terça-feira, 30 de maio de 2023

Chips de Casca de Batata

Ao falar sobre sustentabilidade, devemos também repensar o aproveitamento que fazemos dos alimentos, não é?

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) cerca de um terço de todos os alimentos produzidos no mundo são descartados. Aproveitá-los de forma integral é aliar sabor, nutrição e práticas sustentáveis, ao mesmo tempo.

Muitas cascas, por exemplo, podem ser reaproveitadas em receitas saborosas e nutritivas.

A casca da batata, comumente descartada, é rica em fibras, vitaminas A, do complexo B, C, E, K, ferro, fósforo e potássio.

Que tal experimentar esta versão de chips assados, feitos especificamente com a casca da batata?

INGREDIENTES:

- 300g de cascas de batata
- 3 dentes de alho inteiros
- Sal
- Pimenta do reino em pó
- Páprica doce
- Alecrim
- Azeite

MODO DE PREPARO:

Lave bem as batatas, usando uma escova para retirar o excesso de amido. Isso fará com que as cascas não grudem na assadeira durante o cozimento. Em seguida, seque-as bem, para que fiquem crocantes.

Com a faca ou com um descascador, faça fatias longas da casca e tempere a gosto, com sal, pimenta e páprica doce, misturando com as mãos, para que o tempero fique agregado a todas as cascas.

Disponha-as espaçadas em uma assadeira antiaderente. Regue com um fio de azeite e adicione os 3 dentes de alho e o alecrim.

Leve para assar em forno preaquecido a 200°C, por cerca de 25 minutos, virando-as de vez em quando. Observe a cada 5 minutos, pois a espessura do corte pode fazer com que as cascas assem mais rapidamente. Quando estiverem douradas, estarão prontas.

Você pode usar outros temperos aromáticos para agregar sabor aos chips. Manjericão, orégano e tomilho ficam deliciosos. Salpicar queijo ralado ou usar a páprica picante também são ótimas opções.

Você terá chips crocantes, saborosos, sem gordura e, ainda, sustentáveis!

Outra opção é cortar as cascas bem fininhas e fazer batata palha. Para essa versão, o tempo de cozimento é menor: cerca de 10 minutos.

Tenho certeza de que vai adorar! Bom apetite!

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Batata

 

Apesar de ser conhecida como batata inglesa ou batata holandesa, é um legume originário dos Andes (Peru, Bolívia e Equador), de onde foi levado para a Europa e passou a fazer parte do hábito alimentar de diversos povos. A batata é um alimento largamente utilizado, e pode ser consumida frita, assada (baked potato), cozida ou em conserva (batata cozida temperada com molho vinagrete).

A batata é rica em carboidratos e possui menos de 1% de gordura. É uma excelente fonte de fibras (com casca), ferro, vitamina C, vitamina B6, niacina, potássio e magnésio.

Para que os nutrientes não se percam no cozimento, lave as batatas para retirar a terra, sem descascá-las ou cortá-las. Leve ao fogo com água suficiente para cobri-las, até cozinharem completamente. Se adicionar batatas a algum caldo salgado, elas irão absorver o excesso de sal durante o cozimento.

Quando são fritas, absorvem o óleo, tornando sua digestão lenta e difícil, além de ficar mais calórica. Mas a batata não é um alimento calórico. O que a torna assim é o modo de preparo.

Ao comprar, evite as manchadas ou com pontos escuros, pois não são de boa qualidade. As que apresentam brotos ou cor esverdeada estão velhas e podem até ser tóxicas causando cólica, gastrite e diarreia. Escolha as lisas, firmes, sem manchas esverdeadas e sem brotos. A melhor oferta ocorre no mês de dezembro, apesar de ser encontrada o ano todo.

 


Qual tipo de batata tem mais nutrientes?

De todas, a inglesa costuma ser a mais consumida pelos brasileiros. Já a baroa, também conhecida como mandioquinha, guarda um sabor adocicado muito explorado em receitas culinárias. E a batata-doce tem feito fama especialmente entre os atletas. Mas qual delas é mais nutritiva? Veja no infográfico a seguir:

 


 

 

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Referências Bibliográficas:

PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e Técnica Dietética. 3. ed. São Paulo: Manole, 2014. 62 p.

BERTOLUCCI, P. Batata. Disponível em: www.partriciabertolucci.com.br Acessado em: 29/05/5023.

Pode comer batata na dieta?. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 29/05/2023.


quinta-feira, 25 de maio de 2023

Muffin Sem Farinha de Trigo

 

Muffin é um bolinho inglês, doce e delicioso, que teve a primeira receita criada por volta do século XVIII. Seu nome tem origem na palavra "moffin", que era uma adaptação da palavra francesa "moufflet" (pão suave).

