domingo, 30 de julho de 2023

Benefícios do Chá de Hibisco Para a Saúde

O chá de hibisco é conhecido não apenas por suas belas flores, mas também pelos seus potenciais benefícios para a saúde. Neste artigo, vamos explorar mais sobre o hibisco e como o seu chá pode ser uma excelente opção para melhorar o bem-estar.

O que é o hibisco?

O hibisco é um gênero de plantas da família Malvaceae, composto por cerca de 300 espécies. Muitas dessas espécies são cultivadas como plantas ornamentais, sendo o Hibiscus rosa-sinensis um exemplo popular. No entanto, algumas variedades, como o Hibiscus syriacus (conhecido como Rosa de Sharon), possuem não apenas valor ornamental, mas também propriedades medicinais.

Composição e princípio ativo

O chá de hibisco possui uma composição rica em compostos fenólicos, como ácidos orgânicos e flavonoides, que são como nutrientes especiais da planta, conhecidos por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Um dos principais princípios ativos do hibisco é o ácido hibiscico, responsável por algumas das suas propriedades terapêuticas. Além disso, nas suas diferentes partes, como brotos, pétalas, raízes e folhas, podemos encontrar teores variados de aminoácidos (elementos que formam proteínas), ácidos graxos (elementos que formam gordura) e açúcares.

Benefícios para a saúde

O consumo do chá de hibisco pode trazer diversos benefícios para a saúde. Estudos têm demonstrado que essa bebida contribui para a redução do risco de câncer, ajuda a reduzir manchas e sardas na pele, além de possuir propriedades anti-inflamatórias.

Além disso, o chá de hibisco pode contribuir para a redução da gordura corporal, diminuição da retenção de líquidos, melhoria da digestão e regularização do intestino, auxiliando no processo de emagrecimento.



Benefícios para o coração e sistema cardiovascular

O chá de hibisco é rico em flavonoides, que oferecem efeitos protetores para o coração. Essa bebida promove a vasodilatação (aumento dos vasos sanguíneos), atua como antioxidante, combatendo os radicais livres, e auxilia na melhora dos níveis de colesterol HDL (colesterol bom). Além disso, pode ajudar a reduzir os níveis de LDL, triglicerídeos e pressão arterial, beneficiando a saúde cardiovascular.

Propriedades calmantes e diuréticas

O chá de hibisco apresenta propriedades calmantes, diuréticas e laxantes. Esses efeitos são superiores aos de outros chás utilizados para os mesmos fins devido ao baixo teor de cafeína encontrado no hibisco. Essa bebida pode ajudar a aliviar o estresse, promover a eliminação de líquidos retidos no corpo e melhorar a função intestinal.

Fonte de ferro e outros benefícios

O chá de hibisco é uma boa fonte de ferro, desempenhando um papel importante no transporte de oxigênio pelo corpo e prevenindo doenças como anemia, cansaço e dores de cabeça.

Além disso, o hibisco, que também é fonte de vitaminas do complexo B, apresenta outros benefícios, como a rápida cicatrização de feridas, efeito neuroprotetor e até promoção do sono.

Recomendação de uso

Para o preparo do chá de hibisco, recomenda-se a utilização de 4 a 6 gramas da flor seca (menos comum) ou 1 a 4 gramas do extrato seco.

É importante ressaltar que as recomendações de consumo ainda não possuem dados científicos precisos e podem não ser aplicáveis a todas as pessoas. Portanto, é sempre recomendado pedir orientação de um profissional de saúde antes de iniciar o uso do chá de hibisco ou qualquer outra planta com fins medicinais.

 

Efeitos colaterais, contraindicações e níveis de toxicidade

O consumo excessivo de chá de hibisco pode causar efeitos colaterais, como tontura, enjoo, visão turva, sensação de fraqueza e desmaio em alguns casos.

Estudos também indicam que o consumo contínuo e em grandes quantidades pode alterar os níveis de estrogênio, inibindo a ovulação e causando infertilidade temporária.

Mulheres grávidas, em período de amamentação, pessoas com doenças cardíacas e aqueles que fazem uso de medicamentos devem buscar orientação médica antes de consumir o chá de hibisco.

