quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Os Benefícios da Batata Doce

A batata-doce, também conhecida como batata da terra ou batata da ilha, dependendo da região do país, é um alimento funcional, com grandes benefícios para a saúde, e que pode ser aproveitado das mais diversas formas na culinária. Geralmente está presente nas dietas esportivas de quem pratica muitas atividades físicas.

Muito saborosa, a batata-doce é rica em nutrientes como vitaminas A, do complexo B e E, além de minerais como ferro, cálcio, magnésio, potássio e fósforo.

Suas fibras ajudam na sensação de saciedade e controle do apetite, especialmente valiosos para quem deseja emagrecer, auxiliando também na queima de gorduras. O pigmento antocianina é um agente antioxidante presente na batata-doce, que ajuda a diminuir os perigos dos metais pesados e radicais de oxigênio.

A batata-doce pode ser consumida com ou sem casca, e preparada de várias formas: desde cozida, assada no forno, grelhada, em saladas, e pode ser incluída nas refeições principais acompanhada por vegetais e alimentos ricos em proteínas e com baixo teor de gordura, como frango ou peru, ovos ou peixe. Desta forma, ela favorece também o ganho de massa muscular.

A batata-doce contém substâncias antioxidantes, que combatem os sinais da idade, deixando a pele mais saudável. Ela também promove o bom funcionamento do sistema digestivo, aumenta a energia e ajuda na imunidade, afastando resfriados e gripes. E ainda auxilia no controle do colesterol, o que diminui a propensão a doenças cardiovasculares.

Tantos benefícios encontrados em um único alimento! Incrível, não é?

Mas vá com calma! Como todo alimento, quando consumida em excesso a batata-doce pode contribuir para o ganho de peso, já que é uma rica fonte de carboidratos. O importante é consumi-la com moderação, evitar os exageros e aproveitar todos os benefícios deste alimento delicioso e tão rico em benefícios para o corpo e para a saúde!

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As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

7 Formas de Substituir o Açúcar nas Receitas

 

Ele está em todos lugares, mesmo que você não perceba. Nas geleias e sucos pela manhã, no molho da salada e nas tortas do almoço, nos iogurtes e bolos do café da tarde e no refrigerante do jantar. Trata-se do açúcar, uma substância que cada dia mais precisa ser diminuída do cardápio. Mas você sabia que substituir o açúcar nos pratos é mais fácil do que se imagina?

O consumo excessivo desse ingrediente tem sido apontado como uma das principais causas de muitas doenças crônicas, como, a obesidade e o diabetes. No Brasil, o número de pacientes com a doença cresceu 61,8% em 10 anos, o que totaliza mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

Mel

É uma alternativa natural feita pelas abelhas para quem busca, aos poucos, ir diminuindo o açúcar na dieta. Conta com propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e antioxidantes, sendo capaz de adoçar leites, cafés, tortas, entre outros pratos. Porém, o mel é um tipo de frutose, e apesar de menos agressivo que o açúcar, também faz a glicose do sangue subir. Outro ponto de atenção é que o mel também deve ser evitado por pacientes diabéticos – A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que, para esses pacientes, a frutose não deve ser adicionada aos alimentos. Além disso, seu consumo é associado à mais calorias – 1 colher de sopa tem 63 Kcal.

Stevia

Trata-se de um adoçante de origem natural, com sabor um pouco amargo, mas com poder adoçante até 300 vezes maior que o açúcar. Pode ser adicionado em receitas, como bolos, e bebidas, como sucos e café. Estudos destacam que a stevia mostra-se promissora como uma ferramenta para auxiliar na redução do consumo do açúcar refinado, o que pode levar à redução e prevenção da obesidade. Por outro lado, outras pesquisas apontam que o consumo excessivo pode causar disbiose intestinal.

Melaço

Assim como o mel, é uma alternativa se o foco for diminuir o açúcar aos poucos na dieta, mas não deve ser usada como substituta permanente no consumo diário. Similar a um xarope, o melaço pode ser feito a partir da cana de açúcar ou do suco de beterraba. Um estudo da American Dietetic Association descobriu que o melaço possui mais antioxidantes do que o mel e o xarope de bordo, além de um alto teor de potássio. E como também se trata de um carboidrato de alto índice glicêmico, não deve ser consumido por portadores de diabetes. Também apresenta alguns minerais, como ferro e magnésio (em pouca quantidade).


