quarta-feira, 18 de junho de 2025

Benefícios das Frutas e Vegetais Para Proteger as Artérias e Evitar Quedas

 


1-  Vegetais crucíferos – um passo simples para artérias mais saudáveis   

 

Consumir mais vegetais crucíferos, como repolho, couve-de-bruxelas, couve-flor e brócolis, pode ajudar a reduzir o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Esses alimentos são fontes ricas de nutrientes e fitoquímicos diversos. Pesquisas recentes mostram que idosos que incorporam esses vegetais em suas dietas apresentam artérias mais saudáveis e menor acúmulo de cálcio, um fator-chave no endurecimento arterial (aterosclerose). Os achados publicados na revista Nature reforçam a hipótese de que um maior consumo de vegetais crucíferos pode oferecer proteção contra a calcificação vascular.

 

O endurecimento das artérias ocorre devido ao depósito de gordura e cálcio, reduzindo o fluxo sanguíneo para o coração e cérebro, podendo desencadear doenças cardíacas, AVC e morte prematura. Como o acúmulo de cálcio nas artérias está intimamente relacionado a esses problemas, consumir vegetais crucíferos pode ser fundamental para a saúde cerebral e cardiovascular. Seus benefícios podem estar associados aos elevados níveis de vitamina K, que ajuda a reduzir a deposição de cálcio nas artérias. Estudos apontam que, mesmo pequenas quantidades, como meia xícara por dia, podem diminuir a presença de cálcio nas carótidas e na aorta, a maior artéria do corpo.

 

Além dos benefícios cardíacos, esses vegetais são ricos em compostos como sulforafano e antioxidantes, que podem ajudar a controlar a inflamação geral, melhorar a saúde metabólica e minimizar o risco de câncer. Portanto, caprichar no consumo de vegetais crucíferos pode contribuir para a prevenção de doenças crônicas associadas ao envelhecimento. Recomenda-se o seu uso regular para promover a saúde cardiovascular, cerebral e o bem-estar geral, preferencialmente consumindo-os frescos, cozidos no vapor ou levemente refogados.

 

2- O consumo de frutas e legumes pode melhorar o equilíbrio e reduzir o risco de quedas    

Um estudo bem recente publicado na revista Aging Clinical & Experimental Research revela que o consumo de alimentos vegetais (frutas, folhas, legumes) pode reduzir o risco de quedas em adultos mais velhos, especialmente em mulheres. Os pesquisadores constataram que idosos que não ingerem quantidades suficientes desses alimentos têm maior probabilidade de sofrer lesões relacionadas a quedas, destacando o papel fundamental da nutrição na saúde geral e na prevenção de acidentes. A pesquisa analisou dados de mais de 34.000 pessoas acima de 50 anos em diversos países de baixa e média renda.

 

O consumo de vegetais foi classificado em dois grupos: adequado (2 ou mais porções de frutas e 3 ou mais porções de folhas e legumes por dia) e inadequado (quantidades inferiores a essas). Os resultados mostraram que as mulheres que não atingiam a ingestão recomendada tinham quase o dobro de chances de sofrer lesões relacionadas a quedas em comparação com aquelas que caprichavam no hortifruti. Essa associação não foi tão evidente entre os homens. O consumo inadequado de vegetais pode aumentar o risco de quedas por meio de fatores como saúde mental, comprometimento cognitivo, problemas de visão, distúrbios do sono, baixa função e desempenho físico.

 

A ingestão insuficiente de vegetais pode afetar a saúde mental devido à deficiência de folato. Consumir frutas/legumes pode proteger contra dificuldades visuais, poupando a retina do estresse oxidativo no caso de degeneração macular relacionada à idade. Baixos níveis de polifenóis e carotenoides no sangue e o aumento da fragilidade geral, associados à ingestão inadequada de vegetais, contribuem para um desempenho físico reduzido, o que pode causar quedas pelo comprometimento do equilíbrio.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia; 

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

*Nature 2024. Feeding the vasculature with cruciferous vegetables: a secret for organ protection.