O chá de hibisco pode ser uma opção saudável e saborosa para aqueles que desejam aproveitar os seus benefícios para a saúde. No entanto, é essencial consumi-lo com moderação e buscar orientação médica antes de iniciar o seu uso, especialmente para pessoas em grupos de risco.

Lembre-se sempre de adotar uma alimentação equilibrada e estilo de vida saudável para potencializar os efeitos benéficos do chá de hibisco.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

Os surpreendentes benefícios do chá de hibisco para a saúde. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 30/07/2023.

Araujo, M. C. E. de. Hibisco: Avaliação do potencial no tratamento da obesidade. Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2019.

Hernandez, G. A. .; Sampaio, G. P. B. .; Souza, G. P. de .; et al. Assessment of the risks and benefits of the use of herbal medicines and weight loss medicines: Hibiscus rosa-sinensis L. Research, Society and Development, v. 11, n. 14, p. e102111436132, 2022.

Choi, Y.; Hwa, P. Y.; Yang, C.; et al. Protocol for a randomized controlled trial evaluating the effect of Hibiscus syriacus L. flower extract on sleep quality. Frontiers in Nutrition, Sec. Clinical Nutrition, vol. 10, 2023.

Park, Y.; Kwon, S.; Jang, Y. L.; et al. Nutritional composition and phytochemical screening in different parts of Hibiscus syriacus L. Wiley, Food Science & Nutrition, 2022.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Anti-Inflamatórios Naturais: Alívio que Vem dos Alimentos


Manter um cardápio com frutas, vegetais, peixes e até algas é sempre saudável e delicioso, mas, o que nem todos sabem é que alguns desses alimentos, além de muito gostosos, possuem compostos que agem como ótimos anti-inflamatórios naturais, ajudando o corpo a preservar a saúde em dia.

Pode soar estranho, mas a inflamação é importante para o organismo: é a resposta do sistema imunológico a infecções, lesões ou irritações. Seus principais sinais são dor, calor, rubor e inchaço. A inflamação atua eliminando os microrganismos infecciosos e reparando eventuais danos.

Porém, em alguns casos, a inflamação pode se tornar crônica, persistente, e contribuir para o surgimento de doenças, como a diabetes, problemas neurológicos, osteomusculares, cardiovasculares, obesidade, entre outras.

Por isso, é muito bom ingerir alimentos que atuem como anti-inflamatórios naturais, contendo compostos como a alicina, quercetina, curcumina, astaxantina, gingerol e ômega-3, que são ótimos agentes anti-inflamatórios, presentes em frutas, vegetais e outros alimentos.

Entre eles está o alecrim, que pode ser usado fresco, seco, em pó ou em óleo, como tempero ou até mesmo em algumas bebidas e chás.

O alho 🧄, rico em alicina, preferencialmente deve ser consumido cru, para preservar suas propriedades funcionais.

O azeite de oliva (extravirgem, sempre que possível) pode ser usado em temperatura ambiente ou aquecido, neste caso sem grandes perdas das propriedades.

O abacate 🥑, o salmão selvagem e o camarão 🦐 também têm ótimo efeito anti-inflamatório, mas devem ser consumidos em maiores quantidades, 700 g no mínimo (que você pode, por exemplo, dividir em diferentes refeições).

A cúrcuma (ou açafrão-da-terra), gengibre, nozes, espinafre, tomate 🍅, algas marinhas, própolis, entre outros, também agem como anti-inflamatórios naturais, trazendo benefícios à saúde.

Procure um nutricionista e acrescente esses alimentos tão benéficos à sua alimentação, para ajudar a desinflamar o corpo de forma natural, saudável e muito gostosa!

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

terça-feira, 25 de julho de 2023

Picnogenol: Para Cabelos Mais Densos e Pele Mais Bonita

 

Há grande interesse sobre as atividades biológicas do picnogenol, um extrato padronizado obtido da casca de Pinus pinaster. Picnogenol contém cerca de 70% de flavonoides (antocianinas), e o restante é formado por diversos compostos polifenólicos. Bem absorvido pelo organismo, seus potentes efeitos biológicos derivam desta composição múltipla. Estudos de alto padrão recém-publicados mostram que picnogenol pode ajudar a manter a pele sã e atuar na queda de cabelos e aumento da densidade capilar.

