Orgânicos x Transgênicos

 

Hoje, é comum encontrarmos muitas informações sobre saúde e alimentação, por meio da mídia e pesquisas na internet. Novos produtos surgem a todo o instante e, por vezes, a quantidade de informação acaba dificultando as escolhas alimentares do cotidiano. Além dos já conhecidos alimentos integral, diet e light, termos mais comumente usados no passado, atualmente é possível observar a inclusão de nomenclaturas como “orgânico” e “transgênico”. Afinal, o que seriam esses termos?
 
Os alimentos orgânicos são aqueles produzidos sem a utilização de fertilizantes, agrotóxicos e pesticidas. Por isso, são cheios de vantagens, entre elas, maior valor nutricional, porém ainda têm um custo mais elevado.
 
Dentre os principais alimentos orgânicos produzidos no Brasil, cana, soja, cacau, gengibre, guaraná, manga, morango, pêssego, tomate e uva são alguns dos destaques. Para se certificar de que um produto é orgânico, basta identificar se em seu rótulo consta um certificado de procedência. Além disso, maior a busca por alimentos orgânicos e de base agroecológica, maior será o apoio que os produtores da agroecologia familiar receberão, incentivando um sistema alimentar social e ambientalmente sustentável.
 
Já os alimentos transgênicos são modificados geneticamente e produzidos em laboratório. O consumidor consegue os identificar através de um ‘T’, com triângulo amarelo, na embalagem. A Portaria nº 2.658/2003 do Ministério da Justiça criou o símbolo, que deve compor a embalagem dos produtos OGMs ou contendo OGMs. Seu principal benefício está ligado ao aumento da produção; porém, alguns pesquisadores sugerem riscos para a saúde humana, como no aumento dos casos de alergia, maior uso de agrotóxicos e resistência a antibióticos.
 
O Brasil se tornou o segundo maior produtor de transgênicos no planeta, com 21,4 milhões de hectares plantados. Dentre os principais produtos transgênicos, está a produção de milho, arroz e soja. Sendo assim, o Brasil plantou 16% dos 134 milhões de hectares de transgênicos cultivados em 2009 no mundo.
 
Hoje, vários produtos geneticamente modificados se encontram acessíveis, nas prateleiras dos supermercados. Porém, de acordo com o Decreto nº 4.680/2003 que regulamenta o direito à informação do consumidor, a presença transgênica no alimento ou nos ingredientes alimentares, quando superior a 1%, deve constar obrigatoriamente do rótulo do produto embalado e naqueles vendidos a granel ou in natura. 

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

 

Bassi, C. Orgânicos x Transgênicos:o que são e diferenças entre os alimentos. Nutrição em Pauta. Disponível em: www.nutricaoempauta.com.br Acessado em: 30/10/2023.

Coalhada Faz Bem À Saúde?

 

A coalhada é um alimento probiótico, lácteo, de altíssimo valor nutritivo, natural e muito consumido em todo o mundo. Ela é a parte sólida resultante da coagulação do leite e sua produção se dá através da fermentação natural ou estimulada do leite. Além de ser uma delícia e não conter conservantes, a coalhada faz bem para a pele, para o funcionamento do intestino e ajuda na redução do mau colesterol.

A coalhada se destaca por seu elevado valor biológico e pelas proteínas existentes no leite fermentado, que aumentam a biodisponibilidade de vitaminas do complexo B no intestino humano, fazendo com que o organismo absorva mais cálcio. Inclusive, a própria coalhada contém grandes quantidades deste nutriente, o que a faz ser indicada para pessoas com deficiência de cálcio (pacientes com osteoporose, por exemplo) e para crianças em fase de crescimento.

Consumir coalhada também ajuda a equilibrar sua flora intestinal e a prevenir o crescimento de microrganismos patogênicos, que poderiam causar doenças. Ela é rica em lactobacilos, que ajudam, inclusive, em casos de constipação intestinal (prisão de ventre).