O muffin é suave, com consistência fofinha, feito com ingredientes nutritivos e pode ser comido sozinho, com pedaços de fruta ou até mesmo com algum queijo cremoso.

Antigamente, os muffins eram vendidos nas ruas da Inglaterra, na tradicional hora do chá. Os vendedores levavam uma bandeja cheia de muffins com geleia e tocavam sinos para atrair os clientes. A receita era tão gostosa, que se espalhou e conquistou o mundo.

Hoje existem várias versões diferentes, perfeitas para serem servidas no seu lanche ou no café da manhã. Entre elas estão algumas opções bastante saudáveis, que não levam manteiga, farinha de trigo, açúcar branco ou conservantes - ótimas para quem está de dieta ou para quem deseja manter o peso e a saúde.

Aqui está uma receita super rápida e fácil de fazer:

INGREDIENTES:


- 1 ovo
- 2 colheres (chá) de açúcar mascavo ou açúcar demerara
- 75 ml leite
- Essência de baunilha
- 5 g óleo de coco
- 50 g de farinha de aveia
- 50 g de amido de milho
- 5 g de fermento em pó

MODO DE FAZER:


Bata o ovo com o açúcar mascavo ou com o açúcar demerara (ou use o adoçante xilitol, que não tem calorias). Acrescente a essência de baunilha e o óleo de coco. Bata até ficar bem espumoso e acrescente o leite (se preferir, substitua por suco de laranja).

Acrescente a farinha de aveia e o amido de milho, para que a massa fique fofinha, até que ela fique encorpada. Por último, acrescente o fermento.

Coloque nas forminhas e leve ao forno a 200° C, por aproximadamente 15 minutos. Rende 6 porções, cada uma com 84 calorias, aproximadamente.

Muffins são uma ótima pedida para quem ama um bolinho doce, mas não quer exagerar nas calorias! Bom apetite!

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terça-feira, 23 de maio de 2023

Alumínio: Um Metal Perigoso, Presente no Meio Ambiente, Indústria, Alimentos e Medicamentos

 

Alumínio é o terceiro elemento mais encontrado na crosta terrestre, no entanto, apesar de sua prevalência ele não possui qualquer função em organismos humanos ou animais, e também não é essencial para plantas. O alumínio é onipresente no meio ambiente. Como consequência, água e alimentos são a principal fonte de ingestão do metal. Ele também é um componente de centenas de itens usados diariamente, incluindo produtos de higiene pessoal e medicamentos. São muitos os caminhos que levam à bioacumulação de alumínio.  

 

Muitos usos

Alumínio é usado em diversos setores da indústria, na produção de espelhos, telescópios, tecnologia aeroespacial, linhas de transmissão elétrica, fogos de artifício, explosivos, embalagens diversas, latas, papel alumínio, panelas e utensílios de cozinha. Compostos de alumínio são empregados em produtos farmacêuticos, como conservante de vacinas, fluido de diálise renal, antiácidos, aspirina, antidiarreicos; em cosméticos, pasta de dentes, desodorantes e antitranspirantes; em aditivos alimentares como corantes, antiaglomerantes e conservantes.

 

Fontes principais

As principais fontes de alumínio no corpo humano são a água e os alimentos. Alumínio está presente de forma ‘natural’ em quase todos os alimentos não processados, incluindo folhas, legumes, frutas, carnes, leite e queijos, café, cacau e chá, especiarias, e é adicionado a produtos processados e ultraprocessados. A presença generalizada de alumínio, tanto no meio ambiente como nos gêneros alimentícios, torna praticamente impossível evitar a exposição a este íon metálico.

 


Nível seguro

Um comitê de peritos em aditivos alimentares (FAO/OMS) emitiu recentemente um parecer científico sobre o nível seguro de alumínio ingerido, entre 60-120 mg por semana em uma pessoa com 60 kg. Levando em conta a exposição geral ao alumínio, proveniente de alimentos, água, cosméticos, produtos farmacêuticos, panelas e embalagens de alumínio não revestido que entram em contato com os alimentos, pode haver um excesso significativo na população adulta, e em especial, em crianças e adolescentes, cuja ingestão alimentar é relativamente mais elevada do que em adultos. 

 

Alimentos

A presença de alumínio nos alimentos é comum, não há como evitar. Sua concentração é extremamente variável, dependendo do conteúdo original e da interação dos alimentos com o material usado no armazenamento e no preparo. Para minimizar a exposição prefira panelas de inox, recipientes de vidro, e evite embalar com papel alumínio. Por exemplo, o teor do metal de uma bebida contida em lata de alumínio é 5 a 7 vezes maior em comparação com o mesmo tipo de bebida em garrafa de vidro.

