domingo, 30 de maio de 2021

Diverticulite

 


A diverticulite é uma inflamação da parte final do intestino grosso (cólon sigmoide), onde ocorre a formação de divertículos ou “bolsas”, responsáveis por acumular matéria fecal, gerando infecção e inflamação intestinal, podendo causar até ulceras ou perfurações.

A incidência é maior em pessoas acima dos 50 anos sendo praticamente incomum casos em crianças. Acredita-se que os divertículos se formem a partir de um aumento da pressão intestinal, mas isso ainda não está bem definido, outras causas como o envelhecimento (perda da elasticidade muscular intestinal), uma dieta pobre em fibras ou até mesmo a predisposição genética, também são apontadas como fatores para diverticulite.

Quando os sintomas aparecem são inespecíficos como dores abdominais e constipação (alterações hábitos intestinais). Na fase aguda pode haver queixas de dor embaixo do umbigo, diarreia com sangue, febre, náuseas e vômitos.

 

Dicas Nutricionais:

 


 

  • Inclua na sua alimentação diária alimentos ricos em fibras (frutas, verduras e grãos integrais), pois elas são metabolizadas pelas bactérias do intestino e produzem ácidos orgânicos de cadeia curta revestindo a superfície interna do cólon e aumentam o bolo fecal (auxilia na constipação). 
  • Mantenha-se hidratado, beba no mínimo 2 litros de água por dia, ajuda na formação do bolo fecal.
  • Em quadros agudos de diverticulite procure não consumir alimentos como (maracujá, kiwi, goiaba, tomate, pepino, ervilha, lentilha, feijões, nozes e amendoim), pois estes contêm sementes / resíduos que podem se alojar nos divertículos levando a uma maior inflamação. Desse modo, durante as crises procure ingerir alimentos mais líquidos ou sem resíduos (sopas líquidas ou batidas, purês, cenoura, chuchu, mandioquinha, pães sem grãos integrais, ovos cozidos e os sucos de frutas devem ser coados).
  • Diminua a ingestão de gorduras, pois estas podem intensificar contrações musculares e causar desconforto intestinal.
  • A atividade física é muito bem vinda, uma vez que melhora o trânsito intestinal.

    Texto elaborado por: Patrícia Bertolucci

     

    Nutricionista pela Universidade Federal de Goiás – UFG.

     

    Assessoria a Clubes e Empresas ligadas ao esporte ou com interesse em qualidade de vida.

     

    Responsável pela empresa Patrícia Bertolucci Consultoria em Nutrição.

     

    As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Maio Roxo: A Importância de Conhecer as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)

 


Conhecimento é o melhor remédio para combater o subdiagnóstico e o preconceito. Sob esse princípio nasceu o Maio Roxo, campanha dedicada à conscientização e melhoria da qualidade de vida de pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais (DII).

No mundo, já são cerca de 10 milhões pessoas vivendo com uma DII e esse número disparou na última década aqui no Brasil, como conta o médico Gastroenterologista e Hepatologista e membro da Associação Nacional dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais, Guilherme Grossi.

Grossi destacou um ponto importante: as ações de acolhimento e inclusão de pessoas com DII no trabalho. “É necessária compreensão por parte das empresas para que o paciente possa seguir um cronograma adequado de consultas médicas, tenha sempre acesso facilitado aos sanitários e muitas vezes flexibilidade de horários e para agendamento de compromissos”, aconselha.

– O que são as DIIs e qual a importância de chamar atenção para esse tema?

As DIIs, representadas principalmente pela retocolite ulcerativa e doença de Crohn, são doenças inflamatórias crônicas do intestino, de origem ainda desconhecida, mas que parecem resultar de alterações na interação da microbiota intestinal, resposta imune e fatores ambientais em indivíduos geneticamente predispostos. Os sintomas incluem diarreia, dor abdominal, perda de peso, presença de sangue nas fezes, fraqueza e urgência evacuatória. São ainda frequentes manifestações extra intestinais, como artralgia, lesões de pele e oculares.

