1) Fazer
de alimentos in natura ou minimamente
processados a base da alimentação.
Em
grande variedade e predominantemente de origem vegetal, alimentos in natura ou minimamente processados são
a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa,
culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e
ambientalmente sustentável. Variedade significa alimentos de todos os tipos –
grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas,
leite, ovos e carnes – e variedade dentro de cada tipo – feijão, arroz, milho,
batata, mandioca, tomate, abóbora, laranja, banana, frango, peixes etc.
2) Utilizar óleos,
gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos
e criar preparações culinárias.
Utilizados
com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados,
óleos, gorduras, sal e açúcar contribuem para diversificar e tornar mais saborosa
a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.
3) Limitar o consumo de
alimentos processados.
Os
ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados – como
conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos – alteram de modo
desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Em
pequenas quantidades, podem ser consumidos como ingredientes de preparações
culinárias ou parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados.
4) Evitar o consumo de
alimentos ultraprocessados.
Devido
a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados,
“salgadinhos de pacote”, refrigerantes e “macarrão instantâneo” – são
nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação,
tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.
Suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo
desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente.
5) Comer com
regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com
companhia.
Procure
fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar”
nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está
comendo, sem se envolver em outra atividade. Procure comer em locais limpos,
confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de
quantidades ilimitadas de alimento. Sempre que possível, coma em companhia, com
familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. A companhia nas refeições
favorece o comer com regularidade e atenção, combina com ambientes apropriados
e amplia o desfrute da alimentação. Compartilhe também as atividades domésticas
que antecedem ou sucedem o consumo das refeições.
6) Fazer compras em
locais que ofertem variedades de alimentos in
natura ou minimamente processados.
Procure
fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e
outros locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Prefira legumes, verduras e
frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que possível, adquira
alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos
produtores.
Se
você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhá-las,
principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem
habilidades culinárias – e isso vale para homens e mulheres -, procure adquiri-las.
Para isso, converse com as pessoas que sabem cozinhar, peça receitas a
familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a Internet, eventualmente
faça cursos e... comece a cozinhar!
8) Planejar o uso do
tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
Planeje
as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com
antecedência o cardápio da semana. Divida com os membros de sua família a
responsabilidade por todas as atividades domésticas relacionadas ao preparo de
refeições. Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos
privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o seu tempo
e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.
9) Dar preferência,
quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
No
dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a preço justo.
Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções, assim como refeitórios
que servem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de
fast-food.
10) Ser crítico quanto a
informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em
propagandas comerciais.
Lembre-se
de que a função essencial da publicidade é aumentar a venda de produtos, e não
informar ou menos ainda, educar as pessoas. Avalie com crítica o que você lê,
vê e ouve sobre alimentação em propagandas comerciais e estimule outras
pessoas, particularmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas
por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
Referência
Bibliográfica:
Guia
Alimentar Para a População Brasileira. Ministério da Saúde, 2014.
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