domingo, 30 de março de 2025

Geleia de Uva com Chia

 
Quem gosta de geleia não pode deixar de experimentar essa aqui, feita de uva, com um ingrediente especial e super saudável: a chia. É uma receita simples, fácil de fazer, nutritiva, para adoçar seus lanches, perfeita para quem busca uma opção deliciosa e original.

Confira a receita:

INGREDIENTES:

- 150 ml de suco de uva integral (sem açúcar)

- 4 colheres de chia

- 2 colheres do adoçante da sua preferência

MODO DE PREPARO:

Não dá para ser mais fácil! Basta misturar todos os ingredientes e refrigerar por 6 horas ou até ficar firme.

Essa geleia é rica em antioxidantes, provenientes do suco de uva integral, e em fibras, graças à chia. Ela ajuda a regular o intestino, proporciona a sensação de saciedade e é uma opção saudável para acompanhar pães, torradas e iogurtes.

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Bioativos no Sangue

 

 

Você sabia que o sangue carrega muito mais do que nutrientes e oxigênio? Ele também transporta substâncias essenciais que moldam a formação de novos neurônios e influenciam diretamente a capacidade cognitiva, ajudando a manter o cérebro jovem e ativo. Estes fatores podem ser proteínas, hormônios e tantas outras pequenas moléculas liberadas no sangue, que atingem o cérebro atravessando a barreira hematoencefálica.

 

Fatores positivos e negativos

Eles podem ser positivos, como os fatores de crescimento (fatores plaquetários), hormônios, citocinas anti-inflamatórias, exossomos; ou negativos, como citocinas pró-inflamatórias, cortisol, proteínas beta-amiloide e tau, homocisteína.

 

A idade pesa

Há uma forte conexão com a idade: estudos mostram que a composição dos fatores sanguíneos muda com o passar dos anos. Por exemplo, proteínas associadas ao envelhecimento, como a β2-microglobulina, podem prejudicar a função cognitiva ao reduzir a plasticidade sináptica e a neurogênese. Por outro lado, estudos em cobaias mostram que fatores presentes no sangue jovem, como o FP4 (fator plaquetário 4), têm efeitos restauradores no cérebro envelhecido.

 

Doenças metabólicas e estilo de vida

Desequilíbrios metabólicos, como diabetes e obesidade, podem alterar os fatores sanguíneos prejudicando a função cognitiva e a neurogênese. Assim, a resistência à insulina pode diminuir a disponibilidade de IGF-1 no cérebro, e a gordura corporal em excesso produz uma grande quantidade de fatores pró-inflamatórios, contribuindo para a neuroinflamação. Atividade física regular e alimentação saudável aumentam a liberação de fatores benéficos no sangue, como o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), melhorando a cognição e promovendo a neurogênese.

 

Agentes potencializadores

Entre os agentes que potencializam os processos neuronais, destacam-se os fatores de crescimento (BDNF, IGF-1, VEGF, FP4) hormônios (eritropoietina, DHEA, estradiol, testosterona, serotonina, dopamina), citocinas anti-inflamatórias (IL-4, TGF-β) e exossomos (microRNAs). Cada um deles desempenha funções específicas e complementares na promoção de um cérebro saudável.

 

BDNF – peça-chave na memória

Fatores de crescimento alimentam o cérebro para a formação de novas conexões nervosas. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é como um arquiteto neural, promovendo a sobrevivência, crescimento e diferenciação dos neurônios. Além disso, o BDNF é uma molécula essencial na memória e no aprendizado.

 

Outros fatores

Da mesma forma, o fator de crescimento insulínico-1 (IGF-1) atua como um catalisador para a neurogênese e plasticidade sináptica, fortalecendo as bases para uma cognição aprimorada. Outro elemento notável é o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), que, além de estimular a neurogênese, melhora o suprimento sanguíneo cerebral ao promover a formação de novos vasos. Já o fator plaquetário 4 (FP4), liberado pelas plaquetas, oferece moléculas bioativas capazes de interagir diretamente com o sistema nervoso central.