 

Tâmara

Fruta tradicional do Oriente Médio, ela pode ser uma alternativa viável para o preparo de sobremesas e assados para diabéticos. Um estudo feito pela Universidade dos Emirados Árabes Unidos mostrou que em cinco diferentes variedades da fruta, todas possuíam índice glicêmico baixo comparadas ao açúcar refinado. O único problema é o preço, que no Brasil, é mais caro devido à exportação.

Xilitol

Com uma doçura similar ao açúcar, é uma espécie de álcool que pode ser extraído das paredes de vegetais como cana, sorgo, trigo, aveia, arroz, milho, eucalipto e pinus, e usado no preparo de bolos, tortas e assados. Tem menos calorias que o açúcar, contudo, deve ser usado em poucas quantidades, pois seu excesso pode causar gases e náuseas. Além disso, os estudos ainda são inconclusivos sobre a real eficácia de sua utilização como alternativa para ajudar a controlar os níveis de insulina e de glicose no sangue.


Eritritol

É um adoçante naturalmente abundante, amplamente utilizado como adoçante em alimentos com baixo teor calórico, doces ou produtos de panificação. Ele é rapidamente absorvido, pouco metabolizado e facilmente eliminado na urina, o que pode fazer dele um bom ingrediente para substituir o açúcar.

Açúcar de coco

Extraído da seiva do coqueiro, seu uso é igual ao do açúcar convencional, podendo ser incluído em bolos, bebidas e sobremesas. Porém, tem índice glicêmico menor e mais vitaminas e minerais do que o açúcar refinado. Ainda assim, é preciso ter cuidado com seu uso, já que tem a mesma quantidade de calorias que o tradicional. Por ser um produto com frutose e sacarose na composição, o consumo por pacientes diabéticos deve ser feito sob orientação de um profissional de saúde.

Independentemente do substituto do açúcar escolhido por você, ainda é muito importante tomar cuidado com o excesso de consumo.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

7 formas de substituir o açúcar nas receitas. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 27/11/2023.

Arrigoni E. Human gut microbiota does not ferment erythritol. British Journal of Nutrition, 2005.

Ashwell M. Stevia, Nature’s Zero-Calorie Sustainable Sweetener. Nutrition Today, 2015.

Bahrami M. et. Effects of natural honey consumption in diabetic patients: an 8-week randomized clinical trial. International Journal of Food Sciences and Nutrition, 2009.

Pesquisa amplia escala de produção tecnológica do xilitol. Agencia Fapesp, 2013.

Forough K. Yacon (Smallanthus sonchifolius Poepp. & Endl.) as a Novel Source of Health Promoting Compounds: Antioxidant Activity, Phytochemicals and Sugar Content in Flesh, Peel, and Whole Tubers of Seven Cultivars. Molecules, 2018.

Iara Waitzberg, nutricionista e membro do Comitê Científico Nutritotal.

Juma M A. Glycemic indices of five varieties of dates in healthy and diabetic subjects. Nutr J., 2011.

Khongsak S. Effects of sugarcane, palm sugar, coconut sugar and sorbitol on starch digestibility and physicochemical properties of wheat based foods. International Food Research Journal, 2015.

Ministério da Saúde. Acesso em 27 de março de 2019.

Phillips KM. et. Total antioxidant content of alternatives to refined sugar. Journal of the American Dietetic Association, 2009.

Regnat K. Erythritol as sweetener—wherefrom and whereto? Appl Microbiol Biotechnol, 2018.

Samarghandian S. et. Honey and Health: A Review of Recent Clinical Research. Pharmacognosy Res., 2017.

Toews I. et. Association between intake of non-sugar sweeteners and health outcomes: systematic review and meta-analyses of randomised and non-randomised controlled trials and observational studies. BMJ, 2019.

Wiebe N. A systematic review on the effect of sweeteners on glycemic response and clinically relevant outcomes. BMC Med, 2011.

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Beber Chá Emagrece?