 

Fitomedicamento

Picnogenol, além de suplemento nutricional, é um fitomedicamento com ação terapêutica em várias doenças com inflamação crônica (osteoartrite, colite ulcerativa, síndrome do cólon irritável), em problemas cardiovasculares (reduz a pressão arterial, controla a aterosclerose, previne trombose venosa e problemas circulatórios, repara o endotélio que reveste os vasos sanguíneos), na função cognitiva, na retinopatia diabética, na pele, na saúde oral e muito mais.

 

Colágeno e elastina

Picnogenol tem alta afinidade pelo aminoácido hidroxiprolina, presente exclusivamente nas proteínas de colágeno e elastina, onde atua protegendo-as de danos de radicais livres e degradação enzimática, além de reter a umidade, atuar no clareamento e reforçar a função de barreira da pele. Pesquisas recentes mostram maior síntese de colágeno e de ácido hialurônico na pele com o uso de picnogenol, melhorando a elasticidade e hidratação cutânea.

 


Microcirculação e oxigenação

Picnogenol aumenta a geração de óxido nítrico endotelial, uma molécula que facilita o relaxamento arterial, ativa a microcirculação e permite um fluxo sanguíneo ideal. Uma melhor perfusão sanguínea garante o fornecimento de todos os nutrientes importantes, maior oxigenação dos tecidos bem como uma melhor hidratação para apoiar a vitalidade da pele. Também há melhora na cicatrização de feridas causadas por distúrbios microcirculatórios.

 

Estudo 1 – picnogenol e estressores ambientais

Um estudo de alto padrão, feito com trabalhadores chineses expostos por várias horas ao meio externo, mostrou ação significativa do picnogenol na proteção à saúde da pele contra estressores ambientais, como poluição, raios solares, vento, variações de temperatura e umidade. Houve um aumento médio de 44% nos níveis de ácido hialurônico na derme, e também 7% de melhora na elasticidade e firmeza da pele, contra uma redução de 0,3% no grupo placebo. A dose de picnogenol usada no estudo foi de 100 mg diários.

 

Queda de cabelo

A perda de cabelo pode atingir mulheres de todas as idades, com tendência a aumentar após a menopausa - as alterações hormonais afetam a taxa de crescimento, porcentagem de fios novos, diâmetro do cabelo e densidade. Este transtorno causa um impacto psicológico significativo.

 

Estudo 2 – picnogenol e cabelos

Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, mediu os efeitos da ingestão oral de picnogenol (50 mg 3x por dia durante 6 meses) sobre a densidade do cabelo, microcirculação do couro cabeludo e uma variedade de parâmetros fisiológicos da pele em 76 mulheres menopausadas. As medidas foram realizadas aos 0, 2 e 6 meses do estudo. A qualidade do cabelo foi determinada por fotografias digitais e avaliadas pelo software Trichoscan.

 

Resultado

A ingestão de picnogenol aumentou significativamente a densidade do cabelo em 30% após 2 meses, e mais 23% após 6 meses de tratamento, com melhora da microcirculação local. Nenhum destes efeitos foi observado no grupo placebo. Os pesquisadores concluíram que a ingestão oral de picnogenol pode ter o potencial de reduzir a perda de cabelo em mulheres na pós-menopausa.

 

Segurança, contraindicações e dose

Picnogenol é um suplemento muito seguro e raramente são relatados efeitos colaterais menores, como indisposição gástrica ou dor de cabeça. Não existem contraindicações conhecidas e, como precaução geral, picnogenol não deve ser tomado durante os primeiros 3 meses de gravidez.  A dose usual é de 50 a 150 mg diários. Ele pode ser comprado pronto ou manipulado e associado a outros ativos.

 


Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

 

Referências Bibliográficas:

*Phytotherapy Research 2022. The role of Pycnogenol in the control of inflammation & oxidative stress in chronic diseases: Molecular aspects.

*Rejuvenation Reserch 2019. Pleiotropic Effects of French Maritime Pine Bark Extract to Promote Healthy Aging.

*Skin Pharmacology & Physiology 2021.  Oral Pycnogenol® Benefits the Skin in Urban Chinese Outdoor Workers: A Randomized, Placebo-Controlled, Double-Blind & Crossover Intervention Study.