A coalhada pode ser feita em casa, com um processo de fermentação que muda a consistência do leite e deixa seu sabor levemente mais ácido. Neste processo, as bactérias transformam a lactose (que é o açúcar do leite) em ácido láctico. Por isso, a coalhada é mais facilmente digerível - podendo geralmente ser consumida até mesmo por pessoas com intolerância à lactose. Quando elaborada a partir do leite desnatado, a coalhada chega a ser 6 vezes mais digerível que o leite comum.

Combine sua coalhada com frutas frescas e cereais, deixando-a ainda mais saborosa. Mas lembre-se de consumir sempre com moderação, pois a coalhada é uma grande fonte de energia, com 256 calorias para cada 100g.

Conte comigo para elaborar um plano alimentar personalizado para você, incluindo a coalhada e muitos alimentos saudáveis, deliciosos e compatíveis com suas necessidades e objetivos.

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Sucralose 2023-O que Dizem os Últimos Estudos Sobre Este Adoçante?

 

A sucralose é um adoçante artificial, 600 vezes mais doce que o açúcar, autorizado mundialmente e amplamente utilizado em alimentos, bebidas e medicamentos. Sucralose se acumula nas águas superficiais e está presente até na água da torneira. Muitos estudos preocupantes têm sido publicados, e de acordo com um deles (J Toxicology & Environmental Health 2023), sucralose é capaz de danificar o DNA celular, que contém o código genético e controla o funcionamento do corpo. Esse é um problema sério que pode levar a vários distúrbios na saúde.

 

Genotoxicidade

Genotóxico é o termo técnico para algo que causa dano ao DNA, e o estudo analisou especificamente a sucralose-6-acetato. Esse composto químico está presente junto com a sucralose nos produtos adoçados.  A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar tem um limite toxicológico para todas as substâncias genotóxicas - 0,15 microgramas por dia. 

 

Sucralose-6-acetato 

A quantidade residual de sucralose-6-acetato em uma única porção (300 ml) de bebida adoçada com sucralose já excede esse limite - 4 vezes ou mais! Sucralose-6-acetato está presente nas bebidas, e também é produzida no estômago como metabólito, só que esta quantidade não é contabilizada no limiar toxicológico. Sucralose é feita a partir de uma versão ajustada de sucralose-6-acetato, sintetizada do açúcar comum adicionado de 3 moléculas de cloro.

 

Genes que induzem inflamação    

Testes em células humanas de sangue e da parede intestinal confirmaram o mecanismo genotóxico, além de mostrarem aumento na expressão de genes ligados à inflamação, estresse oxidativo e câncer. Além disso, o revestimento do intestino também é danificado, tornando a parede do intestino mais permeável. A sucralose-6-acetato desorganiza as 'tight junctions', onde as células intestinais se conectam firmemente umas às outras. Um intestino que vaza (‘leaky gut’) deixa alimentos parcialmente digeridos e toxinas se infiltrarem na corrente sanguínea, causando sérias alterações na saúde geral.

 

Estudos publicados em 2023

Só neste ano já há grande quantidade de material de pesquisa publicado sobre sucralose. Aqui estão alguns deles.

 

- Environmental Monitoring & Assesment 2023: Rastreamento de águas residuais humanas em riachos de ilhas tropicais havaianas: sucralose não é destruída na passagem pelo intestino humano, fossas, sistemas sépticos ou instalações de tratamento de águas residuais, tornando-se um poluente persistente.

 

- J Toxicology & Environmental Health 2023: Sucralose-6-acetato estimula a expressão de genes no epitélio intestinal associados com inflamação, estresse oxidativo e câncer, e danifica o revestimento do intestino.

 

- Nutrients 2023: Quatro adoçantes (acessulfame, ciclamato, sacarina e sucralose) atravessam a placenta e estão presentes na circulação fetal e no líquido amniótico.

 

- Biomedicines 2023: Recém-nascidos de mães que consumiram sucralose durante a gravidez são mais pesados e exibem marcadores de alteração metabólica e inflamação sistêmica de baixo grau.

 

- Nutrients 2023: Ingestão crônica de sucralose causa alterações no fígado e induz resistência hepática à insulina.

