O
índice glicêmico classifica e avalia de forma especifica os alimentos em
relação à velocidade de digestão e absorção dos carboidratos, comparado a um
alimento de referência (glicose ou pão branco). São considerados alimentos de
alto índice glicêmico, alimentos ricos em carboidrato, cuja digestão e absorção
acontecem rapidamente, elevando os níveis de glicose sanguínea. Já os alimentos
considerados de baixo índice glicêmico, possuem carboidrato de digestão e
absorção lenta, pois apresentam maior teor de fibras, e por isso liberam a
glicose no sangue gradualmente.
Algumas fontes de carboidrato:
● A Batata Doce, é a preferida do público das academias por ser uma excelente fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, contém vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, potássio e fósforo, pode ser consumida por qualquer pessoa! (eu adoro com canela no café da manhã!);
● A Batata Yacon é rica em carboidratos de baixo índice glicêmico, composta por 90% de água e pode ser consumida crua, e é classificada como um alimento funcional e nutracêutico. A Batata Inglesa tem índice glicêmico mais alto, é rica em fósforo, vitaminas do complexo B e vitamina C.
Outros alimentos com moderado a baixo IG são Inhame, cereais integrais como granola sem açúcar e farelo de aveia, biscoito de arroz integral, pão integral etc.
● A Tapioca, o Arroz Branco, e o Macarrão estão no mesmo time, possuem teor de fibras mais baixo, e o IG um pouco mais alto. São ótimas opções para pré-treino, e devem fazer parte do pós-treino, principalmente daqueles que querem ganhar massa muscular, primeiro pela disponibilização rápida de energia para a atividade, e depois para repor os estoques que foram gastos.
Alimentos
de alto IG, como mel, melado, açúcares e frutas devem ter consumo moderado por
quem procura emagrecer. Como esse tipo de carboidrato tem a absorção mais
rápida, a insulina também é liberado mais rapidamente, favorecendo o anabolismo
(ganho de massa muscular). O problema é que a insulina também reduz a lipólise
("queimar gordura"), logo, se o objetivo for a redução de gordura
corporal, alguns profissionais optam por não usar carboidratos simples (de alto
IG) no pós-treino imediato, para que os estoques de gordura corporal continuem
sendo acionados mesmo após o término da atividade.
Agora, para saber sobre os melhores tipos
e a quantidade diária necessária de carboidratos, proteínas e gorduras, procure
um nutricionista! As necessidades nutricionais são individuais, por isso
merecem atenção individual, especializada e personalizada!
Texto elaborado por: Priscila Moreira
Especialista em Nutrição Clínica e Metabolismo e em Alimentos Funcionais na Prática Clínica e Esportiva
Atendimento
em Consultório.
Coordenadora
do Ambulatório de Nutrição Esportiva do Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia.
Responsável
pelo atendimento em Obesidade e Síndrome Metabólica e Grupo Obesidade Zero, do
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas
por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
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