segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Chia: Sementinha Poderosa!

 


A chia é uma planta herbácea da mesma família do linho e da sálvia, tanto que também é conhecida como sálvia hispânica. Suas sementes eram utilizadas como alimento pelos povos da América Central há mais de 3000 anos.

A semente de chia é considerada uma proteína completa, por conter todos os nove aminoácidos essenciais, que não são produzidos pelo nosso organismo. É uma rica fonte também de ômega 3, antioxidantes e fibras, que ajudam no trânsito intestinal, facilitando a perda de peso.

Suas sementes são mucilaginosas. Quando entram em contato com a água, formam um gel no estômago, deixando a digestão mais lenta. Com isso, a pessoa fica saciada mais rapidamente e por mais tempo - e acaba comendo menos.

A chia ajuda a controlar a glicemia, o colesterol e tem ação anti-inflamatória. Rica em nutrientes como cálcio, magnésio, potássio, zinco, também previne o envelhecimento precoce e melhora a imunidade do organismo.

A chia está disponível em forma em grãos, farinha e óleo, na cor branca e preta, com as mesmas propriedades. Com sabor neutro, é um alimento funcional que combina tantos com pratos doces quanto salgados, saladas, bolinhos, pães, sucos e vitaminas e iogurtes.

Caso vá consumi-la em forma de grãos, hidrate-os por cerca de 30 minutos, antes do consumo. A chia vai muito bem em saladas, bolinhos, pães, sucos e vitaminas e iogurtes.



 

Apesar de muito saudável, a chia tem calorias e deve ser consumida com moderação: o recomendado para o consumo são 2 colheres por dia.

Inclua a chia em sua rotina alimentar - sem perder de vista que nem ela, nem qualquer outro alimento, é capaz de promover sozinho o emagrecimento ou a saúde de alguém. Um nutricionista pode ajudar você a ter uma alimentação mais inteligente, que tenha na chia uma aliada poderosa, junto com outros alimentos nutritivos e saudáveis! Conte comigo!

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Alimentos e Enzimas

 


Enzimas são as catalisadoras de reações bioquímicas específicas e estão presentes em todos os seres vivos, desempenhando um papel essencial no seu funcionamento. Enzimas são incansáveis operárias da máquina humana e afetam cada uma de suas funções. O corpo quebra os alimentos em nutrientes utilizáveis através da ação de enzimas no processo de digestão. Se a saúde digestiva e a saúde intestinal estão em desordem certamente haverá reflexos na saúde geral, impactando diretamente na saúde do cérebro e do sistema imunológico. Diversas frutas, legumes, folhas e alimentos fermentados contêm boas quantidades de enzimas digestivas.

 

Digestão

A digestão é um processo complexo que envolve inúmeros componentes, e as enzimas digestivas são de importância vital nesta orquestra afinada. Enzimas digestivas ajudam a quebrar o alimento para que o corpo possa usar os nutrientes presentes nele. Um corpo saudável produz todas as enzimas necessárias, no entanto, há fatores que podem afetar a sua produção: envelhecimento, má alimentação, estilo de vida, medicamentos e doenças.

 

Enzimas digestivas

O processo de digestão dos alimentos começa na boca e termina quando os resíduos não aproveitados saem do corpo. Enzimas digestivas ajudam a fragmentar a comida em pedaços cada vez menores para que o organismo possa absorver e usar os nutrientes: amilases quebram carboidratos em maltose e glicose, proteases quebram as proteínas em aminoácidos e lipases quebram gorduras em ácidos graxos. A amilase salivar está presente na boca, porém a maioria das enzimas digestivas é ativada no ambiente ácido do estômago, e outras trabalham no intestino delgado (com a contribuição de enzimas pancreáticas e de ácidos biliares) e no intestino grosso.

