quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Carnes Processadas



Só de pensar em bacon, presunto e hambúrguer nossa boca já se enche de água! Que esses produtos são muito saborosos todos nós já sabemos, o que muitos não sabem é que dentro destes alimentos estão substâncias ou aditivos que não são nada amigos do nosso organismo.

As carnes processadas são produtos geralmente feitos a partir de carne bovina, suína, de frango e/ou peru que foram alterados do seu estado original através de processos como moagem, adição de ingredientes ou cozimento alterando assim sua aparência, textura e sabor.

Salame, presunto, mortadela, salsicha, nugget... Basta ir ao refrigerador do supermercado para ficar em dúvida sobre qual carne processada levar! São inúmeras alternativas... Esses produtos são normalmente consumidos sem moderação e, muitos consumidores, até levam para a mesa para que os seus filhos também possam consumir. Mas é preciso esclarecer que estes produtos apresentam mais riscos do que benefícios à saúde. 

As carnes vermelhas processadas são ricas em sódio e conservantes, especialmente os nitritos e nitratos. Estes compostos são comumente utilizados para inibir a perda de cor e a proliferação do Clostridium botulinum, responsável por intoxicações alimentares como o botulismo. No entanto, estes compostos reagem no nosso organismo formando as chamadas nitrosaminas, que são compostos altamente cancerígenos. Isto explica os principais efeitos indesejáveis do consumo excessivo de carnes processadas. 

Inúmeras pesquisas demonstram a estreita relação negativa entre o consumo de carne processada e o desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas não transmissíveis. Uma pesquisa publicada em 2014 no International Journal of Clinical and Experimental Medicine examinou se existe uma associação entre a ingestão de carne processada com câncer de bexiga. Foram analisados 11 estudos sobre a carne processada envolvendo até 1.558.848 indivíduos. Os resultados do estudo indicaram uma associação positiva significativa entre o consumo de carne processada e câncer de bexiga. Foi observado um aumento em 33% do risco do desenvolvimento do câncer de bexiga com o consumo de carne processada em populações do continente americano.

Outro trabalho publicado em 2013 na revista cientifica European Journal of Clinical Nutrition mostrou que o consumo de carne processada aumentou também o risco de acidente vascular cerebral. O risco de acidente vascular cerebral aumentou significativamente em 11% para o consumo de 50 g por dia de carne processada.

Durante 13 anos, pesquisadores de dez países questionaram 450 mil pessoas e avaliaram sua saúde. Com o passar dos anos, 26.344 participantes morreram, e verificou-se que os que consumiam carne processada com frequência tinham 44% mais probabilidade de morrer prematuramente do que os demais. A pesquisa, publicada na revista BMC Medicine, apontou ainda que aqueles que comiam mais de 160 g de carne processada diariamente (equivalente a três salsichas) tinham 72% mais probabilidade de morrer de doenças cardíacas. 

Na Suécia, uma pesquisa publicada na revista Circulation: Heart Failure verificou que a incidência da insuficiência cardíaca é 28% maior em homens que comem 78 gramas ou mais de carne vermelha processada em relação aos que ingerem 25 gramas ou menos destes produtos ao dia. O estudo também concluiu que o consumo de cada 50 gramas (correspondente a duas fatias de presunto, por exemplo) a mais de carne processada no dia eleva em 8% o risco de insuficiência cardíaca.

Os especialistas indicam que você consuma no máximo 20 g por dia de carnes processadas. Não se preocupe em comer um sanduíche com bacon uma vez por semana quando sair com a sua família ou amigos. Isto não vai te matar. O problema é comer quatro sanduíches de bacon por semana. 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referência Bibliográfica:

Morzelle, MC. Carnes processada: diga não e viva mais! Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais - GEAF/ESALQ-USP. Disponível em: www.grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Benefícios Nutricionais das Frutas



Você já deve ter ouvido falar que um prato colorido é sinônimo e alimentação saudável. Essa informação é verídica, pois muitas vezes, diferentes cores podem significar diferentes tipos de nutrientes.

Podemos obter um pouco dessa variedade de nutrientes através das frutas. Temos como exemplo algumas frutas do nosso cotidiano:

Maçã: É fonte de vitamina A, B, E e C, potássio, ferro, cálcio, pectina e quercetina. A pectina é uma fibra encontrada na casca da maçã e desperta sensação de saciedade. O antioxidante quercetina ajuda a combater o envelhecimento precoce.

Mamão: Possui vitamina A, C, cálcio, potássio, fibras e uma enzima chamada papaína. É excelente para ajudar a digestão, regulação intestinal e fortalecer o sistema imune.