*Health Science Reports 2023. An oral French maritime pine bark extract (Pycnogenol®) improves hair density in menopausal women: A randomized, placebo-controlled, double blind intervention study.

 

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Manteiga x Margarina: Afinal, Qual é Mais Saudável?

 

Aparentemente similares, mas com características diferentes, a manteiga (de origem animal, derivada da gordura do leite) e a margarina (feita a partir da hidrogenação parcial de óleos vegetais), são usadas em muitas receitas e alimentos industrializados que fazem parte do nosso dia a dia.

Mas, afinal, qual delas é mais saudável? Este é um tema ainda polêmico, que gera discussões e divergências de opiniões. Há alguns anos, dizia-se que a margarina era mais saudável que a manteiga. Mas isso é mesmo verdade?

A margarina originalmente era feita a partir da hidrogenação de óleos vegetais, o que gera sua consistência pastosa. Porém, este tipo de gordura, chamado de Gordura Trans, promove aumento do mau colesterol (LDL), diminuição do bom colesterol (HDL) e aumento dos triglicérides, o que eleva o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.

As gorduras trans são muito utilizadas em alimentos ultraindustrializados, como salgadinhos, biscoitos recheados, bolos prontos, sorvetes, massas instantâneas, entre outros.

Atualmente, o óleo vegetal hidrogenado vem sendo substituído por gorduras interesterificadas. Porém, nosso corpo tem dificuldade em metabolizar esse tipo de gordura. Evite-a, mesmo que a margarina seja light ou enriquecida com outros nutrientes, como cálcio ou ômega 3.

O tempo mostrou que a manteiga, na verdade, é uma opção melhor. Consumida sem exageros (até 2 colheres de sobremesa por dia) não compromete a dieta, é metabolizada mais facilmente pelo corpo e pode ser benéfica à saúde.

Por ser rica em ômega 6, que é um ácido graxo essencial para o funcionamento do organismo, a manteiga ajuda a reduzir o colesterol ruim e os altos níveis de glicose no sangue. Também auxilia na absorção de nutrientes importantes, como as vitaminas A, D, E e K.

Mas, claro, por ser um alimento calórico, é preciso consumir manteiga com moderação! Consulte seu nutricionista para receber as recomendações sob medida para você. E alimente-se de forma equilibrada, mantendo o consumo adequado de boas gorduras. A manteiga, ao contrário do que se dizia há alguns anos, está entre elas! 🧈

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sexta-feira, 21 de julho de 2023

Brigadeiro Fit de Banana

 

O brigadeiro é um doce que se tornou famoso em todo o mundo, e tem sua origem em uma história bem curiosa, acontecida aqui no Brasil.

Em 1945 o Brasil estava em época de campanha eleitoral para um novo presidente. O candidato Eduardo Gomes, cuja patente militar era Brigadeiro, fazia muito sucesso entre as mulheres - e suas eleitoras mais devotas promoviam sua campanha organizando festas para angariar fundos.

Elas faziam um delicioso doce para ser vendido nesses encontros, feito com leite condensado, já que o leite fresco estava em falta naquele período pós-guerra. Assim, surgiu o conhecido "doce do brigadeiro", que virou um sucesso - mesmo que o candidato não tenha sido eleito...

Na década seguinte, o doce espalhou-se por todo o país e, hoje, é mundialmente conhecido como a "trufa brasileira", por causa de sua textura macia e delicada. Como resistir?! 🤩

Sabia que existe uma versão de brigadeiro muito saborosa, saudável, e que não prejudica a sua dieta? Com baixa quantidade de açúcares e gorduras, o Brigadeiro Fake Fit de Banana é rico em proteínas, tão gostoso quanto o original, e é super fácil de fazer!

Ingredientes:

2 bananas nanicas maduras, bem amassadas
1/2 colher (chá) de margarina light
2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado
2 colheres (sopa) de achocolatado light
1 pitada de adoçante culinário

Modo de preparo:

Misture bem todos os ingredientes em um refratário próprio para micro-ondas e aqueça por 1 minuto. Mexa bem, deixe esfriar e, em seguida, leve à geladeira.

