quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

日本へようこそ


Nihon e yōkoso
(Bem-vindos ao Japão)


Nome oficial
Japão, Nihon ou Nippon
Bandeira
Língua Oficial
Japonês
Capital
Tokyo
Área
O território total consiste em 378.000 km2. É formado por quatro ilhas principais (Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu) e cerca de 6.000 ilhas menores. O ponto mais alto é o monte Fuji (3.776 metros de altitude). São 80 vulcões ativos localizados no Círculo de fogo do Pacífico e os sismos são muito comuns.
População
127,9 milhões
Principais cidades
Tóquio (aglomerado urbano: 27,3 milhões; cidade 8 milhões), Osaka (aglomerado urbano: 10,6 milhões; cidade: 2,6 milhões); Yokohama (3,3 milhões), Nagoya (2,2 milhões), Sapporo (1,8 milhões), Kyoto(1,5 milhões), Kobe (1,5 milhões).
Presidente
Imperador Akihito (desde 1989). Chamado de A Era Heisei.
Religião
xintoísmo e budismo (84%)
Fronteiras
Por ser uma ilha, não existe fronteiras terrestres. É banhada pelos mares: Mar do Japão (oeste), Mar das Filipinas (sul) e Mar de Okhotsk (norte) e pelo Oceano Pacífico (leste).
Moeda
Iene



O Imperador do Japão é o símbolo do Estado e, de acordo com a Constituição, não possui poderes relacionados ao governo. Os membros da Família vêm de uma linhagem secular, sendo a mais antiga dinastia do mundo, e tem como símbolo a flor de Crisântemo.

O imperador Akihito ascendeu ao trono em 7 de janeiro de 1989 após o falecimento de seu pai, o imperador Hirohito (conhecido como Imperador Showa), e deu início à atual era no calendário japonês, a Heisei.

O Japão tem população de mais de 120 milhões de habitantes e, lingüisticamente, é quase uma nação homogênea, já que mais de 99% falam o mesmo idioma.

O sistema de escrita japonês veio do chinês, apesar de as línguas faladas nos dois países serem completamente diferentes. Além dos kanjis (os ideogramas), os japoneses adotam duas escritas silábicas, o hiragana e o katakana.

Ainda hoje, um grande número de dialetos regionais é usado no Japão. O padrão lingüístico tende ser o falado em Tóquio, que está se expandindo por todo o país por meio da mídia, mas os dialetos usados em Kyoto e Osaka continuam firmes.

A indústria é o principal motor da economia japonesa, apesar de depender quase que integralmente da importação de matérias primas e do petróleo. O setor agrícola, com menor peso, recebe fortes subsídios e proteção do governo. O país é autossuficiente em arroz – o alimento básico da população – mas importa cerca de metade de cereais e demais alimentos.

Sua produção agrícola consiste em: arroz, beterraba açucareira, hortaliças e frutas. Pecuária: avicultura. Pesca: maior frota pesqueira do mundo.

Culinária japonesa

A culinária japonesa se destaca por sua especialidade e sofisticação. É conhecida como uma culinária rica e saudável. Ela prioriza os ingredientes frescos e preparo lento. São ricos em sabor, feitos em quantidades limitadas.

A palavra que significa refeição em japonês é gohan. Mas, na verdade, o termo se refere ao arroz cozido, a base da alimentação dos japoneses, do café da manhã ao jantar.

Uma refeição tradicional consiste em arroz branco e okasu (acompanhamentos), que podem ser peixe grelhado, algum tipo de vegetal cozido, sopa (geralmente sopa de missô) e vegetais em conserva (tsukemono). Atualmente, outros componentes já foram incorporados ao menu, como pão, macarrão e carnes. Fast-food, hambúrguer e frango frito são bastante populares entre crianças e jovens japoneses, assim como em qualquer país do mundo.

As formas de preparo dos alimentos estão relacionadas de acordo com o método de cozimento, como, por exemplo, sushi (cru); nimono (cozido); yakimono (grelhado); agemono (empanado e frito); nabemono (cozido à mesa) e mushimono (no vapor).

Sushi, sashimi, tempurá, sukiyaki e outras comidas japonesas bastante apreciadas no exterior possuem verdadeiros templos no Japão.


 

Sushi – técnica aplicada ao peixe cru, sendo colocado sobre uma porção de arroz e depois cortado. Também podem ser rodeados por folhas de algas.