 

Não, beber chá não faz emagrecer. Por mais que um chá possa ter um nome inspirador, prometendo reduzir a gordura do organismo e promover o tão desejado emagrecimento, ou mesmo que alguém conhecido jure que tal chá emagrece, não acredite: isso simplesmente não é verdade.

Beber chá associado a outras ações pode, sim, ajudar na perda de peso, mas as evidências científicas não mostram que o ato de beber chá, por si só, seja um agente emagrecedor significativo.

Não existem fórmulas mágicas. Nenhum chá - nem qualquer alimento - gera perda de peso sozinho. O que promove o emagrecimento é a "matemática" de gastar mais energia do que se consome. Isto envolve, preferencialmente, uma dieta individualizada, que gere mudanças de comportamento e de padrões alimentares. Consumir chá pode ser parte dessas mudanças - mas não faz "mágica" sozinho.

O que acontece é que os chás ditos emagrecedores podem auxiliar as pessoas que desejam fazer uma reeducação alimentar, pois possuem função diurética, o que é muito bom para quem tem retenção de líquidos. Mas "desinchar" pela perda de água não é, obviamente, o mesmo que perder gordura. Ao tomar muita água, suco ou chá, é natural que você elimine mais líquidos e tenha a sensação de emagrecimento, já que o corpo está desinchando. Mas é só isso. Na prática, não há perda de peso efetiva.

Inclusive, chás também precisam ser consumidos com a devida moderação. Muitos costumam ter em sua composição ativos estimulantes, como a cafeína - que deve ser evitada por pessoas com hipertensão ou quadros de ansiedade. Há também chás que contêm outras contraindicações, como o de hibisco, por exemplo, que não é recomendado para mulheres grávidas.

Diante de qualquer dúvida, consulte o seu nutricionista. Com as orientações do profissional, você verá que o chá pode ser um bom aliado, mas não será, isoladamente, tratado como solução milagrosa.

Consuma com bom senso e faça do consumo de chá mais um item nas mudanças que você está disposto a promover em sua alimentação, e que, juntas, vão te levar à tão desejada perda de peso. 😉

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Inflamação Aguda e Crônica

 

Existem dois tipos de inflamação: aguda e crônica. Inflamação é o mecanismo de defesa natural do organismo. Quando o corpo é infectado ou sofre um trauma, as células imunológicas reconhecem as moléculas impróprias e produzem fatores pró-inflamatórios, chamados de citocinas, para coordenar a luta contra a infecção ou para reparar o tecido celular avariado. Já a inflamação sistêmica subclínica ou subaguda pode ser definida como a produção crônica, em baixo grau, de fatores inflamatórios. Ela é silenciosa e frequentemente ignorada como uma causa de problemas de saúde. Vários fatores podem contribuir para a inflamação crônica de baixo grau, incluindo alimentos inflamatórios, toxinas ambientais, excesso de peso e estresse contínuo.

 

Inflamação aguda

A inflamação aguda é temporária e projetada para ajudar o corpo a curar ou combater um agressor. O início é rápido, desencadeado por uma lesão (como um corte, hematoma, cirurgia, queimadura ou entorse), ou quando o corpo é infectado por bactérias ou vírus. O sistema imunológico desencadeia uma resposta inflamatória aguda, e assim o fluxo sanguíneo e os glóbulos brancos e células imunes são direcionados para a área ferida ou sob ataque.

 

Sinais e sintomas agudos

Os sinais de inflamação aguda incluem inchaço, vermelhidão, dor, febre e pus. Embora incômodos, estes sintomas indicam que o sistema imune está funcionando como deveria. A maioria das inflamações agudas se dissipa e desaparece dentro de alguns dias ou semanas. Quando o problema é resolvido a inflamação termina, permitindo que o sistema imunológico descanse.

 

Inflamação crônica

A inflamação crônica é uma inflamação sistêmica, que pode durar meses, anos ou até mesmo décadas. Ela é silenciosa, não dói, não dá febre, não incha e pode ser de difícil detecção. Também é conhecida como inflamação subclínica ou de baixo grau. Neste caso, o sistema imune fica trabalhando de forma constante, produzindo citocinas pró-inflamatórias em baixas quantidades. A resposta inflamatória contínua leva lentamente a um sistema imunológico sobrecarregado.

