De origem chinesa a lichia é uma fruta tropical e
subtropical de alto valor comercial pela sua cor vermelha atraente e muito
apreciada por seu sabor doce. Ela tem sido descrita desde 1500 A.C. pelos
descendentes Malaios e cultivada durante milhares de anos na China, se
disseminado pelo mundo inteiro, principalmente no Brasil onde ela se tornou
popular e passou a ser muito consumida pela população. Segundo estudos, o
estado de São Paulo é o maior produtor do fruto, sendo que em 2006 respondeu
por mais de 90% da produção nacional. Sendo que na gastronomia brasileira ela é
utilizada fresca, enlatada, desidratada ou processada em sucos, vinhos, picles,
compotas, sorvetes e iogurtes.
Em média, uma unidade de lichia contém cerca de 6
calorias. E seus valores nutricionais médios em 100 gramas do fruto são de 0,8
gramas de proteínas, 0,4 gramas de gorduras, 16,3 gramas de carboidratos, 02
gramas de fibra e 10 miligramas de cálcio. Ela também é considerada uma ótima
fonte de vitaminas como a C onde seus níveis são comparáveis aos da laranja, do
limão, e da carambola. Esta vitamina é conhecida por ter ação antioxidante,
fornecer proteção contra doenças cardiovasculares, e auxiliar na manutenção da
pele, unhas e cabelos.
A lichia também é rica em outras vitaminas como a
riboflavina (B2), niacina (B3) e tiamina (B1). Quanto aos minerais ela é
considerada uma ótima fonte de potássio que por sua vez ajuda na regulação da
pressão arterial e também em fósforo que é importante para a saúde dos dentes e
ossos do corpo e na lichia os seus teores são superiores aos do pêssego e da
laranja. Outro mineral considerável na lichia é o magnésio que é essencial para
o transporte e produção de energia.
Mais um nutriente não muito conhecido da lichia é a
cianidina, que age sobre as gorduras e também, possui ação antioxidante,
combatendo o envelhecimento precoce e diversas doenças.
Porém, mesmo sendo uma fruta com altos teores de
vitaminas e minerais ela também por ter alto teor de frutose, deve ser
consumida com moderação. Recomenda-se ao
indivíduo que consome frequentemente, ou que nunca consumiu, procurar
orientação profissional, para que não haja nenhuma desventura.
Texto
elaborado por: Dra.
Caroline de Salve –
CRN3. 28964
Nutricionista
formada pelo Centro Universitário São Camilo
Especialista
em Nutrição Humana pelo Instituto Metabolismo e Nutrição (IMEN)
Especialista em Nutrição e Pediatria
pelo HCMUSP
Nutricionista Responsável pelo
Colégio Piaget
Nutricionista Responsável por
unidade Salutem Nutrição e Bem Estar em São Caetano do Sul e atendimentos
na Unidade Salutem de São Caetano do Sul.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
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