O alho apresenta atividade capaz de reverter o
estresse e a fadiga. Tal propriedade está relacionada com quatro pontos
principais, circulação periférica, atividade antioxidativa, imunomodulação e
efeitos nutricionais.
Quando você faz atividade física há oxidação de
várias substâncias, como por exemplo, os lipídios, os resíduos provenientes do
metabolismo muscular são excretados no sangue e posteriormente atingem a
circulação periférica que perfaz 90% dos vasos sanguíneos.
O ácido lático, substância metabolizada a partir do
ácido pirúvico, é sintetizado na ausência de oxigênio a partir da glicose. Sua
presença em demasia causa fadiga e dor muscular. A dor pode ser prevenida ou
amenizada através do auxilio da circulação periférica, a qual oferece oxigênio,
nutrientes e água (prevenção), bem como remove os resíduos indesejados
presentes nos tecidos musculares (amenização dos sintomas de dor).
Os compostos organossulfurados do alho agem sobre a
circulação periférica diminuindo a pressão arterial através do relaxamento
muscular, aumentando assim o fluxo sanguíneo e, portanto, facilitando a
eliminação do ácido lático.
O
exercício físico auxilia na prevenção de diversas doenças, no aprimoramento
estético e no aumento da força física. Porém, em demasia causa estresse, fadiga
e aumento de radicais livres (lembra que tudo em excesso faz mal, mesmo o que é
bom para a saúde? Pois é! Por isso é essencial o equilíbrio). Os exercícios que
causam fadiga (aqueles de maior intensidade física) são os que mais aumentam a
oxidação lipídica, principalmente no fígado e nos músculos. O alho age
melhorando a atividade antioxidante (isto é eliminando os radicais livres)
existente em nosso organismo.
Outro
ponto de influencia do estresse seria as perturbações geradas no sistema imune.
O alho e seus compostos agem sobre a imunomodulação, ou seja, ajudam na
regulação da atividade imunológica do organismo, evitando o estresse
psicológico e físico. Processo este que também auxilia na prevenção de doenças.
Além de todos esses pontos, o exercício físico
causa fadiga através da falta da glicose (composto encontrado em alimentos como
massas (pães, macarrão), arroz, cereais, entre outros, porém não se esqueça que
o importante é consumi-los em sua forma integral). Ao se fazer uma atividade
física, há uma queda na reserva de glicogênio hepático e muscular, sendo este,
fonte de energia. O glicogênio é quebrado em glicose e jogado no sangue para
servir de combustível, ao se esgotar, o organismo passa a quebrar as proteínas
musculares, caracterizando um processo de catabolismo muscular (perda de massa
muscular).
Dentro deste contexto, o alho age fornecendo
carboidratos (glicose); proteínas e aminoácidos, nutrientes que auxiliam na
metabolização da massa muscular. Apresentam ainda na sua composição minerais
como o sódio, magnésio, ferro, cobre, e zinco. Os quais são importantes sejam
para o funcionamento adequado dos músculos, bem como do organismo como um todo.
Por fim, o alho, em sua composição, apresenta diversas substâncias que contem
em sua molécula enxofre. Esses compostos contribuem tanto para a recuperação da
fadiga, assim como auxiliam na manutenção da massa muscular.
É muito importante um tempo adequado de descanso
entre um treino e outro, pois deste modo evita-se o estresse muscular. A
realização de atividade física é necessária e sempre aconselhada aqui por nós,
porém deve-se realiza-la com consciência e se possível com ajuda de
profissionais de educação física, principalmente quando se trata de atividade
de grande impacto.
As informações
contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referências
Bibliográficas:
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Cardoso, GA. Alho: um aliado no combate ao estresse muscular. Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais – GEAF, ESALQ/USP. Disponível em: www.grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br
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