Esta receita é para comer de colher. Sirva em copinhos de licor e decore com leite em pó ou raspas de limão ou laranja.

Com esta receita deliciosa, sua vontade de brigadeiro não vai duelar com sua culpa! É só não exagerar! 😉

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quarta-feira, 19 de julho de 2023

Quais Alimentos Ajudam a Evitar a Dor de Cabeça?

Dores de cabeça, sobretudo quando se tornam mais intensas e constantes, como a enxaqueca, atrapalham muito a rotina e a qualidade de vida de quem sofre com elas. 😖

Mas sabia que uma alimentação correta pode ajudar muito na redução dessas dores de cabeça?

Um cardápio saudável é um ótimo aliado para combater a enxaqueca. Alimentos como sementes de linhaça, atum e salmão, por exemplo, são ricos em ômega 3 e ajudam a evitar as dores de cabeça.

Banana, chá de erva-cidreira, maracujá e granola também são ótimas opções, pois possuem o triptofano, um aminoácido envolvido na produção de serotonina, um hormônio que aumenta a sensação de bem-estar.

Os anti-histamínicos ajudam a combater a inflamação e são encontrados no orégano, cravo, canela e no gengibre. Amêndoas, avelãs, castanha do Pará, amendoim, alcachofra e espinafre compensam possíveis deficiências de magnésio e também auxiliam na prevenção da enxaqueca no período menstrual.

Quem sofre com dores de cabeça deve também adotar uma dieta leve e constante, sem pular refeições nem ficar muitas horas sem comer. Manter-se bem hidratado também é fundamental. A dor de cabeça é um sinal que pode indicar desidratação.

Procure o acompanhamento com nutricionista, para que você organize sua alimentação de forma individualizada e específica, já que alguns alimentos podem desencadear crises de dores de cabeça - e você poderá precisar de ajuda para identificar quais afetam você, em maior ou menor grau. Alguns exemplos são a pimenta, café, álcool, bebidas energéticas e refrigerantes, frutas cítricas, chocolate, carnes processadas (presunto, salame, linguiça), entre outros.

Manter uma rotina de alimentação equilibrada ajuda a evitar as crises de enxaqueca e, sobretudo, ajuda na manutenção de uma vida mais plena e saudável. Lembre-se sempre de seguir as recomendações de um profissional que pode oferecer as opções mais adequadas para o seu caso. Conte comigo!

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segunda-feira, 17 de julho de 2023

Férias e Alimentação Saudável

Julho é Mês de férias escolares, período de viagens, passeios e muita diversão, porém com a mudança da rotina do dia a dia, as férias podem prejudicar a alimentação das crianças e dos adolescentes, excedendo nos doces e guloseimas, sendo assim, os pais e os responsáveis devem tomar alguns cuidados para evitar essas situações e manter uma alimentação saudável nesse período também.


Os cuidados com a alimentação neste período é tão importante quanto a qualidade do sono, a hidratação e a prática de atividade física.


Dicas:
 

- O ideal é manter a mesma rotina alimentar e os mesmos horários do período de aula;


- Manter frutas variadas lavadas a disposição para evitar que eles consumam outros alimentos calóricos e sem nutrientes;


- Descascar mais e desembalar menos, consumir alimentos naturais, como: frutas, legumes, verduras, cereais e leguminosas. Quanto mais coloridos forem os alimentos consumidos, mais nutrientes estarão presentes;


- Hidratação é fundamental, inclusive no Inverno, a desidratação ocorre quando o corpo tem menos água do que necessita, e geralmente vem acompanhada de sintomas como boca seca, fraqueza, tontura, dores de cabeça, urina escura e escassa. A desidratação pode trazer muitas complicações, o ideal é consumir água, água de coco e sucos naturais;


- Se for fazer passeios longos, levar um lanchinho, por exemplo, uma fruta em uma bolsa térmica: uvas, maçã, pera, banana, laranja, melão e manga, pois além de hidratarem, fornecem vitaminas, minerais, antioxidantes e energia na forma de frutose. Para maior praticidade, deixe as frutas já lavadas e picadas ou faça salada de frutas. Também podem ser levados biscoitos (doces ou salgados) à base de farinhas integrais, bolo caseiro, milho cozido, pipoca feita na panela, mini sanduíches com queijo branco ou com patê de ricota ou frango desfiado e sucos naturais;


 

- Se alimentar a cada três a quatro horas entre as refeições, se a criança acordar mais tarde, não faça do almoço sua primeira refeição. É importante ingerir algum alimento leve antes (frutas ou suco natural) e depois siga o fracionamento adequado de três a quatro horas;


- Ler sempre os rótulos dos alimentos comprados e evitar os alimentos com maior quantidade de açúcar e corantes.

