quarta-feira, 29 de junho de 2022

Comer Em Festas: Dicas Para Não Exagerar

 


Aniversários, churrascos aos finais de semana, confraternizações da empresa, almoço para encontrar os familiares, jantar com amigos, casamentos e outras comemorações nos fazem, muitas vezes, sair da linha, exagerando na quantidade de comidas e de bebidas. Mas não tenha dúvidas: é possível manter sua vida social e, ainda assim, não comer demais nesses eventos.

Não podemos deixar nosso desejo de ter uma vida saudável de lado, mas existem maneiras de amenizar a situação e evitar aquele sentimento de culpa no dia seguinte, sem deixar de aproveitar estes momentos tão importantes nas nossas vidas.

Uma dica fundamental é que você evite chegar ao evento com fome. Faça um lanche leve antes de sair de casa, comendo uma fruta ou uma saladinha, evitando ficar mais de 3 horas sem comer. Estipule, antes do evento, uma quantidade que considera razoável do que irá comer. Por exemplo: 4 salgadinhos, 4 docinhos e uma fatia de bolo. Aproveite o momento e distraia-se conversando e interagindo com os amigos e conhecidos, sem focar-se na comida.

Durante a festa, pense nos excelentes motivos pelos quais decidiu ter uma vida saudável e não pense que aquela será a última oportunidade para comer aquilo que está sendo servido. Se houver buffet, procure servir-se, evitando que outras pessoas sirvam o seu prato, pois é provável que elas, querendo agradar, acabem servindo fartamente o que está sendo oferecido.

Preste atenção também ao consumo das bebidas alcoólicas, pois elas são muito calóricas. Prefira água com gás, ou refrigerantes light ou zero. E, não caia na tentação de levar um pratinho de gostosuras da festa para a sua casa!

Outra dica valiosa é levar sua escova de dentes na bolsa. Assim que tiver terminado de comer, retire-se para escovar os dentes. A sensação de frescor em sua boca evitará o ímpeto de continuar comendo.

Nestes eventos, coma o que tem desejo, mas sempre de forma moderada. Assim, você poderá comer hoje, amanhã e sempre, sem culpas e sem privações exageradas e desnecessárias.

#comersemexagero #dietasaudavel #comermoderadamente #alimentacaosaudavelsempre #comidadefesta

 

 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Repolho


 


O repolho é rico em fibras e uma excelente fonte de vitamina C, além de conter betacaroteno, o precursor da vitamina A. Possui também quantidades significativas de potássio e folato. Sabe-se que o consumo do repolho está ligado a um menor risco de câncer de cólon, graças aos bioflavonóides, aos indóis e outras substâncias que retardam o crescimento dos tumores causados pelos radicais livres.

Entretanto, o alimento pode causar distensão abdominal e flatulência, principalmente em pessoas com desequilíbrio na flora intestinal, por conter grandes quantidades de compostos enxofrados.

Ao comprar, o repolho deve ser firme, compacto e sem rachaduras. As folhas não devem ter manchas escuras e perfurações. Entre as cabeças de mesmo tamanho escolha as mais pesadas. A melhor época para comprar é entre março e abril.

 


Texto elaborado por: Patrícia Bertolucci

Nutricionista pela Universidade Federal de Goiás – UFG.

Assessoria a Clubes e Empresas ligadas ao esporte ou com interesse em qualidade de vida.

Responsável pela empresa Patrícia Bertolucci Consultoria em Nutrição.

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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Fast Food Pode Ser Saudável

 


Muitas pessoas afirmam que o dia deveria ter mais que 24 horas, já que a correria do trabalho, estudo, serviços domésticos e situações cotidianas ocupa boa parte do dia. A vida moderna, apesar de ter muitos benefícios, trouxe muitas desvantagens para as famílias, sendo uma delas a alimentação. Quando bate a fome, a tentação para pedir uma pizza ou apelar para qualquer fast food é irresistível, certo?

