sexta-feira, 29 de julho de 2016

Resveratrol



Viver com saúde e boa forma são preocupações que perpassa todos os segmentos da sociedade, principalmente o do público feminino. A preocupação com o corpo saudável, e acima de tudo bonito atravessa contemporaneamente, os diferentes gêneros, faixas etárias e classes sociais.

A grande preocupação com a beleza, aparência jovem e saudável da pele e do corpo tem impulsionado pesquisas por substâncias que sejam capazes de contribuírem com a estética corporal.

Dentre as substâncias estudadas, encontram-se os polifenois, que constituem um grupo heterogêneo composto de várias substâncias, em especial o resveratrol, que atraiu atenção especial nas últimas décadas. Trans-resveratrol é uma substância fenólica do tipo não flavanódica que pode ser encontrada em várias plantas. Tem ocorrência também em chás, frutas, plantas medicinais e em vinhos, especialmente nos tintos. Esta substância tem sido apontada como responsável por vários benefícios a saúde humana.

Estudos mostram associação entre o consumo desse nutriente e a prevenção e terapia de doenças cardiovasculares e câncer, devido às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

O interesse pelo resveratrol é ainda maior quando se trata da indústria farmacêutica voltada para a estética, que vem investindo em produtos que influenciam no controle do excesso de peso, nos cuidados com a pele e na diminuição do envelhecimento precoce.

Resveratrol

O resveratrol (3, 4, 5 trihidroxiestilbeno) é um composto fenólico largamente encontrado na pele da uva vermelha, foi primeiramente conhecido como o componente principal do Ko-Jo-Kon, extraído das raízes do Poligonum Cuspidatum.

Este vegetal é cultivado comercialmente na China para a produção do resveratrol usado em suplemento dietético. No Japão, é utilizado no preparo de chá Itadori, que representa a fonte não alcoólica do resveratrol.

O resveratrol é conhecido há muito tempo na terapêutica medicina Oriental, sendo utilizado pelos chineses e japoneses para o tratamento da arteriosclerose, de doenças inflamatória e alérgicas. Suas características polifenólicas permitem explicar suas atividades anti-agregação plaquetária, antioxidante e redutora de triglicerídeos.

Entre suas diversas propriedades, incluem-se a atividade anti-inflamatória via inibição do TNF-alfa e do óxido nítrico; a função antioxidante, pois esse composto demonstra alta finalidade por radicais livres; e a inibição da agregação plaquetária, via inibição da do ácido araquidônico, que está ligado de maneira íntima e direta a essa lesão.

Outros efeitos benéficos estão relacionados com a modulação do metabolismo lipídico, reduzindo a secreção do colesterol e dos triglicerídeos pelas células hepáticas e a atividade estrogênica, por apresentar afinidade pelo receptor desse hormônio. Além disso, ressalta-se também sua função na inibição da peroxidação do LDL em decorrência de sua afinidade com o cobre, o que impede de se ligar com o LDL.

Existem muitos estudos do metabolismo e efeitos fisiológicos das diferentes formas do resveratrol, mas a biodisponibilidade não foi ainda bem estudada.

As fontes mais abundantes de resveratrol são as uvas Vitis Vinifera, V. Labrussa e V. Muscadine que são usadas na fabricação de vinhos. É encontrado em videiras, nas raízes, sementes e talos, mas a concentração maior está na película das uvas, que contém 50-100 μg/g.

Pode também ser encontrado em amendoim, cacau e algumas variedades de chás, porém a principal fonte dessa substância antioxidante são as cascas e sementes de uvas vermelhas e seus derivados, como o vinho tinto.

Acne vulgaris

A acne vulgar é dermatose crônica, comum em adolescentes. É doença do folículo pilossebáceo, que possui, como fatores fundamentais, hiperprodução sebácea, hiperqueratinização folicular, aumento da colonização por Propionibacterium acnes e inflamação dérmica periglandular. Ocorre em todas as raças, embora seja menos intensa em orientais e negros, e manifesta-se mais gravemente no sexo masculino.