*Aging Clin Exp Research 2025. Fruit & vegetable consumption & injurious falls among adults aged ≥ 50 years.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Estresse e Má Alimentação: Comer Mal é Mais um Problema a se Administrar

 

Em tempos de tantas preocupações, inseguranças e medos, o estresse faz parte da vida de muitas pessoas, em maior ou menor grau.

Isso, claro, tem interferência direta na alimentação. Mas, se o estresse pode levar à má alimentação, o contrário também é verdade: a forma como a pessoa se alimenta pode aumentar o estresse - e se tornar mais um problema a ser administrado; mais um fator estressante.

Por exemplo, uma dieta desequilibrada, pobre em vitaminas e minerais, pode afetar a produção de serotonina - conhecido como o "hormônio da felicidade" - e da dopamina, um neurotransmissor ligado ao humor e à sensação de prazer.

A alimentação reflete o estresse de um jeito que varia de pessoa para pessoa. Algumas perdem o apetite e se alimentam mal, emagrecendo muito e sofrendo com sérias deficiências nutricionais. Mas o oposto também acontece: há pessoas que costumam buscar conforto emocional na comida, exagerando nas quantidades. Isso pode, inclusive, levar ao desenvolvimento de problemas de saúde como o diabetes ou a obesidade.

Em ambos os casos, a má alimentação se torna mais um fator estressante que a pessoa precisa administrar, tanto emocional quanto fisicamente. É um ciclo nocivo, em que o estresse leva à má alimentação, que gera novos problemas e que potencializa o próprio estresse.

O recomendável é buscar a orientação de um nutricionista bem antes desse ciclo se estabelecer. Com a ajuda de um profissional você poderá reequilibrar sua dieta e aprender, inclusive, a cuidar também da forma como você come, para desfrutar das suas refeições com mais calma, saboreando melhor o alimento e o momento em si.

Esse olhar cuidadoso para a alimentação, mais do que cuidar do corpo, é uma forma de repensar sua relação com a comida e um convite para que você administre melhor seu estresse - que pode até existir em algum grau, mas que não precisa pesar demais nem nas suas emoções, nem na sua balança.

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Turbine o seu Desejo: 6 Alimentos Afrodisíacos Para Aumentar a sua Libido

 

Você sabe que alimentação tem um impacto direto na sua vitalidade - mas já parou para pensar que ela pode também afetar sua vida íntima e sua libido?

Embora muitos alimentos sejam tradicionalmente associados ao aumento do desejo sexual, ainda há uma certa controvérsia sobre a existência real de alimentos afrodisíacos. A ciência ainda discute em que medida esses efeitos são diretos ou são apenas "efeito placebo".

De toda forma, é uma boa ideia alimentos ricos em nutrientes que estimulam o corpo, regulam a circulação, equilibram os hormônios e aumentam a energia. Eles podem, sim, melhorar o bem-estar, a disposição e, ainda que indiretamente, podem também influenciar positivamente na libido.

Inclua no seu prato alimentos ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, como:

🥜 Oleaginosas: castanhas e nozes são ricas em zinco, essencial para o equilíbrio hormonal.

🍫 Chocolate amargo: fonte de feniletilamina, substância que pode elevar a sensação de prazer.

🍓 Frutas vermelhas: morango, amora e framboesa ajudam a melhorar a circulação sanguínea.

🌿 Especiarias como gengibre e canela: conhecidas por serem termogênicas e estimulantes naturais.

🌶️ Pimenta: contém capsaicina, que aumenta a circulação e libera endorfinas, elevando a sensação de bem-estar.

🐟 Alimentos ricos em ômega-3: como salmão e abacate, que contribuem para a saúde vascular.

Cuidar da alimentação faz toda a diferença para que você tenha energia e disposição: duas das coisas que você precisa ter para nutrir seu desejo, alimentar sua libido e até "apimentar" sua relação! Bom apetite! 😉 ❤️🔥

#SaúdeIntima #NutriçãoEEquilíbrio #AlimentosEstimulantes #VivaComPrazer #DesejoSexual

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terça-feira, 10 de junho de 2025

Doce de Abóbora

 

É quase impossível pensar em Festas Juninas sem a presença de um delicioso doce de abóbora. É bom demais, né?