 

Mas, calma! Se esse é um dos principais motivos para você não conseguir comer de forma saudável, saiba que é perfeitamente possível deixar o fast food mais saudável. O lanche rápido poderá oferecer nutrientes importantes para a saúde, como as fibras, vitaminas e minerais. Basta escolher os ingredientes certos. Escolha os seus e mantenha sua alimentação equilibrada. 

 

Para começar, vamos relembrar como você monta um Prato Saudável:

– ½ de verduras e legumes

– ¼ de carboidrato

– ¼ de proteína vegetal e animal (uma porção de cada)

A partir dessas informações, você pode montar seu lanche. Veja abaixo algumas trocas inteligentes:

 

Salgado de padaria: Que tal um wrap? Pegue a massa, coloque folhas de alface, tomate picado, lascas de pimentão, rodelas de pepino, tiras de carne e um pouco de hommus. Para finalizar essa receita você levará alguns minutos.

Pizza brotinho: faça a pizza com o pão sírio (de preferência integral), coloque molho de tomate, queijo magro, frango desfiado, rodelas de tomate, cenoura ralada, palmito, ervilhas cozida, orégano e azeite. Aqueça no forno enquanto faz um suco de frutas e pronto! Em 6 minutos seu prato rápido estará pronto

Hambúrguer: vale o caseiro assado no forno! Coloque entre o pão de hambúrguer integral, acrescente rodelas de picles, pasta de ervilha, uma fatia de queijo magro, salada crua e a sua versão saudável estará pronta.

Sanduíche: Troque agora mesmo por um pão bisnaguinha integral recheado com cenoura e atum ralados, rodelas de tomate, ervilhas frescas cozidas e um pouco de ricota esfarelada em cima.


 

Esses são alguns exemplos. Crie o seu compartilhe com a gente. Antes disso lembre-se:

 

  • Faça uma lista, planeje e vá as compras com antecedência

Ter em casa ou no escritório opções mais saudáveis facilita na hora de montar o seu fast food.

  •   Tenha sempre em mãos alimentos para um lanchinho intermediário rápido

Frutas secas, as castanhas ou até uma barrinha de cereal. Manter o corpo alimentado a cada três horas reduz a chance de você cair em tentação na refeição principal e de quebra ajuda a manter o metabolismo a todo vapor.

  • Coma devagar

O cérebro precisa de um tempo para enviar informações de saciedade e já que você economizou uns minutinhos para fazer a comida, vale investir na mastigação e garantir que o seu corpo se sinta saciado com um volume menor de comida.

É importante lembrar que comer os mesmos alimentos todos os dias pode levar a deficiências nutricionais, mesmo com um cardápio saudável. Por isso, lembre-se de variar as opções e sempre que possível desfrutar de uma refeição completa em um local tranquilo.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Fast food pode ser saudável. Meu Prato Saudável. Disponível em: www.meupratosaudavel.com.br Acessado em: 24/06/2022.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Colágeno - Uma Proteína em Evidência que Traz Diversos Benefícios ao Corpo!

 


Nossos ancestrais obtinham mais colágeno e gelatina do que a maioria das pessoas na dieta moderna, pois consumiam frequentemente caldos de ossos e sopas feitos com tecido conjuntivo, tendões, pele e outras partes de animais, naturalmente ricas nessas substâncias, e que hoje descartamos, como pé de galinha e cabeça de peixe. Colágeno é um construtor de pele, músculos, tendões, articulações, ossos e outros tecidos, assim quando não produzimos o suficiente a saúde geral pode ser impactada.

 

30% do corpo é colágeno

Colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano - cerca de um terço da massa corporal. Colágeno é composto por 3.000 aminoácidos, especialmente glicina, lisina e prolina. O colágeno bruto, obtido de fonte animais, quando aquecido libera a gelatina, que é essencialmente uma parte do colágeno que foi quebrado em unidades menores. O colágeno hidrolisado, por sua vez, passa por processos de aquecimento e hidrólise da gelatina para facilitar a digestão e absorção. Um passo além no processamento resulta em peptídeos de colágeno, que são as pequenas unidades que compõem a proteína, formadas por 2 a 100 aminoácidos.