 

Texto elaborado por: Dra. Vanessa Vichi Girotto Corrêa – CRN3. 18387

*Nutricionista Graduada pela Universidade de Sorocaba. 

*Pós Graduada na Universidade Gama Filho: Alimentos Funcionais e Nutrigenômica: Implicações Práticas na Nutrição Clínica e Esportiva.

*Presidente do COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Piedade-SP). 

*Atuação como Nutricionista na Santa Casa de Misericórdia de Piedade e no Lar São Vicente de Paulo de Piedade.

*Nutricionista da Equipe de Atletismo de Piedade.

*Atendimento em Consultório e Home Care.

*Colunista do Jornal Terra, da Revista Outdoor Regional e da Revista Galeria Vip.

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Doce Diet de Abóbora

 

A abóbora é um fruto originário do continente americano, muito importante na alimentação das civilizações que antecederam a chegada dos europeus à América.

É um alimento muito nutritivo, tem poucas calorias e é ótima fonte de vitaminas, minerais e carboidratos complexos. Seus benefícios incluem a redução do colesterol e do estresse, e até mesmo a prevenção do câncer.

A abóbora é muito versátil, podendo ser usada em sopas, tortas, saladas e pratos principais. Muitos gostam dela com a casca, outros apreciam também suas sementes, que têm várias propriedades nutritivas.

Muita gente diz que o doce de abóbora é uma criação brasileira, em compota, cremoso ou em cubinhos, sempre acompanhado de especiarias, que acrescentam ainda mais personalidade ao seu sabor.

O doce diet de abóbora é perfeito para quem não pode comer açúcar. Leva apenas cerca de 15 minutos para ser feito, tem um sabor gostoso de infância, rende cerca de 10 porções e (que maravilha!) tem somente 22 Kcal por porção individual.

INGREDIENTES:


- 500 g de abóbora
- ½ xícara de chá de adoçante para culinária
- ½ xícara de chá de água
- 3 cravos-da-índia
- 1 pau de canela

MODO DE FAZER:


Retire toda a casca da abóbora e corte em cubos pequenos. Acrescente a água, o cravo, a canela e a abóbora dentro de um panela e leve ao fogo médio.

Cozinhe por cerca de 12 minutos (até notar que a abóbora está macia). Amasse a abóbora ainda dentro da panela, até que ela vire um creme. Adicione o adoçante e continue misturando, sem parar de mexer, para não queimar, até que seja possível enxergar o fundo da panela.

Coloque em tigelinhas individuais e decore como preferir. Leve à geladeira e sirva gelado. O doce pode ser incrementado com raspas de coco, especiarias e até mesmo nozes.

É uma receita saudável e aconchegante, com poucas calorias, e que promove saciedade por mais tempo. Perfeita para você compartilhar com amigos e familiares, sem sentir culpa - desde que, claro, seja consumida com a devida moderação. Bom apetite!

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Dieta do Tipo Sanguíneo: Será que Funciona Mesmo?

 

Dietas personalizadas são sempre a melhor solução para praticar uma alimentação saudável e que traga os resultados que você procura. Mas, especificidades curiosas como a dieta do tipo sanguíneo são bem questionadas quanto ao seu real benefício.

Existem 4 tipos de sangue, o tipo O, o tipo A, o tipo B e o tipo AB, variando também entre negativo e positivo. O Dr. Peter J. D’Adamo foi quem criou essa proposta de alimentação em 1996, com a publicação do livro “Eat Right 4 Your Type” (traduzindo Coma Certo para o Seu Tipo) que orienta uma dieta específica para cada tipo sanguíneo.

