Em 1º de outubro é comemorado o Dia do Idoso – uma oportunidade para
tratar sobre a importância de prevenir a perda de massa muscular. De
acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria, 46% dos indivíduos acima
de 80 anos são afetados pela síndrome
Após a terceira década de
vida, lentamente nosso corpo começa a ter uma perda gradativa de massa
muscular – a chamada sarcopenia. Essa condição está naturalmente ligada
ao envelhecimento, mas também pode ser intensificada pelo estilo de vida
pouco saudável, piorando ainda mais com as dietas desequilibradas, com
baixa ingestão de proteína e sem o apoio dos exercícios físicos.
Com
o avançar da idade, no entanto, esse processo costuma acelerar e a
condição aparece em 46% dos indivíduos acima de 80 anos, de acordo com
dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Nas mulheres,
pode acontecer de forma mais brusca, principalmente por conta das
mudanças hormonais causadas pela menopausa, enquanto nos homens ela
costuma ser menos abrupta.
Sarcopenia e seus efeitos
As
consequências da sarcopenia costumam ser graves. Primeiramente, pela
atrofia das fibras musculares, que leva à redução ou perda de
funcionalidade, além do risco de fraturas e quedas. Além disso, também
impacta no aumento do risco de morte, conforme aponta um estudo com 839
idosos com mais de 65 anos realizado na Universidade de São Paulo (USP).
Segundo
o levantamento, idosas com pouca massa muscular têm até 63 vezes mais
risco de morrer em relação àquelas que não possuem esta condição. Já nos
homens, o risco de mortalidade foi 11,4 vezes maior.
Os músculos são essenciais para os idosos serem autônomos, independentes e realizarem atividades simples do dia a dia, como andar, sentar, levantar e também cumprem funções muito importantes no organismo, como na regulação do metabolismo da glicose, na produção de hormônios, além de atuarem no controle da temperatura corporal e influenciarem nas respostas inflamatórias e imunes.
A perda de massa magra está diretamente relacionada ao aumento de casos de diabetes e problemas cardiovasculares, uma vez que essas pessoas costumam apresentar maior percentual de gordura visceral, que é maléfica para a saúde.
Como evitar
Para prevenir a perda de massa magra neste período, o ideal é iniciar bem cedo na vida um consumo adequado de proteínas de alto valor biológico e suplementos nutricionais, e adotar o hábito de praticar exercícios físicos de resistência e, principalmente, de força – a famosa musculação.
A quantidade de proteína recomendada para o idoso é
de 1,25 a 1,5 gramas por quilo de peso ao dia, portanto, é maior do que é
recomendado para um adulto jovem (0,8 a 1 g/kg/dia). Para atingir esses
valores, vale apostar em carnes magras, ovos, laticínios, proteína
vegetal e em suplementos proteicos como os shakes, sopas e barras, que
contribuam para garantir um equilibrado aporte desse nutriente na dieta.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.
Referência Bibliográfica:
Viuniski, N. No Dia do Idoso, médico nutrólogo alerta sobre os riscos da sarcopenia na população mais velha e como evitá-la. Nutrição em Pauta. Disponível em: www.nutricaoempauta.com.br Acessado em: 01/09/2021.
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