 

Enzimas naturais

Estômago, intestino e pâncreas criam muitos tipos de enzimas. Por outro lado, diversos alimentos também contêm enzimas ou as bactérias que as produzem. A dieta moderna é composta principalmente por comida cozida e ultraprocessada, e assim se perdem os benefícios potenciais das enzimas dietéticas. Ao cozinhar, processar e pasteurizar os alimentos acima de 48°C, suas enzimas naturais são destruídas ou inativadas – o corpo só pode contar com as próprias enzimas para fragmentar e metabolizar a comida ingerida. Adicionar alimentos crus e fermentados, não pasteurizados, não processados e com alto teor enzimático, contribui para a boa saúde.

 

Alimentos com enzimas

Muitas frutas, legumes, folhas e alimentos fermentados são ricos em enzimas digestivas. Uma das razões para a presença dessas enzimas é ajudar a digerir o próprio alimento, assim a carne crua contém uma enzima chamada catepsina para digerir a proteína, o abacate contém lipase para digerir a gordura. Enquanto alguns alimentos possuem as enzimas necessárias para a ação digestiva sobre si mesmo, outros apresentam enzimas que afetam o bolo alimentar no processo de digestão.

 

Frutas ricas em enzimas

Diversos alimentos do reino vegetal são fontes de enzimas digestivas, e frutas têm a vantagem de poder ser consumidas ao natural, sem sofrer aquecimento ou processamento:

- Banana é fonte das enzimas maltase e amilase (também presente na boca), que atuam sobre os carboidratos ingeridos. 

- Abacaxi contém bromelina, uma enzima conhecida por sua poderosa capacidade de quebrar cadeias proteicas. A bromelina hidrolisa qualquer proteína que forme redes de gel, por isso, se for preparar uma gelatina é necessário cozinhar o abacaxi antes, senão ela não gelifica.

- Mamão contém papaína, uma enzima do tipo protease que atua na digestão de proteínas e o maior teor está na casca da fruta. Da mesma forma que a bromelina, a papaína é frequentemente usada como um amaciador de carne. 


 

- Kiwi é fonte de uma enzima proteolítica conhecida como actinidina, que auxilia no processo digestivo de proteínas, glúten e gelatina. Ou seja, kiwi cru, assim como o abacaxi, não deixa a gelatina endurecer. - Damascos apresentam um tesouro de enzimas; uma delas, a invertase, facilita a rápida produção de energia no corpo, quebrando a sacarose (açúcar) em glicose e frutose. 

 

Abacate

O abacate é um superalimento nutritivo e fonte de uma variedade de enzimas, principalmente lipase, responsável pela quebra de gordura em ácidos graxos. A presença de lipase, bem como sua composição de alto teor de gordura e baixíssimo carboidrato, faz do abacate uma opção perfeita nas dietas lowcarb e cetogênica. A lipase do abacate ajuda na digestão do fruto em si, tanto que ele não pesa no estômago mesmo sendo rico em lipídios.

 

Fermentados

Alimentos fermentados, como kefir, kombucha, kimchi, tempeh, chucrute, missô e muitos outros, são considerados extremamente saudáveis por fornecer grandes quantidades de probióticos. As culturas probióticas produzidas no processo de fermentação podem auxiliar a digestão e apoiar a função imunológica.  Durante a fermentação, os microrganismos produzem enzimas com múltiplas atividades biológicas: proteases, amilases, manases, celulases, catalases e outras. Os fermentados, com seu alto teor de probióticos e enzimas, contribuem diretamente para a saúde intestinal.

 


Saúde intestinal

A saúde intestinal está diretamente ligada à saúde geral. Se o indivíduo não tem energia ou sofre com problemas digestivos, como inchaço e dor abdominal, gases, prisão de ventre, diarreia, azia ou refluxo, há muita chance de haver uma insuficiência de enzimas digestivas. Pessoas com intolerância à lactose, doença celíaca, síndrome do intestino irritável, e muitos outros distúrbios que afetam a produção de enzimas, podem se beneficiar de uma dieta com alimentos ricos em enzimas, e pode ser necessária a reposição enzimática por meio de cápsulas.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Biblliográficas:


*Critical Reviews in Food Science & Nutrition 2017. Interactions between plant proteins/enzymes & other food components.

*Current Opinion in Chemistry & Biology 2020. Enzyme evolution in natural products biosynthesis: target- or diversity-oriented?