 

- Nature 2023: Sucralose é um modulador negativo das respostas mediadas por linfócitos T, células do sistema imunológico.

 

- Advances in Nutrition 2023: O consumo de bebidas com sucralose (e outros adoçantes) foi associado a um maior risco de obesidade, diabetes, mortalidade por todas as causas, hipertensão e incidência de doenças cardiovasculares.

 

- Diabetes Care 2023: Associações positivas entre a ingestão de adoçantes artificiais e o aumento do risco de diabetes evidenciam que esses aditivos não são alternativas seguras para o açúcar.

 

- New England Journal of Medicine 2023: Uma recomendação provisória da OMS contra o uso de adoçantes artificiais para controlar o peso corporal é apoiada por estudos pré-clínicos que mostram efeitos negativos na imunidade e na saúde cardiovascular.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

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Mais estudos

Para quem tiver interesse, este é o link para pesquisas publicadas sobre sucralose somente em 2023.

*pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=sucralose&filter=years.2023-2023

 

 

Como Preparar Deliciosas Saladas No Pote?

 

Com a correria do a dia a dia, estamos cada vez mais procurando opções rápidas e práticas. A salada no pote é uma dessas comidinhas que vêm ganhando o gosto dos adeptos de uma alimentação saudável. Fácil, rápida e prática, é uma excelente opção para sua alimentação e sua saúde!

Uma salada leve auxilia no emagrecimento, ajudando você a controlar a calorias sem abrir mão de sabores e de nutrientes importantes.

Veja algumas dicas para ajudar você a montar uma salada no pote saudável e bem equilibrada:

- Faça sua listinha de compras, dando preferência aos produtos da época;

- Separe os potes, preferencialmente de vidro;

- Higienize bem os recipientes e todos os alimentos que irá usar;

- Inicie pelo molho, azeite e demais temperos;

- Retire ao máximo a água das hortaliças;

- Cozinhe os vegetais e em seguida mergulhe-os em um recipiente com água gelada e deixe por 5 minutos, para preservar a textura e a aparência;

- Coloque de 4 a 6 variedades em camadas. Quanto mais colorido, melhor;

- Quando for se deliciar com sua salada, misture bem o molho a todos os ingredientes;

- Evite excesso de sal e temperos prontos;

- Conserve na geladeira por até 5 dias.

Prefira molhos leves usando ingredientes como iogurte, azeite, limão, vinagre, mel, mostarda, gengibre, grãos e ervas.

Use também vegetais cozidos, crus e folhas. Eles adicionam variedade de texturas e sabores à sua salada.

Proteínas leves, como frango, ovo, peixes, proteína de soja, tofu e carnes magras podem perfeitamente fazer parte da sua salada, sem comprometer o objetivo de "pegar leve" nas calorias! Frutas, também, claro!

 

E você pode também dar um toque final de sabor com castanhas, nozes, lentilha, palmito, ricota, cogumelos, gergelim, linhaça e outros complementos deliciosos!

E aí, se inspirou a fazer uma salada de pote? 🤩 Faça sua listinha de compras, corra para o mercado e capriche na imaginação ao misturar tantos ingredientes deliciosos! Você vai comer sua salada sentindo prazer e orgulho por se alimentar de uma forma leve, criativa e deliciosamente saudável!

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Cupuaçu

O fruto, natural da região amazônica, é rico em nutrientes e pode ser considerado o primo menos popular do cacau, já que são da mesma família.

O cupuaçu é tão rico quanto o primo em termos de nutrientes, já que possui carboidratos, fibras, flavonoides, carotenoides, vitaminas do complexo B, vitamina C e minerais como cálcio, ferro e fósforo.

Todos esses aspectos nutricionais trazem diversos benefícios para a saúde, como a prevenção de doenças neurológicas e de lapsos de memórias, proteção do sistema imunológico e manutenção da saúde óssea e dentária.

Você sabia que o cupuaçu é utilizado na produção de um produto muito parecido com o chocolate, chamado cupulate? A diferença, além do sabor, é que o cupulate tem quase o dobro de vitamina C e quatro vezes mais potássio do que o cacau. Já o teor lipídico do cupulate é quase 10 vezes maior do que o fruto que dá origem ao chocolate.

