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Sou
muito fã do mel! Super indicado para atletas pois além dos nutrientes
importantes - como selênio, manganês, zinco e cromo – contém uma ação
prebiótica, ou seja, ajuda a alimentar as ‘boas bactérias’ intestinais,
colaborando na absorção pelo intestino. É rico em palatinose, um tipo de açúcar
que ajuda na recuperação muscular. Mesmo apresentando a mesma quantidade de
calorias de um açúcar comum (4kcal/g), a palatinose consegue aumentar a
utilização da gordura pelo organismo durante os exercícios. Ou seja, além de
fornecer energia de qualidade ela também ajuda na redução do tecido adiposo.
Quanto
ao consumo de açúcar, as recomendações de carboidratos mudam muito, até para
quem treina. E cada vez ficamos mais atentos às referências mais antigas, onde
se preconizavam 60-70% de calorias da dieta oriundas dos carboidratos. Mas esse
quadro mudou e o valor já caiu, priorizando o consumo de proteínas magras e
gorduras saudáveis, como abacate, amêndoas e pasta de amendoim.
Antes
de consumir açúcar, “evite os refinados e a versão não orgânica”. O excesso, de
qualquer tipo de açúcar, aumenta o risco de cáries, obesidade, hiperglicemia e
diabetes, leva ao envelhecimento de pele, piora o aspecto da celulite e aumenta
a formação de fungos, aumento na formação de fases e também podendo levar à
disbiose (desbalanço da parede e espessura da parede intestinal, na função e
número de bactérias saudáveis, etc.).
Veja uma breve explicação
de alguns tipos de açúcar:
Açúcar
Refinado comum:
como o próprio nome diz, é altamente refinado. É usado com aditivos químicos
quando a versão não é orgânica.
Açúcar
Demerara: É menos
processado que o refinado, obtido por um processo mais simples de purificação
do açúcar. Não passa por tantos processos químicos e não chega a ser escuro e
úmido como o mascavo. Costuma adoçar as preparações sem alterar sabor e nem
cor. Mantém quantidades boas de minerais oriundos da cana, assim como o mascavo.
Açúcar
de confeiteiro: é o
açúcar refinado comum, só que mais fino. Muito usado em preparações de doces.
Açúcar
Mascavo: É feito da
cana e açúcar, não passa pelo processo de refinamento e branqueamento, o que
torna desnecessário o uso de aditivos químicos. Por isso, apresenta melhor
qualidade nutricional, conservando vitaminas e minerais. É menos solúvel que os
demais. Rico em cálcio, magnésio, fósforo e potássio.
Açúcar
Cristal: O caldo de
cana passa por processos de purificação, evaporação, cristalização,
centrifugação e secagem. Adoça menos por ser menos solúvel e, muitas vezes, é
usado em maior quantidade para adoçar. Ideal mesmo para preparo de confeitos de
doces.
Light
: É uma mistura de
açúcar (sacarose) e adoçante (sucralose, ciclamato ou sacarina). Por causa
dessa mistura, o light não apresenta o gosto residual que os adoçantes contêm,
mas também não tem uma redução de calorias. A diferença é que a mesma quantidade
de açúcar light adoça entre duas e cinco vezes mais do que o açúcar comum.
Podemos dizer que o açúcar light é intermediário entre o açúcar refinado e o
adoçante. O seu consumo é contraindicado para dietas com restrição de açúcar, a
exemplo dos diabéticos.
Açúcar
do coco: é
produzido a partir do líquido das flores da palma de coco, Seu sabor é doce,
semelhante ao açúcar mascavo, com um leve toque de caramelo. E atualmente, é
considerado o adoçante mais saudável por muitos especialistas na área da nutrição
e alimentação saudável. Fonte de vitaminas e minera, como Vitamina B1, B2,
B3,B6, ferro, zinco, potássio e magnésio. Ainda faltam estudos conclusivos
sobre seus reais benefícios à saúde.
Orgânico: O diferencial é que a cana utilizada em
sua fabricação é cultivada sem fertilizantes químicos. O açúcar orgânico
utiliza processos apoiados na sustentabilidade do meio ambiente, desde o
plantio até a etapa final. Suas características nutricionais se assemelham com
as do açúcar mascavo. Portanto, apresenta uma quantidade maior de vitaminas e
minerais em relação ao açúcar refinado.
Descubra também outras
naturais de adoçar suas preparações:
Agave: É um adoçante natural obtido através de
uma planta mexicana, tem poder de adoçar 3x mais que o açúcar branco, e possui
baixo índice glicêmico. É rico em ferro, cálcio, potássio. É rico em frutose,
então, cuidado se você sobre com excesso de triglicérides, hipertensão,
hiperglicemia ou quer simplesmente dar um fim á gordura localizada com mais
eficiência.
Melado
de Cana: Indicado
para pacientes veganos que buscam uma opção mais saudável, uma alternativa ao
mel (veganos geralmente não consomem mel por ser de origem animal). É obtido
pela evaporação do caldo de cana ou a partir da rapadura. É rico em ferro,
porém de baixa biodisponibilidade (baixo aproveitamento pelo seu corpo). Se
você adicionar gotas de limão - poderoso alimento rico em vitamina C – junto ao
consumo de melado de cana, a absorção do ferro aumentará!
Stévia: É um adoçante produzido a partir de uma
planta e seu poder adoçante chega a ser 400X maior que o açúcar. Não possui
calorias, indicado para pacientes diabéticos e que pode ser usado na culinária.
Seu gosto é levemente amargo e ainda faltam estudos pra comprovar sua real
segurança.
Eu,
como nutricionista, dou preferência à prescrição do mel e do açúcar orgânico.
Mas não há certo ou errado: há individualidade bioquímica e prescrição focada
para seu caso.
Converse
com seu médico e nutricionista e foque sempre em opções saudáveis.
Texto elaborado por: Priscila Di Ciero
Nutricionista formada em 2001, sou
pós-graduada em Nutrição
Esportiva Funcional e estou em formação para obtenção da
certificação do Functional Medicine Institute (USA). Sou self e professional
Coach formada pelo IBC e certificada pelo Internacional Society of
Sports Nutrition (USA). Atualmente curso pós-graduação em Fitoterapia e
atendo em consultório particular na zona sul de São Paulo (SP).
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais
da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos
e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.
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