A influência genética na acne é muito importante, acreditando-se que ela seja maior quanto maior for o grau da dermatose. Para acne grau I, essa participação é de 88%; para o grau II, 86%; para o grau III, 100%. Em indivíduos sem acne, a ocorrência familiar é de 40%. A influência genética ocorre sobre o controle hormonal, a hiperqueratinização folicular e a secreção sebácea, mas não sobre a infecção bacteriana.

Em estudo duplo cego, onde investigaram os efeitos terapêuticos do resveratrol em um gel de carboximetilcelulose no tratamento da acne vulgaris. Mostrou uma diminuição clinicamente relevante e estatisticamente significativa de lesões em áreas tratadas com resveratrol contendo hidrogel.

Já outro estudo relatou uma redução significativa de eritemas, número de lesões de acne, comedões e, acima de tudo, descamação em 96% dos pacientes tratados com um creme contendo 1% de resveratrol. Mais particularmente, a eficácia do tratamento na maioria dos casos provou ser devido à redução da hiperqueratose do folículo, que é um importante fator de formação dos comedões, uma vez que provoca o espessamento da parede do folículo com a retenção de sebo.

Ação anti-inflamatória no tecido adiposo

O tecido adiposo é um órgão com várias funções: isolamento térmico, barreira física ao trauma, armazenamento energético e secreção de proteínas e peptídeos bioativos com ação local e à distância.

É fundamental para o estado inflamatório associado à obesidade, principalmente devido à infiltração de macrófagos, que pode acarretar em inflamação local, tendo papel crucial no desencadeamento da resistência periférica à insulina, cuja gênese está relacionada ao aumento da concentração plasmática de citocinas envolvidas no processo inflamatório como o fator de necrose tumoral-α (TNF-α) e interleucina-6 (IL-6).

O resveratrol foi considerado como um potente imitador dos efeitos da restrição calórica e parece atuar diretamente sobre o tecido adiposo através de mecanismos que afetam a diferenciação e metabolismo das células de gordura ou perfil de secreção. Parece agir em múltiplos estágios do ciclo de vida dos adipócitos, incluindo a inibição da proliferação celular durante o desenvolvimento precoce dos pré-adipócitos e inibição da diferenciação e da acumulação de lipídios durante o desenvolvimento posterior dos pré-adipocitos. Aumenta também a lipólise e reduz a lipogênese em adipócitos maduros.

O mecanismo de ativação das sirtuínas pelo resveratrol é citado como potencial protetor contra alterações metabólicas, como consequência da exposição crônica a uma dieta com alto teor calórico, com melhora na função mitocondrial e na sensibilidade à insulina, indução de proteínas antioxidantes e menor atividade de citocinas pró-inflamatórias.

O resveratrol inibe in vitro a expressão de citocinas pró-inflamatórias em células pulmonares estimuladas com lipopolissacarídeos e suprime a ativação dos fatores de transcrição da proteína ativadora 1 (AP-1) e NF-kB, fator de transcrição envolvido na regulação dos genes da resposta inflamatória, na apoptose e no aumento da produção das espécies reativas de oxigênio.

Outro efeito é a inibição da expressão gênica das enzimas ciclo-oxigenase-2 (COX-2) e óxido nítrico sintase induzível (iNOS), além das moléculas de adesão de superfície celular, como a molécula-1 de adesão intercelular (ICAM-1), molécula-1 de adesão de leucócitos endotelial (ELAM-1) e molécula-1 de adesão celular vascular (VCAM-1). Uma vez que os genes que codificam para essas proteínas são regulados pelo fator de transcrição NF-B, é possível que esse efeito anti-inflamatório do resveratrol seja decorrente da sua ação supracitada sobre a via de sinalização do NF−Kb.

Antienvelhecimento

A pele é um órgão complexo no qual interações celulares e moleculares reguladas de modo preciso governam muitas das agressões provindas do meio ambiente. É constituída por vários tipos de células interdependentes responsáveis pela manutenção da sua estrutura normal.

Com o envelhecimento cronológico cutâneo, ocorre a modificação do material genético por meio de enzimas, alterações proteicas e a proliferação celular decresce. Consequentemente, o tecido perde a elasticidade, a capacidade de regular as trocas aquosas e a replicação do tecido se torna menos eficiente.

