Iogurte
é leite fermentado, naturalmente ou artificialmente. Uma cultura de fermentos
lácteos (Lactobacilus bulgaricus e Streptococcus thermophilus) é adicionada
ao leite, a uma temperatura de aproximadamente 45ºC, mantendo-se o leite em
incubação. Além de leite e fermentos, são empregados na fabricação de iogurtes
ingredientes que caracterizam o sabor de cada variedade do produto: açúcar,
mel, frutas ou cereais.
Os lactobacilos utilizam o açúcar do
leite (lactose) para produzir energia e se proliferar e eliminam ácido láctico,
substância que aumenta a acidez da flora intestinal e inibe a proliferação das
bactérias nocivas. Os lactobacilos são resistentes ao ácido gástrico e à bile
e, por isso, chegam ao intestino. Acredita-se que o alimento começou a ser
consumido há mais de 3 mil anos pelos povos nômades, que utilizavam
conhecimentos milenares para conservar alimentos perecíveis.
Os iogurtes são muito utilizados
para o consumo no café da manhã, em lanches, ou como complementação e refeições
rápidas. Servem também como ingredientes de várias preparações frias ou
quentes; o uso mais comum é em tempero de saladas ou em molhos e sopas.
No iogurte encontramos proteínas (necessárias na construção,
reparação e renovação dos tecidos do organismo. Participam da produção de
anticorpos, hormônios e enzimas); cálcio
(mineral fundamental na formação e manutenção dos ossos, dentes e unhas, além
de participar das contrações musculares); vitamina
A (restauração e construção de novos tecidos. É fundamental na saúde da
visão e da pele, auxilia no tratamento de acne e da queda de cabelo); vitaminas do complexo B (participam do
metabolismo de proteínas, lipídios e carboidratos. Têm papel importante na
produção de energia, na oxidação das células, na produção de neurotransmissores
e nas funções neurológicas normais).
O iogurte é um excelente alimento
para todas as fases da vida. Protege contra os desgastes dos ossos, garante o
bom funcionamento do intestino e geralmente tem baixo teor ou é isento de
gordura. Como faz parte do grupo de lácteos, seu consumo diário não deve
ultrapassar três porções, somando a outros alimentos como leite e queijos.
Outro benefício do iogurte é a
grande quantidade de probióticos, que contém lactobacillus e bifidobactérias.
Esses microorganismos estão presentes, ainda, nos leites fermentados,
sobremesas lácteas, sorvetes e diversos tipos de queijo.
Segundo alguns estudiosos, os
probióticos desempenham papel importante na saúde do intestino. Seu consumo
proporciona maior resistência a doenças infecciosas, principalmente as do
intestino e menor duração de casos de diarréia. Também possui efeito antiinflamatório
e de controle da função intestinal. Sua ingestão não é cumulativa. Portanto, os
efeitos dos probióticos não aumentam com um maior consumo de alimentos com a
substância.
De duas décadas para cá a produção de iogurtes no Brasil cresceu significativamente. São em média 400 mil toneladas por ano: 76% do total de produtos lácteos produzidos no país. A versão light está entre as preferidas. Na gôndola do supermercado há diversos tipos e sabores.
O iogurte deve ser conservado sob refrigeração e depois de aberto, consumido em 24 horas. Existem vários tipos de iogurte:
● Natural:
resultado da fermentação do leite, não tem adições além das culturas
microbianas e dos ingredientes previstos na embalagem;
● Desnatado:
considerado iogurte magro, tem teor reduzido de lipídios;
● Light:
tem 25% de redução em algum dos seus componentes, contribuindo para diminuir o
valor calórico total;
● Diet:
sua composição apresenta restrição total de açúcares ou de outros componentes;
● Com
aromas, polpas ou pedaços de frutas: é incrementado com frutas das mais
diversas formas: frescas, congeladas, em conservas ou em compota, além do mel,
café, cacau e especiarias. Alguns iogurtes também recebem adição de sementes ou
parte de sementes, como as de maracujá.
● Para
beber: depois de coagulado, fica menos consistente.
Iogurte Grego
Recentemente, foram lançados às
gôndolas dos supermercados, o iogurte grego. Ele possui até o dobro de calorias
e três vezes mais gordura que o iogurte tradicional.
As marcas lançaram campanhas
divulgando as vantagens do iogurte, que já é velho conhecido nos Estados Unidos
e na Europa. As principais diferenças em relação ao tradicional são a
consistência mais firme e a menor acidez.
Deve-se tomar cuidado porque, em
comparação com o tradicional, ele possui uma quantidade maior de açúcar e
gordura saturada (vide post lipídios).
Este novo iogurte pode, entretanto,
funcionar para matar a vontade de comer doce. Ele é fonte de cálcio e proteína.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referências
Bibliográficas:
Iogurte: poderoso alimento. Disponível em: www.einstein.br Acessado em: 23/02/2013.
Novidade no mercado, iogurte grego tem mais
gordura que o tradicional. Disponível em: www.folha.uol.com.br
Acessado em: 23/02/2013.
Philippi, ST. Nutrição e Técnica Dietética. 1
ed. São Paulo: Manole, 2003. p. 107.
Um comentário:
Interessante saber sobre iogurte. Eu mesma tinha muita curiosidade sobre o Grego o.o dúvidas esclarecidas, vou sempre escolher o original ^.~
Beijinhos ;-)
<3 kiwizero.com
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