 

Vegetais

A maioria dos alimentos vegetais tem baixo teor de alumínio (< 25 μg/g de peso seco).  Nos extremos, estão os tomates, com níveis ínfimos (0,2 a 1,1 μg/g), e manjerona e tomilho, com concentrações elevadas (500 a 1000 μg/g). A contaminação dos alimentos durante o processamento, cozimento e armazenamento pode resultar em maior ingestão de alumínio pelos consumidores. Isto é mais preocupante quando alimentos ácidos como o tomate, e em diferentes graus outros vegetais, são cozidos em panelas de alumínio, nas quais a acidez estimula a liberação de quantidades relevantes do metal.

 

Medicamentos

Medicamentos representam uma fonte relevante de ingestão de alumínio, com destaque para os antiácidos contendo alumínio, alguns antidiarreicos e aspirinas tamponadas. O hidróxido de alumínio, presente em numerosos antiácidos, é geralmente considerado a causa mais comum de toxicidade medicamentosa por alumínio. Um tratamento com antiácidos pode conter alumínio em uma dosagem centenas de vezes superior à quantidade ingerida nos alimentos. Medicamentos tingidos de azul, vermelho ou amarelo podem conter corantes à base de laca alumínio.

 

Fórmulas infantis e cremes dentais

Fórmulas infantis à base de soja são uma fonte de alumínio potencialmente elevada - o teor de alumínio nas fórmulas para lactentes varia de 100 a 900 μg/l, em contraste com o teor de alumínio no leite humano, que varia de 4 a 65 μg/l. Outra fonte de ingestão diária de alumínio é representada por cremes dentais, que contribuem de forma mais intensa que a água potável na sobrecarga de alumínio em seres humanos. A alumina calcinada, um produto da cadeia do alumínio, é utilizada em dentifrícios - por sua alta capacidade de polimento, promove a limpeza dos dentes gerando o efeito branqueador do produto. O problema é que você engole uma parte disso.

 

Água

Alumínio está presente na água municipal, pois vários sais de alumínio são amplamente utilizados no seu tratamento. Este processo consiste na adição de um sal de alumínio para obter a floculação, sedimentação e filtração da água.  O alumínio gelatinoso envolve as partículas sólidas presentes, como poeira e bactérias, purifica e clarifica a água, só que esta água se torna uma solução saturada de hidróxido de alumínio.

 


Bioacumulação - sinais e sintomas

Após a absorção de alumínio, por ingestão, inalação ou contato, ele se liga irreversivelmente aos componentes do núcleo celular, e aos poucos vai bioacumulando no corpo. Os principais sintomas de toxicidade do alumínio são: diminuição da função intelectual, esquecimento, incapacidade de concentração, inquietação, comprometimento da fala e da linguagem, alterações de personalidade e humor, depressão, demências (Alzheimer, Parkinson), alucinações visuais e auditivas, osteomalácia e fraturas ósseas, danos no sistema nervoso central, distúrbios motores, tremores, crises epilépticas, fraqueza, fadiga, anemia microcítica, leucocitose, disfunção renal e hepática, colite, dano pulmonar e fibrose.

 

Como detectar

Alumínio pode ser dosado em urina de 24 h, fezes e sangue. O nível sanguíneo aceitável de alumínio é inferior a 10 µg/L. Pacientes em diálise renal crônica podem apresentar níveis de até 50 µg/L. Níveis acima de 100 µg/L são potencialmente tóxicos, e acima de 200 µg/L geralmente estão associados a sinais e sintomas de toxicidade aguda.

 

Clorofila e antioxidantes

Vegetais folhosos são fontes de clorofila e poderosos alimentos de ‘limpeza’ de metais pesados, toxinas ambientais e pesticidas. A clorofila ajuda o fígado a desintoxicar e aumenta os níveis de oxigênio no sangue. Chlorella, também rica em clorofila, é uma alga conhecida por seu efeito desintoxicante e quelante de metais. A desintoxicação de alumínio exige um grande número de antioxidantes, e adicionar uma boa porção de folhas e sucos verdes à dieta ajuda no processo. Bons exemplos são brócolis, couve, espinafre, aipo, rúcula, coentro.

