O Sal Rosa do Himalaia tem tido cada vez mais espaço nas cozinhas do mundo, e muita gente acredita que ele é mais saudável do que o sal branco, devido ao seu conteúdo de minerais.
Mas é importante esclarecer que o sal do Himalaia e o sal branco de mesa têm basicamente a mesma composição: cloreto de sódio. A diferença é que o Sal do Himalaia possui, em doses muito pequenas, cerca de 84 outros minerais e oligoelementos.
Mas estes minerais estão presentes em doses realmente pequenas. Por exemplo, seria necessário ingerir 1,7 kg de Sal do Himalaia para obter a quantidade diária recomendada de potássio.
Não existem relatos científicos de que o Sal Rosa seja mais ou menos benéfico para a saúde. Por isso, a ingestão diária deste sal deve ser a mesma que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda para o sal branco: 5 gramas por dia. O consumo excessivo de sal - qualquer um deles - deve ser evitado, especialmente por quem tem problemas renais ou hipertensão arterial.
O Sal Rosa do Himalaia é extraído de uma mina de sal em Khewra, perto do Himalaia, no Paquistão. Esta é uma das minas de sal mais antigas do mundo e, no processo de extração, feito à mão, este sal mantém alguns minerais e oligoelementos que não são encontrados no sal comum de mesa. Entre eles, especialmente o ferro, que lhe confere a coloração salmão rosada.
O Sal Rosa do Himalaia é minimamente processado e não é refinado. Isto faz com que ele tenha, em geral, grãos mais grossos, que dão textura e aquela sensação de crocância, quando você morde um deles. A cor bonita e diferente também é um estímulo para quem gosta de usar este sal. Mas essas características não o tornam mais saudável, nem mais forte, nem mais fraco que o sal comum.
Você pode cozinhar normalmente com sal rosa do Himalaia, como faz com sal de mesa comum. Consumindo com moderação, o sal - o mais universal do temperos - pode fazer parte da alimentação da maioria das pessoas. Bom apetite!
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