Melancia: É fonte de betacaroteno, potássio e vitamina A e do complexo B, além de conter muita água. Fortalece o sistema imunológico, auxilia no trabalho dos rins e na eliminação de toxinas do organismo.

Morango: É composto de vitamina E e K, complexo B, silício, potássio, manganês e magnésio. Fortifica o sistema imunológico, neutraliza os radicais livres e ajuda no processo de cicatrização de feriadas.

Pera: Possui alto teor de fibras, vitaminas C, A e complexo B, potássio e cálcio. As fibras auxiliam na regulação intestinal e melhoram os níveis de colesterol.

Abacaxi: Possui grande quantidade de vitaminas C, B1, B2, B3, B9 e vitamina E. Além de magnésio, potássio, iodo, cobre manganês e fibras. Ajuda no bom funcionamento do coração, músculos, sistema nervoso e imunológico.

Banana: É fonte de potássio e de vitaminas do complexo B e C. Ajuda a regular a pressão arterial e libera triptofano, auxiliando na sensação de bem estar.

Goiaba: Rica em vitamina C, cálcio, potássio e fibras. Ajuda no fortalecimento dos ossos, renovação das células e controle da pressão arterial.

Laranja: Além de rica em vitamina C, é também composta de potássio, cálcio, ácido fólico, magnésio, fósforo e ferro. Ajuda a controlar a pressão sanguínea, regula o intestino, previne gripes e estimula o sistema circulatório.

Limão: Rico em vitamina C, antioxidantes, citratos e substâncias detergentes. Colabora na cicatrização de feridas, potencializa as defesas do organismo e é benéfico para o tratamento de hipertensão arterial.

Se adotarmos uma dieta com diferentes tipos de frutas teremos um organismo bem nutrido e um sistema imunológico fortalecido. Sempre que possível, coma a fruta com casca, assim terá mais fibra presente na dieta.  


Vale ressaltar que a fruta sempre será melhor opção do que o suco da mesma. Ao fazermos o suco perdemos muitos nutrientes.

Lembre-se: Alimentação variada é sinônimo de saúde!

Texto elaborado por: Juliana Granzotto de Vargas- CRN2 10867

Nutricionista formada pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) em 2011.

Pós graduada em nutrição clínica personalizada pelo Instituto de Pesquisa Gestão em Saúde (IPGS) em 2013.

Atualmente trabalha com consultório focando na área clínica e esportiva.

Realiza atendimento Home Care  e atua como Personal Diet.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Ministério da Saúde. Disponível em: www.saude.gov.br

domingo, 25 de outubro de 2015

Alimentação de Pacientes em Diálise



    Quando o indivíduo apresenta doença renal crônica, o rim não consegue eliminar adequadamente os restos dos alimentos digeridos e, nessa situação, deve-se ter uma orientação quanto à alimentação, que deve ter certos cuidados. Quando os rins não funcionam, substâncias como potássio, fósforo, ureia, sódio e água vão se acumulando no sangue. A maior quantidade destas substâncias causa problemas no corpo como fraqueza nas pernas, diminuição do crescimento, palidez da pele, coceira no corpo todo, cansaço fácil e diminuição da urina.

            Ao iniciar o programa dialítico, a ingestão de proteína é maior do que no tratamento conservador, pois a perda de proteínas no processo de diálise pode ser significativa. Portanto, é essencial ter uma alimentação correta para evitar a desnutrição. Nesta fase, os níveis de fósforo e potássio já podem estar bem elevados e devem ser acompanhados de perto.

            Para garantir a ingestão adequada de proteína, porém controle do fósforo, deve-se seguir algumas orientações, tais como:

Evitar

● Queijos;
● Miúdos (moela, fígado, coração, sarapatel, dobradinha, chouriço, etc);
● Embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, salame, presunto, etc);
● Oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes);
● Chocolates;
● Coca-cola e Pepsi;
● Cervejas;
● Frutos do mar;
● Peixes como: sardinha, atum, bacalhau e salmão;
● Gema de ovo.

            Evite também alimentos industrializados, que possuem conservantes que são grande fonte de fósforo facilmente absorvido no intestino.

            Além dos cuidados com a alimentação, o controle do fósforo deve ser feito com o uso de quelantes (medicações que impedem a absorção do fósforo), se necessário. Este deve ser tomado durante as refeições e lanches segundo orientações.

          Para o controle do potássio, prepare verduras e legumes cozidos para as suas principais refeições. É importante ter uma tabela com uma lista de alimentos ricos e pobres em potássio para consulta, que pode ser fornecida pelo profissional que o acompanha.

Frutas com baixo teor de potássio: Abacaxi, acerola, ameixa fresca, banana maçã, caju, caqui, jabuticaba, laranja lima, lima da pérsia, limão, maçã, manga, melancia, morango, pera, pêssego, pitanga.