*Frontiers in Microbiology 2016. Functional Properties of Microorganisms in Fermented Foods.

*Advances in Food Nutrition Research 2013. Kiwi fruit proteins & enzymes: actinidin & other significant proteins.

*Journal of Food Biochemistry 2021. Antioxidative enzyme activities & quality of apricot fruit during ambient storage.

*Antioxidants 2019. Odyssey of Bioactive Compounds in Avocado & Their Health Benefits.

*Nutrients 2019. Fermented Foods: Definitions & Characteristics, Impact on the Gut Microbiota & Effects on Gastrointestinal Health & Disease.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Coma Mais Vegetais!


 

Verduras e legumes, para muitas pessoas, não são os alimentos preferidos numa refeição. Para quem não criou o hábito de comê-los desde cedo, pode ser mais difícil incorporá-los à alimentação diária. Mas, com um pouco de dedicação, é possível reverter esse quadro.

Oferecendo um pouco mais de atenção ao preparo dos vegetais, você encontrará combinações deliciosas. Legumes e vegetais podem ser consumidos crus, cozidos, fritos, grelhados ou no vapor. A parte comestível das verduras são as folhas ou suas flores, enquanto nos legumes são os frutos e sementes. Combinados entre si, e com outros alimentos, são opções versáteis, que devem estar inseridas em sua alimentação diária.

Uma dica para aprender a comer mais vegetais é arriscar novos sabores. Alimentos como a abóbora, o chuchu, brócolis, entre outros, deixam a alimentação mais variada e podem ser servidos de muitas formas, até que você acerte algumas que agradem o seu paladar.

É essencial aprender a variar as combinações e o modo de preparo. Mude os temperos, faça sopas, picadinhos, cozinhe junto com outros alimentos, faça pastas e patês, recheios de omeletes, molhos. Use sua criatividade!

Misturar os vegetais com outros alimentos é também uma ótima dica para aprender a gostar de um novo ingrediente. O alimento que você já conhece, e gosta, ajuda a introduzir o novo sabor e textura ao seu paladar, aumentando sua aceitação.

Outra dica é cuidar da aparência dos alimentos. Procure deixá-los coloridos e bonitos, estimulando assim a vontade de comer. Corte em formatos variados, adicione molhos e temperos especiais, misture com pedaços de frutas, adicione crocância com cereais. Aos poucos, vá diminuindo o uso destes recursos, até que aprecie o sabor do vegetal em si.



Não desista! É natural que o paladar leve algum tempo para aceitar novos sabores. Vegetais são alimentos muito saudáveis e devem fazer parte da alimentação - mesmo que este seja um hábito que você tenha que construir aos poucos, já adulto. Nunca é tarde! Você vai se surpreender com a riqueza de sabores e benefícios que os vegetais trazem ao seu corpo e sua saúde!



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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Nutrientes Importantes Para A Cicatrização

 


A cicatrização é um processo em que envolve de forma coordenada uma cascata de eventos fisiológicos e bioquímicos, sendo uma resposta a um dano tecidual, com o objetivo de restaurar a sua continuidade anatômica, estrutural e funcional.

Devemos considerar que a cicatrização pode ocorrer por:

  1. Primeira intenção: Acontece quando as extremidades da ferida estão próximas, onde existe perda mínima de tecido e não há infecção;
  2. Segunda intenção: Aqui já apresenta perdas significativas de tecido e infecção;
  3. Terceira intenção: Quando há necessidade de fechamento secundário da ferida, com utilização de sutura.

Além disso o processo de cicatrização depende de diversos fatores fisiológicos e pode ser dividida em fases: homeostasia, inflamatória, proliferativa e de remodelamento.

A fase de homeostasia é uma resposta imediata a lesão, em que ocorre a liberação dos fatores de coagulação.

A fase inflamatória é caracterizada por homeostasia, formação de coágulo de fibrina e migração de células imunológicas, podendo durar até vários dias.

Já na fase proliferativa envolve secreção de fatores de crescimento, proliferação de células, como fibroblastos, endotélio e queratinócitos, e maior presença e participação de colágeno.