 

Doenças degenerativas, metabólicas e autoimunes

Ao longo dos anos, estas moléculas de inflamação vão corroendo silenciosamente diversos tecidos através do corpo: articulações, coração, vasos sanguíneos, intestino, tireoide, cérebro e muitos outros. Isto resulta em doenças degenerativas, metabólicas e autoimunes não transmissíveis, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, problemas neurológicos, osteoartrite, tireoidite, câncer.

 


Sobrecarga crônica no sistema imune

Como vimos, a inflamação aguda é um processo essencial que defende contra bactérias nocivas e também desempenha um papel fundamental na manutenção e reparação de tecidos avariados por traumas. Em certas condições, há uma linha cruzada entre a regulação imunológica (a partir de macrófagos) e um metabolismo defeituoso, resultando em inflamação persistente na ausência de infecção ou ferimento. A sobrecarga crônica no sistema imune afeta sua capacidade de curar e proteger o corpo, e também começa a afetar o bom funcionamento dentro de outros sistemas com os quais o sistema imune interage regularmente, como os sistemas endócrino, cardiovascular e nervoso.

 

Causas principais

A inflamação crônica subaguda geralmente é desencadeada por irritantes e compostos estranhos, como produtos químicos, aditivos e alérgenos encontrados nos alimentos e no ambiente, e também fatores de estilo de vida, como estresse contínuo, sono de má qualidade, alimentação desregrada, disbiose (microbiota intestinal desequilibrada), sedentarismo e excesso de gordura corporal. Fatores adicionais são idade e genética. Essas condições podem estimular uma resposta inflamatória sistêmica de baixo nível que, ao contrário da inflamação aguda, não desaparece espontaneamente, a menos que mudanças no estilo de vida, dieta ou ambiente sejam feitas.

 

Sinais e sintomas crônicos

Identificar a inflamação crônica de baixo grau é difícil porque os sinais tendem a ser vagos e sutis. Sintomas suspeitos podem ser gases em excesso, inchaço no corpo, mudanças nos hábitos digestivos, rigidez e dor nas articulações, colesterol LDL alto e HDL baixo, glicose elevada, resistência à insulina, gordura no fígado, ganho de peso ou incapacidade de perder peso, falta de energia. Pode também haver um aumento de sensibilidade a outros irritantes, intensificando a inflamação crônica dentro do corpo.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

 

Referências Bibliográficas:


*Stat Pearls 2023. Chronic Inflammation.

*Journal of Endocrinology 2023. Immunology of chronic low-grade inflammation: relationship with metabolic function.

*Cells 2022. Macrophages, Chronic Inflammation & Insulin Resistance.

 

*Natural Reviews in Immunology 2020. The intestinal microbiota fuelling metabolic inflammation.

 

*Lipids in Health & Disease 2023. Free fatty acids & peripheral blood mononuclear cells are correlated with chronic inflammation in obesity.

 

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Novembro Azul: Alimentação Saudável Auxilia na Prevenção

 

Novembro Azul é uma campanha que visa conscientizar as pessoas sobre os cuidados e a prevenção do câncer de próstata, divulgando informações importantes sobre a doença e buscando quebrar os tabus que envolvem o assunto.

O câncer é uma doença extremamente complexa, que pode ter muitas causas, envolvendo desde questões genéticas até o estilo de vida da pessoa. Do ponto de vista de prevenção, é justamente neste quesito, que envolve os hábitos, que a nutrição pode auxiliar.

Há alimentos que podem ajudar a prevenir diferentes tipos de câncer, como frutas, legumes e verduras in natura, grãos secos ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados ou congelados e leite pasteurizado.

Alimentos ricos em antioxidantes, como o licopeno, protegem as células da próstata. Entre eles estão o tomate, mamão, goiaba, pitanga e melancia, sementes e castanhas. Consuma-os com regularidade, para que eles possam atuar na prevenção.

Evite os alimentos industrializados, frituras, gorduras saturadas e açúcares, carnes vermelhas em excesso, embutidos e alimentos com muitos corantes ou conservantes.

Ainda em relação ao estilo de vida, cuide da sua saúde mental e emocional, não fume, pratique atividade física e mantenha o peso sob controle. Estudos já mostram que o excesso de peso está associado ao aumento do risco de câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 13 em cada 100 casos de câncer no Brasil têm relação direta com o sobrepeso e obesidade.