Como oferecê-lo à criança

Sempre que possível, o melhor é oferecer o fruto in natura para a criança. Contudo, em muitas regiões do Brasil, ainda não é possível encontrar o cupuaçu em feiras e supermercados. Nesse caso, a polpa congelada da fruta pode ser uma boa alternativa, apesar da perda significativa de alguns nutrientes durante o processo de congelamento.

Você pode utilizar o fruto para preparar cremes, combiná-lo com outras frutas, preparar sucos e até mesmo na produção de sorvetes caseiros e saudáveis.

Período de Safra

Janeiro e de Junho-Julho.

 

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Referências Bibliográficas:

De Vuono, T. 101 alimentos para seu filho comer antes de crescer. 1 ed. Bauru, São Paulo: Astral Cultural, 2019.

Benefícios do Chá Verde Para a Pele

 

Você sabia que a pele é o maior órgão humano? A pele reveste todo nosso corpo, servindo como uma barreira protetiva que, assim como outras partes expostas ao ambiente e às reações internas, sofre com o desgaste natural. Mas, existe um alimento que parece beneficiar a saúde cutânea, estamos falando do chá verde para a pele.

O chá verde é uma bebida feita a partir da infusão das folhas da planta Camellia sinensis, segundo pesquisas, seu consumo apresenta resultados importantes em cuidados para a saúde, como obesidade, distúrbios neurológicos e problemas cardiovasculares.

Chá verde para prevenção do envelhecimento

Existem dois tipos de envelhecimento da pele, o intrínseco, associado ao colágeno e às fibras de elastina que é um processo natural em resposta ao passar dos anos e o avanço da idade, e o extrínseco, decorrente de fatores ambientais, como a radiação solar.

A exposição frequente e desprotegida ao Sol induz a produção excessiva de espécies reativas de oxigênio que são substâncias que geram uma resposta inflamatória. Essa inflamação recebe o nome de estresse oxidativo e promove o envelhecimento celular, consequentemente, leva ao desgaste da pele.

O chá verde, por sua vez, tem ação antioxidante e protetora contra a oxidação, quando associado a uma dieta equilibrada para a saúde da pele,  podendo prevenir o envelhecimento precoce da pele.

Câncer e chá verde

Estudos demonstram que os polifenóis (compostos bioativos) presentes no chá verde têm propriedades anti-inflamatórias, antimutagênicas e anticancerígenas, prevenindo não somente o envelhecimento. Como abordado acima, a exposição ao Sol promove o fotoenvelhecimento que também está associado ao desenvolvimento de cânceres de pele não melanoma e melanoma.

Segundo pesquisadores, a presença dos polifenóis na dieta, que também podem ser encontrados no cacau, morango, café e alcachofra, pode impactar positivamente nos danos celulares, prevenindo câncer de pele e outros cânceres.

O consumo do extrato de chá verde, por exemplo, foi testado em um grupo de homens com risco de câncer de próstata. Com o uso do chá por um ano, dos 30 homens, apenas 1 desenvolveu o câncer, enquanto no grupo controle que não tomou o extrato foram 9 casos de câncer.

Redução de verrugas e acne com o consumo de chá verde

Há evidências também sobre preparações orais e tópicas de chá verde e o aumento de defesas endógenas da pele, contribuindo para a integridade da pele e o tratamento de verrugas e acne. As verrugas são lesões na pele causadas por vírus, são transmitidas por contato e podem aparecer em diversas regiões do corpo.

A acne, por sua vez, é uma doença de pele que resulta de diversos fatores, incluindo mudanças hormonais, idade, nutrição, exposição a poluentes, fatores climáticos e infecções. Ela está relacionada a aumentos na produção de sebo, alterações na queratinização, inflamação e infecção das glândulas pilosas, além de mudanças na secreção hormonal.

De acordo com os pesquisadores, o chá verde possui propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e antioxidantes que podem aliviar essas condições dermatológicas. Até mesmo formulações tópicas mostraram resultados positivos no tratamento das verrugas e da acne.

