segunda-feira, 18 de março de 2013

Alimentação do Atleta



          A alimentação de um atleta é diferenciada dos demais indivíduos em função do gasto energético elevado e da necessidade de nutrientes que varia de acordo com o tipo de atividade física, da fase de treinamento e do momento da ingestão.

        Os atletas necessitam de um aporte glicídico maior que os indivíduos não atletas, pois os carboidratos compõem o glicogênio muscular – o principal substrato energético utilizado durante o exercício. Pelo fato de os estoques musculares e hepáticos de glicogênio serem limitados, a reposição deste deve ser feita de forma constante, mesmo durante a atividade para garantir um bom rendimento do atleta. 

           A ingestão de proteínas pode variar de acordo com o tipo de atividade, mas deve-se manter a proporção máxima de 15% em relação ao valor calórico total da dieta para garantir sua propriedade plástica. 

           A proporção de lipídios diminui em função do aumento da proporção de carboidratos, mas cabe ressaltar que essas condutas generalizadas, haja vista que cada esporte implica necessidades diferenciadas e cada momento do dia do atleta exigirá um determinado nutriente predominantemente.

         O aporte vitamínico e de minerais exige alterações no que diz respeito às vitaminas e aos minerais antioxidantes por participarem da neutralização de radicais livres gerados pela atividade tanto aeróbica quanto anaeróbica. Os radicais livres destroem estruturas celulares que podem então ser protegidas principalmente pelas vitaminas C, E e beta-caroteno e minerais, como selênio, zinco, cobre, magnésio e ferro. O aumento da ingestão de vitaminas do complexo B se faz necessário frente a um aumento do consumo de alimentos glicídicos, por serem os principais co-fatores nas reações de geração de energia provenientes da degradação de carboidratos.
 
         Não se deve deixar de lado a reidratação do atleta, uma vez que sem a reposição de líquidos seu rendimento esportivo decresce significativamente. Em determinados casos, o consumo de água não é suficientemente eficaz, fazendo-se necessária a reposição também de minerais. No entanto, o importante é evitar a desidratação e os grandes danos à saúde que dela decorrem.


As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, com médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.


Referências Bibliográficas:

Tirapegui, J. Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. p.3-8.

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