E na última fase, a de remodelamento, vem a ser a mais longa do processo de cicatrização, pois envolve depósito de colágeno na ferida, redução da inflamação e restauração da circulação sanguínea.

 

Lesões de difícil cicatrização

Depende do local da lesão, do tamanho, a causa e se há outros fatores associados, como a diabetes, câncer e desnutrição, esse processo de fechamento pode ser lento, existindo a possibilidade de não ocorrer à cicatrização completa da ferida.

As chamadas feridas crônicas, são lesões que apresentam um grande desafio para o seu processo de fechamento, ocorrendo dor e desconforto. Exemplos de lesões crônicas são as encontradas na lesão por pressão (LPP) e nas úlceras vasculares periféricas presente no pé diabético.

 

Lesão por pressão

Comum em pacientes com idade avançada ou que estão acamados, a LPP é caracterizada por feridas dolorosas de difícil cicatrização, que ocorre devido à pressão ou atrito entre a pele do individuo e a superfície em que se encontra, por falta de movimentação.

Essas lesões podem ser classificadas de acordo com o estágio e aparência, como podemos ver na tabela a seguir:

Tabela: Classificação de LPP 

 

Pé diabético

A diabetes mellitus (DM) é uma das doenças crônicas mais presente na população, afetando milhares de pessoas mundialmente. Em indivíduos com DM há uma alteração significativa em diversos processos fisiológicos se não tratada, onde podemos destacar a dificuldade de cicatrização, ocorrendo o famoso pé diabético.

O pé diabético é uma complicação associada à própria etiologia da diabetes , que nada mais é como uma ferida ou úlceras em membros periféricos, como os pés, podendo ser agravadas por infecções.

Devido a esse ferimento o tecido periférico acaba recebendo menos oxigenação e, em longo prazo, pode ocorrer à necrose do membro afetada, onde muitas vezes a intervenção cirúrgica (amputação) é necessária.

 

O papel da nutrição

Como vimos, há diversos fatores que influenciam diretamente no processo de cicatrização, podendo destacar o estado nutricional, logo que, uma boa nutrição contribui não só com a manutenção da saúde, mas também de células e tecidos.

A desnutrição afeta significativamente o processo de cicatrização, pois a energia utilizada para construção de novas células origina-se das reservas corporais. O aporte energético deve atender as necessidades do paciente, no entanto, deve-se evitar excesso de carboidrato, visto que ocorrência de hiperglicemia pode prejudicar o processo de cicatrização.

Embora popularmente conhecido, o uso de açúcar ou mel em feridas é ainda contraditório na literatura, com isso alimentos como doces e frituras em excesso, devem ser estritamente evitados.

Além disso, a deficiência de proteína prolonga a fase de inflamação, diminui a proliferação, compromete a produção de colágeno e, consequentemente, está relacionada à menor regeneração de tecido. Sendo assim, a deficiência de proteína combinada com a deficiência de vitaminas e minerais compromete também a resposta imunológica.

Abaixo podemos conferir os principais nutrientes envolvidos nesse processo:

  • Ácidos graxos essenciais: ômega 3 e ômega 6, por serem constituintes das membranas celulares e serem utilizados como fonte de energia;
  • Proteínas: como mencionado, por participarem do processo de reparação tecidual e síntese de células imunológica;
  • Arginina: aminoácido condicionalmente essencial, está envolvido na síntese de substâncias que promovem crescimento celular, além de participar também da resposta imunológica;
  • Glutamina: outro aminoácido condicionalmente essencial, envolvido no aumento da síntese e redução da degradação proteica, parece ter ação também sobre a síntese e deposição de colágeno;
  • Vitamina A: associada a melhor resposta imunológica, sobretudo na fase de inflamação. Participa também da síntese de fibroblastos e de colágeno;
  • Vitamina C: além da função antioxidante e de melhorar a função imunológica, é cofator para síntese de colágeno e de outros componentes necessários para formação de novos tecidos;
  • Vitamina E: é antioxidante e importante agente estabilizador da membrana, também participa dos processos de reparo e regeneração tecidual;
  • Cobre: utilizado na formação de eritrócitos, polimerização do colágeno e fortalecimento da cicatriz
  • Zinco: cofator para mais de 300 reações enzimáticas, estando envolvido na síntese de DNA e RNA, elasticidade tecidual, atividade do sistema imunológico e fortalecimento das células de cicatrização,
  • Selênio: é antioxidante e participa da formação de fibroblastos e de vasos sanguíneos no tecido.