 

Hormônios

Os fatores citados acima, em conjunto, criam um ambiente propício para a regeneração e o fortalecimento das conexões neurais. Mas eles não agem sozinhos — outros agentes biologicamente ativos complementam esse cenário. O estradiol, associado à saúde hormonal feminina, também desempenha um papel importante na neurogênese, na formação de sinapses e na proteção dos neurônios. O mesmo é válido para a testosterona e DHEA, hormônios androgênicos, com forte ação na cognição.

 

Neurotransmissores

A eritropoietina é conhecida por estimular a produção de hemácias na medula óssea, e é um exemplo marcante de como um hormônio pode ir além de suas funções tradicionais, promovendo a neuroproteção, a neurogênese e a plasticidade sináptica. Neurotransmissores como serotonina e dopamina, armazenados nas plaquetas, ampliam ainda mais esse impacto ao regular o humor, a memória e outros aspectos da cognição.

 

Novos neurônios

Como vimos, além de nutrientes e oxigênio, o sangue carrega moléculas especiais que estimulam a formação de novos neurônios e afetam diretamente a capacidade de pensar e aprender. Esses fatores sanguíneos desempenham papéis variados, podendo tanto estimular quanto inibir processos como a neurogênese e a cognição, impactando diretamente a nossa saúde cerebral. Manter um estilo de vida saudável contribui para a produção de fatores positivos, com impacto direto na memória.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia; 

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referências Bibliográficas:

*Immunity 2023. "Bloody" good factors for keeping the brain young.

*Cytokine 2024. Regulatory role of BDNF in neuroimmune axis function & neuroinflammation induced by chronic stress.

*Neuroscience 2025. The Role of Androgens & Estrogens in Social Interactions and Social  Cognition.

*Biomolecules 2020. Testosterone and Adult Neurogenesis.

*Nature 2023. Erythropoietin re-wires cognition-associated transcriptional networks.

*Cells 2024. Knocking Out TAAR5: A Pathway to Enhanced Neurogenesis & Dopamine Signaling in the Striatum.

 

segunda-feira, 24 de março de 2025

Shakes, Barrinhas e Comida em Pó Substituem Mesmo Uma Refeição?

 

Os alimentos disponíveis no mercado e vistos como "substitutos de refeição" são combinações de macro e micronutrientes em porções de fácil preparo e bastante práticas. São opções procuradas especialmente por quem deseja emagrecer ou não tem tempo para se alimentar em algumas ocasiões.

Disponíveis em forma de barrinhas doces e de cereais, sopas, shakes e farelos, esses alimentos "prometem" deixar a pessoa nutrida e saciada, sem que precise se preocupar em almoçar ou jantar. São produtos que costumam oferecer proteínas, carboidratos, lipídios, fibras alimentares, vitaminas e sais minerais.

É importante considerar, porém, que são poucas as pessoas que conseguem manter os substitutos de refeição no médio prazo, por não se adaptarem ao seu uso e sentirem falta da experiência com o alimento em si. Um número ainda menor consegue, de fato, obter redução de peso.

Como estratégia nutricional de médio e longo prazo, esses "substitutos de refeições" são insuficientes quando entendemos que a alimentação não é somente a ingestão, pura e simples, de nutrientes. Comer bem envolve hábitos, gostos pessoais e emoções; é um momento que deve ser especial e prazeroso. Sabores, aromas, cores, texturas, temperaturas, a companhia durante a refeição e o ato de "parar para comer" são todos parte de uma experiência maior e mais complexa, que não pode ser ignorada por muito tempo.

Ao pensar em fazer uso destes alimentos, consulte o seu nutricionista. Dependendo da composição nutricional do produto, pode nem haver emagrecimento real. Muitas vezes a perda de peso decorre apenas da perda de água e, com o déficit calórico, sem tempo para atividade física, pode haver perda de massa muscular.

Uma dieta equilibrada e natural é sempre a melhor opção para manter a saúde e perder peso, se este for seu objetivo. Os substitutos de refeição podem ser eficientes por um período curto, para alcançar objetivos específicos, mas sempre é importante complementar o uso com uma dieta equilibrada e exercício físico regular, para que os efeitos sejam reais e duradouros.

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sexta-feira, 21 de março de 2025

Mousse de Abóbora e Iogurte

 

A abóbora é um fruto nativo típico da América do Sul e era consumido pelos indígenas muito antes da colonização europeia. Em algumas regiões do Brasil, é conhecida como jerimum e é sempre muito apreciada por sua versatilidade e sabor delicado.

