A
alimentação de um atleta é diferenciada dos demais indivíduos em função do
gasto energético elevado e da necessidade de nutrientes que
varia de acordo com o tipo de atividade física, da fase de treinamento e do momento da
ingestão.
Os atletas necessitam de um aporte
glicídico maior que os indivíduos não atletas, pois os carboidratos compõem o
glicogênio muscular – o principal substrato energético utilizado durante o
exercício. Pelo fato de os estoques musculares e hepáticos de glicogênio serem
limitados, a reposição deste deve ser feita de forma constante, mesmo durante a
atividade para garantir um bom rendimento do atleta.
A ingestão de proteínas
pode variar de acordo com o tipo de atividade, mas deve-se manter a proporção
máxima de 15% em relação ao valor calórico total da dieta para garantir sua
propriedade plástica.
A proporção de lipídios diminui em função do aumento da
proporção de carboidratos, mas cabe ressaltar que essas condutas generalizadas,
haja vista que cada esporte implica necessidades diferenciadas e cada momento
do dia do atleta exigirá um determinado nutriente predominantemente.
O aporte vitamínico e de minerais
exige alterações no que diz respeito às vitaminas e aos minerais antioxidantes
por participarem da neutralização de radicais livres gerados pela atividade
tanto aeróbica quanto anaeróbica. Os radicais livres destroem estruturas
celulares que podem então ser protegidas principalmente pelas vitaminas C, E e
beta-caroteno e minerais, como selênio, zinco, cobre, magnésio e ferro. O
aumento da ingestão de vitaminas do complexo B se faz necessário frente a um
aumento do consumo de alimentos glicídicos, por serem os principais co-fatores
nas reações de geração de energia provenientes da degradação de carboidratos.
Não se deve deixar de lado a
reidratação do atleta, uma vez que sem a reposição de líquidos seu rendimento
esportivo decresce significativamente. Em determinados casos, o consumo de água
não é suficientemente eficaz, fazendo-se necessária a reposição também de
minerais. No entanto, o importante é evitar a desidratação e os grandes danos à
saúde que dela decorrem.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, com médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referências
Bibliográficas:
Tirapegui, J. Nutrição, Metabolismo e
Suplementação na Atividade Física. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. p.3-8.
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