 


 

Assim, podemos concluir que a porte nutricional adequado, bem como a suplementação de nutrientes específicos quando necessário, é de extrema importância para o sucesso do processo de cicatrização.

    As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referências Bibliográficas:

Baroni, MG. Quais nutrientes são importantes para a cicatrização. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 13/11/2021.

GUO, S.; DIPIETRO, L.a.. Factors Affecting Wound Healing. Journal Of Dental Research, [s.l.], v. 89, n. 3, p. 219-229, 5 fev. 2010. SAGE Publications.

ORYAN, Ahmad; ALEMZADEH, Esmat; MOSHIRI, Ali. Role of sugar-based compounds on cutaneous wound healing: what is the evidence?. : what is the evidence?. Journal Of Wound Care, [s.l.], v. 28, n. 3, p. 13-24, 2 mar. 2019. Mark Allen Group.

Waitzberg, Dan L. Nutrição Oral, enteral e parenteral na prática clínica. 5.ed. Rio de Janeiro. Atheneu, 2017.

ZENG, Ruijie; LIN, Chuangqiang; LIN, Zehuo; CHEN, Hong; LU, Weiye; LIN, Changmin; LI, Haihong. Approaches to cutaneous wound healing: basics and future directions. : basics and future directions. Cell And Tissue Research, [s.l.], v. 374, n. 2, p. 217-232, 10 abr. 2018. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00441-018-2830-1.

DINIZ, Andrea Goulart. Relevância da nutrição no processo de cicatrização de feridas. 2013. 53 f. Monografia (Especialização) – Curso de Atenção Básica na Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, Logoa Santa, MG, 2013.

FRAGA, Maria Sara do Carmo Biscaia. Influência da nutrição na cicatrização cirúrgica. 2015. 28 f. Monografia (Especialização) – Curso de Licenciatura em Ciências da Nutrição, Universidade Atlântica, Barcarena, 2015.

MORAES, Juliano Teixeira et al. Conceito e classificação de lesão por pressão: atualização do national pressure ulcer advisory panel. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, [S.L.], v. 6, n. 2, p. 2292-2306, 29 jun. 2016.

LEAL, E. C.. Cicatrização de Feridas: o fisiológico e o patológico. Revista Portuguesa de Diabetes, Coimbra, v. 3, n. 9, p. 133-143, set. 2014.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Alimentos que Ajudam a Combater Gripes e Resfriados

 



Adotar uma alimentação balanceada pode, sim, ajudar a fortalecer o organismo, prevenindo resfriados e gripes - e até auxiliar a reverter quadros infecciosos. Com algumas adaptações no cardápio, você pode aumentar a imunidade do seu corpo, para que ele não fique tão vulnerável ao mal-estar e às complicações que uma gripe pode causar.

As frutas cítricas, fontes de vitamina C, são um dos alimentos mais eficazes na prevenção das gripes. A vitamina C fortalece o sistema imunológico e a capacidade dos glóbulos brancos de combater os agentes de infecção no organismo. A acerola, por exemplo, é uma das fontes mais ricas desta vitamina, mesmo que a fruta seja congelada. O limão também é uma excelente opção e tem vitamina C inclusive na casca. Por isso, prefira os sucos batidos com ela e procure usar suas raspas em saladas.

Couve, cenoura e tomate são fontes de betacaroteno, um ótimo antioxidante, que atua contra infecções e estimula as células imunológicas.

Outras vitaminas importantes para prevenção de doenças virais, são a A, B e B12, encontradas nos vegetais que possuem folhas e flores, como o espinafre, a rúcula, o brócolis e a couve de Bruxelas.

Cebola e alho são ricos em selênio, um mineral que atua como um potente antioxidante e melhora o fluxo sanguíneo. São ricos também em alicina, um fitoquímico com propriedades antibacterianas e antivirais.



