domingo, 30 de março de 2025

Geleia de Uva com Chia

 
Quem gosta de geleia não pode deixar de experimentar essa aqui, feita de uva, com um ingrediente especial e super saudável: a chia. É uma receita simples, fácil de fazer, nutritiva, para adoçar seus lanches, perfeita para quem busca uma opção deliciosa e original.

Confira a receita:

INGREDIENTES:

- 150 ml de suco de uva integral (sem açúcar)

- 4 colheres de chia

- 2 colheres do adoçante da sua preferência

MODO DE PREPARO:

Não dá para ser mais fácil! Basta misturar todos os ingredientes e refrigerar por 6 horas ou até ficar firme.

Essa geleia é rica em antioxidantes, provenientes do suco de uva integral, e em fibras, graças à chia. Ela ajuda a regular o intestino, proporciona a sensação de saciedade e é uma opção saudável para acompanhar pães, torradas e iogurtes.

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Bioativos no Sangue

 

 

Você sabia que o sangue carrega muito mais do que nutrientes e oxigênio? Ele também transporta substâncias essenciais que moldam a formação de novos neurônios e influenciam diretamente a capacidade cognitiva, ajudando a manter o cérebro jovem e ativo. Estes fatores podem ser proteínas, hormônios e tantas outras pequenas moléculas liberadas no sangue, que atingem o cérebro atravessando a barreira hematoencefálica.

 

Fatores positivos e negativos

Eles podem ser positivos, como os fatores de crescimento (fatores plaquetários), hormônios, citocinas anti-inflamatórias, exossomos; ou negativos, como citocinas pró-inflamatórias, cortisol, proteínas beta-amiloide e tau, homocisteína.

 

A idade pesa

Há uma forte conexão com a idade: estudos mostram que a composição dos fatores sanguíneos muda com o passar dos anos. Por exemplo, proteínas associadas ao envelhecimento, como a β2-microglobulina, podem prejudicar a função cognitiva ao reduzir a plasticidade sináptica e a neurogênese. Por outro lado, estudos em cobaias mostram que fatores presentes no sangue jovem, como o FP4 (fator plaquetário 4), têm efeitos restauradores no cérebro envelhecido.

 

Doenças metabólicas e estilo de vida

Desequilíbrios metabólicos, como diabetes e obesidade, podem alterar os fatores sanguíneos prejudicando a função cognitiva e a neurogênese. Assim, a resistência à insulina pode diminuir a disponibilidade de IGF-1 no cérebro, e a gordura corporal em excesso produz uma grande quantidade de fatores pró-inflamatórios, contribuindo para a neuroinflamação. Atividade física regular e alimentação saudável aumentam a liberação de fatores benéficos no sangue, como o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), melhorando a cognição e promovendo a neurogênese.

 

Agentes potencializadores

Entre os agentes que potencializam os processos neuronais, destacam-se os fatores de crescimento (BDNF, IGF-1, VEGF, FP4) hormônios (eritropoietina, DHEA, estradiol, testosterona, serotonina, dopamina), citocinas anti-inflamatórias (IL-4, TGF-β) e exossomos (microRNAs). Cada um deles desempenha funções específicas e complementares na promoção de um cérebro saudável.

 

BDNF – peça-chave na memória

Fatores de crescimento alimentam o cérebro para a formação de novas conexões nervosas. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é como um arquiteto neural, promovendo a sobrevivência, crescimento e diferenciação dos neurônios. Além disso, o BDNF é uma molécula essencial na memória e no aprendizado.

 

Outros fatores

Da mesma forma, o fator de crescimento insulínico-1 (IGF-1) atua como um catalisador para a neurogênese e plasticidade sináptica, fortalecendo as bases para uma cognição aprimorada. Outro elemento notável é o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), que, além de estimular a neurogênese, melhora o suprimento sanguíneo cerebral ao promover a formação de novos vasos. Já o fator plaquetário 4 (FP4), liberado pelas plaquetas, oferece moléculas bioativas capazes de interagir diretamente com o sistema nervoso central.