A incidência e a prevalência das DIIs vêm aumentando drasticamente no Brasil na última década. Os recentes avanços terapêuticos tornam cada vez mais importante o diagnóstico correto e precoce da doença. Infelizmente, as DIIs ainda são subdiagnosticadas em nosso país e muitos pacientes não são tratados corretamente.

– Um dos pontos levantados na campanha do Maio Roxo é o impacto que essas doenças podem ter na vida profissional dos pacientes. Quais são os fatores que costumam contribuir para isso e qual o caminho para que pacientes e empresas os superem?

A DII em atividade é associada à redução da qualidade de vida e produtividade no trabalho. Isso está ligado a diversos fatores, como diarreia crônica, dor abdominal, presença de fístulas perianais e retovaginais, manifestações extra intestinais, efeitos adversos de medicamentos e cirurgias. O tratamento adequado pode minimizar os afastamentos do trabalho e aumentar a produtividade do paciente, que quando atinge remissão (controle da doença) pode levar uma vida normal. É necessária compreensão por parte das empresas para que o paciente possa seguir um cronograma adequado de consultas médicas, tenha sempre acesso facilitado aos sanitários e muitas vezes flexibilidade de horários para agendamento de compromissos.

– Quais são as principais dificuldades relatadas por pacientes com DII e como nós, enquanto indivíduos e sociedade, podemos contribuir?

Os pacientes com DII apresentam uma série de dificuldades: atraso no diagnóstico da doença; dificuldade no acesso a medicamentos de alto custo e especialistas; necessidade de adaptação de rotina alimentar; dificuldade de acesso a sanitários; dificuldade de adaptação física e emocional em pacientes ostomizados.

O percurso do paciente com DII até o controle da doença é repleto de curvas e obstáculos. A trajetória se inicia com os primeiros sintomas, seguido de vários meses de visitas a diversos especialistas e salas de emergência, exames invasivos e por imagem. Após o diagnóstico, muitos vivenciam um período de negação e vergonha, ignorando ou menosprezando sintomas. Segue-se então o período de adaptação ao tratamento. É importante destacar que o início do tratamento não significa necessariamente uma melhora imediata, já que essa pode demorar meses – e pode incluir cirurgias, troca de medicações e complicações.

A divulgação da informação na sociedade surge como uma ferramenta para atenuar a árdua jornada do paciente com DII, uma vez que aumenta o conhecimento sobre a doença e contribui para o diagnóstico precoce. Prover conteúdo de qualidade e diminuir a desinformação é vital para que o paciente se sinta seguro sobre sua doença. As associações de pacientes, como a DII Brasil, são também fundamentais, uma vez que geram um sentimento de pertencimento, onde os pacientes se sentem acolhidos e podem trocar experiências e informações. Além disso, promovem uma incessante luta para dar aos pacientes o direito de serem tratados com todos os recursos disponíveis no mundo e melhorar sua qualidade de vida.

– A pandemia afetou os pacientes de DII? Como?

A pandemia de Covid-19 afetou todo o planeta. Os pacientes com DII, devido ao uso frequente de imunossupressores e biológicos, foram especialmente afetados, uma vez que havia um temor de maior risco para infecção grave pelo SARS-CoV-2. Com isso, muitas pessoas deixaram de procurar atendimento médico periódico e realizar seus exames, prejudicando o controle da doença intestinal.

É importante salientar, que mesmo diante da pandemia de Covid-19, os pacientes com DII devem manter acompanhamento regular junto ao médico especialista, uma vez que essas doenças se caracterizam por períodos de remissão e crises. Além disso, medicamentos de alto custo garantidos por meio de políticas públicas, tais como os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde, têm sofrido constantes irregularidades no abastecimento da rede SUS.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referência Bibliográfica:

Grossi, G. Maio Roxo: A Importância de Conhecer as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) ProDiet Nutrição Clínica. Disponível em: www.prodiet.com.br Acessado em: 28/05/2021.

terça-feira, 25 de maio de 2021

Hipertrofia x Nutrição

 


Hipertrofia é o aumento da massa muscular (massa magra), que ocorre mediante exercícios anaeróbicos, combinados com alimentação e suplementação adequada e descanso, esses fatores são fundamentais para você chegar ao seu objetivo.