Existem diversas variedades de abóbora. Entre elas estão a moranga e a abóbora japonesa (ou cabotiá), que é um legume híbrido, criado no Japão, pela união entre a moranga e a abóbora moschata.

A abóbora é bastante nutritiva e possui poucas calorias. Por exemplo, cada 100 gramas de abóbora cabotiá cozida contém apenas 48 kcal. São alimentos ricos em vitamina A e C, possuem fibras, potássio, magnésio, cálcio, vitamina E, ferro e vitaminas B1, B3, B5 e B6.

Essa receita combina de forma original e deliciosa a abóbora com o iogurte.

INGREDIENTES:

- 300 g de abóbora (preferencialmente moranga) descascada e picada

- 1 e 1/4 de xícara de adoçante culinário

- 1 xícara de água

- 1 pau de canela

- 2 potes de iogurte natural desnatado (340 g)

- 2/3 de envelope de gelatina em pó incolor

- 1 pote iogurte grego gelado (200 ml)

MODO DE PREPARO:

Adicione a abóbora, o adoçante e a canela em uma panela e cozinhe até ficar tenra, no ponto de doce de colher. Espere esfriar e reserve uma pequena porção da abóbora para a decoração final.

Bata o doce de abóbora e o iogurte natural desnatado no liquidificador até que fiquem homogêneos. Hidrate e derreta a gelatina de acordo com as instruções da embalagem e junte ao creme de abóbora, batendo suavemente, até misturar.

Divida em 8 taças individuais. Coloque o iogurte grego sobre a abóbora, fazendo uma nova camada. Decore com lascas da própria abóbora cozida, polvilhe canela em pó e, se preferir, raspinhas de coco ou alguns cravos. Leve à geladeira por cerca de 3 horas antes de servir.

Garanto que essa combinação inusitada e deliciosa de abóbora com iogurte será uma surpresa e um sucesso na sua casa. Bom apetite!

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quarta-feira, 19 de março de 2025

Sobremesa: Só é Vilã Se Você Deixar!

Para muita gente, é bem difícil resistir à vontade de comer um doce após uma refeição. Porém, quase sempre as sobremesas levam açúcar em suas receitas e, por isso, elas têm a fama de serem as grandes vilãs das dietas e da alimentação saudável. 
 
Embora isso nem sempre seja verdade, é importante considerar que o consumo exagerado de açúcar está, sim, relacionado a possíveis problemas de saúde, como o sobrepeso, obesidade e diabetes. 
 
Sobremesas não precisam ser proibidas, mas é preciso fazer trocas saudáveis, que sejam prazerosas, sem pesar na balança. São opções com quantidades reduzidas de açúcar e de gorduras, que podem fazer parte do seu cardápio, desde que consumidas com moderação. 
 
Procure optar por gelatinas, frutas, picolés de fruta, sorbets, cremes e mousses de frutas, saladas de frutas, iogurtes naturais, pudim de chia, panacotas e outras opções. Seu nutricionista poderá apresentar ideias criativas de várias sobremesas deliciosas, com poucas calorias. 
 
Bolos, muffins e tortas também são opções, desde que sejam preparados com farinhas integrais e produtos sem açúcar. Hoje existem muitos ingredientes como o xilitol, por exemplo, que tem gosto e aparência de açúcar e são mais saudáveis, por serem pouco calóricos e não causarem picos de glicemia. 
 
Castanhas são também muito saudáveis e podem ser agregadas às sobremesas, dando a elas textura e sabor especial. 
 
Não faça da sobremesa a refeição principal! Alimente-se antes com um prato saudável, leve e que proporcione saciedade. Assim, quando chegar a vez da sobremesa, um pequeno pedaço será o suficiente. 
 
Vilãs são as más escolhas, não as boas sobremesas! Desde que consumidas com moderação e feitas com ingredientes saudáveis, elas podem ser nutritivas e proporcionar prazer, sem sabotar seus esforços para perder ou manter o peso. 
 
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segunda-feira, 17 de março de 2025

Nutrição e TEA: Quais São As Dificuldades Alimentares?

 

Estudos indicam que entre 13% e 80% das crianças com TEA apresentam dificuldades alimentares.