 

Polifenois e fibras

Ácido clorogênico, um importante composto polifenólico presente em muitas plantas, principalmente no café e chá, tem propriedades antioxidantes e neuroprotetoras contra a toxicidade induzida pelo alumínio. Fibras insolúveis, presentes em farelos de grãos e frutas, atuam como uma alternativa ou adjuvante à terapia de quelação. Outros ativos quelantes de alumínio são EDTA, DMSA, monometilsilanetriol (SilanoX®), curcumina, NAC (precursor de glutationa). De modo geral, eles funcionam interagindo com o alumínio, formando compostos insolúveis, tornando impossível a sua absorção pelo organismo e favorecendo a excreção.

 

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referências Bibliográficas:

*Environmental Science & Pollution Research 2021. Aluminum environmental pollution: the silent killer.

*Archives in Toxicology 2019. Aggregated aluminium exposure: risk assessment for the general population.

*Environmental Sciences Europe 2017. Migration of aluminum from contact materials to food—a health risk for consumers?

*Heliyon 2020. Heavy metal pollution in the environment and their toxicological effects on humans.

*Int Journal of Molecular Science 2023. Aluminium in the Human Brain: Routes of Penetration, Toxicity & Resulting Complications.

*Clinical Toxicology 2022. Dose-response relationships in aluminium toxicity in humans.

*Emergency Medicine Intl 2022. Aluminum Poisoning with Emphasis on Its Mechanism & Treatment of Intoxication.

 

domingo, 21 de maio de 2023

Comer Arroz Com Feijão Todo Dia Engorda?

 

O arroz com feijão é uma combinação clássica da comida brasileira, fazendo parte do almoço e do jantar de muitas famílias. Mas, por serem classificados principalmente como carboidratos, quem está tentando perder peso já se pergunta: será que arroz com feijão engorda?

Essas classificações generalistas podem esconder uma série de nutrientes por trás, inclusive no arroz com feijão. Então, para ajudar você a descobrir essa e outras respostas a respeito desses dois alimentos, veja alguns mitos e verdades a seguir:

Comer arroz e feijão todo dia engorda

Mito. Os dois têm calorias, conferindo energia à refeição e, se consumidos com moderação, não fazem engordar e não atrapalham quem está fazendo um plano alimentar para emagrecer.  

O bom da combinação é que há um equilíbrio: o arroz branco contém pouca fibra,  um nutriente que ajuda a manter a saciedade por mais tempo e é essencial no emagrecimento, já o feijão possui esse nutriente, fazendo com que a refeição demore mais para ser digerida, evitando a fome logo em seguida. 

Vale lembrar também que além do arroz e do feijão, existem vários outros tipos de cereais e leguminosas saudáveis que você pode incorporar no seu cardápio. Ter variedade nas refeições evita que você enjoe de um alimento e faz com que você receba outros nutrientes.

Exemplos

  • Substitutos do arroz: quinoa, cuscuz, cevada e amaranto
  • Substitutos do feijão: lentilha,grão-de-bico, ervilha e soja

Feijão causa gases

Verdade. Assim como as demais leguminosas, o feijão contém fibras e carboidratos fermentáveis, além de fatores antinutricionais que podem dificultar a digestibilidade e causar flatulências em algumas pessoas. 

Mas, é possível reduzir esses gases se você utilizar uma estratégia culinária chamada: remolho. O remolho é uma técnica de preparo em que se deixa os grãos de leguminosas de molho em água de 8 a 12h antes do cozimento.

Isso faz com que a digestibilidade seja melhor, acelera o cozimento dos grãos e ainda elimina fatores antinutricionais, como o fitato, que interfere na absorção de nutrientes importantes para o nosso corpo.


 

Arroz integral tem mais nutrientes que o arroz branco

Verdade. Algumas pessoas acreditam que quando a nutricionista indica a troca do arroz branco pelo integral é porque esse é menos calórico e engorda menos. Mas, as diferenças calóricas entre o integral e o branco são pequenas, o que difere mesmo é a quantidade de fibras, fósforo, potássio e vitamina B9. 

O arroz branco passa por um processo de descascamento e polimento que o torna mais macio, fácil de cozinhar e branco, enquanto o integral perde apenas a casca mais externa, mantendo uma textura mais firme e coloração marrom. Ao eliminar essas partes, o arroz branco perde nutrientes, tornando-se um alimento menos nutritivo do que o arroz integral. 




O feijão precisa ser consumido junto com arroz para ser uma boa fonte de proteína

Mito. As leguminosas em geral apresentam ótimas quantidades de proteína, inclusive é por essa razão que em dietas vegetarianas e veganas há um maior consumo de feijões para suprir a proteína das carnes, leites e ovos. 

Contudo, é importante ressaltar que as proteínas são formadas por diferentes aminoácidos que o corpo utiliza para formar suas próprias proteínas. O arroz e o feijão possuem diferentes aminoácidos, o que um tem o outro não tem, por isso, a combinação é valiosa do ponto de vista proteico.