Para que ocorra hipertrofia muscular é preciso estar em estado anabólico, ingestão alimentar maior do que o gasto de energia, treinamento e aumento da ingestão proteica. Dietas restritivas, por exemplo, cortando carboidratos, pode comprometer o ganho de massa muscular, pois uma das funções dos carboidratos é poupar o uso da proteína como fonte de  energia. O equilíbrio entre a qualidade e a  quantidade é fundamental, o ideal é dosar a ingestão de calorias, carboidratos e proteínas e jamais excluir as gorduras mono e poli-insaturadas.

 

Abaixo algumas dicas para vocês alcançarem o seu objetivo - Hipertrofia


1- Evite dietas restritivas

 

Para o ganho de massa muscular é fundamental consumir quantidades adequadas de proteínas, porém, não ingerir calorias na forma de carboidratos, gorduras poli e monoinsaturadas, triglicerídeos de cadeia média prejudica o anabolismo (ganho de massa magra). Seu corpo necessita de proteínas para aumentar a massa muscular, mas se esta medida for acompanhada de uma dieta restritiva em calorias, carboidratos e gorduras saudáveis, você não terá resultados.

 

2- Aumento de Calorias

 

Aumentar as calorias sem orientação profissional não irá trazer resultados, muitas pessoas pensam que é só comer mais que o resultado vem, e acabam comendo carboidratos refinados em excesso, açúcares, sódio, corantes, etc.

Essa atitude não irá favorecer o ganho de massa muscular, pelo contrário, irá prejudicar a recuperação do músculo, já que os nutrientes de qualidade que o músculo precisa para se recuperar não são encontrados nesses alimentos.

 

3- Proteínas

 

A proteína é sem dúvida um dos nutrientes ingeridos com intuito de se conseguir a hipertrofia, já que este nutriente é responsável pela construção dos músculos, ou melhor, das fibras musculares, além de fazer parte da construção de diversos outros tecidos, tais como, a pele, a unha, os ligamentos e as células nervosas. A proteína é formada por aminoácidos.

O ideal é dividir esta quantidade de proteínas em pequenas porções ao longo do dia, consumir proteínas em todas as refeições e no pré e pós-treino.

Boas fontes de proteínas são as carnes magras, frango, peixes, leite, iogurtes, queijo branco, ricota, whey protein e ovos.

 

4- Vegetarianos e ganho de massa muscular

 

As proteínas estão presentes em alimentos de origem animal e vegetal.

Os alimentos de origem vegetal também contêm proteínas, entretanto é preciso variedade, quanto mais colorido e variado o prato melhor. É fundamental a ingestão de leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, soja), cereais integrais, oleaginosas e sementes (castanhas, amêndoas, amendoim, pistache, semente de abóbora, gergelim), frutas, verduras e legumes. Existem também suplementos proteicos a base de proteínas vegetais, como proteína do arroz, da ervilha, da soja e da amêndoa.

 


5- Carboidratos

 

Carboidratos são utilizados como combustível para os exercícios. Se o corpo não tem reserva em carboidratos, ele terá que obter nas proteínas musculares a energia de que necessita para treinar.

 

6- Gorduras

 

As gorduras também devem fazer parte da dieta que visa o ganho de massa muscular. Esses nutrientes são fontes energéticas, principalmente em exercícios prolongados, além de contribuírem para a absorção de algumas vitaminas (D, E, K, A) e para a síntese de hormônios importantes para a hipertrofia, como a testosterona e DHEA, hormônios que irão aumentar nosso metabolismo, gerar mais energia e consequentemente mais músculos.

Nem todas as gorduras contribuem para a redução de gordura corporal, há gorduras boas (que previnem o ganho de gordura) e as gorduras ruins (como a saturada e a trans que incentivam o acúmulo de gordura no organismo).

Para a hipertrofia, o ideal são as gorduras mono e poli-insaturadas, elas também contribuem com a redução do LDL, o colesterol "ruim", e aumentam os níveis de HDL, o "bom", que funciona como protetor cardíaco, têm ação antioxidante, anti-inflamatória, melhoram a saúde cerebral, reduzem o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.

