Muitas delas podem ser utilizadas em saladas, chás ou até mesmo no prato principal.
A
primavera, estação mais colorida do ano, nos convida a experimentar
receitas com flores comestíveis que, além do toque especial para o
prato, trazem inúmeros benefícios à saúde. Geralmente as flores são
usadas para fins decorativos, mas podem fazer parte da alimentação em
saladas, chás ou até mesmo no prato principal.
As flores e
plantas comestíveis são chamadas de PANCs “plantas alimentícias não
convencionais” e combinam muito com este período do ano. Algumas já
conhecidas e consumidas no dia a dia, como couve-flor, brócolis e
alcachofras, são ricas em vitaminas e nutrientes. Porém, existem outras
utilizadas em receitas para trazer sabor e aroma em chás, geleias,
saladas e sopas.
Temos uma variedade de outras flores e plantas
comestíveis, como a azedinha, taioba, ora pro nóbis, peixinho da horta,
bertalha; capuchinha e dente de leão. Porém, não é tão fácil identificar
se uma planta é comestível ou venenosa. Tem que ter cuidado ao
degustar, porque nem todo mato é uma PANC. As flores comercializadas na
floricultura ou em supermercado podem ter agrotóxicos e outras
substâncias que prejudicam a saúde.
Para um consumo seguro, é
importante que saiba a procedência ou cultive sua própria PANC. Em
comparação às convencionais, elas têm a vantagem de serem fáceis de
cultivar, se adaptam facilmente e não requerem cuidados muito
específicos para se desenvolver.
Alguns benefícios das plantas e flores comestíveis são:
Azedinha:
suas folhas parecem com a rúcula e tem sabor que lembra o limão. É
ótima para saladas e no preparo de vinagretes. Também vai bem em molhos,
sopas e purês. Têm propriedades antioxidante, anti-inflamatória,
desintoxicante;
Capuchinha: Usada crua em saladas, pode-se
consumir suas flores, folhas, sementes e ramos. O sabor lembra a rúcula e
o agrião. É antioxidante e anti-inflamatória, rica em betacaroteno,
vitamina C, potássio, cálcio e zinco;
Dente de leão: É baixinha,
cresce em qualquer lugar. Muito comum ser confundida com a serralha que
tem as folhas parecidas, mas é mais alta. Todas as partes desta planta
podem ser usadas: raiz, folhas, flor e até mesmo caule. Tem sabor amargo
e é essa característica que lhe confere propriedades restauradoras, é
digestiva, diurética e protege o fígado. Pode ser consumida crua,
cozida, refogada, em sopas, no suco verde, e em forma de chá;
Ora pro nóbis:
Rica em diversos nutrientes como manganês, magnésio, ferro, cálcio,
além de vitamina C e fibras. Suas folhas podem ser consumidas frescas em
saladas, os frutos alaranjados têm propriedades antioxidantes e podem
ser utilizados em geleias, sucos, licores e compotas;
Peixinho da horta:
é uma planta aveludada conhecida também por peixinho. Leva esse nome
porque tem formato de peixe, sabor de peixe e a forma mais utilizada nas
receitas é a empanada e frita. Possui cálcio, ferro, potássio e fibras.
Por fim, uma receita prática que pode servir de inspiração:
Ingredientes:
20 folhas de peixinho da horta
1/2 xícara de chá de farinha de trigo
01 colher de sopa de amido de milho
01 colher de café de fermento em pó
Sal e pimenta do reino a gosto
1/2 xícara de chá de água gelada
Óleo par fritar
Modo
de preparo: lave bem as folhas e seque. Misture a farinha com o amido, o
fermento, sal, pimenta, junte a água gelada e misture bem. Passe uma
folha por vez nessa massa e leve para fritar em óleo quente até dourar
levemente. Retire e deixe secar em um papel toalha. Sirva em seguida.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.
Referência Bibliográfica:
Jaques, V. Benefícios das flores comestíveis para a saúde. Nutrição em Pauta. Disponível em: www.nutricaoempauta.com.br Acessado em: 05/11/2021.
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