O Dr. Peter é médico e pratica terapias naturais e não invasivas e sugere que a dieta do tipo sanguíneo pode melhorar a saúde e diminuir os riscos de doenças crônicas. Ele afirma que, ao adaptar as escolhas alimentares ao tipo sanguíneo, mantemos os hábitos de nossos ancestrais e praticamos uma dieta ideal para as nossas características.

Dieta do tipo O

Deve conter muitas proteínas de fonte animal porque esse sangue é considerado o grupo sanguíneo mais ancestral em humanos e esse era o hábito alimentar das eras mais antigas.

Dieta do tipo A

Quem apresenta sangue do tipo A, deve praticar uma dieta vegetariana, pois acredita-se que esse grupo sanguíneo evoluiu quando os humanos se estabeleceram em sociedades agrárias, ou seja, que não caçavam tanto e cultivavam seu próprio alimento.

Dieta do tipo B

O médico acredita que o consumo de laticínios é benéfico para os indivíduos com esse tipo sanguíneo porque o tipo B tem origem relacionada às tribos nômades.

Dieta do tipo AB

Para essa dieta, o médico considera que deve haver um equilíbrio que sustente as orientações da dieta do tipo A e da dieta do tipo B.

 


A dieta do tipo sanguíneo ajuda a perder peso

Verdade. Ao considerar as orientações gerais dessa dieta, percebe-se que existe uma recomendação de alimentos saudáveis, além da indicação de prática de atividade física.

Ter uma alimentação saudável associada a exercícios físicos promove perda de peso, mas vale ressaltar que é preciso avaliar também as quantidades ingeridas. Por exemplo, se uma pessoa com sangue do tipo O quiser emagrecer e praticar as orientações da dieta do tipo sanguíneo, ela pode fazer uso das proteínas de origem animal, como recomenda o médico, mas é preciso considerar quantidades, tipos de cortes e não anular outras fontes nutritivas, como frutas, legumes, verduras, óleos vegetais, cereais e leguminosas.

Se eu seguir uma alimentação que não seja do meu tipo sanguíneo posso ter problemas de saúde

Mito. As pesquisas não foram aprofundadas, são antigas e os resultados não indicam associação ao tipo sanguíneo. Então, não é possível afirmar que existem riscos à saúde ao não praticar a dieta do seu tipo sanguíneo.

A dieta do tipo sanguíneo pode diminuir o triglicérides

Verdade. Uma pesquisa analisou os efeitos dessas dietas nos riscos de problemas cardiometabólicos e apontou que as dietas do tipo O, do tipo A e do tipo AB contribuíram com a redução dos triglicérides, um marcador importante na saúde cardiovascular.

Esse resultado, no entanto, não esteve associado à prática de uma alimentação específica para o tipo sanguíneo, mas pode ser decorrente do consumo de alimentos mais simples e menos industrializados, além da prática de atividade física que é orientada nessas dietas.

A dieta do tipo sanguíneo A é boa para diabetes

Mito. As dietas do tipo sanguíneo A e do tipo AB apresentaram na pesquisa citada redução na glicemia de jejum, um índice a ser controlado pelos pacientes com diabetes.

Porém, essa associação ainda não pode ser confirmada até que se façam pesquisas mais completas e abrangentes sobre a possível relação com a alimentação e o tipo sanguíneo no diabetes.

Afinal, vale a pena seguir a dieta do tipo sanguíneo?

Há poucas evidências reais de que os alimentos apresentam digestão e aproveitamento diferente no nosso corpo, dependendo do tipo sanguíneo. O que os estudos mostram é que, independentemente de ser do tipo O, A, B ou AB, as recomendações envolvem melhor qualidade da alimentação e a prática de atividade física, fatores responsáveis pelos resultados positivos dessa dieta.

Logo, a recomendação é: ter um estilo de vida saudável ainda é a melhor estratégia para pessoas de qualquer grupo sanguíneo.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

Dieta do tipo sanguíneo:será que funciona mesmo?. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 12/07/2023.

D’Adamo P, Whitney C (1996). Eat Right 4 Your Type: The individualized diet solution to staying healthy, living longer & achieving your ideal weight. New York: Putnam.

Wang, J., García-Bailo, B., Nielsen, D. E., & El-Sohemy, A. (2014). ABO genotype,‘blood-type’diet and cardiometabolic risk factors. PloS one, 9(1), e84749.