Nihon e yōkoso
(Bem-vindos ao Japão)
Nome oficial
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Japão, Nihon ou Nippon
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Bandeira
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Língua Oficial
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Japonês
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Capital
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Tokyo
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Área
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O território total consiste em 378.000 km2.
É formado por quatro ilhas principais (Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu)
e cerca de 6.000 ilhas menores. O ponto mais alto é o monte Fuji (3.776 metros de
altitude). São 80 vulcões ativos localizados no
Círculo de fogo do Pacífico e os sismos são muito comuns.
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População
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127,9 milhões
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Principais cidades
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Tóquio (aglomerado urbano: 27,3 milhões;
cidade 8 milhões), Osaka (aglomerado urbano: 10,6 milhões; cidade: 2,6
milhões); Yokohama (3,3 milhões), Nagoya (2,2 milhões), Sapporo (1,8
milhões), Kyoto(1,5 milhões), Kobe (1,5 milhões).
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Presidente
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Imperador Akihito (desde 1989). Chamado de A Era Heisei.
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Religião
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xintoísmo e budismo (84%)
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Fronteiras
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Por ser uma ilha, não existe fronteiras
terrestres. É banhada pelos mares: Mar do Japão (oeste), Mar das Filipinas
(sul) e Mar de Okhotsk (norte) e pelo Oceano Pacífico (leste).
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Moeda
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Iene
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O Imperador do Japão é o símbolo do Estado e, de acordo com a
Constituição, não possui poderes relacionados ao governo. Os membros da Família
vêm de uma linhagem secular, sendo a mais antiga dinastia do mundo, e tem como
símbolo a flor de Crisântemo.
O imperador Akihito ascendeu ao trono em 7 de janeiro de 1989 após
o falecimento de seu pai, o imperador Hirohito (conhecido como Imperador
Showa), e deu início à atual era no calendário japonês, a Heisei.
O Japão tem população de mais de 120 milhões de habitantes e,
lingüisticamente, é quase uma nação homogênea, já que mais de 99% falam o mesmo
idioma.
O sistema de escrita japonês veio do chinês, apesar de as línguas
faladas nos dois países serem completamente diferentes. Além dos kanjis (os
ideogramas), os japoneses adotam duas escritas silábicas, o hiragana e o
katakana.
Ainda hoje, um grande número de dialetos regionais é usado no
Japão. O padrão lingüístico tende ser o falado em Tóquio, que está se
expandindo por todo o país por meio da mídia, mas os dialetos usados em Kyoto e
Osaka continuam firmes.
A indústria é o principal motor da economia japonesa, apesar de
depender quase que integralmente da importação de matérias primas e do
petróleo. O setor agrícola, com menor peso, recebe fortes subsídios e proteção
do governo. O país é autossuficiente em arroz – o alimento básico da população
– mas importa cerca de metade de cereais e demais alimentos.
Sua produção agrícola consiste em: arroz, beterraba açucareira,
hortaliças e frutas. Pecuária: avicultura. Pesca: maior frota pesqueira do
mundo.
Culinária
japonesa
A culinária
japonesa se destaca por sua especialidade e sofisticação. É conhecida como uma
culinária rica e saudável. Ela prioriza os ingredientes frescos e preparo
lento. São ricos em sabor, feitos em quantidades limitadas.
A palavra que significa refeição em japonês é gohan. Mas, na
verdade, o termo se refere ao arroz cozido, a base da alimentação dos
japoneses, do café da manhã ao jantar.
Uma refeição tradicional consiste em arroz branco e okasu
(acompanhamentos), que podem ser peixe grelhado, algum tipo de vegetal cozido,
sopa (geralmente sopa de missô) e vegetais em conserva (tsukemono). Atualmente,
outros componentes já foram incorporados ao menu, como pão, macarrão e carnes.
Fast-food, hambúrguer e frango frito são bastante populares entre crianças e
jovens japoneses, assim como em qualquer país do mundo.
As formas de preparo dos alimentos estão relacionadas de acordo
com o método de cozimento, como, por exemplo, sushi (cru); nimono (cozido);
yakimono (grelhado); agemono (empanado e frito); nabemono (cozido à mesa) e
mushimono (no vapor).
Sushi, sashimi, tempurá, sukiyaki e outras comidas japonesas
bastante apreciadas no exterior possuem verdadeiros templos no Japão.
Sushi – técnica aplicada ao peixe cru,
sendo colocado sobre uma porção de arroz e depois cortado. Também podem ser
rodeados por folhas de algas.