A abóbora é um alimento rico em fibras, que ajudam na digestão, e contém vitaminas A e C, essenciais para a saúde da pele e do sistema imunológico. Além disso, é uma excelente fonte de antioxidantes, que combatem os radicais livres e ajudam na prevenção de doenças.

Essa iguaria, tão clássica desse período, pode ser saboreada de maneira ainda mais saudável com essa versão zero açúcar - e super fácil de fazer:

INGREDIENTES:

1 kg de abóbora descascada e cortada em cubos

1/2 xícara de adoçante culinário

1/2 xícara de água

1 pau de canela

5 cravos-da-índia

MODO DE PREPARO:

Em uma panela grande, coloque a abóbora, o adoçante, a água, a canela e os cravos. Cozinhe em fogo médio, mexendo de vez em quando, até a abóbora começar a desmanchar e formar uma calda grossa. Retire a canela e os cravos.

Continue cozinhando e mexendo até que o doce atinja a consistência desejada. Deixe esfriar e transfira para um recipiente com tampa. Armazene na geladeira.

Esse doce de abóbora sem açúcar é perfeito para matar aquela vontade de comer um doce, sem sair da linha!

Quer mais dicas de receitas saudáveis e acompanhamento nutricional personalizado? Agende uma consulta e juntos entraremos no segundo semestre com foco na sua alimentação e bem-estar! Agende sua consulta!

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domingo, 8 de junho de 2025

Festa Junina: Comidas Saudáveis, Sim, Sinhô!


Com a chegada das tão esperadas Festas Juninas, vem aquele desejo quase irresistível de comer aquelas delícias típicas da época. Porém, para quem está tentando perder peso, surge também o medo de estragar a dieta, achando uma "boa desculpa" para deixar de lado a rotina dos bons hábitos alimentares.

A boa notícia é que, fazendo escolhas inteligentes e moderando o tamanho das porções, é possível aproveitar as gostosuras dessa época, sem pesar demais na balança, nem na consciência.

As espigas de milho cozidas, por exemplo, são ricas em fibras e vitaminas B1, B2 e E, além de possuírem dois importantes antioxidantes, que contribuem, entre outros, para a saúde ocular. Experimente consumir o milho da forma mais natural possível, com pouco sal, e surpreenda-se com seu sabor adocicado e irresistível.

O pinhão é outra excelente opção. Cozido ou assado, preferencialmente sem temperos, o alimento possui nutrientes importantes para o organismo, como fibras, amido resistente, proteínas e minerais essenciais, como ferro, potássio, cálcio, magnésio, zinco e vitamina C. Além disso, tem baixo teor de gordura e sódio.

Pipoca, cuscuz, batata-doce cozida, abóbora, sopas e caldos de legumes, e bolo de fubá possuem vitaminas, minerais e são ricos em fibras, aumentando a saciedade e melhorando o trânsito intestinal.

O bom senso é seu aliado nas Festas Juninas! Coma devagar e com moderação, apreciando cada sabor e mantendo a atenção aos sinais do seu corpo: ele sabe quando está saciado.

Conte comigo para aprender versões mais saudáveis - e igualmente saborosas - de muitas receitas tradicionais dessa época, fazendo escolhas e substituições inteligentes, e adequando as porções às suas necessidades individuais.

Aproveite as Festas Juninas com alegria, equilíbrio e bem-estar! Você definitivamente pode ter prazer com as delícias desta época, sem sabotar sua saúde, nem sacrificar sua dieta!

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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Obesidade: Mudando Padrões Para Ter Mais Saúde

 



A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a obesidade como uma doença crônica, que envolve o acúmulo de gordura no corpo, aumentando muito o risco de problemas de saúde e diminuindo a expectativa de vida.

Engana-se quem acredita que o problema se deve à simples falta de força de vontade. Na verdade, são muitos os fatores: predisposição genética, hábitos culturais e familiares, o ambiente em que se vive, desequilíbrios hormonais, problemas emocionais, entre outros.