Verduras com baixo teor de potássio: Alface, agrião, almeirão, cenoura, escarola, pepino, pimentão, repolho, tomate.

Legumes (baixo teor de potássio se cozidos em água fervente e desprezando a água da fervura): Abóbora, abobrinha, acelga, batata, berinjela, beterraba, brócolis, chuchu, couve-flor, couve-manteiga, espinafre, mandioca, mandioquinha, quiabo, vagem.

           
   Não coma carambola e não tome o suco natural da fruta, pois contém uma substância tóxica para os portadores de doença renal. Entre as manifestações destacam-se soluços, vômitos, fraqueza muscular, insônia, distúrbios de consciência, agitação, convulsão e morte. Inicialmente os sintomas eram vistos em pacientes que estavam em programa de diálise, porém, diversos estudos também mostraram o mesmo ocorrendo em pacientes em tratamento conservador.


            Quanto à ingestão de líquidos, esta varia de acordo com a quantidade do seu volume diário. De um modo geral, se você urina, a restrição de líquidos é 500ml somados ao seu volume urinário em 24 horas. Se você não urina, a restrição é em torno de 500 ml ao dia. O ganho de peso entre uma diálise e outra (intervalo interdialítico) deve ser de 3 a 5% do peso seco. Por exemplo, para um paciente de 70kg, o ganho entre uma diálise e outra deve girar em torno de 2,1kg (3% do peso seco). Como regra geral, é importante não ganhar muito além de 2kg nesse intervalo e 3kg aos fins de semana. O excesso de líquidos pode trazer consequências importantes, tais como: água no pulmão, falta de ar e aumento da pressão arterial.

Sal (Sódio)

Os pacientes devem ser orientados a utilizar pouco sal no preparo dos alimentos, bem como a não consumir alimentos processados como embutidos e enlatados e condimentos industrializados, nos quais o conteúdo de sódio é excessivamente elevado.

● Embutidos em geral: presunto, mortadela, bacon, linguiça, salame, salsicha;
● Peixes processados e salgados: sardinha, atum, salmão, bacalhau, aliche e carne seca;
● Queijos em geral, exceto ricota e queijo minas fresco;
● Enlatados em conserva, como milho, ervilha, azeitonas, picles, palmito;
● Margarina ou manteiga com sal;
● Temperos e molhos prontos;
● Sopas e alimentos de pacote.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Avesani, CM; Pereira, AML; Cuppari, L. Doença Renal Crônica. Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis. 1 ed. São Paulo: Manole, 2009, p. 267-330.

Cuppari L et al. Doenças renais. In: Cuppari L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina -nutrição clínica no adulto. 1a ed. São Paulo: Manole. 2002. p. 167-199.

Paciente em Diálise. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Disponível em: www.sbn.org.br Acessado em: 12/10/2015.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Chá de Alecrim e Chá de Gengibre




O chá é uma bebida com muitos benefícios para a saúde, pois contém água e propriedades medicinais que podem ser úteis para prevenir e ajudar a tratar diversas doenças.

O chá, sem ser adoçado, não tem calorias, sendo uma boa forma de aumentar a ingestão de água. Além disso, a maioria dos chás é rica em minerais e antioxidantes naturais.

ALECRIM



O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo. Chegou ao Brasil na época da colonização e recebeu diversos nomes populares como: rosmarinho, rosmaninho, alecrim comum, alecrim de cheiro, alecrim de jardim e alecrim de horta. 

Alguns nutrientes do alecrim

- Vitamina A: essencial para os olhos e a pele, previne infecções e tem forte ação antioxidante. 

- Vitamina C: melhora a imunidade, evita o envelhecimento da pele, previne derrames, tem ação antioxidante e proporciona resistência aos ossos.

- Vitamina K: é essencial para a coagulação sanguínea e ajuda na fixação do cálcio nos ossos. 

- Vitamina B1 e B2: agem no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. Além disso, elas também desempenham um papel importante na formação da bainha de mielina, que fica em torno das fibras nervosas e permite mensagens entre os nervos. 

O alecrim conta com compostos fenólicos que têm atividades biológicas importantes, como antioxidantes, anti-inflamatórias, anticarcinogênicas, entre outras.

Benefícios

O chá de alecrim ajuda na perda de peso porque tem ação diurética, contribuindo para menor retenção de líquidos. Além disso, a bebida ajuda no trânsito intestinal. 

Diminui o desconforto causado pelos gases intestinais, pois auxilia a expeli-los e reduz as cólicas.

Como o alecrim é rico em compostos fenólicos com forte ação antioxidante, combate os radicais livres e previne problemas como o câncer, derrames e doenças cerebrais degenerativas, e também tem ação anti-inflamatória. 

