A
salsicha é um alimento feito a base de carnes, embutido em envoltório natural
ou artificial e possui aditivos químicos que fornecem cor e sabor ao alimento.
Ela
pode ser feita de carne bovina, suína ou de frango. As carnes usadas são as
obras dos cortes tradicionais, as partes menos apreciadas como o estômago,
coração, língua, rins, miolos, fígado, tendões, pele, gorduras e bochechas em
bovinos e suínos, e no caso de frango ou
peru, a carne aproveitada na fabricação
é aquela que fica grudada nos ossos após a retirada das peças principais como o
peito, a coxa e a sobrecoxa. É adicionado a essa mistura: sal, amido de milho,
temperos, conservantes (nitrito) que também dá cor a salsicha e um banho de
ácido fosfórico para fixar a cor vermelha no produto. Quando as salsichas são
defumadas, elas ficam mergulhadas em um licor de madeira, para conferir sabor.
A
salsicha é considerada um alimento com alto teor de sódio, cada porção
ultrapassa 480mg por porção. Sendo o consumo maior que a porção, aumentando o
risco de doenças crônicas não transmissíveis.
A
maioria das marcas de salsichas apresentam valores de proteína, carboidrato e
gorduras divergentes aos valores estabelecidos pela legislação brasileira.
Algumas apresentam valores acima do recomendado quanto a gordura totais,
principalmente saturadas. Além de ter um valor acima do recomendado em
carboidratos e amido, o que pode ser explicado pelo seu papel no alimento, que
é o de conferir maior uniformidade e textura mais firme ao produto. Além de ter
o amido que tem o poder de contribuir para a redução da utilização de matéria
prima e consequentemente diminuição no custo de produção. Além de não possuir
nenhuma fibra, vitamina ou mineral que possa favoreça a saúde.
O
embutido recebe adição de corantes e conservantes para evitar os riscos de
intoxicação alimentar. Além de conter os aditivos nitrito e nitrato, a
utilização desses sais tem por finalidade conferir cor e sabor aos produtos,
além de funcionar como agente antimicrobiano e antioxidante. O nitrito de sódio
tem a capacidade de inibir o crescimento e a produção de toxina das várias
espécies de Clostridium. A aplicação desses sais acima do limite máximo
estabelecido pela legislação vigente pode acarretar sérios riscos à saúde
humana, pela possibilidade de manifestações de efeitos tóxicos agudos e
crônicos. O nitrito ingerido em excesso pode trazer problemas com o transporte
de oxigênio no nosso organismo. O nitrito pode sofrem reações no organismo
dando origem a substâncias consideradas carcinogênicas, mutagênicas e
teratogênicas. O nitrato, também pode se transformar em nitrito devido a
enzimas produzidas por microrganismos (micrococcus) cuja proliferação é
favorecida por manuseio e processamento inadequado dos alimentos ou as
condições ácidas do estômago também promovem a transformação do nitrato a
nitrito, trazendo também problemas com o transporte de oxigênio no organismo.
Texto elaborado por: Dra.
Caroline de Salve Bigonha – CRN3. 28964
Nutricionista formada pelo Centro Universitário São
Camilo
Especialista em Nutrição Humana pelo Instituto
Metabolismo e Nutrição (IMEN)
Especialista em Nutrição e Pediatria pelo HCMUSP
Nutricionista
Responsável pelo Colégio Piaget
Nutricionista Responsável
por unidade Salutem Nutrição e Bem Estar em São Caetano do Sul e atendimentos
na Unidade Salutem de São Caetano do Sul.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por
atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
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