 


Sashimi – consiste em uma técnica culinária realizada a golpes de facas pelo sushiman. Para cada tipo de peixe existe um corte que realçará sua textura e sabor.






Tempurá - chama-se de tenpura as verduras, peixes e moluscos empanados em farinha de trigo dissolvido com água, e fritos em óleo vegetal.






 


Sukiyaki - é um prato típico do Japão, preparado com carne bovina e apreciado pelo povo em geral.








Temaki - "Te" em japonês significa “mão”, e "maki" pode ser traduzido como “enrolado”, portanto Temaki é “enrolado com a mão”. Foi criado no Japão, no século 19, como maneira de reaproveitar as sobras do preparo de sushis, sashimis e filés de peixes. Surgiu como opção de comida rápida aos japoneses que moravam na capital Tóquio. Sua composição básica é um cone de algas com peixe cru e arroz.



Os japoneses têm uma ligação muito forte com o arroz, sendo este o principal alimento em sua refeição. Isto é evidenciado por meio da expressão gohan taberu que significa “fazer refeição”, ressaltando que a palavra gohan denomina o arroz branco. Assim gohan taberu significa literalmente, comer arroz. Já o gohan é consumido sem tempero e apenas cozido na água, com esse arroz outros pratos foram criados, como o mochi que é um bolinho de arroz sovado, considerado sagrado para os japoneses, visto que acreditava-se que os espíritos da planta do arroz habitassem o grão. Devido a esse fato o mochi era servido em festas religiosas e na virada do ano. O arroz também está presente no sushi e na bebida típica japonesa derivada do arroz, o saquê.

Outro ingrediente que tem origem oriental é o cogumelo shimeji, que chegou ao Brasil no início do século XX, e atualmente é muito utilizado, tanto na gastronomia oriental, como em outras. Por sua vez, o sushi que é um prato japonês à base de arroz temperado com vinagre, por vezes é recheado com peixe, frutos do mar, vegetais, ou ovo. Existe uma grande variedade de sushi e a única semelhança entre eles é a presença do arroz. Fora do Japão o sushi é muitas vezes confundido com o sashimi, que compreende peixes e frutos do mar fatiados delicadamente e servidos com molho de soja e wasabi (raiz forte, vendida em pó ou em pasta para uso).

Existe um produto escasso na culinária japonesa que é a carne. As mais habituais são as carnes de frango e porco, utilizadas como base para alguns espetinhos denominados yakitore. Podemos encontrar a carne bovina em alguns pratos como o sukiyaki ou o shabu-shabu, ou trabalhadas no tepanyaki (chapa em que o cozinheiro prepara legumes, mariscos e peixes), e em ocasiões especiais, a carne de vitela Kobe (proveniente de animais alimentados com cerveja e frutos secos, que são diariamente massageados para favorecer a penetração da gordura na carne).



O hashi é o tradicional talher oriental usado desde a antiguidade, por volta do século 4 a.C. Para comer a maioria dos alimentos os orientais utilizam o hashi, no entanto, alguns pratos são consumidos diretamente no pote em que são servidos, como no caso do missoshiro (caldo a base de missô), que é servido no Tchawan.






O miso ou missô é um alimento muito energético e protéico utilizado pelos japoneses em molhos requintados e em receitas de sopas, que podem conter o acréscimo do tofu. As algas marinhas também podem ser acrescentadas ao missoshiro (sopa a base de soja), as algas são muito comuns na culinária japonesa, devido à grande extensão do litoral e assim a presença de correntes marítimas frias e quentes propícias para o desenvolvimento deste tipo de planta.



Antes de comerem, os japoneses falam “itadakimassu”, em sinal de educação, que significa mais ou menos “com licença, vou comer a comida”. Ela expressa, também, a gratidão a todos que trabalharam para preparar a refeição. Depois de comerem, as pessoas agradecem dizendo: "gotissossama deshita”, ou “estou satisfeito, a comida estava muito boa”.

 



Referências Bibliográficas:

Basaglia, MM.; Pépece, OMC. Percepção do consumo da culinária oriental no Brasil por descendentes nipônicos. Disponível em: www.siepconsumo.com.br Acessado em: 30/11/2012.

Portal Japão. Disponível em: www.japao.org.br Acessado em 09/12/2012.

Yasumoto, S. Cozinha regional japonesa. 1 ed. São Paulo: Editora Kojiro, 2009.

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