domingo, 25 de junho de 2023

Adoçante Faz Mal?

 

O primeiro adoçante sintético - a sacarina - foi descoberto nos Estados Unidos em 1879. Graças a este e outros adoçantes, alimentos e bebidas podem ter um sabor adocicado e agradável, mesmo sem o uso do açúcar.

Os adoçantes oferecem duas vantagens importantes: valor calórico menor e menores picos glicêmicos (importante para controlar o diabetes, por exemplo).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou, no dia 15/05, uma nova diretriz informando que não recomenda o uso de adoçantes sem açúcar para controle de peso ou para reduzir o risco de doenças crônicas não transmissíveis. A lista inclui adoçantes como sacarina, sucralose, aspartame, stévia e derivados e não se aplica aos açúcares de baixa caloria ou álcoois de açúcar (os chamados polióis, como xilitol e sorbitol). 

Segundo a organização, a orientação tem como base os resultados de uma revisão sistemática de evidências disponíveis que sugerem que o uso desse tipo de produto não proporciona benefícios a longo prazo na redução corporal em adultos e crianças. Ainda de acordo com a nota da OMS, “os resultados da revisão também sugerem que pode haver efeitos indesejáveis ​​potenciais do uso prolongado de NSS [non-sugar sweeteners – adoçantes sem açúcar, na tradução para o português], como um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos. 

 
Ainda que os adoçantes artificiais possuam substâncias sintéticas em sua composição, eles não necessariamente fazem mal à saúde. Na década de 70, alguns pesquisadores acreditaram que adoçantes como o ciclamato poderiam estar relacionados a casos de câncer, mas centenas de estudos posteriores mostraram não haver esta relação.

De forma geral, se consumidos dentro das quantidades diárias máximas recomendadas, os adoçantes são considerados seguros para o consumo, exceto em casos bastante específicos. Por exemplo, pessoas portadoras de fenilcetonúria (doença rara, provocada pela ausência de uma enzima que degrada a fenilalanina) não devem consumir alimentos que contenham o adoçante aspartame.

Se você prefere adoçantes naturais, uma boa opção é o stévia, extraído de uma planta. Rapadura, néctar de coco, açúcar mascavo e mel (sempre em pequenas quantidades, por serem bem mais calóricos), também são alternativas para substituir os adoçantes.

Mas uma opção ainda mais inteligente do que os adoçantes é buscar que valorize os sabores naturais dos alimentos. Substitua alimentos ultraprocessados por frutas, verduras, legumes, grãos e oleaginosas. Reduza o adoçante dos alimentos, sucos, chás e café, habituando o paladar ao sabor natural que eles têm - até que você finalmente não precise mais adoçá-los. É uma questão de "educar" o paladar!

Busque a orientação de um nutricionista para ajudar você a descobrir novos sabores, sem cometer outros excessos para "compensar" a falta do açúcar ou adoçantes. Ser saudável oferece um sabor mais especial do qualquer outro em sua vida!

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

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