 

Qual é a diferença entre colágeno e gelatina?                                                                         

Colágeno e gelatina são semelhantes em termos de benefícios porque contêm os mesmos aminoácidos e valor nutricional equivalente. A gelatina só se dissolve em água quente e forma um gel muito usado em preparações culinárias, enquanto o colágeno se dissolve em uma variedade de líquidos em qualquer temperatura e não gelifica, além de não ter sabor residual. Ao cozinhar alimentos ricos em colágeno se extrai a gelatina, e se o processamento é mais elaborado se cria um produto ligeiramente diferente, o colágeno hidrolisado.

 

Principais fontes

Inicialmente no sudeste da Ásia e depois no resto do mundo, o colágeno e a gelatina vêm sendo amplamente utilizados nas indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética devido à sua excelente biocompatibilidade e fácil absorção. Pelo menos por enquanto, não há suplemento de colágeno vegano, já que o colágeno vem de ossos e pele dos animais. Agar-agar é uma gelatina de alga que não tem nenhuma relação com colágeno: a gelatina de origem animal é composta por até 90% de proteína, enquanto agar-agar contém de 2 a 3% de proteína. As principais fontes de gelatina/colágeno são de origem suína, bovina, marinha e de aves. O colágeno também pode ser extraído da clara do ovo e de sua película interna.

 

Colágeno suíno e bovino

Utiliza-se a pele de porco e outros subprodutos do processamento de suínos, perfazendo 55% do colágeno total produzido industrialmente. Isso se deve à grande quantidade de carne suína consumida no mundo (38% da proteína animal), que resulta na disponibilidade de matéria-prima para a fabricação de colágeno. A carne de boi é a terceira mais consumida no mundo (25%), e é a segunda maior fonte de colágeno, cerca de 20% do total.

 

Colágeno de aves

Frango é a segunda carne mais consumida (30%) em todo o mundo, resultando nos subprodutos essenciais para a produção de colágeno. As aves são usadas para obter colágeno tipo II da cartilagem, ossos e principalmente dos pés de galinha. O colágeno tipo II é reconhecido por sua capacidade de reduzir a inflamação e tratar a dor articular.

 

Colágeno marinho

É uma fonte menos comum, no entanto, nos últimos anos a produção de colágeno de peixe e outros animais marinhos está aumentando por seu potencial como ingrediente na fabricação de alimentos funcionais, em aplicações cosméticas, biomédicas e farmacêuticas. Com alta taxa de absorção pela pele humana, mais do que qualquer outro colágeno animal, ele é ideal para uso na dermatologia. 

 


 

Tipos de colágeno                                             

A escolha do melhor colágeno depende do objetivo ou problema específico, já que esta proteína apresenta múltiplos usos e funções. De modo geral, a meta é melhorar pele, cabelo e unhas, ou cuidar de articulações, mas o colágeno faz mais do que isso. Estudos recentes mostram novas aplicações médicas por sua atividade anti-hiperpertensiva, antidiabética, anticancerígena, antioxidante e antimicrobiana. Dentre os 28 tipos de colágenos presentes no corpo, os mais importantes para a saúde e mais usados na suplementação são os tipos I, II, III, V e X. 

 

Tipos I e III

Colágeno tipo I é o mais comum, perfazendo 90% dos estoques de colágeno do corpo, e é encontrado na pele, ossos, cartilagens, parede dos vasos sanguíneos e tecido conjuntivo geral. Ele está presente em fontes bovina, suína, marinha e na clara de ovo. A dose usual é de 5 a 20 gramas diárias. O tipo III é um colágeno fibrilar, sendo um componente importante da pele e órgãos, e no corpo é encontrado nos mesmos locais que o tipo l. O colágeno tipo III funciona em conjunto com o tipo I e é derivado de colágeno bovino e suíno.