 

 

Como usar o chá verde na sua dieta

Existem diversas maneiras de incluir o chá verde na alimentação, uma das formas mais comuns é por meio da infusão e pode ser consumido na forma quente ou fria, preferencialmente sem adoçar. Além disso, também é possível utilizar o extrato seco padronizado na forma de cápsulas ou pó e incluir em “shakes”, tortas ou panquecas.

O extrato seco padronizado e o pó (conhecido como matchá) são ainda mais concentrados em antioxidantes. Entretanto, apesar dos diversos benefícios relacionados ao chá verde, o consumo excessivo e sem orientação de um nutricionista (ou médico) pode causar resultados negativos à saúde. Portanto, antes de utilizar esse alimento versátil e funcional, é importante a consulta com um profissional capacitado.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Benefícios do chá verde para a pele. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 17/10/2023.

Gatien M. et al. Antioxidant Effects of Catechins (EGCG), Andrographolide, and Curcuminoids Compounds for Skin Protection, Cosmetics, and Dermatological Uses: An Update. Antioxidants, 2023.

Mehar K. et al. The Inhibitory Effect of Polyphenon 60 from Green Tea on Melanin and Tyrosinase in Zebrafish and A375 Human Melanoma Cells. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, 2022.

Mani P. et al. A Review of the Role of Green Tea (Camellia sinensis) in Antiphotoaging, Stress Resistance, Neuroprotection, and Autophagy. Nutrients, 2019.

Antonella S. et al. Efficacy and Safety of Oral Green Tea Preparations in Skin Ailments: A Systematic Review of Clinical Studies. Nutrients, 2022.

A Alimentação é Aliada na Prevenção e no Tratamento do Câncer

 

Neste Outubro Rosa, quero destacar a importância da alimentação saudável para a prevenção e tratamento do câncer de mama. Este é um mês especial, de conscientização sobre a saúde da mulher, tanto do ponto de visto físico quanto mental - e a alimentação tem tudo a ver com isso.

Uma dieta equilibrada, rica em alimentos naturais, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, fornece nutrientes essenciais, que fortalecem o sistema imunológico e protegem o corpo contra danos celulares. Antioxidantes presentes em frutas e vegetais, como as vitaminas C e E, combatem os radicais livres e podem reduzir o risco de câncer.

Manter um peso saudável é igualmente importante. O excesso de peso está associado a um maior risco de desenvolver câncer de mama após a menopausa. A alimentação balanceada, juntamente com a prática regular de exercícios, pode ajudar a controlar o peso e reduzir esse risco.

Para pacientes já em tratamento, a terapia nutricional personalizada pode ajudar a aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia, radioterapia e cirurgia, além de auxiliar na manutenção do peso e na absorção de nutrientes essenciais.

Até na saúde mental e emocional os alimentos ajudam: peru, frango, salmão, ovos, queijo, nozes, sementes, entre outros, contêm nutrientes ligados à produção de serotonina, um neurotransmissor que atua na regulação do humor e do bem-estar, fundamentais para que enfrenta os desafios do tratamento.

É importante destacar que cada pessoa é única, e as necessidades nutricionais podem variar. Consultar um nutricionista especializado é essencial para criar um plano alimentar adaptado às necessidades específicas de cada paciente.

Neste Outubro Rosa, vamos nos unir na luta contra o câncer de mama! Isso passa pelo tratamento, é claro, mas também pela prevenção. Vamos fazer escolhas conscientes, apoiar a pesquisa e cuidar da nossa saúde de forma integral. Isso pode ajudar a mudar e a salvar vidas! 💕🎀 💪🌱

#OutubroRosa #Prevenção #Nutrição #CâncerDeMama #SaúdeIntegral

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Berinjela

A berinjela contém alto teor de fibras, polifenóis, saponinas, esteroides e flavonoides, que trabalham duro no organismo para a redução dos níveis de colesterol sérico, também conhecido como mau colesterol. Estes elementos recebem ainda uma forcinha da vitamina B3 e da vitamina C, que colaboram positivamente com o metabolismo dos lipídios.