O óleo de coco, que fica muito saboroso em sucos e vitaminas de frutas, é rico em ácido láurico e caprílico, possuindo atividade antiviral e antibacteriana.

O mel e a geleia real também contêm compostos que agem como antibióticos naturais e estimulam o sistema imunológico.

Uma alimentação equilibrada, com o consumo regular de frutas, legumes, verduras e grãos deixa o seu sistema imunológico reforçado e mais resistente. Mas não precisa esperar a gripe aparecer para mudar o cardápio! Faço isso já, associando a alimentação balanceada à prática de atividades físicas, ingestão adequada de líquidos e boas horas de sono. Sua imunidade ficará mais forte - e sua saúde também!

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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Hemodiálise e Diálise Peritoneal: 4 Motivos Para Cuidar da Alimentação


 

A insuficiência renal, caracterizada pela perda da capacidade dos rins realizarem suas funções básicas, tem como tratamentos possíveis a hemodiálise e a diálise peritoneal. E apesar de serem fundamentais para a regulação da pressão arterial, “filtragem” do sangue, eliminação de resíduos prejudiciais à saúde, controle da pressão arterial e manutenção do equilíbrio de sódio, potássio, ureia e creatinina, entre outros sais e minerais, esses mesmos procedimentos são responsáveis por complicações que vão de intestino preso à desnutrição.

Esses efeitos colaterais são causados pela própria natureza da doença e do tratamento e, até o momento, não podem ser evitados. Porém a alimentação (inclusive durante a diálise e a hemodiálise) pode ser uma importante saída para essa situação. Confira 4 motivos para fazer dela sua principal aliada:

 

Restrições

Uma dieta especial, com baixo teor de fósforo, potássio, sódio e magnésio, é parte fundamental da receita para uma boa qualidade de vida dos pacientes renais. Isso porque, como os pacientes possuem rins com atividade reduzida, é importante que esses elementos não atinjam altos níveis de acúmulo no sangue até a próxima sessão de diálise.

Dê preferência a frutas e verduras com baixo teor de potássio, como abacaxi, acerola, alface e pepino.

 

Risco de desnutrição

Entre 40% e 80% dos dos pacientes que fazem hemodiálise são diagnosticados com desnutrição, segundo estudos feitos por meio da Avaliação Global Subjetiva (AGS). Isso acontece porque ocorrem perdas importantes de proteínas durante o processo de diálise.

Mas na hora de repor essas proteínas é importante atenção: nas fontes proteicas também costuma haver quantidade expressiva de fósforo.

 


Energia

Para as pessoas com Doença Renal Crônica, os distúrbios no padrão do sono costumam ser comuns e um grande motivo de estresse e cansaço. Por isso, manter uma alimentação balanceada e os suplementos indicados pelo nefrologista ou nutricionista em dia ajudam a garantir a energia para as atividades diárias.

Saúde Intestinal

A constipação intestinal é uma queixa comum nos pacientes de diálise e hemodiálise. Ela costuma ter como causa a baixa ingestão de fibras para evitar a hipercalemia, a baixa ingestão de líquidos para diminuir o risco de sobrecarga de líquidos ou ainda o sedentarismo.

Direta ou indiretamente, a constipação pode ser responsável por complicações como fecaloma, dilatação ou obstrução intestinal, diverticulite, hemorroidas, fístula anal e câncer de cólon. E ainda que não chegue a isso, somente o desconforto provocado pela constipação já é um fator negativo importante à qualidade de vida dos pacientes.

Consumir uma quantidade suficiente de fibras, dando preferência a frutas e verduras pobres em potássio, adequar o consumo hídrico, usar óleo mineral ou azeite de oliva diariamente e praticar exercícios físicos regularmente, quando possível, costumam ser peças-chave para a melhora do quadro.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referência Bibliográfica:

Hemodiálise e diálise peritoneal: 4 motivos para cuidar da alimentação. ProDiet Nutrição Clínica. Disponível em: www.prodiet.com.br Acessado em: 16/11/2021.