O resveratrol, um polifenol antioxidante de vinho tinto, tem sido objeto de intenso interesse nos últimos anos devido a uma variedade de únicas propriedades antienvelhecimento.

Alguns estudos têm relacionado à utilização do resveratrol com o retardo do envelhecimento precoce, devido à sua ação antioxidante. Uma alternativa baseada pela medicina é a interferência do processo oxidativo através de dietas ricas em oxidantes. É nesta ação que os compostos fenólicos naturais da uva, preservados no vinho, são responsáveis pela ação antioxidante de proteção por intermédio de diversos mecanismos 50.  Entre eles, podem ser citadas a captura direta dos radicais livres, redução da atividade enzimática oxidativa e a redução da concentração de lipídios peroxidásicos no plasma sanguíneo.

O processo pelo qual o resveratrol retarda o envelhecimento parece ser semelhante ao da restrição calórica (RC), inibindo alguns aspectos do processo de envelhecimento, ao diminuir a formação de espécies reativas de oxigênio. O resveratrol estimularia a produção e o funcionamento de uma família de enzimas conhecidas como sirtuínas (SIRTs).

Estudos têm discutido sobre o papel das sirtuínas na determinação da longevidade. A restrição calórica aumenta as concentrações de Sir 2 ou SIRT1 e sua expressão. A SIRT1 aumenta a capacidade mitocondrial e melhora a homeostase da glicose sobre a dieta rica em gordura. Participa da indução da ativação da gliconeogênese e diminui a glicólise no fígado. Aumenta a oxidação de ácidos graxos no tecido muscular e no tecido adiposo branco e leva ao aumento da mobilização de gordura e à diminuição da adipogênese.

Tal enzima tem atividade de acetilase dependente de NAD+, que atua em diversos processos celulares, incluindo a regulação de fatores de transcrição como PGC-1alfa e PPAR gama, associadas ao metabolismo de glicose e lipídios. Tem atuação na proteção contra doenças metabólicas, instruindo o organismo a limitar o consumo e o gasto de energia no estado fisiológico.

Não está claro sobre os mecanismos de extensão da vida pelo resveratrol e a relação com a restrição de calorias, já que alguns estudos apontam que o resveratrol aumentaria a  atividade de SIRT1 apenas se o substrato for conjugado a uma porção não fisiológica fluorescente, além de seu efeito de retardar o envelhecimento não ser mediado pela ação direta sobre aumento da expressão de tais proteínas.

A maioria das pesquisas é realizada em modelos animais, dificultando estabelecer se a restrição calórica teria o mesmo efeito sobre a longevidade dos humanos. 


Fotoproteção

A radiação ultravioleta pode provocar danos ao DNA, imunossupressão, alterações químicas e histológicas na epiderme, envelhecimento precoce, cataratas e carcinogênese, dentre outras deteriorações. A fotoproteção previne estes e outros efeitos danosos da radiação ultravioleta.

A exposição à radiação UV é um dos fatores mais importantes em muitas doenças de pele e outras doenças, incluindo câncer e envelhecimento.

Um estudo realizado em 2003 com queratinócitos submetidos à radiação e tratados previamente com resveratrol, ainda que os mecanismos de ação não estejam totalmente esclarecidos, sugere-se que os efeitos quimiopreventivos do resveratrol se dão pela inibição de NF-kB, que é ativado em condições de estresse oxidativo.

No estudo de Reagan Shaw (2004) foram avaliados os efeitos protetores do resveratrol contra a exposição UVB múltipla em modelos animais utilizados para avaliar o fotoenvelhecimento e fotocarcinogênese. O resveratrol foi aplicado topicamente antes de cada exposição. Os dados demonstraram que o resveratrol tópico inibiu os danos causados pela exposição aos raios UVB, com decréscimo de resposta hiperplásica e diminuição na infiltração de leucócitos, que pode ser responsável por uma explosão adicional de espécies reativas de oxigênio, causando maiores danos celulares.