 

Tipo II

O colágeno tipo II é prevalente em cartilagens, ajudando a promover a saúde articular e a aliviar a dor e inflamação da osteoartrite, além de ser o mais bem absorvido após a ingestão. A fonte principal é o colágeno derivado de aves e, como é eficaz em pequenas doses (40 mg), vem em cápsulas.

 

Tipos V e X

O colágeno tipo V forma fibras intersticiais, juntamente com o colágeno tipo I, atuando no desenvolvimento de fibras colagênicas no tecido conjuntivo, cabelos, olhos e placenta, e ainda reforça as fibras do colágeno tipo II na cartilagem articular. A fonte principal é a clara de ovo. Já o colágeno tipo X atua na formação óssea e também reforça a cartilagem articular. Sua fonte é a película presente na parte interna da casca de ovo. Alguns suplementos de colágeno contêm estes 5 tipos e até outros, mas os mais usados são os tipos I, II e III.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Nutrition Reviews 2022. Impact of collagen protein ingestion on musculoskeletal connective tissue remodeling.

Molecules 2019. Hydrolyzed Collagen-Sources & Applications.

Annual Reviews in Food Science & Technology 2015. Collagen and gelatin.

Meticulous Research 2020. Top 5 sources of gelatin and collagen.

Advances in Experimental Medicine and Biology 2021. Basic Structure, Physiology & Biochemistry of Connective Tissues and Extracellular Matrix Collagens.

Examine.com 2022. Type-II Collagen Supplement. 

domingo, 19 de junho de 2022

Mitos e Verdades Sobre o Câncer de Mama


 

O Brasil deve registrar este ano mais de 66 mil novos casos de câncer de mama, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Os médicos alertam, entretanto, que a identificação da doença tem ocorrido nas formas mais avançadas, devido a um diagnóstico mais tardio após dois anos de pandemia e a postergação de exames.

Alguns dos mitos e verdades mais disseminados sobre a doença.

O câncer de mama atinge mais quem tem histórico familiar da doença.


VERDADE


O histórico familiar é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Principalmente parentes de 1º grau acometidos com a doença constituem um fator de risco, mesmo que às vezes o indivíduo não tenha outros fatores de risco adicionais. Quem tem histórico familiar precisa ficar mais atento.
 
Todo caroço na mama é câncer.


MITO


Existem muitas alterações que parecem um nódulo na mama nas apalpações, mas são alterações benignas, como por exemplo, na mulher que está amamentando, uma mastite, um empedramento do leite, um cisto ou uma alteração benigna como fibroadenoma.
 
Mulheres que começam a menstruar muito cedo ou são mães tarde têm maior probabilidade de desenvolver a doença.


VERDADE


Esses são dois fatores de risco realmente assumidos para o câncer de mama: as mulheres que têm a menarca (a primeira menstruação) muito jovem e as que são mães após os 35 anos de idade. Isso marca uma exposição maior aos ciclos menstruais e à exposição ao estrógeno.
 
Anticoncepcionais que interrompem a menstruação são eficazes na prevenção do câncer de mama.


MITO


Os anticoncepcionais são reconhecidos como medicações que aumentam o risco de câncer de mama. Esse aumento do risco é relativamente pequeno e depende da idade de início do anticoncepcional, da duração da exposição ao medicamento, por isso as mulheres devem discutir com seus ginecologistas os prós
e contras do seu uso.
 
Amamentar protege o câncer de mama.


VERDADE


A amamentação é um fator protetor contra o câncer de mama. Quanto mais jovem a mulher for ao amamentar e quanto maior o tempo passar amamentando, maior a proteção.
 
Atividades físicas ajudam a prevenir o câncer de mama.


VERDADE


Estudos apontam que indivíduos saudáveis que praticam exercícios físicos regulamente têm um menor risco de desenvolver câncer de mama, dentre outras neoplasias.
 