No Brasil, pesquisas mostram que mais de 50% das pessoas estão com sobrepeso, entre os quais quase 20% são obesos. Nos últimos 13 anos, a obesidade aumentou quase 70% no país.

Os motivos deste crescimento são fáceis de entender. Com tantas mudanças trazidas pela modernidade, nos tornamos mais sedentários e nossos hábitos alimentares pioraram muito. Fazemos menos esforços físicos, as atividades ao ar livre perderam espaço para o mundo digital e o consumo de alimentos processados ficou muito mais frequente.

Perder peso requer, acima de tudo, um estilo de vida mais saudável. Reduza o consumo de açúcar, farinha branca, gorduras saturadas, amido e massas. Procure o auxílio de um nutricionista e prefira comer frutas, verduras e grãos integrais. Pratique exercícios físicos regularmente e associe-os a bons momentos.

Para certos casos, há medicamentos - prescritos pelo médico - que auxiliam na perda de peso, reduzindo o apetite ou acelerando o metabolismo. E há também a cirurgia bariátrica, para os casos mais severos.

A obesidade muitas vezes está também ligada a questões emocionais. O acompanhamento psicológico ajuda a entender as dores emocionais que fazem parte do problema.

Reduzir a obesidade ajuda a evitar inclusive doenças como a diabetes, apneia do sono, problemas de circulação, eventos cardiovasculares (infarto e derrame, por exemplo) e até certos tipos de câncer.

Conte comigo para acompanhar você nesse processo, ajudando a repensar suas escolhas alimentares e mudar seus hábitos. Combater a obesidade é uma decisão inteligente, que começa por você!

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terça-feira, 3 de junho de 2025

Tortillas Com Guacamole

 

Tortilla com Guacamole é um prato mexicano, que vem se popularizando no Brasil. O povo Asteca, que habitava a América Central, atribuía sua criação ao deus Quetzalcóatl.

Os chips de tortilla feitos em casa costumam ser mais saudáveis, sem excesso de sal ou conservantes. Podem também ser funcionais e até serem feitos sem glúten ou lactose.

Já a guacamole, feita à base de abacate, tem ingredientes que reduzem a taxa de colesterol e a pressão sanguínea, reforçam o sistema imunológico, possuem ação antioxidante e anti-inflamatória, aumentam a disposição e promovem a sensação de saciedade, que ajuda no emagrecimento. Além disso, fazem bem para a saúde da pele, dentes e cabelos.

Celebre a tradição com essa receita low carb de tortillas com guacamole:

INGREDIENTES DA TORTILLA:

- 1 xícara de fubá de milho

- 1/3 xícara de farinha de linhaça dourada

- 2 colheres de sopa de azeite

- 1 pitada de páprica picante

- Sal e água

PREPARO DA TORTILLA:

Misture todos os ingredientes e acrescente água, até a massa poder ser aberta com um rolo. Deixe-a bem fininha e corte em triângulos. Reserve-os.

Aqueça uma frigideira antiaderente no fogo alto e vá tostando as tortillas dos dois lados.

Em seguida, espalhe-as em uma forma e leve ao forno preaquecido a 180 °C, por cerca de 5 minutos, para que fiquem dourados e crocantes. Deixe esfriar e guarde em um pote fechado.

INGREDIENTES DA GUACAMOLE:

- 1 abacate ou 2 avocados

- 1/2 cebola roxa

- 1/2 tomate

- 2 colheres de sopa de coentro

- Suco de 1/2 limão

- Sal a gosto

PREPARO DA GUACAMOLE:

Retire a polpa do abacate e amasse bem com um garfo. Acrescente a cebola e o tomate bem picados. Adicione o suco de limão e tempere com coentro e sal a gosto.

Pronto! É só colocar a guacamole sobre as tortillas e degustar! O crocante das tortillas oferece um contraste perfeito com a cremosidade do molho.

Um prato super fácil de fazer e cheio de benefícios. Bom apetite! 😉

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domingo, 1 de junho de 2025

Azeites x Óleos Vegetais: Diferenças Que Você Deve Conhecer

 

Hoje existem diversas opções de azeites e de óleos vegetais, inclusive com sabores e aromas diferenciados. Mas quais são exatamente as diferenças entre eles?