Estas dificuldades afetam negativamente os hábitos alimentares, o crescimento, a socialização e o psicológico dos indivíduos, devido à incapacidade ou falta de disposição para consumir a quantidade necessária de nutrientes, líquidos ou calorias.

Entre os problemas mais frequentes, destacam-se a seletividade alimentar, a variedade limitada de alimentos e o comportamento alimentar perturbado.

Os distúrbios gastrointestinais, pica (ingestão repetida de itens não alimentares e não nutritivos) e doenças de ruminação são comuns entre indivíduos com TEA, com a maioria dos casos envolvendo dificuldades com a alimentação e o consumo restrito de alimentos.

A presença de problemas alimentares também pode resultar em sérias consequências para a saúde, incluindo desnutrição, atraso no crescimento, deficiências nutricionais e até o desenvolvimento de doenças como osteoporose.

Os problemas alimentares também estão associados a dificuldades sensoriais. Estudos indicam que a sensibilidade aumentada a certos sabores, texturas e cheiros pode contribuir para as preferências alimentares restritas e os comportamentos alimentares seletivos observados em indivíduos com TEA.

Tratamento nutricional no TEA

Dieta Cetogênica

A dieta cetogênica, com baixo carboidrato e alto teor de gordura, tem mostrado benefícios em indivíduos com TEA. 

Alguns estudos com animais e humanos indicam que ela pode ajudar a:

  • Reduzir movimentos repetitivos 
  • Promover interações sociais
  • Melhorar desatenção, dificuldades de fala e problemas de olhar

Em uma pesquisa, uma criança que sofreu convulsões e TEA foi colocada em um dieta cetogênica com uma proporção de gordura de 1,5 para proteína e carboidratos. Vários benefícios foram observados após a dieta, incluindo melhorias nas características comportamentais. 

Após aderir a uma dieta semelhante por alguns anos, o QI da criança aumentou em 70 pontos, e sua classificação de TEA grave mudou para uma condição não autista. As convulsões também cessaram após seguir a dieta por 14 meses.

A realização de mais pesquisas sobre a eficácia da dieta cetogênica para TEA ajudará a estabelecer a correlação entre os dois.

Probióticos

O uso de probióticos para melhorar a microbiota intestinal tem ganhado atenção, com alguns estudos sugerindo que eles podem reduzir inflamações intestinais e melhorar sintomas do TEA.

Descobriu-se que a disbiose intestinal em pacientes com TEA é indicada por uma queda em Lactobacillus e Clostridium spp. e um aumento em Candida spp. invasiva. Essa disbiose aumenta a permeabilidade intestinal e tem uma relação significativa com a intensidade dos sintomas do TEA.

Sugere-se que os probióticos podem combater a disbiose intestinal, reduzindo a geração de endotoxinas, o que diminui a inflamação e previne danos ao sistema nervoso central, levando à melhora comportamental em crianças com TEA.

Um estudo envolveu a administração de probióticos a crianças com TEA com idade entre 2 a 9 anos. Os resultados mostraram uma diminuição na inflamação intestinal e restauração do microbioma GI anormal.

Mais pesquisas são necessárias para entender completamente o papel dos probióticos como uma opção terapêutica para TEA.

Dieta de Carboidratos Específicos (DCE)

O objetivo da DCE é restringir a ingestão de carboidratos complexos, amidos e dissacarídeos, como lactose, maltose e sacarose, para reduzir os sintomas de super crescimento microbiano intestinal  e digestão de carboidratos. Alimentos como grãos e batatas, açúcar, laticínios e alimentos refinados são exemplos de alimentos restritos.

Em vez disso, a dieta recomenda alimentos ricos em monossacarídeos, como glicose, frutose e galactose, incluindo frutas, vegetais, mel, carnes, ovos, nozes e certas leguminosas. 

Estudos mostrando disbiose e absorção e digestão reduzidas de carboidratos em indivíduos com TEA fornecem suporte para o uso dessa dieta. Acredita-se que possa contribuir para os sintomas GI coexistentes e possivelmente até mesmo para os sintomas comportamentais. 

No entanto, há uma falta de dados publicados que apoiem a sua segurança ou eficácia. Além disso, há preocupações sobre potenciais deficiências nutricionais que podem surgir de terapias dietéticas restritivas.