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) concluiu após pesquisa que o alecrim ajuda a combater o vírus da gripe. O alecrim ainda conta com ação expectorante e por isso também é interessante em casos de tosse. Outra pesquisa inicial realizada pela USP concluiu que o alecrim conta com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que podem apresentar benefícios para quem tem doenças crônicas não transmissíveis nas quais o estresse oxidativo e a inflamação atuam de forma significativa, como o diabetes, por exemplo.

Outras informações

Para preparar o chá deve-se utilizar uma xícara de folhas de alecrim em um litro de água (ou uma colher de sobremesa para cada xícara de chá). Deixe a água ferver, desligue, coloque o alecrim e deixe por cinco minutos. Depois é só coar e consumir. 

Gestantes podem consumir o alecrim como tempero, mas não na forma de chá ou de outras maneiras, pois ele pode causar contrações uterinas. 

Consumir mais do que quatro xícaras de chá de alecrim ao dia pode causar nefrite, problemas gastrointestinais e intoxicação.

GENGIBRE

Vegetal nativo da Ásia, o gengibre (Zingiber officinale) é uma raiz tuberosa usada tanto na culinária quanto na medicina. É conhecido também por mangarataia, mangaratiá.

Alguns nutrientes do gengibre

- Gingerol: possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias e fungos. O gingerol é responsável pelo sabor picante do gengibre. 

- As propriedades terapêuticas do gengibre se devem à ação conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial, rico nos componentes medicinais canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. 

- Substâncias termogênicas: ativam o metabolismo do organismo e potencializam a queima de gordura corporal. 

- Vitamina B6, potássio, magnésio e cobre: propriedades pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário da planta. Como é uma especiaria, bastam pequenas quantidades do gengibre no chá ou preparações culinárias para aromatizar as preparações. 

Benefícios

O gengibre combate enjoos, gases, indigestão, náuseas causadas pelo tratamento do câncer e perda de apetite. Também auxilia na digestão de alimentos gordurosos. Além disso, combate o mau hálito, cólica menstrual e até ressaca. Devido ao seu poder anti-inflamatório, é usado para aliviar dores decorrentes da artrite, dores musculares, infecções do trato respiratório, tosse e bronquite. 

            Além disso, o gengibre desempenha um importante papel na dieta, pois estimula olfato e paladar, contribuindo com a diminuição do uso do sal para temperar os alimentos. O chá, por sua vez, aumenta o consumo de líquidos, favorecendo a hidratação e ajudando a eliminar as toxinas. 

Alimentos termogênicos, como o gengibre são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico. Quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. As substâncias termogênicas contidas no gengibre têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem favorecer o emagrecimento. O gengibre pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que o consumo de gengibre com este objetivo mostre resultado, é necessário aliá-lo à dieta regrada e exercícios físicos. 

Outras informações

A infusão de pedaços frescos de gengibre é utilizada no tratamento de gripes, tosses e resfriados. Além de ser um relaxante eficaz, hidrata o corpo e ajuda a eliminar as toxinas, ajudando também no emagrecimento, devido à sua ação termogênica. O preparo consiste em deixar raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescentar água e levar o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos. Pode ser acrescentada quantidade conforme o gosto, mais ou menos forte.

Embora não exista uma quantidade adequada de ingestão estabelecida, estudos sugerem que benefícios podem ser alcançados com o consumo de 2 a 4 g de gengibre por dia. 

Para obter os benefícios termogênicos do gengibre, o ideal é o consumo diário, mas dentro de um limite estabelecido para que o aumento do metabolismo não se torne prejudicial. No caso do gengibre, é recomendada uma fatia média ou uma colher de café da forma em pó. 

Grávidas devem utilizar o gengibre com moderação e com orientação nutricional. Não se sabe muito a respeito da segurança do consumo de gengibre no período de amamentação e, por isso, o ideal é que ele seja evitado. 

Não é recomendado para quem tem hipertireoidismo, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular. Além disso, crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar dos alimentos termogênicos, pois eles podem levar ao aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia. 

O gengibre pode favorecer hemorragias e, por isso, deve ser evitado por pacientes com distúrbios hemorrágicos. O vegetal ainda diminui os níveis de glicose no sangue, podendo ser necessário o reajuste das doses de insulina por pessoas com diabetes.

Há relatos de azia, diarreia e desconforto estomacal após o consumo de gengibre. Neste caso, deve ser excluído da dieta. 

Texto elaborado por: Patrícia Franco

Farmacêutica-bioquímica.

Atua em farmácia de manipulação. 

É especialista em Homeopatia e Fitoterapia, Alimentos Funcionais e Suplementação.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.