E, frente ao diagnóstico de câncer, tenha em mente que todo apoio é fundamental. Ninguém precisa ser um super-homem! Médicos, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais da saúde poderão se envolver no tratamento. Aceite-o e siga as orientações desses profissionais, direcionando todo seu esforço para o tratamento.

Com bons hábitos, compromisso com a própria saúde, acesso aos tratamentos e o fim definitivo de velhos tabus, é possível mudar o panorama do câncer de próstata em nosso país. Nós, nutricionistas, como profissionais da saúde que somos, estamos completamente engajados nesta luta. 💙

 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Alimentos que Ajudam o Intestino: O que Solta e o que Prende?

 

Suas idas ao banheiro têm se tornado cada vez menos frequentes e mais incômodas? Talvez seja hora de rever a sua alimentação. Você sabia que existem alimentos que ajudam o intestino, soltando ou prendendo?

A alimentação é uma grande aliada da saúde digestiva, o que inclui todo o trabalho do intestino. Alimentos ricos em fibras são capazes de melhorar o trânsito intestinal e ajudar na evacuação, fazendo com que esse momento não se torne um pesadelo nos seus dias.

 

Alimentos que soltam o intestino

A expressão “soltar o intestino” faz menção a comidas e práticas que ajudam a melhorar o trânsito intestinal, evitando a formação de fezes muito firmes e ressecadas que causam dor e até sangramento na hora de evacuar. Para a constipação, também conhecida como prisão de ventre, é importante investir em alimentos ricos em fibras, alguns estudos apontam que a preferência deve ser para as fibras insolúveis.


A fibra insolúvel diminui o tempo de trânsito intestinal, ou seja, fazem com a formação das fezes seja mais rápida, e aumenta o seu peso, tornando as fezes menos secas e a evacuação com frequência adequada. São exemplos de alimentos que melhoram a constipação:

  • Cereais integrais (como arroz integral)
  • Leguminosas(como feijão, lentilha e ervilha)
  • Amêndoa com casca
  • Frutas com casca (como ameixa, maçã e pera)


 

Alimentos que prendem o intestino

Prisão de ventre não é bom para o seu corpo e está associada a práticas alimentares não saudáveis como alto consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e gordura, além de condições como doenças metabólicas, doenças endócrinas, doenças inflamatórias e estresse.

Mas, ter diarreias frequentes também não é o ideal e esse incômodo precisa ser tratado para não causar outros problemas ao seu organismo como a perda de nutrientes e a desidratação.

Para controlar o trânsito intestinal, diminuindo a evacuação precoce, comum na diarreia, também é importante consumir alimentos com fibras, nesse caso, os pesquisadores apontam uma preferência para as fontes de fibra solúvel. Esse tipo desacelera a passagem do alimento pelo trato gastrointestinal formando uma textura de gel que ajuda a formar fezes mais encorpadas que vão transitar com facilidade pelo intestino até a evacuação em tempo adequado.

Exemplos de alimentos que ajudam na diarreia:

  • Alcachofra
  • Centeio
  • Cebola
  • Alho
  • Banana

Importante!

Sem o consumo de água, quaisquer alimentos com fibras podem provocar ainda mais constipação, por isso, é essencial manter-se hidratado. Nos casos de diarreia frequente, beber água também é fundamental para evitar a desidratação.

E vale também comentar que praticamente todos os alimentos são fonte de ambos os tipos de fibras, então, apesar dos destaques para uns e outros, o ideal para evitar os dois problemas é praticar uma alimentação saudável com alimentos vegetais variados.

Tenha sempre no seu prato um tipo de verdura, legumes, cereais, frutas e leguminosas, esse cuidado pode fazer toda a diferença na sua saúde intestinal. Os suplementos de fibras também podem ser utilizados, caso o consumo desses alimentos esteja impossibilitado por condições de saúde, mas o uso deve ser feito com aconselhamento profissional.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

Alimentos que ajudam o intestino: o que solta e o que prende?. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 17/11/2023.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Diabetes: Como A Alimentação Ajuda A Controlar?

 

A diabetes é uma doença crônica, causada por distúrbios metabólicos que resultam em níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia), com muitos efeitos nocivos à saúde.