Suplementos dietéticos

Vitamina A: a deficiência de vitamina A é comum em crianças com TEA. Entretanto, a suplementação para tratar uma deficiência de vitamina A não demonstrou ser uma terapia eficaz para os sintomas do TEA em pesquisas recentes.

Vitamina C: devido à seletividade alimentar, crianças com TEA podem ter deficiência de vitamina C. Além disso, o escorbuto tem sido frequentemente demonstrado nessa população. Foi levantada a hipótese de que níveis aumentados podem ser vantajosos no tratamento do estresse oxidativo. 

Complexo B: as vitaminas B6, B12 e o folato são importantes para o neurodesenvolvimento. Deficiências nessas vitaminas podem contribuir para desequilíbrios nos neurotransmissores no TEA. No entanto, estudos sobre a suplementação com B6 e magnésio são inconclusivos. A Associação Psiquiátrica Americana alerta contra o uso de megadoses de vitaminas para tratar o TEA.

O que podemos concluir?

Ainda faltam evidências científicas robustas para recomendar dietas específicas no tratamento do TEA. Suplementos nutricionais mostram resultados promissores, mas sua eficácia é inconsistente devido à falta de estudos controlados e amostras maiores. 

Mais pesquisas são necessárias para entender melhor os efeitos dessas abordagens e desenvolver terapias que complementem os tratamentos convencionais.

 

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Referências Bibliográficas:

Nutrição e TEA: estratégias alimentares para o transtorno do espectro autista. Ganep Educação. Disponível em: www.ganepeducacao.com.br Acessado em: 17/03/2025.

Almohmadi NH. Brain-gut-brain axis, nutrition, and autism spectrum disorders: a review. Transl Pediatr. 2024 Sep 30;13(9):1652-1670. doi: 10.21037/tp-24-182. Epub 2024 Sep 20. PMID: 39399706; PMCID: PMC11467238.

sábado, 15 de março de 2025

Alimentos Termogênicos

 

Alimentos termogênicos são aqueles que aceleram o metabolismo, fazendo com que o gasto de energia aumente e, consequentemente, aumente também a queima de gorduras. Normalmente quem consome esses alimentos tem o objetivo de perder peso.

Mas alterar de metabolismo não é uma coisa tão simples. Por isso, é recomendável que um médico ou um nutricionista definam a quantidade adequada de alimentos termogênicos adequada para cada pessoa, sempre de forma individualizada.

Estes alimentos também inibem o apetite e estimulam o sistema nervoso central. Isto faz com que o organismo se mantenha "ligado", por mais tempo. Com isso, a queima de calorias é acelerada.

Dietas termogênicas costumam incluir proteína em todas as refeições. Como proteínas são nutrientes que exigem mais energia do organismo para quebrar os aminoácidos, elas promovem queima extra de calorias. Isto leva à maior produção de suor, fazendo com que algumas toxinas sejam removidas pela transpiração.

Mostarda, canela, pimenta, gengibre, laranja amarga, vinagre de maçã, mostarda, água gelada, chá verde, chá preto ou chá branco, cafeína, guaraná em pó e óleo de coco são alguns dos alimentos termogênicos, que demandam maior energia para serem metabolizados pelo organismo.

Recorrer a eles como medida para perder peso é algo que deve ser feito com bastante consciência e, de preferência, sob a supervisão de um profissional. Tenha em mente que os termogênicos colocam o corpo em um "estado acelerado" - e podem ser incluídos na alimentação, mas não devem ser a base dela. O consumo destes alimentos pode ser contraindicado, por exemplo, para quem sofre de problemas cardiovasculares e insônia.

Consulte um nutricionista para que você possa saber, de forma individualizada e confiável, quais são as quantidades adequadas de termogênicos para você. Estou à sua disposição para elaborar um plano alimentar que ajude você a perder peso e ter uma vida mais saudável, usando os termogênicos da maneira mais adequada aos seus objetivos e necessidades! Conte comigo!

