Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade é um problema que cresce a cada ano e, nós, brasileiros, somos o povo com a maior incidência de distúrbios de ansiedade em todo o mundo.
Não é surpreendente, portanto, que cada vez mais pessoas precisem não somente tratar a ansiedade, mas também aprender a não utilizar os alimentos como válvula de escape - com todas as consequências que isso pode desencadear, como doenças metabólicas, obesidade, compulsões alimentares entre outras.
A busca por comida como válvula de escape emocional deve receber um olhar especial para que o indivíduo aprenda a entender os sinais do seu corpo, sabendo diferenciar a fome física da "fome emocional", aquela causada desejo de preencher algum vazio psicológico. Esta consciência facilita a realização de boas escolhas, sem abrir mão de um plano alimentar prazeroso.
Atenção ao ato de comer é muito importante. Ao comer, procure focar sua atenção, ingerindo o alimento sem pressa, sentindo o sabor e procurando identificar a sensação de saciedade.
Comer para driblar as emoções, na maior parte das vezes, acontece de forma inconsciente e é um atalho fácil e prazeroso. Mas, evidentemente, ele não oferece a esperada sensação de satisfação, pois ela não diz respeito à comida e, sim, às emoções.
Comer compulsivamente, em quantidades exageradas, em vez de aliviar, pode levar a emoções negativas, como a culpa, sensação de fracasso ou a prejuízos com relação à saúde física.
Dependendo da intensidade do problema, pode ser necessário tratamento multidisciplinar, envolvendo nutricionista, psicólogo e médico, com orientações e acompanhamentos que envolvem a saúde física, reeducação alimentar e a saúde emocional.
Com este reequilíbrio, é possível voltar a se alimentar de forma mais saudável, extraindo prazer dos alimentos, mas sem esperar que eles aliviem as dores emocionais e ansiedade do dia-a-dia.
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As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.
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