segunda-feira, 24 de julho de 2017

Nutrição e Estresse



A palavra "estresse" tem origem na palavra inglesa "stress", que significa "pressão", "tensão" ou "insistência". É uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Ele pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida ou à exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia.

A rotina puxada, responsabilidades do trabalho, cobranças na família, trânsito são fatores que somados causam o que é popularmente conhecido como estresse. Cientificamente, o estresse é uma reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Esse mecanismo nos coloca em estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às situações novas. Mas, o estresse, em um período prolongado, reduz a resistência do organismo e predispõe ao surgimento de várias doenças físicas e psíquicas, como asma, alergias, urticárias e doenças gastrointestinais.

A evolução do estresse se dá em três fases: alerta, resistência e exaustão.

Fase de Alerta: ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor.

Sintomas da fase de alerta: Mãos e/ou pés frios; boca seca; dor no estômago; suor; tensão e dor muscular, por exemplo, na região dos ombros; aperto na mandíbula/ranger os dentes ou roer unhas/ponta da caneta; diarreia passageira; insônia; batimentos cardíacos acelerados; respiração ofegante; aumento súbito e passageiro da pressão sanguínea; agitação.

Fase de Resistência: o corpo tenta voltar ao seu equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou eliminá-lo.

Sintomas da fase de resistência: Problemas com a memória; mal-estar generalizado; formigamento nas extremidades (mãos e/ou pés); sensação de desgaste físico constante; mudança no apetite; aparecimento de problemas de pele; hipertensão arterial; cansaço constante; gastrite prolongada; tontura; sensibilidade emotiva excessiva; obsessão com o agente estressor; irritabilidade excessiva; desejo sexual diminuído.

Fase de Exaustão: nessa fase podem surgem diversos comprometimentos físicos em forma de doença.

Sintomas da fase de exaustão: Diarreias frequentes; dificuldades sexuais; formigamento nas extremidades; insônia; tiques nervosos; hipertensão arterial confirmada; problemas de pele prolongados; mudança extrema de apetite; batimentos cardíacos acelerados; tontura frequente; úlcera; impossibilidade de trabalhar; pesadelos; apatia; cansaço excessivo; irritabilidade; angústia; hipersensibilidade emotiva; perda do senso de humor.

A prevenção do estresse não é fácil. Afinal, a pessoa não consegue ter controle de todos os fatores ambientais que a estressam. Mas atitudes simples podem ajudar a ter uma vida mais equilibrada. Ter uma alimentação variada e saudável é fundamental. Durante o processo de estresse, o organismo perde muitas vitaminas, minerais e nutrientes. A ingestão excessiva de cafeína, açúcar e sal podem agravar a resposta do organismo ao estresse. Em compensação uma alimentação balanceada ajuda a prevenir e até controlar o estresse.

 A perda de nutrientes, vitaminas e minerais deve ser compensada com um maior consumo de cereais integrais, verduras (brócolis, chicória, acelga e alface) e frutas – ricas em vitaminas (A, C e do complexo B) e minerais (zinco, magnésio e manganês). O ideal é consumir alimentos naturais de cores diferentes. Quanto mais colorido o prato, mais antioxidantes (combatem os radicais livres) serão ingeridos. De preferência fazer de 4 a 6 refeições ao longo do dia, para atenuar a ação dos hormônios do estresse. 



Atividade física também proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções cardiovasculares e respiratórias, queimando calorias, ajudando no condicionamento físico e induzindo a produção de substâncias naturalmente relaxantes e analgésicas, como a endorfina. A ajuda de um profissional da saúde também pode auxiliar no combate ao estresse. Acompanhamento psicológico e medicamentos podem aliviar casos mais graves.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Bertolucci, P. Estresse. Patrícia Bertolucci – Consultoria em Nutrição. Disponível em: www.patriciabertolucci.com.br Acessado em: 20/07/2017.

Dia Mundial de Combate ao Estresse. Ministério da Saúde. Disponível em: www.blog.saude.gov.br Acessado em: 22/07/2017.



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