Sashimi – consiste em uma técnica
culinária realizada a golpes de facas pelo sushiman.
Para cada tipo de peixe existe um corte que realçará sua textura e sabor.
Tempurá - chama-se
de tenpura as verduras, peixes e moluscos empanados em farinha de trigo
dissolvido com água, e fritos em óleo vegetal.
Temaki - "Te" em
japonês significa “mão”, e "maki" pode ser traduzido como “enrolado”,
portanto Temaki é “enrolado com a mão”. Foi criado no Japão, no século 19, como
maneira de reaproveitar as sobras do preparo de sushis, sashimis e filés de
peixes. Surgiu como opção de comida rápida aos japoneses que moravam na capital
Tóquio. Sua composição básica é um cone de algas com peixe cru e arroz.
Os japoneses têm uma ligação muito forte com o
arroz, sendo este o principal alimento em sua refeição. Isto é evidenciado por
meio da expressão gohan taberu que significa “fazer refeição”,
ressaltando que a palavra gohan denomina o arroz branco. Assim gohan
taberu significa literalmente, comer arroz. Já o gohan é consumido
sem tempero e apenas cozido na água, com esse arroz outros pratos foram
criados, como o mochi que é um bolinho de arroz sovado, considerado
sagrado para os japoneses, visto que acreditava-se que os espíritos da planta
do arroz habitassem o grão. Devido a esse fato o mochi era servido em
festas religiosas e na virada do ano. O arroz também está presente no sushi e
na bebida típica japonesa derivada do arroz, o saquê.
Outro ingrediente
que tem origem oriental é o cogumelo shimeji, que chegou ao Brasil no
início do século XX, e atualmente é muito utilizado, tanto na gastronomia
oriental, como em outras. Por sua vez, o sushi que é um prato japonês à
base de arroz temperado com vinagre, por vezes é recheado com peixe, frutos do
mar, vegetais, ou ovo. Existe uma grande variedade de sushi e a única
semelhança entre eles é a presença do arroz. Fora do Japão o sushi é
muitas vezes confundido com o sashimi, que compreende peixes e frutos do
mar fatiados delicadamente e servidos com molho de soja e wasabi (raiz forte, vendida em pó ou em
pasta para uso).
Existe
um produto escasso na culinária japonesa que é a carne. As mais habituais são
as carnes de frango e porco, utilizadas como base para alguns espetinhos
denominados yakitore. Podemos encontrar a carne bovina em alguns pratos como o sukiyaki ou o shabu-shabu, ou trabalhadas no tepanyaki
(chapa em que o cozinheiro prepara legumes, mariscos e peixes), e em
ocasiões especiais, a carne de vitela Kobe
(proveniente de animais alimentados com cerveja e frutos secos, que são diariamente
massageados para favorecer a penetração da gordura na carne).
O
hashi é o tradicional talher oriental usado desde a antiguidade, por
volta do século 4 a.C. Para comer a maioria dos alimentos os orientais utilizam
o hashi, no entanto, alguns pratos são consumidos diretamente no pote em
que são servidos, como no caso do missoshiro (caldo a base de missô),
que é servido no Tchawan.
O miso ou missô é um alimento muito energético e
protéico utilizado pelos japoneses em molhos requintados e em receitas de
sopas, que podem conter o acréscimo do tofu. As algas marinhas também podem ser
acrescentadas ao missoshiro (sopa
a base de soja), as algas são muito comuns na culinária japonesa, devido
à grande extensão do litoral e assim a presença de correntes marítimas frias e
quentes propícias para o desenvolvimento deste tipo de planta.
Antes de
comerem, os japoneses falam “itadakimassu”, em sinal de educação, que significa
mais ou menos “com licença, vou comer a comida”. Ela expressa, também, a
gratidão a todos que trabalharam para preparar a refeição. Depois de comerem,
as pessoas agradecem dizendo: "gotissossama deshita”, ou “estou
satisfeito, a comida estava muito boa”.
Referências
Bibliográficas:
Basaglia, MM.; Pépece, OMC. Percepção do consumo da
culinária oriental no Brasil por descendentes nipônicos. Disponível em: www.siepconsumo.com.br
Acessado em: 30/11/2012.
Portal Japão. Disponível em: www.japao.org.br Acessado
em 09/12/2012.
Yasumoto, S. Cozinha regional japonesa. 1 ed. São
Paulo: Editora Kojiro, 2009.
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