São várias as causas da doença, que vão desde fatores genéticos até o estilo de vida. Independentemente do tipo de diabetes, é fundamental que o tratamento inclua orientação nutricional, controle do peso, atividade física regular e acompanhamento médico.

Em relação à nutrição, o ideal é uma dieta com alimentos naturais, ricos em fibras, proteínas e gorduras boas. A alimentação pode ser complementada com produtos especialmente elaborados para diabéticos. Já não é mais necessária uma alimentação extremamente restritiva: os alimentos "proibidos" aos diabéticos (ricos em açúcar e carboidratos simples) hoje têm substitutos deliciosos.

As frutas possuem açúcar natural, a frutose, e podem ser consumidas em pequenas porções. Maçãs, bananas, laranjas e peras devem ser de tamanho médio. Com as frutas maiores, como a melancia, melão, mamão e abacaxi, o ideal é uma fatia fina. Uvas, morangos e cerejas devem ter porções de cerca de 8 unidades. Para as frutas secas, consuma apenas 1 colher de sopa.

Prefira sempre os grãos integrais, iogurtes e leites sem açúcar, carnes magras, peixes e aves. Evite os processados, como salsichas, presunto, bacon etc. Consuma gorduras boas, como os óleos vegetais de soja, milho, girassol, canola e o azeite de oliva. Legumes e verduras são também boas opções, com exceção dos tubérculos (como a batata, cenoura e mandioca), que são ricos em carboidratos e devem ser consumidos em porções pequenas.

Alimente-se a cada 4 horas, em pequenas porções, para evitar picos de hipoglicemia e hiperglicemia. Tenha lanchinhos saudáveis sempre com você!

Seu nutricionista saberá elaborar uma dieta especial, adequada aos seus gostos e necessidades, além de orientar sobre a leitura de rótulos dos produtos e quantidades corretas.

Seguindo as recomendações, é possível ter uma alimentação muito gostosa, que seja uma importante aliada do tratamento da diabetes, hoje e no futuro. 👍

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Celulite: Como A Alimentação Pode Ajudar?

 

A adipose edematosa, conhecida como celulite, é um processo inflamatório crônico causado pela ingestão excessiva de gorduras e pelo aumento das células adiposas, que passam a reter líquidos e acumular toxinas, inchando e mudando de forma.

Quando essas células encontram as fibras de colágeno, as camadas da pele são pressionadas para baixo, resultando nas depressões, que parecem pequenos "furinhos" na pele e têm o aspecto de "casca de laranja".

Grande parte das mulheres tem celulite, em maior ou menor grau - e há muitos recursos no mercado, que prometem reduzi-la. Nenhum, porém, é tão eficiente, natural e saudável quanto a boa alimentação.

Seu Nutricionista saberá elaborar um cardápio individualizado, que alivie os efeitos das inflamações, inchaços e retenção de líquidos. A alimentação equilibrada ajuda a desintoxicar, melhorar a circulação e eliminar líquidos, podendo reduzir ou até eliminar a celulite.

O primeiro passo consiste em evitar alimentos que potencializam os processos inflamatórios e que têm potencial alergênico, como o amendoim, o glúten, os laticínios e o açúcar branco refinado.

Então, o foco passa a ser a adoção de uma alimentação mais natural, que auxilie na desintoxicação do organismo, com ingestão de verduras e legumes, como o brócolis, couve, repolho, alho, gengibre, manjericão, aspargos, entre outros.

Seu nutricionista também poderá recomendar a ingestão de alimentos ricos em fibras, que promovem "limpeza" do aparelho digestório e sensação de saciedade, essenciais para a prevenção e controle da celulite.

É fundamental também ingerir até 2 litros por dia. Mesmo sem sede, você deve manter o corpo sempre bem hidratado.

Aumentar a atividade física é outro passo importante. Caminhadas são um bom começo. Elas são ótimas aliadas no combate à celulite, na perda de peso e na manutenção da função cardiorrespiratória.

Tratar a celulite com uma boa nutrição, além de manter a parte estética em dia, vai deixar seu organismo mais equilibrado e mais saudável! É bom para o corpo e para a mente! Sua saúde e sua vaidade agradecem! 😉

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.