domingo, 18 de julho de 2021

Vitamina D

 


Com medo do câncer de pele, muitas pessoas ficam com receio da exposição ao sol, porém, em quantidade adequada, é fundamental para a saúde e bem estar do corpo. Através da exposição da pele à luz solar, o organismo obtém naturalmente a vitamina D, essencial para manter o nível de cálcio no sangue para a saúde dos ossos e dentes, além de agir na maioria das funções metabólicas e também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas.

A vitamina D é um grupo de pró hormônios lipossolúveis (solúveis em gordura) que é encontrada em duas formas: vitamina D2 (calciferol) e vitamina D3 (colecalciferol).

A recomendação de ingestão de vitamina D é dividida por faixa etária, segundo a DRI (Dietary Reference Intakes). Veja abaixo:

 


Existem poucos alimentos que contêm vitamina D. Por ser lipossolúvel, ela é encontrada em alimentos gordurosos como óleo de fígado de peixe, gema de ovo e peixes gordurosos como o salmão, arenque, sardinha e atum. Porém nenhum contém a quantidade necessária para atingir a recomendação diária, essa só é atingida com a exposição a luz solar através dos raios ultravioleta B (UVB).

A pele é o único sítio capaz de produzir a vitamina D. A pró vitamina D (7-dehidrocolesterol) é um precursor desta vitamina e é produzido tanto pela derme quanto pela epiderme. Os raios UVB produzem a pré vitamina D, que se transformam em vitamina D. Ela é transportada até o fígado, sofre alterações em sua forma química e é transportada até os rins, onde sofre novas alterações e se estabelece na sua forma ativa para absorção do organismo.

Alguns alimentos podem ser fortificados com vitamina D. Em alguns países da Europa, por exemplo, a fortificação é obrigatória em alguns alimentos e em quantidades estabelecidas por regulamentações. Esta fortificação é necessária principalmente em países onde, além do consumo de alimentos que contenham vitamina D ser baixo, o período de sol é pouco, o que torna muito difícil a absorção da mesma. Os alimentos mais utilizados para fortificação são o leite, a margarina, cereais matinais, pães e massas, por serem de fácil acesso e alto consumo pela população.

A baixa ingestão de vitamina D associada com a insuficiente exposição aos raios UVB podem causar a hipovitaminose D.

Em crianças, a deficiência da vitamina é chamada de raquitismo, que se caracteriza por crescimento deficiente e anormalidade nos ossos. Em adultos, é conhecida como osteomalácea, que é caracterizada pela fraqueza muscular e fragilidade óssea. E em idosos, é comum casos de osteoporose, que reduz a massa óssea, tornando os ossos mais frágeis.

Estudos mostram que a exposição solar deve ser de 15 a 20 minutos por no mínimo 3 vezes por semana. Para pessoas com pele escura, o tempo de exposição deve ser maior, pois a absorção dos raios UVB é mais lenta devido a queratina mais presente na pele escura. Portanto, não esqueça essa recomendação e garanta sua produção diária de vitamina D. Seu organismo agradece.

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Evillim, K; Fernandes, LO. Vitamina D. Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Disponível em: www.codeagro.agricultura.sp.gov.br Acessado em 18/07/2021.

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