segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Maçã

      A maçã acompanha o homem desde sua origem e frequentemente tem sua imagem relacionada ao proibido, ao tentador. Entretanto, de acordo com estudos recentes, a fruta responsável pelo pecado original merece perdão da humanidade. Agora, o pecado é não comê-la.

            A macieira, originária da Europa e Ásia, foi introduzida no Brasil há quatro décadas, por colonos europeus. As principais variedades são: gala, golden delicious, fuji e maçã verde. São consumidas in natura e sob a forma de suco, geleia, torta, doce, sorvete e iogurte.

       O aspecto mais positivo da maçã é que ela oferece poucas calorias, vitaminas do complexo B, C e E, potássio, muitas fibras e substâncias antioxidantes que atuam beneficamente reduzindo o risco de doenças. Mas é importante dizer que os benefícios multiplicam-se quando a casca da fruta é ingerida, pois é nela que se concentram em maior quantidade as substâncias ativas.

        A principal fibra presente na maçã chama-se pectina. Trata-se de uma fibra solúvel que ajuda a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e previne a prisão de ventre. Essa fibra influencia favoravelmente as taxas de colesterol no sangue e funciona como um agente natural contra substâncias tóxicas, incluindo a contaminação por metais tóxicos. Tem sido demonstrado os efeitos benéficos da pectina da maçã tanto na redução do chumbo como na do mercúrio no trato gastrointestinal e respiratório.

       As substâncias antioxidantes presentes na maçã (tanto na casca quanto na polpa), flavonoides (quercetina, ajuda a reduzir a formação de radicais livres, contribui para a redução dos níveis de colesterol LDL e auxilia na manutenção dos níveis glicêmicos) e polifenois são capazes de preservar as células dos danos provocados pela ação dos radicais livres; com isso, retardam o envelhecimento e protegem o organismo de uma série de doenças, entre elas o câncer.


        É importante lembrar que a maçã é considerada uma espécie de escova de dente natural, ajudando na higiene bucal. Morder e mastigar uma maçã estimula as gengivas e aumenta a quantidade de saliva, diminuindo o número de bactérias na boca a evitando as cáries. Isso na quer dizer que ela limpe os dentes de forma adequada; a boa escovação sempre é necessária.

            O açúcar presente na fruta é a frutose. Ele é absorvido pelo nosso organismo de forma mais lenta que a sacarose (açúcar extraído da cana). Por isso, pessoas diabéticas podem comer uma maçã sem se importarem com aumentos bruscos nos níveis de glicose no sangue.

Mousse de Maçã com Iogurte e Mel

1 copo de suco de maçã
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
1 xícara de chá de creme de leite light
1 copo de iogurte natural desnatado
2 colheres de sopa de mel
3 maçãs firmes e grandes, descascadas e cortadas em cubo
Suco de 1 limão
2 claras
1 pitada de sal.

Modo de Preparo: Jogue o suco de limão sobre os pedaços de maçã para que não se escureçam e reserve. Amoleça a gelatina em pó em um copo com 2 dedos de água. Aqueça o suco de maçã em uma panela até que comece a ferver. Retire-o do fogo e dissolva a gelatina já amolecida, mexendo bem. No liquidificador, bata essa mistura com o creme de leite, o iogurte e o mel e, em seguida, derrame tudo em uma tigela com pedaços de maçã. Bata as claras em ponto de neve firme com a pitada de sal. Misture-as delicadamente, com a ajuda de uma colher, ao restante. Se desejar, distribua a receita em taças individuais, tomando o cuidado de não deixar pedaços de maçã demais em uma porção e quase nada em outra. Leve à geladeira por 2 horas.

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:


Guia Completo de Nutrição. 2 ed. São Paulo: Editora Abril, 2005
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Philippi, ST. Nutrição e Técnica Dietética. 1 ed. São Paulo: Manole, 2003; p. 75-93.

Salgado, JM. Alimentos Inteligentes. 1. ed. São Paulo: Prestígio, 2005.

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