Também chamada de CCR, essa doença é responsável por cerca de 935.000 mortes por ano, sendo considerada o segundo tipo de câncer mais incidente entre mulheres e o terceiro, entre homens. E sabe-se também que alguns fatores de risco podem contribuir para o agravamento desse tipo de doença, como o sedentarismo e o consumo excessivo de álcool e de carne vermelha.
Por outro lado, alguns alimentos parecem estar relacionados à diminuição no risco do câncer colorretal. De acordo com cientistas da Università degli Studi di Milano, na Itália, uma maior ingestão de grãos integrais, fibras, fontes de cálcio e frutas estaria relacionada à prevenção da doença.
Porém, os pesquisadores também descobriram que outros tipos de alimentos podem ter uma grande importância para diminuir as células cancerígenas, devido aos seus altos valores nutricionais: os peixes.
Para entender essa relação, os cientistas avaliaram dois estudos de caso-controle realizados entre 1992 e 2010, em que foram comparados os casos de câncer colorretal e o consumo semanal de peixes em lata.
De forma geral, eles puderam compreender que o consumo de peixes foi menor entre pacientes que tiveram casos comprovados de CCR do que entre indivíduos saudáveis. Além disso, eles descobriram que existe uma associação inversa entre o consumo de atum enlatado e o risco de câncer colorretal.
Por mais que sejam necessários mais estudos para entender a fundo essa relação, é sabido que atum, sardinha e outros peixes similares possuem um alto valor proteico, além de ácidos graxos como o ômega-3, importantes para o sistema imunológico e as funções cerebrais. Além disso, costumam ser mais baratos e fáceis de encontrar se comparados aos peixes frescos. Logo, são opções saudáveis não somente para o corpo, mas também para o bolso dos brasileiros.
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