As gorduras boas estão presentes nos peixes (salmão, atum e sardinha), azeite de oliva, óleos vegetais (soja, milho, girassol), oleaginosas (avelãs, amêndoas, castanha de caju e amendoim), sementes (chia, girassol, soja, gergelim e de abóbora), ovos caipira, abacate e tofu.

 

7- Vitaminas, Minerais e Antioxidantes

 

O consumo de frutas, legumes e verduras são essenciais, pois são ricos em Vitaminas, Minerais, Antioxidantes, Fibras e Água.

Ingerir alimentos com propriedades antioxidantes, como: frutas vermelhas, frutas e legumes amarelo, alaranjados (ricos em betacaroteno), frutas cítricas (ricas em vitamina C), pimentão vermelho e tomate (ricos em licopeno), vegetais verdes escuros (ricos em ácido fólico, cálcio, ferro e vitamina K). Esses alimentos diminuem a produção de radicais livres em decorrência da prática esportiva, principalmente nas de longa duração.

 

8- Descanso

 

O descanso é importante para o crescimento muscular. O exercício cria microlesões na fibra muscular, o repouso auxilia no processo de reparação, crescimento e consequente fortalecimento. Assim, a microlesão associada ao descanso permite o reparo necessário para hipertrofia.

O descanso melhora a sua disposição e previne a fadiga, o que prepara o corpo para uma rotina de exercícios bem-sucedida.

 

9- Sono de Qualidade

 

O descanso é essencial para a construção muscular. Se você não descansa, seus músculos não crescem.

Poucas horas de sono alteram os níveis de cortisol, que é um hormônio catabólico, ou seja, acelera a perda de massa muscular.

 

Segue algumas dicas:

 

-       Evite refeições muito volumosas antes de dormir;

-       Evite estimulantes, como café e termogênicos após as 18:00;

-       Evite o consumo excessivo de álcool no período noturno;

-       Evite cochilos durante o dia;

-       Experimente consumir chás relaxantes antes de deitar, como: mulungu, camomila, melissa ou maracujá.

 

10- Consumo de água

 

Mais de 70% do nosso corpo é composto por água e se você está desidratado, seus músculos não crescem. É importante o consumo de água antes, durante e depois dos treinos, em treinos longos e intensos, é necessário repor além da água, os sais minerais e os carboidratos.

Não espere sentir sede para se hidratar, a hidratação é fundamental.

Nosso corpo não estoca água, sendo assim, temos que repor diariamente.

 

A água desempenha diversas funções em nosso organismo, como:

 

     Fundamental nos processos de digestão, absorção e excreção;

     Transporte de nutrientes;

     Regula a temperatura corporal;

     Melhora a pele;

     Melhora o funcionamento intestinal;

     Melhora o sistema circulatório;

     Estimula o sistema imunológico;

     Elimina as toxinas do organismo;

     Preserva o desempenho esportivo;

     Melhora a função renal, evitando cálculos.

 

Consuma de 35 a 40ml (treinos intensos) de água por kg de peso ao longo do dia.


 

11- Refeição Pré Treino

 

O ideal é comer 45 minutos antes do treino, para o seu organismo absorver o que foi ingerido e disponibilizar esta energia aos músculos durante o treino.

 

Objetivos e importância da Refeição Pré Treino:

 

- Fornecer energia para realização do treino;

- Evitar fome antes e durante o treino;

- Evitar hipoglicemia;

- Diminuir a degradação muscular;

- Evitar desconforto gastrointestinal.

 

A refeição deverá ser composta de carboidratos de baixo a médio índice glicêmico e proteínas (Ver Opções no Item 3).

É importante que você tenha uma boa fonte de carboidratos que irá fornecer energia, esses carboidratos devem ser ricos em fibras (carboidratos complexo), para liberação desse carboidrato lentamente na corrente sanguínea. Os alimentos mais indicados são: batata-doce, mandioca, cará, inhame (tubérculos), banana c/ aveia, crepioca, pães e cereais integrais.

