Vitaminas
e minerais são nutrientes essenciais à vida. Em muito pequena quantidade nos
alimentos e no organismo, impactam significativamente no crescimento, maturação
e manutenção de órgãos, tecidos e células.
Toda
alimentação adequada inclui aporte pleno de micronutrientes que estão presentes
em fontes alimentares vegetais e animais. Em geral, frutas, verduras, legumes,
cereais integrais, sementes, castanhas e germens, carnes, leite e seus
derivados são as principais fontes de micronutrientes.
Uma
dieta variada é capaz de suprir as necessidades mínimas de vitaminas e
minerais, porém quando a alimentação apresenta déficit de grupos alimentares,
observa-se grande risco para as carências de micronutrientes.
Na adolescência,
a alta demanda nutricional e os erros alimentares, culminam por expor os jovens
às carências de vitaminas A, C, D, ferro, cálcio e zinco. Nas mulheres
gestantes e lactantes, a demanda exigida pelo desenvolvimento fetal e
posteriormente pela produção láctea, o consumo de micronutrientes deve ser
monitorado criteriosamente. A baixa disponibilidade de piridoxina,
alfa-tocoferol, ferro e zinco está associada a menor conversão de ácido alfa
linolênico em ácido docosahexaenóico, fundamental para o desenvolvimento do
cérebro e da retina do feto e lactente.
A inadequação no consumo materno de vitaminas e minerais aumenta o risco
de doenças na mãe e no feto, além de estimular o parto prematuro. Adultos que
apresentam estilo de vida ocidentalizado também podem sofrer com a baixa
ingestão de micronutrientes. Alterações psiquiátricas e prejuízo na
produtividade mental podem estar relacionados com a carência de micronutrientes
agravada por fatores psicológicos. Por fim, com o passar dos anos, observa-se
declínio importante no consumo de energia e consequentemente de micronutrientes
entre os idosos. A saúde óssea e muscular é umas das principais preocupações
neste aspecto. Com menor consumo de vitamina D e cálcio, além de outros
minerais como zinco, os idosos tornam-se ainda mais vulneráveis para
desmineralização óssea e alterações relacionadas ao paladar e olfato.
Como
principal ferramenta de intervenção, uma vez viável, o consumo de alimentos
deve ser estimulado para o alcance pleno das recomendações mínimas diárias. Em
outras situações, o uso de polivitamínicos deve ser considerado.
Texto elaborado por: Isabela
C. Pimentel Mota – CRN 8617
Coordenadora Nutrição Hospitalar
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
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