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quarta-feira, 12 de março de 2025

Fome Hedônica: A Comida Não Preenche Todos Os Vazios

 

É inegável que a comida é uma fonte de prazer. Porém, para muitas pessoas, ela ganha uma função extra, como uma espécie de "válvula de escape" para lidar com as emoções, especialmente as situações de estresse ou ansiedade. É a chamada Fome Hedônica: a busca por prazer na comida como uma "compensação" para as emoções negativas.

Normalmente os alimentos buscados nessas situações são ricos em carboidratos e gorduras e açúcares. Por isso, quando este comportamento se torna um padrão, pode haver ganho de peso e desenvolvimento de obesidade, distúrbios metabólicos, hipertensão, diabetes, além de poder evoluir para a compulsão alimentar.

Pessoas com esse padrão de comportamento precisam de acolhimento e tratamento, geralmente de forma multidisciplinar, envolvendo nutricionista, psicólogo e, em certos casos, também o médico psiquiatra.

O primeiro passo para lidar com a fome hedônica é aprender a identificar seus gatilhos e diferenciá-la da fome real. Ela pode, por exemplo, ter sua origem em um hábito familiar transmitido inconscientemente e que remete à sensação de conforto. Pode também ser motivada pela necessidade de desviar o foco de alguma emoção negativa ou de preencher um "vazio" que a pessoa tenta suprir com a comida e com a sensação de cuidado que ela oferece.

Ainda que a intenção seja boa, o efeito é negativo. É preciso cuidar dessas emoções, para que a pessoa possa se reequilibrar e voltar a se alimentar com prazer, mas de forma comedida e inteligente, sem atribuir à comida uma função que não lhe cabe.

Consulte o seu nutricionista se você percebe um comportamento deste tipo. Com a orientação adequada, ficará mais fácil diferenciar a fome física da emocional e criar caminhos mais saudáveis para que você volte a se relacionar de forma equilibrada não só com a comida, mas também com as suas próprias emoções.

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segunda-feira, 10 de março de 2025

Alimentos do Mês de Março

 

Para melhor ajudá-los na compra de frutas e legumes fresquinhos no seu dia a dia e ainda economizar um dinheiro no final do mês, segue a lista da safra dos alimentos do mês de Março.você poderá obter produtos mais nutritivos, preços reduzidos e diversificar o cardápio de uma forma saborosa. Alimentos que estiverem fora do período de safra, apresentam preços superiores e podem ser inferiores do ponto de vista nutricional. 

🧺 Abobrinha: outra boa pedida para o pós-carnaval por ter um alto teor de água em sua composição, auxiliando na digestão e reidratação do corpo. 

🧺 Acerola: é a fruta campeã em vitamina C, auxiliando no fortalecimento do sistema imunológico e no combate à anemia.

🧺 Agrião: rico em vitaminas A, C e do complexo B, além de possuir antioxidantes como betacaroteno, zeaxantina e luteína, contribuindo para o reforço do sistema imunológico. 

🧺 Berinjela: possui uma boa quantidade de potássio e propriedades anti-inflamatórias que melhoram a circulação sanguínea.

🧺 Caqui: contém boas quantidades de compostos como taninos e carotenoides que garantem uma boa saúde da pele.

🧺 Cará: é uma ótima fonte de carboidrato (inclusive para celíacos) e oferece uma boa quantidade de fibras que proporcionam saciedade.

🧺 Chuchu: além de contribuir para a hidratação do corpo por ser rico em água, é um alimento super versátil e todas suas partes podem ser consumidas.

🧺 Jiló: as fibras contidas nele auxiliam a diminuir a velocidade de absorção do açúcar no sangue e no bom funcionamento do intestino.

🧺 Maçã gala: a sua alta quantidade de fibras reduz o tempo de absorção do açúcar, regulando os níveis de glicose no sangue.

🧺 Pitaya: é uma ótima fonte de compostos antioxidantes como polifenóis, flavonoides e betacianinas que protegem as células dos danos causados pelos radicais livres.

 

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Referências Bibliográficas: 

Alimentos do mês de Março. Dietbox. Disponível em: www.dietbox.com.br Acessado em: 10/03/2025.
 
Sazonalidade dos produtos comercializados no ETSP. Disponível em: www.ceagesp.gov.br Acessado em: 10/03/2025.

Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento-Agricultura Mundial. Disponível em: www.agricultura.gov.br Acessado em: 10/03/2025.