Mulheres obesas são mais suscetíveis à doença.


VERDADE


A obesidade é um fator de risco relacionado ao câncer de mama, principalmente em mulheres na pós-menopausa. Na pré-menopausa também há algumas associações do risco de desenvolvimento da doença e um subtipo de câncer de mama um pouco mais agressivo, chamado Triplo Negativo.
 
Terapia de reposição hormonal pode ser um fator de risco.


VERDADE


Assim como o anticoncepcional oral, quando a mulher entra na menopausa e passa a suplementar com hormônios femininos – estrógeno mais progesterona conjugada – esse é um fator de risco importante. O risco relativo do uso de terapia de reposição hormonal depende da duração do uso e da composição da reposição hormonal.
 
Já existe uma vacina contra o câncer de mama.


VERDADE


O arsenal terapêutico contra o câncer de mama vem aumentando bastante. No combate à doença, temos não só a quimioterapia e a terapia anti-hormonal, mas medicamentos que são considerados como se fossem vacinas, anticorpos que bloqueiam algumas proteínas que podem estar expressas em algum subtipo de câncer de mama, além da imunoterapia e medicações.
 
O câncer de mama tem cura.


VERDADE


Com certeza. A chance de uma mulher ficar curada quando é diagnosticada com câncer de mama depende de vários fatores, dentre os quais, o estadiamento da doença (o quão localizada ela está), se tem acometimento do linfonodo, o tratamento recebido e a sequência e medicações corretas que impactam profundamente a cura. Hoje em dia, a grande maioria das mulheres com câncer de mama conseguem ser curadas.

 

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referência Bibliográfica:

 

Gagliato, D. Mitos e verdades sobre o câncer de mama. Nutrição em Pauta. Disponível em: www.nutricaoempauta.com.br Acessado em: 19/06/2022.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Intestino Preguiçoso? Aposte Nos Laxantes Naturais

 


Os laxantes naturais podem ser uma ótima opção para normalizar o funcionamento do seu intestino, se ele por acaso anda muito preguiçoso…

A constipação intestinal, ou prisão de ventre, muitas vezes pode ser resolvida com pequenos truques na sua alimentação. Sabemos que é saudável evacuar todos os dias e, se no seu caso isto só acontece duas ou três vezes por semana, você pode estar sofrendo de "intestino preso".

Laxantes naturais normalmente são alimentos ricos em fibras alimentares e com alto teor de água. E, após o seu uso, se a constipação persistir, se teve início de forma súbita ou se você perceber sangramento, um médico deve ser consultado, para investigar os motivos.

Quem tem constipação intestinal pode ingerir diariamente alimentos com efeito laxante natural, junto com a ingestão de 2 a 3 litros de água por dia. Quase todos podem ser consumidos pela maioria das pessoas. Entre eles estão: mamão, ameixa, alface, berinjela, aveia, abóbora, milho, chia, entre outros.

Veja duas receitas simples, caseiras, que aliam sabor e eficácia para quem tem está com o intestino preguiçoso.

COQUETEL LAXATIVO DE AMEIXA


- 5 ameixas pretas sem casca
- 120 g de mamão sem casca e sem semente
- Suco de 1 laranja pequena
- 2 colheres (sopa) de iogurte natural
- Gelo

Em 50 ml de água, coloque as ameixas de molho por 24 horas. Bata todos os ingredientes no liquidificador e tome em jejum pela manhã.

SUCO DE BETERRABA, CENOURA E LARANJA


- 1/2 beterraba
- 1 cenoura,
- 2 laranjas
- 1/2 copo de água

Bata tudo no liquidificador e beba em jejum, pela manhã, logo após o preparo.

Adicionar probióticos, como iogurtes, coalhadas, kefir e leites fermentados à sua alimentação também ajuda muito a normalizar o trânsito intestinal. Além de favorecer a saúde do intestino, estes alimentos são saborosos e não prejudicam sua flora intestinal, como pode ocorrer com remédios para prisão de ventre vendidos em farmácias.

