quarta-feira, 20 de março de 2019

Tipos de Farinhas


Em uma rápida visita ao supermercado, podemos perceber a imensa variedade de farinhas como: quinoa, arroz, banana verde, grão-de-bico, linhaça, entre outras a base de frutas e/ou leguminosas.

São tantas as opções que nós consumidores ficamos sem saber qual a mais indicada para variar os tipos de pães, bolos, tortas, biscoitos e afins, podendo atender tanto as pessoas celíacas (reação imunológica à ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio) como aos que desejam incrementar o cardápio, optando por escolhas mais saudáveis.

Essas escolhas vão variar de acordo com a sua preparação, como por exemplo a farinha de aveia, muito utilizada para a realização de pratos doces ou salgados, além de possuir um alto teor de fibras, auxilia no controle da glicemia, e ajuda no bom funcionamento do intestino.

A farinha de banana verde pode ser utilizada em preparações de pães, bolos, panquecas e biscoitos, seus benefícios vão de aumentar a saciedade e consequentemente auxiliar na redução de gordura corporal como também é aliada no combate às diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

A farinha de arroz é rica em sais minerais, carboidratos, proteínas e fibras. Além de ser matéria-prima principal para o desenvolvimento de derivados, como massas, e serve como os emulsificantes (ligantes e espessantes) para outros produtos.

A farinha de linhaça é rica em fibras e gorduras “boas”, sendo uma das maiores fontes de ômega-3 e ômega-6, pode ser utilizada no preparo de bolos, pães, biscoitos e ainda em diversas preparações veganas como substituto do ovo, por possuir uma grande quantidade de gel.

Com um alto teor de proteínas a farinha de quinoa é muito utilizada para o preparo de tortas salgadas e quiches, por ser um grão completo, possui fibras, vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais, como o triptofano.

Com sabor adocicado, a farinha de coco reduz a quantidade de açúcar em receitas. Ideal para preparações de panquecas, pães, empanar alimentos e comer pura com iogurte e frutas. É rica em fibras, proteínas, ferro, cálcio e carboidratos, além de conter baixa quantidade de gordura e TCM (triglicerídeo de cadeia média), que estão relacionados com a melhoria do funcionamento do intestino, redução dos níveis de colesterol “ruim” e controle da diabetes.

Agora que você conhece esses outros tipos de farinhas e suas finalidades, que tal começar a usá-las na sua cozinha? Confira abaixo a receita:

Quiche proteica de brócolis:

Ingredientes da massa:

·         300g de Grão-de-bico cozido;
·         30g de Farinha de coco;
·         Sal a gosto;
·         2 colheres de sopa de Azeite de Oliva;
·         1 Ovo1;
·         Água se necessário.

Ingredientes de recheio:

·         1 unidade de Brócolis cortado em floretes menores;
·         1 unidade de Alho-poró fatiado finamente;
·         9 unidades de Tomates cereja cortado em metades;
·         1 unidade de Iogurte grego sem açúcar e sem sabor;
·         3 ovos caipira1;
·         3 colheres de sopa de Salsinha;
·         Sal;
·         Pimenta a gosto;
·         Noz moscada;
·         Orégano ou manjericão a gosto.

Modo de preparo: misturar todos os ingredientes até formar uma massa modelável. Forrar as forminhas de fundo removível com a massa e acrescentar o recheio. Se achar necessário, unte as forminhas com azeite para desenformarem melhor.

Modo de preparo para o recheio: separar o brócolis em ramos, colocar numa panela com água fervente cozinhando por 30 segundos, retirar da panela e passar na água gelada. Cortar os ramos em pedaços menores para ficarem proporcionais as mini quiches. Misturar todos os ingredientes e rechear as quiches. Assar em forno pré-aquecido 200°C por aproximadamente 25 a 30 minutos com dourador se possível.

Observações:

1 veganos, substituam o ovo por 2 colheres de sopa de biomassa de banana verde e adequem o recheio.
Rendimento: 6 unidades de 70g de massa e 120g de recheio.
Durabilidade: 2 meses congelado e 3 dias refrigerado.

Elaborado por: Patricia Ferreira – Estagiária do setor de ensino do Instituto Ana Paula Pujol
Revisado por: Mariane Caroline Meurer – Nutricionista (CRN10 5317) do setor de ensino do Instituto Ana Paula Pujol

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:

SILVEIRA, MÁRCIA LILIANE RIPPEL et al. Aproveitamento tecnológico das sementes de goiaba (Psidium guajava L.) como farinha na elaboração de biscoitos. Boletim do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos, v. 34, n. 2, 2017.
MATOS, Mariana et al. Análise sensorial e nutricional de Brownie com farinha de banana verde. RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 11, n. 68, p. 722-730, 2017.
BASSINELLO, Priscila Zaczuk; LUZ, Tamillys Cientielly de Lellis Albernaz; FERREIRA, Carlos Magri. Farinha de Arroz: Alternativa Alimentar e Econômica. Documentos, n. 315, 2017.
OLIVEIRA, Fernanda Brito et al. Qualidade Microbiológica de Farinhas de Linhaça Dourada e Marrom. Journal of Health Sciences, v. 17, n. 3, 2015.
QUEIROZ, Ana Maria et al. Elaboração e caracterização de cookies sem glúten enriquecidos com farinha de coco: uma alternativa para celíacos. Embrapa Agroindústria Tropical-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2017.
PUJOL, Ana Paula. Estratégia Low Carb: Ana Paula Pujol. Camboriú: Ed, do Autor, 2017.
NOBRE, Ana Rita Melo Oliveira. Utilização de farinha de quinoa no desenvolvimento de pães sem glúten. 2015. 82 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, 2015. 

Nenhum comentário: