coentro, limão, laranja, leite de coco, azeite, mostarda, páprica, shoyu, e o que mais sua imaginação permitir, são opções saborosas e saudáveis que enriquecem e dão um toque todo especial às suas receitas.

A marinada é uma ótima opção no preparo das suas carnes, especialmente quando se deseja desfrutar não só do ato de comer, mas também do prazer do preparo e da riqueza de sabores. Bom apetite!

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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

A Importância da Creatina na Saúde da Mulher

A creatina é um composto natural que desempenha um papel importante na produção de energia celular, e seu uso tem sido amplamente estudado. No contexto da saúde feminina, a suplementação de creatina pode oferecer diversos benefícios que vão além do aumento de força e desempenho atlético. Compreender o metabolismo da creatina na pré e pós-menopausa produz implicações importantes para a suplementação deste aminoácido na saúde feminina.

 

Mulheres têm até 80% menos creatina

Apesar da extensa pesquisa sobre a creatina, as evidências do uso entre as mulheres ainda são limitadas e pouco exploradas. As características da creatina corporal variam entre homens e mulheres, sendo que os estoques femininos de creatina endógena são 70-80% menores em comparação com os homens.

 

Consumo reduzido

Mulheres também consomem quantidades significativamente menores de creatina na dieta em comparação com homens, indicando que elas podem se beneficiar da suplementação como um meio de aumentar os estoques endógenos. Muitos estudos indicam que existem inúmeros benefícios metabólicos, hormonais e neurológicos no uso deste aminoácido por mulheres.

 

Pré e pós-menopausa

Devido às alterações hormonais femininas, a suplementação de creatina pode ser particularmente importante durante a menstruação, gravidez, pós-parto, pré e pós-menopausa, ou seja, praticamente a vida toda. O uso de creatina na pré-menopausa é eficaz para melhorar a força e o desempenho no exercício. Mulheres na pós-menopausa também podem experimentar benefícios na musculatura esquelética e efeitos favoráveis nos ossos quando a ingestão é combinada com treino físico.

 

Massa muscular e força

A creatina pode ajudar mulheres a manter ou aumentar a massa muscular, especialmente durante o envelhecimento, quando há uma perda mais acentuada de tecido muscular, prevenindo a sarcopenia. Creatina ajuda no ganho de força, sendo útil para mulheres que praticam atividades físicas de resistência e força, como musculação, e também em atividades aeróbicas. Ela pode acelerar a recuperação muscular após exercícios intensos, reduzindo a dor muscular e a fadiga. Usar creatina contribui para uma melhora na composição corporal, com um aumento da massa magra e uma redução da gordura corporal, quando associada ao exercício físico.

 

Saúde óssea

Pesquisas sugerem que a creatina pode ter um impacto positivo na densidade óssea, o que é especialmente importante para mulheres, que têm maior risco de desenvolver osteopenia e osteoporose, especialmente após a menopausa. A drástica redução de estrogênio na menopausa pode levar à perda de massa óssea, e a creatina pode ajudar a mitigar essa perda ao promover um ambiente mais favorável para a retenção de cálcio nos ossos. Estudos laboratoriais mostram que a creatina pode promover a atividade dos osteoblastos, melhorando a formação óssea. Também pode haver uma redução na atividade dos osteoclastos, células que reabsorvem o osso, levando a um equilíbrio da saúde óssea.

 

 

Oxidação e fraturas

O estresse oxidativo é um dos fatores que contribuem para a degradação dos ossos ao longo do tempo. A creatina tem propriedades antioxidantes que podem ajudar a proteger os ossos dos danos causados por radicais livres, ajudando a manter a integridade estrutural e funcional do tecido ósseo. Alguns estudos indicam que a creatina pode acelerar a recuperação óssea após fraturas. Ao melhorar a força muscular e promover a síntese de proteínas, a creatina pode facilitar a reabilitação e a recuperação do tecido ósseo, especialmente em mulheres mais velhas ou em condições de fragilidade óssea. Nesses casos, ela deve ser usada em combinação com outros ativos para a saúde óssea, como cálcio, vitamina D e vitamina K. Juntos, esses nutrientes podem fornecer um suporte integral para a manutenção da densidade dos ossos e a prevenção de doenças ósseas.

 

Ações no cérebro

As concentrações de creatina no sistema nervoso central são notáveis, o que pode apoiar a função neural. Evidências clínicas indicam efeitos positivos da creatina no humor e na cognição, possivelmente restaurando os níveis de energia cerebral e a homeostase (equilíbrio fisiológico).  A creatina tem sido estudada por seus potenciais benefícios cognitivos, especialmente em situações de privação de sono, fadiga mental e envelhecimento. Isso pode ser relevante para mulheres em diferentes fases da vida, incluindo gestação e menopausa, ao enfrentar variações hormonais que afetam o cérebro.

 

Efeitos adversos e segurança

O medo de efeitos adversos é amplamente infundado. Creatina não sobrecarrega o rim nem o fígado. Uma extensa revisão sistemática recente descreveu claramente a segurança da suplementação de creatina nos sistemas gastrointestinal, renal, hepático e cardiovascular. A dose usual é de 3 a 5 gramas por dia.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

*Food Science & Nutrition 2024. Association between dietary intake of creatine & female reproductive health: Evidence from NHANES 2017-2020.

*Nutrients 2021. Creatine Supplementation in Women's Health: A Lifespan Perspective.

*Nutrients 2022.  Effects of Creatine Supplementation on Brain Function & Health.

*J Int Society of Sports Nutrition 2021. Common questions & misconceptions about creatine supplementation: what does the scientific evidence really show?

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Outubro Rosa: O Acompanhamento Nutricional É Indispensável!

 

 


🎀 Estamos no Outubro Rosa, um mês dedicado à conscientização sobre a importância da prevenção e do cuidado com o câncer de mama.

É claro que, ao falar em câncer, pensamos logo em exames e tratamentos. Mas não podemos esquecer da alimentação, que também desempenha um papel fundamental no cuidado e prevenção dessa doença.

É importante ter em mente que o acompanhamento nutricional é indispensável para quem está em tratamento de qualquer tipo de câncer, incluindo o de mama.

Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes fortalece o sistema imunológico, ajuda a reduzir a perda de peso, além de melhorar a resposta e reduzir os efeitos colaterais do tratamento.

Além disso, é importante lembrar que hábitos alimentares fazem diferença também na prevenção. Uma dieta saudável e equilibrada ajuda a reduzir fatores de risco importantes, como a obesidade ou o estresse oxidativo, ambos diretamente relacionados ao aumento da incidência de câncer.

Consumir alimentos ricos em fibras, vitaminas e antioxidantes, como frutas, legumes e cereais integrais, pode fazer muita diferença. É fundamental também evitar o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas.

Cuidar da sua saúde envolve não apenas o seu prato, mas também os seus hábitos! E, em momentos difíceis, como em um tratamento contra o câncer, todo aliado é bem-vindo. A alimentação, sem dúvida, é um deles! 🤜🤛

#OutubroRosa #NutriçãoEPrevenção #SaúdeDaMulher #CâncerDeMama #AlimentaçãoSaudável

 

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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

5 Sucos Saudáveis Para Aumentar A Imunidade

 

Alimentar-se bem é, sem dúvida, uma forma inteligente e gostosa de fortalecer seu sistema imunológico. Sucos com frutas, vegetais e cereais cumprem muito bem esse papel, pois são ricos em vitaminas e minerais.

Mas, lembre-se: embora muitos alimentos possam conter nutrientes importantes para a aumentar a imunidade, nenhum deles fará "milagres" sozinho! O importante é ter um estilo de vida saudável, que envolva não só a boa alimentação, mas também dormir bem, praticar atividade física, não fumar, entre outros bons hábitos.

Alguns sucos são especialmente bons para potencializar a imunidade. Eles devem conter 1 porção de fruta para 1 copo de 200 ml de água (pode ser água de coco). Se possível, procure não coar os sucos, para manter suas fibras. Higienize todos os ingredientes antes do uso e tome-os ainda frescos - sem ultrapassar as 4 porções por dia, para não exagerar nas calorias.

Se desejar, acrescente a estes sucos uma colher de linhaça, aveia ou gengibre ralado, para agregar ainda mais nutrientes.

1. SUCO DE MORANGO 🍓


Pouco calórico e com muitas vitaminas e minerais, o morango fortalece o sistema imunológico, favorece o sistema digestivo e ainda possui ação anti-inflamatória.

2. SUCO DE LARANJA COM CENOURA 🍊🥕


Um suco rico em vitamina C, ferro, cálcio, fósforo, potássio e ácido fólico. É benéfico à pele e ativa a produção de glóbulos brancos, que fortalecem o sistema imunológico.

3. SUCO DE LIMÃO 🍋


Rico em vitamina C e outros antioxidantes, que fortalecem o sistema imunológico. Como não armazenamos vitamina C, precisamos repô-la diariamente. Acrescente algumas gotas de própolis ao suco para potencializar sua ação anti-inflamatória e antiviral.

4. SUCO DE COUVE E ESPINAFRE


Use as folhas para fazer um suco que é rico em fibras, magnésio, potássio, cálcio, ferro, vitaminas C, A e do complexo B. Se desejar bata com laranja, limão ou maracujá.

5. SUCO DE CEREJA 🍒


A cereja é rica em vitamina B2, que aumenta os níveis energéticos do corpo, melhorando a memória, a concentração, a qualidade do sono, além de reforçar o sistema imunológico

#sucodefruta #sucoverde #sucodefrutas #aumentarimunidade #suconatural

 

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terça-feira, 15 de outubro de 2024

4 Plantas Medicinais Para Aliviar A Dor Nos Rins

 

Aos primeiros sinais de dores na região lombar, é preciso ficar atento, pois pode ser que sua saúde renal esteja com problemas. E após uma consulta médica e os devidos exames, que tal utilizar plantas medicinais a seu favor para aliviar a dor nos rins?

Por meio de chás e infusões, existem benefícios que a fitoterapia pode oferecer para quem está com uma dor incessante nos rins, especialmente para quem está com cálculo renal.

Quebra-pedra

Como o próprio nome aponta, a quebra-pedra (Phyllanthus niruri) é uma planta usada no preparo de infusões para desobstruir os canais renais. Segundo a ciência, sua ingestão é capaz de aumentar a excreção urinária de nutrientes como magnésio e potássio e diminuir o ácido úrico, o que pode ajudar a contribuir para a eliminação de pedras nos rins.

Chá de Java

A planta Orthosiphon aristatus, mais conhecida pelos brasileiros como chá de Java, é originária da Indonésia e usada há milênios pelos nativos para tratar doenças renais. A planta possui efeito diurético e pode auxiliar na regulação da função renal e no alívio dos fatores de risco urinário que contribuem para a formação de cálculos.

Cominho preto

Amado por uns, detestado por outros, o cominho é um tempero utilizado na culinária e combina com carnes, queijos e legumes. Sua semente, a Nigella sativa L., tem sido pesquisada devido ao seu potencial valor nutritivo para a saúde. Em um estudo recente, descobriu-se que sua suplementação pode auxiliar no desaparecimento ou redução do tamanho de pedras nos rins, mas ainda faltam mais estudos para concluir essa questão.

 


 

Chá verde

Outra planta usada de forma milenar para a saúde e bem-estar, a Camellia sinensis, popularmente chamada de chá verde, pode ser associada a um menor risco de cálculos renais incidentes segundo pesquisas, especialmente entre os homens.

Por fim, vale ressaltar que os fitoterápicos podem interagir com medicamentos ou causar efeitos colaterais, e que o ideal é consumir essas plantas apenas com orientação profissional.

 

 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referências Bibliográficas:

4 plantas medicinais para aliviar a dor nos rins. Disponível: www.nutritotal.com.br Acessado em: 15/10/2024

Nidia D. et al. Effect of phyllanthus niruri on metabolic parameters of patients with kidney stone: a perspective for disease prevention. International Braz J Urol, 2018.

Assessment report on Orthosiphon aristatus (Blume) Miq. var. aristatus, folium. European Medicine Agency, 2021.

Mohammad R. et al. Efficacy of black seed (Nigella sativa L.) on kidney stone dissolution: A randomized, double-blind, placebo-controlled, clinical trial. Phytother Res. 2019.

Xiang S. et al. Green tea intake and risk of incident kidney stones: Prospective cohort studies in middle-aged and elderly Chinese individuals. Int J Urol. 2019.

 

 

domingo, 13 de outubro de 2024

Oleosidade da Pele: Quais Alimentos Ajudam?

 

Sabia que certos alimentos ajudam a controlar e diminuir a oleosidade da pele? Entre eles estão os cereais integrais e os alimentos ricos em vitamina A, C e E, que são poderosos antioxidantes, e atuam equilibrando a produção das glândulas sebáceas na pele.

A vitamina A é encontrada nas cenouras 🥕, mamão, espinafre, manga 🥭 e brócolis 🥦, por exemplo. Eles possuem rodoxinas, que atuam na recomposição celular e têm ação antioxidante.

Já as vitaminas C e E possuem antioxidantes que têm efeito calmante e anti-inflamatório, ajudando na cicatrização e na prevenção da acne. Elas também ativam a produção do colágeno, que confere firmeza e elasticidade à pele. Elas são encontradas, por exemplo, nas laranjas 🍊, limões 🍋, mamão, acerola, batata-doce 🍠, azeite de oliva, sementes de girassol, abacate 🥑, brócolis 🥦 e folhas verdes 🥬.

Cereais integrais, graças à grande quantidade de fibras e ao baixo índice glicêmico, ajudam a controlar os níveis de açúcar do organismo, diminuindo os níveis de hormônios que estimulam a oleosidade da pele. Entre eles estão o arroz integral 🍚, o macarrão 🍝 e o pão integral 🍞, a quinoa, o amaranto e o trigo sarraceno.

Pessoas com a pele oleosa devem evitar gorduras saturadas e açúcar, pois o alto índice glicêmico destes alimentos estimula a produção de insulina em grande quantidade, favorecendo o ganho de peso, o desenvolvimento de diabetes e, consequentemente, a propensão a inflamações - que aumentam a oleosidade natural da pele.

A pele é o maior órgão do corpo humano - corresponde a cerca de 15% do peso total de uma pessoa. A alimentação equilibrada e saudável pode, sim, ajudar a controlar sua oleosidade, mas é preciso também uma rotina diária de higienização, hidratação e proteção, para cuidar deste órgão tão grande, diverso e complexo.

Além do acompanhamento com o médico dermatologista, a orientação de um nutricionista pode ser muito valiosa para quem busca melhorar a saúde da pele. Conte comigo para indicar uma rotina alimentar personalizada, de acordo com as suas necessidades individuais!

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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

 

No dia 11 de outubro, celebra-se o Dia Nacional da Prevenção da Obesidade, instituído em 2008 para conscientizar a população sobre a obesidade, seus impactos na saúde e na sociedade, e sobre como evitar esse problema, que vem crescendo no Brasil e no mundo.

A obesidade é muito mais do que uma questão estética. A Organização Mundial da Saúde define a obesidade como uma doença que pode ter diversas causas e que, muitas vezes, pode estar acompanhada (ou aumentar os riscos) de outras doenças, como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, câncer, entre outros.

A prevenção da obesidade envolve muito mais do que apenas restrições alimentares. Ela passa por uma mudança profunda de hábitos, que envolve não só a alimentação balanceada, mas também a prática regular de atividades físicas e, acima de tudo, a adoção de um estilo de vida mais saudável, consciente e focado no autocuidado.

Pequenas mudanças fazem uma grande diferença! O tratamento psicoterápico, por exemplo, pode ser um aliado para identificar hábitos e gatilhos que transformam a comida em válvula de escape para emoções negativas.

O acompanhamento médico também é fundamental para que se possa realizar a redução do colesterol, aumentar o metabolismo e tratar doenças ou seus fatores de risco.

E, claro, o acompanhamento nutricional ajuda você a ampliar seu repertório alimentar, manter a motivação em alta e perceber que o peso saudável tem muito mais a ver com boas escolhas do que com grandes proibições.

Aproveite este dia especial para dar o primeiro passo em direção a uma vida mais equilibrada! Perder peso pode ser desafiador, mas com apoio profissional, informação e determinação, é possível conquistar uma rotina mais saudável e prazerosa.

Cuidar da saúde e da alimentação pode tirar quilos importantes da balança e adicionar anos valiosos à sua vida. Conte comigo! ❤️

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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Glicina

 

Glicina talvez seja o aminoácido não essencial mais importante em humanos e muitos mamíferos. A glicina é sintetizada a partir de colina, serina, hidroxiprolina e treonina, através do metabolismo entre órgãos, no qual rins e fígado são os principais envolvidos. Ela apoia a saúde do coração, cérebro, intestino e fígado, melhora o sono, baixa o risco de diabetes, reduz a perda muscular. Cientistas estudam o seu papel no envelhecimento saudável (ação geroprotetora).