Enriqueça sua dieta com mais fibras, beba muita água e transforme seu intestino preguiçoso em um ótimo parceiro do seu bem-estar!

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quarta-feira, 15 de junho de 2022

Bactérias Podem Prevenir Alergia ao Leite de Vaca

 


Um copo de leite de vaca pode causar sérios problemas de saúde para quem sofre com alergia. Contudo, a solução para esse problema pode estar mais perto do que se imagina. Um estudo divulgado pela Universidade de Chicago, nos EUA, descobriu que a boa colonização da microbiota intestinal, ou seja, conjunto das colônias de bactérias que vive no intestino, pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de alergia ao leite de vaca.

A pesquisa apontou que micro-organimos intestinais de doadores humanos saudáveis ​transplantados para ratos de laboratório alérgicos ao leite eram capazes de proteger os animais das reações provocadas pela bebida. Esse resultado pode ajudar a desenvolver terapias baseadas no microbioma para prevenir ou tratar as alergias alimentares.

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) afeta o sistema imunológico, que reage de uma forma exagerada e anormal sempre que o organismo entra em contato com a proteína desse tipo de leite.

Os sintomas da reação alérgica ao leite de vaca podem variar de leves (manchas e placas na pele, coceira, inchaço) a graves (dificuldade para respirar, chiado, perda de consciência). Dependendo da gravidade, pode ser até mesmo potencialmente fatal.

Intolerância ou alergia ao leite de vaca?

A APLV e a intolerância à lactose são coisas diferentes. A alergia alimentar envolve o sistema imunológico, e a intolerância alimentar, o sistema digestivo. Na alergia, pequeníssimas quantidades do alimento já são capazes de causar reações. Na intolerância alimentar, é necessário reduzir a quantidade consumida, mas geralmente quem tem intolerância consegue comer pequenas quantidades do alimento sem problemas.

Na intolerância à lactose, ocorre um problema digestivo de falta da enzima lactase. Essa enzima tem a função de quebrar a lactose, um açúcar (carboidrato) encontrado no leite e seus derivados. Portanto, as pessoas com intolerância à lactose têm dificuldade de digerir alimentos contendo esse carboidrato. Com isso, ocorrem sintomas intestinais como gases, dor de barriga, inchaço (distensão abdominal) e diarreia. E embora a intolerância à lactose possa causar grande desconforto, ela não envolve risco de morte.

Tanto para a alergia quanto para a intolerância, a história clínica bem detalhada é fundamental. Para o diagnóstico correto, é importante consultar um médico com experiência em alergias e intolerâncias. Ele avaliará diversos aspectos como história familiar de doenças alérgicas, tipo de alimento consumido, quantidade, tipos de manifestações (de pele, respiratória, gastrintestinal), tempo entre a ingestão do alimento e aparecimento dos sintomas e a reprodutibilidade dos sintomas.

Tratamento com médicos

Na alergia alimentar, quando houver dúvidas do diagnóstico pela história clínica e exames, é possível fazer uma dieta de restrição por um período, com posterior reintrodução do alimento (o chamado teste de provocação oral) sob a supervisão médica. Esse é considerado o melhor caminho para o diagnóstico. Por exemplo, caso a pessoa tenha alergia ao leite de vaca, os sintomas desaparecerão no período de restrição da bebida e retornarão com a reintrodução do alimento, e o diagnóstico será confirmado.

Na alergia alimentar, o tratamento envolve dieta de restrição total do alimento e todas as preparações que contêm aquele ingrediente específico. Já na intolerância alimentar, a dieta é bastante individualizada. Cada pessoa descobre o quanto consegue comer e não apresentar sintomas.
 
 
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

Yonamine, GH. Bactérias podem prevenir alergia ao leite de vaca. Nutritotal. Disponível em: www.nutritotal.com.br Acessado em: 15/06/2022.