 

12- Refeição Pós Treino

 

Objetivos e Importância da Refeição Pós Treino:

 

- A refeição deve ser realizada após o treino, até 2 horas após, para repor as proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais;

- Para a reparação de músculos e tecidos, a ingestão de proteínas é extremamente importante. A síntese proteica é o processo natural do corpo que promove a recuperação muscular.

- Consuma: Ovos, frango, carnes magras, peixes, queijo branco, ricota, creme de ricota, iogurte, leite e whey protein.

- Consumir carboidratos de médio a alto índice glicêmico para serem absorvidas rapidamente pelo organismo e repor as reservas de glicogênio muscular.

 

A refeição pós-treino deve ser rica em proteínas, conforme citado acima, e  carboidratos de fácil digestão e absorção, como: banana, manga, melancia, mamão, mel, geleias, batata, pães, arroz, macarrão.

 

Os carboidratos têm dois papéis importantes no pós- treino:

 

– Ressíntese do principal combustível muscular, o glicogênio;

– Liberação de insulina, um hormônio potencialmente formador de massa magra. A insulina é sensibilizada com o exercício físico e por isso os carboidratos de alto índice glicêmico fazem bem após o treinamento.

 

Porém, essa mesma insulina se estimulada em demasia e sem a devida prática de exercícios físicos, estimula a formação de massa de gordura favorecendo a obesidade.

Isto quer dizer que necessitamos de aminoácidos (proteínas) e insulina no pós-treino. Esta insulina é liberada na corrente sanguínea mediante a ingestão de carboidratos. Ou seja, não adianta tomar whey protein sem carboidratos, após um treinamento visando ganho de massa muscular.

Indivíduos com resistência à insulina e gordura abdominal, podem não se beneficiar de alimentos de alto Índice glicêmico (I.G.) no pós-treino, por isso o acompanhamento com a nutricionista  é fundamental.

 

Dicas e Receita da Nutri - Bebida Isotônica Caseira

 

A bebida isotônica é a forma mais prática e eficiente para repor nutrientes essenciais durante o seu treino ou prova.

 

Além de hidratar, a bebida contém carboidratos e sais minerais, pois durante o percurso pode ocorrer perda desses nutrientes, em decorrência do esforço físico intenso, podendo ocasionar cãibras, desidratação ou fadiga muscular.

 

Receita da Nutri - Bebida Isotônica Caseira

 

Ingredientes:

 

- 250 ml de água filtrada ou mineral gelada;

- 1 colher (sopa) de açúcar mascavo ou mel;

- 1 colher (sopa) ou 15g de Palatinose;

- 1 colher (chá) de sal;

- 50 ml de suco natural (laranja, limão, tangerina ou uva integral).

 

Modo de preparo:

 

Misture bem todos os ingredientes em uma jarra de vidro e sirva gelado.

 


Dicas da Nutri:

 

-       Utilizar em treinos superiores a 1 hora de duração;

-       Possui carboidratos e sais minerais (sódio e potássio);

-       Não substitui a hidratação por água, e sim devem ser consumidos em conjunto;

-       Não possui corantes e conservantes, encontrados nos produtos industrializados;

-       O sal tem sódio, que auxilia na hidratação e na prevenção de cãibras;

-       As frutas têm propriedades antioxidantes que atuam no combate aos radicais livres produzidos durante o treino, além de serem uma boa fonte de carboidrato de fácil digestão.

 

 

Texto elaborado por: Dra. Vanessa Vichi Girotto Corrêa – CRN3. 18387

 

*Nutricionista Graduada pela Universidade de Sorocaba. 

 

*Pós Graduada na Universidade Gama Filho: Alimentos Funcionais e Nutrigenômica: Implicações Práticas na Nutrição Clínica e Esportiva.

 

*Presidente do COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Piedade-SP). 

 

*Atuação como Nutricionista na Santa Casa de Misericórdia de Piedade e no Lar São Vicente de Paulo de Piedade.

 

*Nutricionista da Equipe de Atletismo de Piedade.

 

*Atendimento em Consultório e Home Care.

 

*Colunista do Jornal Terra, da Revista Outdoor Regional e da Revista Galeria Vip.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.