Da mesma forma, Azis e cols. (2005) demonstraram atividade quimiopreventiva do resveratrol, em ratos expostos à radiação UVB. Os animais foram divididos em um grupo que recebeu a aplicação tópica 30 minutos antes da exposição e outro grupo que recebeu a aplicação tópica 5 minutos após a exposição. Os dois grupos apresentaram significativa inibição no aparecimento de tumor de pele. E o grupo cuja aplicação foi após a exposição teve melhor resultado, sugerindo que os efeitos do resveratrol não sejam através de mecanismo de proteção solar, mas por ativação de uma cascata de sinalização protetora.

Texto elaborado pela nutricionista: Dra. Juliana da Silveira Gonçalves.

Mestre e doutoranda em Ciências da Saúde – Instituto de Cardiologia, RS.

Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (ASBAN).

Especialista em Nutrição Clínica – CBES, RJ.

Fitoterapia – Universidade de Léon, Espanha.

Docente convidada em cursos pós-graduação e aperfeiçoamento/ extensão em diferentes instituições de ensino no Brasil.

Autora do Manual de Atendimento em Nutrição Estética 2ª ed.

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Gelatina Como Fonte de Colágeno: Verdade ou Mito?



Com baixo teor calórico, refrescante e em diversos sabores, a gelatina é um alimento muito consumido por todas as idades e classes sociais devido à fácil preparação e baixo custo.

Porém foi criada uma falsa propaganda sobre os benefícios a saúde por ela proporcionados, em análises realizadas com gelatinas comerciais foram encontrados elevados teores de sódio e açúcares, e o mais chocante o baixo teor de colágeno. Degradando desta maneira, a imagem de um produto benéfico à saúde, rico em colágeno que pode ser consumido sem restrição.

O apelo atribuído às gelatinas, principalmente devido à quantidade de colágeno tem de certa forma ludibriado o consumidor, que acredita que se alimentando com este produto esta satisfazendo as necessidades diárias de colágeno. 

E qual a importância do Colágeno ?

O colágeno é uma proteína fibrosa importante à manutenção da saúde, pois compõe órgãos como a pele, tendões, ossos, dentes, vasos sanguíneos, intestinos e cartilagens, correspondendo a 30% da proteína total e 6% em peso do corpo humano. Ele se destaca das outras proteínas animais devido ao seu alto teor de glicina e prolina.

Suas frações têm um importante papel na composição da dieta humana por pelo menos duas razões: é fonte de fibras nutritivas e constitui uma fonte de proteína animal.

O colágeno é produzido naturalmente pelo corpo humano, mas pesquisas demonstraram que essa produção tem um ritmo diminuído a partir dos 30 anos, perdendo anualmente 1% dessa proteína. Para compensar essa perda, devemos inserir na dieta cotidiana alimentos que são de fato fontes de colágeno como os alimentos ricos em proteínas de origem animal, as carnes, por exemplo, tanto a vermelha, de frango e peixe.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

CHEN Xiu jin 1,CAO Jian 1,TANG Ke yong 2 . APPLICATION OF COLLAGEN AND GELATIN IN FOOD INDUSTRY. Journal of Zhengzhou Grain College. 2002.

JIA, J. ; ZHOU, Y. ; LU, J. ; CHEN, A. ;  Li, Y. ; ZHENG, G. Enzymatic hydrolysis of Alaska pollack (Theragra chalcogramma) skin and antioxidant activity of the resulting hydrolysate: Journal of the Science of Food and Agriculture, (2009), p. 635–640

Santana, ATMC. Gelatina como fonte de colágeno: verdade ou mito?
Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais – GEAF, ESALQ/USP. Disponível em: www.grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br

domingo, 24 de julho de 2016

Alimentos Funcionais nos Ciclos de Vida



Alimentos funcionais são aqueles que, além de fornecer nutrientes, possuem em sua composição substâncias bioativas com ações benéficas específicas à saúde. Porém, para se aproveitar seus benefícios, esses alimentos devem ser consumidos diariamente, como parte de uma alimentação equilibrada. Conheça os principais nutrientes para cada ciclo de vida:

Gestação:

Muitos nutrientes são essenciais nessa fase, mas o maior destaque é para o ácido fólico, uma vitamina que auxilia na formação do tubo neural, no desenvolvimento do embrião. Os alimentos funcionais fontes são os vegetais de folhas escuras como espinafre, couve, rúcula, agrião, brócolis, escarola, as frutas cítricas e os grãos integrais. O consumo deve iniciar antes da gestação para garantir um bom estoque à mãe e ao bebê. O DHA (ácido docosahexaenoico) é o principal tipo de ômega-3 e traz benefícios para a saúde ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento das estruturas do cérebro e da retina, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. Este nutriente pode ser obtido por meio da ingestão de peixes de águas profundas ou até mesmo por meio de suplementos.