Além disso, as fibras da berinjela também dificultam o ganho de peso excessivo, prevenindo a obesidade. Também ajudam a regular o intestino e favorecer a digestão. Segundo a tabela TACO, 100g de berinjela cozida possuem aproximadamente 2,5g de fibras.

A berinjela é rica em sais minerais - tem cálcio, fósforo, potássio e magnésio - e em vitaminas A, C e do complexo B, além de ter oxidantes, que combatem os radicais livres e restringem seus efeitos maléficos ao organismo.

De acordo com a tabela TACO, o cálcio presente em 100g da berinjela cozida é de 11mg, enquanto na versão crua do alimento é um pouco menor, 9mg.

Como oferecê-la à criança

Aqui vai a sugestão de um prato que os pequenos vão amar: lasanha de berinjela. Mas nada de colocar massa e a berinjela de recheio, não, viu? O legume deve ser fatiado fininho, intercalado com outros vegetais, e sobreposto em camadas, fazendo o papel da massa. Outra ideia interessante é fazer berinjela recheada ou cortá-la em "rodelinhas", fazendo do legume a base de uma "minipizza". Quer um preparo mais simples? A berinjela fica boa refogada, no forno, em saladas e até mesmo como antepasto.

Você também pode incluir a berinjela em sucos, ou usá-la como recheio de lanchinhos, em forma de babaganuche.

Comum na Turquia e no Oriente Médio, o babaganuche é um prato em que a berinjela é queimada com a casca diretamente no fogo, formando uma pasta defumada, segundo o livro Mediterranean Diet for Dummies.

Período de Safra

Novembro

 

BABAGANUCHE (Indicação: a partir de 1 ano. Caso não utilize sal, a indicação é a partir de 9 meses)

Ingredientes:

- 4 berinjelas grandes cortadas ao meio;

- Sal a gosto;

- Azeite para regar;

- 3 colheres de sopa de Tahine;

- 2 colheres de sopa de suco de limão;

- 2 dentes de alho amassados

Modo de Preparo: 

Coloque as berinjelas de molho em água e sal por 20 minutos. Escorra, seque, coloque em uma assadeira, regue com azeite e leve ao forno médio por 20 minutos ou até a polpa ficar macia. Retire do forno, deixe esfriar, retire a polpa com uma colher e bata no liquidificador com o restante dos ingredientes.

DICA: Deixar as fatias de berinjela imersas em água com limão ou vinagre por alguns minutos evita que ela escureça e ainda tira aquele amargo característico do alimento.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

De Vuono, T. 101 alimentos para seu filho comer antes de crescer. 1 ed. Bauru, São Paulo: Astral Cultural, 2019.

Fraikue, F. B (2016). Unveiling the potential utility of eggplant: a review. Conference Proceedings of INCEDI, 883-895.

Berman R. Mediterranean Diet for Dummies. John Wiley & Sons, 2013.

Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), ed. 4, 2011.

 

Proteínas Para Diabéticos

 

Manter a glicemia em equilíbrio é um dos pilares fundamentais para a saúde de todos, e especialmente para aqueles que vivem com diabetes. Quando falamos de glicemia, estamos nos referindo aos níveis de açúcar no sangue, que desempenham um papel crucial no funcionamento adequado do nosso organismo.  

Manter esses níveis estáveis é como manter o motor de um carro bem regulado: é a garantia de que todas as peças trabalhem em harmonia para o pleno funcionamento. Para quem tem diabetes, o equilíbrio glicêmico é ainda mais vital, pois ajuda a evitar picos e quedas extremas de açúcar no sangue, que podem causar sintomas desagradáveis e até complicações a longo prazo.  

Além disso, manter a glicemia estável é um aliado na prevenção de doenças cardiovasculares, neuropatias, problemas renais e outros desafios de saúde associados à diabetes. Portanto, compreender e adotar práticas que promovam o equilíbrio glicêmico é uma escolha inteligente para uma vida saudável e cheia de energia. 

