O
herpes é transmitido através de um vírus sendo sua forma de contágio principal,
a saliva e secreções pelo contato com as feridas. Porém, algumas pessoas já
nascem com este vírus e possuem o que chamamos de herpes recidivo. As manifestações
mais decorrentes são de herpes bucal e genital, sendo a primeira mais comum em
crianças após os 6 meses gerando quadros de febre, irritabilidade e dor ao
deglutir. Já nos adultos os sintomas de herpes ocorrem mais em níveis de
faringe (garganta), febre e dor de cabeça, similar a um quadro de gripe.
O
vírus fica em estado de latência até que haja condições para seu
desenvolvimento, assim mudanças de temperatura (exposição a muito sol ou a
muito frio), queda da imunidade, stress, cansaço, problemas inflamatórios não
resolvidos, entre outros casos podem aumentar a chances do vírus vir a se
manifestar. As lesões aparecem logo depois do inchaço e do incômodo na região
(vermelhidão) e duram em média 15 dias, podendo deixar cicatrizes.
A alimentação pode influenciar tanto no aparecimento do herpes quanto na sua melhora.
Dicas Nutricionais
● A lisina tem sido relacionada com a diminuição da
replicação viral do herpes, por isso aumente o consumo de alimentos como
peixes, leite, carnes, queijos, soja, ovos, pois são ricos em lisina, um
aminoácido essencial (nosso corpo não produz e devemos ingeri-lo através da
alimentação).
● Já alimentos que contêm o aminoácido arginina
como oleaginosas (castanhas, nozes, avelã, gergelim, amêndoas e amendoim),
milho, coco, uva, aveia, trigo, suco de laranja, devem ser evitados, uma vez
que este aminoácido aumenta a replicação do vírus.
● O consumo de ômega 3 presente nos peixes
(sardinha, salmão e atum) e na linhaça deve ser aumentado, pois há uma melhora
do sistema imune.
● Estudos mostram que o ácido elágico presente na
amora e em frutas vermelhas como morango e framboesas inibem a replicação viral
do herpes, além disso, as amoras pretas contem vitamina A, importante para a
função do sistema imunológico.
● Um estudo realizado aqui mesmo no Brasil
encontrou que o alecrim possui propriedades de inibição replicativa do vírus,
por possuir compostos fenólicos. Consuma o alecrim em preparações ou na forma
de chá.
● O consumo dos probióticos (iogurte, leite
fermentado e cápsulas de lactobacillus) pode ser importante, uma vez que os
probióticos aumentam a atividade das células da imunidade natural, estimulam a
produção e aumentam a resposta dos anticorpos.
● O consumo de prebióticos também é importante,
pois são o alimento das bactérias probióticas. Aumente o consumo de chicória,
banana, aspargos, papaya, beterraba, manga, damasco e alcachofra, por exemplo.
● A ingestão de frutas e verduras é muito
importante, uma vez que a falta de vitaminas e minerais pode afetar o sistema
imunológico, por isso consuma no almoço e no jantar, vegetais variados e
aumente o consumo de frutas, principalmente as com maior proporção de
lisina/arginina, como mamão, beterraba, manga, damasco, maçã, pera, figo,
abacate e tomate.
Texto elaborado por: Patrícia Bertolucci
Nutricionista pela Universidade Federal de Goiás –
UFG.
Assessoria a Clubes e Empresas ligadas ao esporte
ou com interesse em qualidade de vida.
Responsável pela empresa Patrícia Bertolucci
Consultoria em Nutrição.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
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