A
síndrome do Pânico ou ataque de pânico atinge cada vez mais uma parcela grande
da sociedade E é caracterizado por um período de medo intenso ou desconforto,
no qual pelo menos quatro dos seguintes sintomas tenham se desenvolvido
abruptamente e alcançaram o ápice em 10 minutos:
•
palpitações ou taquicardia; • sudorese; • tremores; • sensação de falta de ar;
• dor ou desconforto torácico; • náusea ou desconforto abdominal; • sensação de
tontura, vertigem ou desmaio; • despersonalização (estar distanciando de si
mesmo); • medo de perder o controle; • sensação de formigamento; • calafrios ou
ondas de calor.
O
tratamento convencional usa medicamentos antidepressivos e terapia cognitiva
comportamental.
Infelizmente
este quadro não atinge apenas adultos, cada vez mais crianças e adolescentes
tem sofrido com este problema. A maneira como encara os desafios dentro da
escola, as avaliações, os compromissos, tudo isso somado com baixo preparo
emocional, violência urbana e falta de auto controle aumentam ainda mais a
incidência.
O
que a Nutrição Funcional pode fazer nesses casos?
●
Manter os níveis de glicemia adequado é de extrema importância, pois muitos
sintomas de hipoglicemia são parecidos com sintomas de pânico (palpitações, tremores,
falta de ar, sudorese, sensação de desmaio e calafrios). Para isso, consuma
alimentos de mais baixo índice glicêmico, carboidratos integrais, vegetais e
leguminosas, e evite açúcar simples, doces, pães brancos e arroz banco.
●
Consuma alimentos fontes de triptofano (é um aminoácido) de 6 em 6 horas e
dependendo do caso verifique junto a sua nutricionista a necessidade de
suplementação. Esse aminoácido não age associado a produção de serotonina
(neurotransmissor associado ao bem estar geral), mas ajuda a melhorar sintomas
de pânico e melhora a compulsão principalmente por carboidratos. Boas fontes de
triptofano são abacate, queijos, amendoim, ervilha, etc.
●
Sabemos que nenhum nutriente age sozinho em nosso organismo e para que o
triptofano faça seu papel corretamente, precisamos de ácido fólico, vitamina
B12, zinco, vitamina B6 e B3, dentre outros.
Outros
nutrientes importantíssimos nesses casos são: ômega 3, fosfatidilcolina e
inositol
Quais
outros fitoterápicos podem ajudar?
Mulungu: Além do combater a insônia, o chá é
eficaz para diminuir a ansiedade pela comida. A planta medicinal também em
efeito antioxidante, que fortalece o fígado, além de regular os ritmos
cardíacos;
Camomila: combate a insônia e ajuda no
relaxamento geral do corpo;
Macela: excelente relaxante e também
antialérgico.
Maracujá, passiflora,
valeriana (nesse último
exemplo, somente pode ser prescrito em forma de chás pelo Nutricionista),
dentre outros, podem ser úteis no tratamento. Griffonia é um precursor direto
de serotonina e pode ser prescrito pelo seu Nutricionista em farmácias
magistrais, e tem resultados fantásticos!
Todos
podem ser consumidos em forma de infusões (chás) e em forma de tintura (feito
em farmácias magistrais, prescritos pelo médico ou nutricionista):
O
poder da Vitamina D nesses casos:
Vitamina
D ativa os genes que regulam o sistema imune e ajuda a liberar os
neurotransmissores como dopamina e serotonina, que afetam a função cerebral
como um todo, prevenindo e combatendo ansiedade e tendência a tristeza/depressão.
A
deficiência de vitamina D prolonga tempo de tratamento e pode piorar os
quadros. Exames de sangue deve ser feitos periodicamente para averiguar o
status dessa vitamina.
Texto elaborado por: Priscila Di Ciero
Nutricionista formada em 2001, sou
pós-graduada em Nutrição
Esportiva Funcional e estou em formação para obtenção da
certificação do Functional Medicine Institute (USA). Sou self e professional
Coach formada pelo IBC e certificada pelo Internacional Society of
Sports Nutrition (USA). Atualmente curso pós-graduação em Fitoterapia e
atendo em consultório particular na zona sul de São Paulo (SP).
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
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