 

Aminoácido construtor

A glicina é um aminoácido que ajuda a construir proteínas, outros aminoácidos e antioxidantes. Ela atua como um precursor de vários metabólitos importantes de baixo peso molecular, como creatina, glutationa, colágeno, radical heme, purinas e porfirinas. Também pode se ligar a receptores e transportadores específicos, que atuam em muitos tipos de células em todo o organismo para exercer seus efeitos.

 

Saúde geral e saúde mental

A glicina é muito eficaz na melhoria da saúde geral e apoia o crescimento e o bem-estar. Há pesquisas contundentes que mostram o papel da glicina suplementar na prevenção de muitas doenças e distúrbios, incluindo o câncer. A suplementação dietética da dose adequada de glicina é útil no tratamento de distúrbios metabólicos e inflamatórios em pacientes com doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes. A glicina também tem a propriedade de melhorar a qualidade do sono e as funções neurológicas, contribuindo para a saúde mental.

 

Anti-inflamação

Muitos estudos desvendaram os efeitos anti-inflamatórios da glicina, incluindo sua capacidade de diminuir citocinas pró-inflamatórias e a concentração de ácidos graxos livres, melhora da resposta à insulina e mediação de outras alterações patogênicas. A glicina exerce seus efeitos anti-inflamatórios por meio da modulação da expressão do fator nuclear kappa B (NF-κB) nas células.

 

Fontes

O corpo produz glicina naturalmente a partir de outros aminoácidos, ela é encontrada em alimentos ricos em proteínas e está disponível como suplemento dietético. Geralmente, em condições comuns de alimentação, a glicina não é suficientemente sintetizada em humanos. Embora seja um aminoácido não essencial, a suplementação dietética de glicina é importante para se evitar o desenvolvimento de carências e inflamação crônica, principalmente em idosos. A dose ideal pode variar muito (de 500 mg a 3 g por dia), dependendo do objetivo e condição de saúde. Glicina tem um sabor adocicado bem agradável.

 

Benefícios 

•Glicina é necessária para produzir glutationa - ela é um dos três aminoácidos (cisteína, glicina, ácido glutâmico) que compõem este poderoso antioxidante, que protege as células contra danos oxidativos causados por radicais livres.

•A creatina, formada a partir de glicina, arginina e metionina, aumenta a massa muscular e fornece aos músculos força e energia para realizar atividades físicas, além de atuar na saúde óssea, função cerebral e condições neurológicas.

•Colágeno é uma proteína estrutural que contém grandes quantidades de glicina e fortalece músculos, pele, cartilagens, ossos e ligamentos.

•Glicina melhora a qualidade do sono através de seus efeitos calmantes no cérebro e sua capacidade de diminuir a temperatura corporal central.

•Ela pode proteger o fígado de danos induzidos pelo álcool, atuando na inflamação local.

•Ajuda na saúde do coração, melhorando a capacidade do corpo de usar óxido nítrico, uma molécula crucial que aumenta o fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

•Reduz a resistência à insulina e pode ser útil no diabetes tipo 2.

•A glicina pode reduzir a perda patológica de massa muscular, uma condição que ocorre com o envelhecimento, desnutrição e quando o corpo está sob intenso estresse, como câncer ou queimaduras graves.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referências Bibliográficas:

*Geroscience 2024. The effect of glycine administration on the characteristics of physiological systems in human adults: A systematic review.

*Int J Molecular Science 2023. Glycine: The Smallest Anti-Inflammatory Micronutrient.

*American J Clinical Nutrition 2024. Reduced plasma glycine concentration in healthy & chronically diseased older adults: a marker of visceral adiposity?

*Frontiers in Nutrition 2024. Association between dietary glycine intake & the prevalence of hypertension, hyperlipidemia, overweight or obesity in rural northern China: a cross-sectional study.

*Curr Opin Clinical Nutrition & Metabolic Care 2023. Alterations in glycine metabolism in obesity & chronic metabolic diseases - an update on new advances.

*Ageing Research Reviews 2023. Glycine and aging: evidence & mechanisms.