Primeira infância:

O melhor alimento funcional para essa fase é o leite materno, que fornece todos os nutrientes que o bebê precisa, por isso, não precisa ser complementado com outros alimentos até o 6º mês de vida. Crianças que são amamentadas têm um colesterol mais controlado na vida adulta, evitando o surgimento de diversas doenças.

Escolares:

Para garantir uma boa absorção e aproveitamento dos nutrientes, é essencial um intestino saudável, portanto, o alimento funcional indicado para essa fase são os prebióticos, que estimulam o crescimento de bactérias “boas” no intestino além de auxiliar para o bom funcionamento intestinal. Suas principais fontes alimentares são: chicória, cebola, alho, alho-poró, alcachofra, aspargo, banana, centeio, grão de soja, mel, grão-de-bico, tremoço, tomate e açúcar mascavo.

Adolescência:

É a fase de grande crescimento e pico de formação óssea, assim, há maior necessidade do fornecimento de alimentos ricos em cálcio. Além do leite e derivados, outras fontes de cálcio podem ser incluídas na dieta, como vegetais de folhas escuras, peixes como a sardinha, oleaginosas, gergelim e aveia. A acne, comum na adolescência, pode ser causada por problemas nutricionais, alergias alimentares, disfunções hormonais e problemas intestinais. Um dos principais nutrientes que auxiliam no tratamento é o selênio, encontrado nas oleaginosas como castanha-do-Pará, nozes, lentilha e gérmen de trigo.

Adulto:

Um problema comum nessa fase, nas mulheres, é o surgimento da tensão pré-menstrual. As isoflavonas, presentes na soja, podem auxiliar no seu tratamento, pois ajudam a reduzir enxaqueca, sensibilidade mamária, cólicas e inchaço. Para os homens, é o momento de cuidar da saúde do coração. O consumo de alimentos de cor roxa ou avermelhada fornecem antocianinas, que protegem o sistema cardiovascular, são eles: uva, jabuticaba, morango, cereja, ameixa, açaí, beterraba e berinjela.

Terceira idade:

O cuidado com o cérebro é fundamental, e diversos fatores nutricionais podem ajudar na saúde cerebral e memória, entre eles, a colina, vitamina presente na lecitina de soja e gema de ovo, que tua no desenvolvimento do cérebro e da boa memória. Estima-se que cerca de 15% de idosos desenvolvam doença de Alzheimer e problemas de memória. Diversos nutrientes podem auxiliar no funcionamento cerebral e prevenção de doenças como Parkinson e Alzheimer, como a colina, vitamina fundamental para o desenvolvimento cerebral e atuação relacionada à memória. Entre as principais fontes, estão a lecitina de soja (não contém colesterol) e a gema de ovo. 


Texto elaborado por: Dra. Roseli Lomele Rossi - CRN 2084.

Nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo (CRN 2084 /1983), com título de Especialista em Nutrição Clínica concedido pela ASBRAN - Associação Brasileira de Nutrição. 

Pós Graduada nos cursos de especialização de Planejamento, Organização e Administração de Serviços de Alimentação; Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional e Nutrição Ortomolecular com Extensão em Nutrigenômica.

É Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional e autora dos Livros: "Saúde & Sabor com Equilíbrio" - Receitas Infantis, “Saúde & Sabor com Equilíbrio” – Receitas Diet e Light Volumes I e II, Colaboradora do livro Nutrição Esportiva – Aspectos relacionados à suplementação nutricional e autora do Livro “As Melhores Receitas Light da Clínica Personal Diet”.

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