Resumindo, arroz e feijão podem não parecer ter tanto valor por estarem praticamente todos os dias nos nossos pratos, mas eles garantem energia e cumprem sua missão nutricional, ajudando também a alimentar diversas famílias que não conseguem ter outras comidas à mesa.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

Comer arroz com feijão todo dia engorda?. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 21/05/2023.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 156 p. : il.

Pinheiro, Beatriz da Silveira. Arroz e feijão: propriedades nutricionais e benefícios à saúde. Embrapa Estudos e Capacitação, Brasília – DF.

Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA). Universidade de São Paulo (USP). Food Research Center (FoRC). Versão 7.2.

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Bolo Vegano de Fubá

 


O bolo de fubá é um dos maiores símbolos do interior do Brasil. Tem coisa melhor do que um bolo de fubá servido no meio da tarde, ainda quentinho?

Uma das características mais marcantes dos bolos de fubá, em quase todas as suas variações, é a ausência de cobertura. Com uma massa tão deliciosa, quem precisa de cobertura? 😊

A receita tradicional do bolo de fubá surgiu no período Colonial, quando o consumo do trigo, que ainda não era plantado em nossas terras, não era muito difundido no Brasil. Quem quisesse ter acesso a este ingrediente precisaria arcar com o alto custo de sua importação de Portugal. Em seu lugar, reinava absoluto o fubá - uma palavra herdada dos africanos -, que é uma farinha fina, feita do milho cru, seco e debulhado.

Esta farinha se transformava em deliciosos pratos, entre eles mingaus, pudins, broas, creme de milho e o famoso bolo de fubá. A receita era muito comum entre os tropeiros e os mascates da época. Hoje em dia, embora muito associada às quermesses e festas de São João, o brasileiríssimo bolo de fubá é uma delícia popular no país inteiro, durante o ano todo.

Que tal experimentar uma variação vegana do bolo de fubá, sem leite nem ovos - mas não menos macia e deliciosa que a tradicional?

INGREDIENTES:


- 1 xícara de fubá
- 1 xícara de farinha de trigo sem glúten
- 1 xícara de açúcar demerara
- 1 xícara de água
- Meia xícara de óleo de girassol
- 1 colher (sopa) de vinagre de maçã
- 1 colher (sopa) de fermento químico
- 1 pitada de erva doce

MODO DE FAZER:


Misture todos os ingredientes secos, adicionando a água, o óleo, o vinagre e, por último, o fermento. Unte uma forma e despeje nela toda a massa. Basta levar ao forno preaquecido a 180 graus, por 30 minutos.

Está pronto! Agora é só preparar o café e comer o bolo ainda quentinho! É gostoso demais! 😋

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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Melasma: A Alimentação Ajuda A Reduzir?

 

O melasma é uma hiperpigmentação da pele, que ocorre pelo aumento da melanina, que é a proteína que confere coloração à pele.

Essa hiperpigmentação causa manchas escuras, irregulares e bem demarcadas na pele, podendo provocar um certo desconforto estético - em maior ou menor grau. Normalmente as manchas aparecem nas áreas mais expostas ao sol (especialmente no rosto, mas também nos braços, pescoço e colo).

As alterações hormonais, o uso de anticoncepcionais orais, a predisposição genética e até mesmo disfunções tireoidianas também podem ter relação com as manchinhas.

O melasma costuma ser mais frequente em mulheres em fase reprodutiva e, embora não tenha cura, ele pode ser tratado com procedimentos estéticos e com uma alimentação adequada.

Do ponto de vista nutricional, o melasma é comumente associado a uma dieta pobre em ácido fólico, que é encontrado principalmente nas verduras escuras, como o espinafre, brócolis, couve, brócolis, aspargos, rúcula, bem como na cenoura, tomate, nabo e nas frutas cítricas, como a laranja, ou outras frutas, como mamão, uva e banana.

Além do acompanhamento feito com o dermatologista, seu nutricionista pode complementar o tratamento do melasma, com a prescrição de uma dieta que que priorize alimentos com ação fotoprotetora, compostos bioativos antioxidantes, anti-inflamatórios e com poder de clareamento das manchas. Quando necessário, também podem ser recomendados alguns suplementos alimentares.

A Nutrição é uma contribuição importante para o tratamento efetivo e integrado do melasma. Seu nutricionista fará isso preparando cardápios especiais, levando em conta seus gostos e suas demais necessidades nutricionais.

Você poderá se alimentar de forma saudável e inteligente e, ao mesmo tempo, perceber a diminuição das manchas causadas pelo melasma.

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