Como as proteínas ajudam a diminuir o índice glicêmico?

As proteínas, verdadeiras heroínas da nossa nutrição, desempenham um papel surpreendente quando se trata de diminuir o índice glicêmico das refeições. Elas atuam como verdadeiras guardiãs do equilíbrio, atenuando a velocidade com que os carboidratos são absorvidos pelo organismo. Quando combinadas com fontes de carboidratos, as proteínas formam uma dupla imbatível que promove uma liberação gradual de açúcar na corrente sanguínea. Isso significa que aquele pico repentino e descontrolado de glicose após as refeições é muito menos provável.  

As proteínas também têm o superpoder de prolongar a sensação de saciedade, o que pode ajudar a evitar aqueles desejos inesperados por doces entre as refeições. Além disso, elas contribuem para uma digestão mais lenta e eficiente dos carboidratos, evitando picos indesejados nos níveis de glicose. Portanto, adicionar uma porção saudável de proteína às suas refeições pode ser uma estratégia inteligente para manter a glicemia sob controle e desfrutar de uma jornada nutricional mais estável e equilibrada. 

Quanto de proteína um diabético pode comer por dia?

A quantidade ideal de proteína para um diabético pode variar dependendo de fatores individuais, como idade, peso, nível de atividade física e necessidades específicas de saúde. No entanto, uma abordagem geral é considerar consumir cerca de 15% a 20% das calorias diárias totais na forma de proteína. Isso significa que, para uma dieta de 2.000 calorias, isso equivaleria a cerca de 75 a 100 gramas de proteína por dia.  

Vale ressaltar que a prescrição e ajuste da dieta para diabéticos é uma função exclusiva do nutricionista, pois ele levará em consideração as necessidades individuais e os objetivos de saúde de cada pessoa. Portanto, consultar um profissional de nutrição é essencial para receber orientações personalizadas sobre a quantidade ideal de proteína a ser consumida diariamente. Com o suporte correto, é possível equilibrar a ingestão de proteína de forma apropriada e colher os benefícios para o controle glicêmico e a saúde geral. 

Alimentos ricos em proteínas para incluir na alimentação

Quando o assunto é adicionar uma dose extra de proteína à sua dieta, você está prestes a mergulhar em um mundo de opções deliciosas e nutritivas. A proteína é um bloco de construção essencial para o corpo e pode ser encontrada em diversos alimentos que podem fazer parte do seu dia a dia. Vamos explorar alguns desses heróis da nutrição que podem facilmente se tornar seus favoritos. 

• Leite e Derivados: Além de serem ótimas fontes de proteína, o leite, iogurte e queijo também oferecem cálcio para ossos saudáveis. 
  
• Carnes: Tanto carnes vermelhas quanto brancas são concentradas em proteína de alta qualidade, fornecendo aminoácidos essenciais para o corpo. 
• Frango: Versátil e saboroso, o frango é uma excelente opção para adicionar proteína magra à sua dieta. 
• Peixe: Rico em ácidos graxos ômega-3, o peixe não só fornece proteína, mas também beneficia a saúde do coração e do cérebro. 
• Ovos: Uma potência nutricional, os ovos são repletos de proteína e uma variedade de nutrientes essenciais. 
• Leguminosas: Feijões, lentilhas e grão-de-bico são fontes de proteína vegetal, ricas em fibras e nutrientes. 
• Oleaginosas: Amêndoas, nozes e castanhas oferecem proteína e gorduras saudáveis, além de serem opções crocantes e deliciosas. 

A melhor parte é que você pode misturar e combinar esses alimentos de acordo com suas preferências e necessidades nutricionais, sempre com o suporte de um nutricionista para garantir que você esteja alcançando seus objetivos de maneira saudável e equilibrada. Então, prepare-se para saborear uma variedade de opções ricas em proteínas que vão energizar seu corpo e alimentar seu bem-estar.

 

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Referência Bibliográfica:

Proteínas para diabéticos: importância do controle glicêmico. ProDiet Nutrição Clínica. Disponível em: www.prodiet.com.br Acessado em: 10/10/2023.