 

Hormônios

Os fatores citados acima, em conjunto, criam um ambiente propício para a regeneração e o fortalecimento das conexões neurais. Mas eles não agem sozinhos — outros agentes biologicamente ativos complementam esse cenário. O estradiol, associado à saúde hormonal feminina, também desempenha um papel importante na neurogênese, na formação de sinapses e na proteção dos neurônios. O mesmo é válido para a testosterona e DHEA, hormônios androgênicos, com forte ação na cognição.

 

Neurotransmissores

A eritropoietina é conhecida por estimular a produção de hemácias na medula óssea, e é um exemplo marcante de como um hormônio pode ir além de suas funções tradicionais, promovendo a neuroproteção, a neurogênese e a plasticidade sináptica. Neurotransmissores como serotonina e dopamina, armazenados nas plaquetas, ampliam ainda mais esse impacto ao regular o humor, a memória e outros aspectos da cognição.

 

Novos neurônios

Como vimos, além de nutrientes e oxigênio, o sangue carrega moléculas especiais que estimulam a formação de novos neurônios e afetam diretamente a capacidade de pensar e aprender. Esses fatores sanguíneos desempenham papéis variados, podendo tanto estimular quanto inibir processos como a neurogênese e a cognição, impactando diretamente a nossa saúde cerebral. Manter um estilo de vida saudável contribui para a produção de fatores positivos, com impacto direto na memória.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia; 

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

 

Referências Bibliográficas:

*Immunity 2023. "Bloody" good factors for keeping the brain young.

*Cytokine 2024. Regulatory role of BDNF in neuroimmune axis function & neuroinflammation induced by chronic stress.

*Neuroscience 2025. The Role of Androgens & Estrogens in Social Interactions and Social  Cognition.

*Biomolecules 2020. Testosterone and Adult Neurogenesis.

*Nature 2023. Erythropoietin re-wires cognition-associated transcriptional networks.

*Cells 2024. Knocking Out TAAR5: A Pathway to Enhanced Neurogenesis & Dopamine Signaling in the Striatum.

 

segunda-feira, 24 de março de 2025

Shakes, Barrinhas e Comida em Pó Substituem Mesmo Uma Refeição?

 

Os alimentos disponíveis no mercado e vistos como "substitutos de refeição" são combinações de macro e micronutrientes em porções de fácil preparo e bastante práticas. São opções procuradas especialmente por quem deseja emagrecer ou não tem tempo para se alimentar em algumas ocasiões.

Disponíveis em forma de barrinhas doces e de cereais, sopas, shakes e farelos, esses alimentos "prometem" deixar a pessoa nutrida e saciada, sem que precise se preocupar em almoçar ou jantar. São produtos que costumam oferecer proteínas, carboidratos, lipídios, fibras alimentares, vitaminas e sais minerais.

É importante considerar, porém, que são poucas as pessoas que conseguem manter os substitutos de refeição no médio prazo, por não se adaptarem ao seu uso e sentirem falta da experiência com o alimento em si. Um número ainda menor consegue, de fato, obter redução de peso.

Como estratégia nutricional de médio e longo prazo, esses "substitutos de refeições" são insuficientes quando entendemos que a alimentação não é somente a ingestão, pura e simples, de nutrientes. Comer bem envolve hábitos, gostos pessoais e emoções; é um momento que deve ser especial e prazeroso. Sabores, aromas, cores, texturas, temperaturas, a companhia durante a refeição e o ato de "parar para comer" são todos parte de uma experiência maior e mais complexa, que não pode ser ignorada por muito tempo.

Ao pensar em fazer uso destes alimentos, consulte o seu nutricionista. Dependendo da composição nutricional do produto, pode nem haver emagrecimento real. Muitas vezes a perda de peso decorre apenas da perda de água e, com o déficit calórico, sem tempo para atividade física, pode haver perda de massa muscular.

Uma dieta equilibrada e natural é sempre a melhor opção para manter a saúde e perder peso, se este for seu objetivo. Os substitutos de refeição podem ser eficientes por um período curto, para alcançar objetivos específicos, mas sempre é importante complementar o uso com uma dieta equilibrada e exercício físico regular, para que os efeitos sejam reais e duradouros.

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.