sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Compulsão Alimentar: A Comida Não Preenche Certos Vazios...

 

Diante de uma comida muito gostosa, é normal sentir gula: aquele impulso de comer um pouco mais. Mas a gula é um episódio, não um hábito; acontece só de vez em quando. É algo a se evitar, mas não é o mesmo que compulsão.

Já a compulsão alimentar é um padrão de comportamento, costuma ser frequente e está diretamente ligada às emoções. Mesmo sem fome orgânica, há o desejo de comer com frequência, normalmente em grandes quantidades - e a pessoa costuma continuar, mesmo estando satisfeita.

Na mente de uma pessoa com compulsão alimentar, a comida não está apenas ligada ao bem-estar, mas a um tipo de "compensação": usa-se o alimento para "preencher" algum vazio emocional. É uma forma, muitas vezes inconsciente, de lidar com o estresse, ansiedade ou tristeza.

Tratar a compulsão alimentar requer acompanhamento profissional multidisciplinar. Um Nutricionista, por exemplo, pode elaborar um plano alimentar adequado, que promova a sensação de saciedade e ajude no controle da compulsão. Ao mesmo tempo, um Psicólogo auxilia a trabalhar e ressignificar as dores emocionais, que geram estresse e ansiedade - que estão no centro da questão.

Há também dicas para criar hábitos que ajudam a reduzir o problema. Por exemplo, procure diferenciar a fome orgânica da emocional. Alimente-se a cada três horas, em pequenas quantidades, com alimentos saudáveis, mas saborosos, para que o cérebro entenda que você está alimentado e tendo prazer.

Não pule refeições e mantenha sua hidratação. Chás e sucos que ajudam a relaxar, como os de maracujá, camomila e erva-cidreira são boas opções.

Consuma alimentos integrais, verduras e legumes, pois suas fibras promovem a sensação de saciedade e diminuem o desejo de comer. Ao petiscar, prefira alimentos pouco calóricos e que exijam que você mastigue mais, como as sementes de abóbora, pipoca de sagu, castanhas ou nozes, por exemplo.

Com disposição, autoconhecimento e a ajuda de bons profissionais, é possível voltar a comer com equilíbrio e controlar os padrões mentais e emocionais que agem como gatilho para a compulsão alimentar.

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

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