Tecnicamente os azeites são também óleos vegetais, mas eles são classificados de forma diferente, dependendo do seu processo de extração: os óleos são obtidos das sementes, caroços ou grãos oleaginosos, como o girassol, milho, soja, canola, entre outros, enquanto que os azeites são extraídos da polpa de frutos, como a oliva (azeitona).

Após serem extraídos, os óleos vegetais são aquecidos e limpos por meio de processos químicos. Quanto mais processados, menos nutrientes e menos sabor manterão.

Já o azeite de oliva, diferentemente de outros óleos vegetais, é minimamente processado, pois envolve prensagem a frio, o que mantém seus antioxidantes, vitaminas e minerais. O tipo extravirgem é o mais puro e com menor acidez, enquanto as versões virgem e refinada passam por processos adicionais e podem conter algumas impurezas.

Outra diferença é que o azeite se decompõe mais rápido quando é aquecido, perdendo suas propriedades nutricionais. Por isso, seu consumo deve ser frio ou à temperatura ambiente, não sendo recomendado em frituras ou cozimentos a altas temperaturas.

Tanto os azeites quanto os óleos vegetais são lipídios que oferecem uma série de benefícios ao nosso organismo, sendo fundamentais para que a absorção das vitaminas A, D, E e K ocorra.

O óleo mais consumido no Brasil é o de soja, que é fonte de ômega 3, 6 e 9, mas é importante saber que outros óleos (de canola, por exemplo) e o azeite de oliva oferecem mais benefícios à saúde.

Apesar de saudáveis, tenha em mente que o consumo de óleos e azeites deve ser sempre moderado, já que são bastante calóricos! Com a devida moderação, os óleos e azeite podem dar mais sabor à sua alimentação, e ainda oferecer benefícios muito importantes à sua saúde!

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Bem-estar Emocional: A Nutrição Interfere?

 

Claro que sim! Bons hábitos alimentares podem gerar não apenas benefícios físicos, mas também bem-estar emocional.

O alimento age como combustível metabólico para o corpo - incluindo as funções cerebrais. Um exemplo disso é o triptofano. Presente em muitos alimentos, ele é essencial no cérebro, pois está envolvido na produção de serotonina, um neurotransmissor que regula nosso humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade e funções cognitivas.

A deficiência de serotonina pode causar, entre outros, mau humor, alterações do sono, distúrbios de memória, e outras complicações ligadas inclusive à ansiedade e à depressão. A ingestão de certos alimentos auxilia no alívio destes problemas. Entre eles estão a banana, os peixes, os laticínios, o grão-de-bico, o chocolate, o mel e as vitaminas do complexo B.

Transtornos alimentares como anorexia, bulimia e síndrome do comer noturno, entre outros, indicam um desequilíbrio na forma como a pessoa se relaciona com a comida. Para muitos, mais do que saciar, os alimentos funcionam como uma "válvula de escape" para algum desconforto emocional. Ou, ao contrário, a comida pode ser considerada uma "vilã" a ser evitada, a todo custo.

Por isso tudo, ao definir um plano alimentar, o nutricionista deve atuar de forma individualizada. Faz toda a diferença associar alimentos saudáveis considerando as particularidades de cada um.

É preciso entender também as fases de vida, as condições e o paladar da pessoa, para que o nutricionista possa definir uma dieta que contribua também para a saúde emocional. Em casos mais delicados, inclusive, é recomendada a atuação do nutricionista junto com um psicólogo ou psiquiatra.

Conhecer suas emoções é tão importante quanto conhecer o seu corpo. Viver em equilíbrio é conciliar os dois e sentir bem-estar, levando uma vida saudável. Conte comigo! Vamos, juntos, criar um plano alimentar especial para você, que leve em conta a saúde do seu corpo e das suas emoções?

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Skincare: O Cuidado Com A Pele Começa Pela Alimentação

 

É comum as pessoas pensarem nos cuidados com a pele "de fora para dentro", utilizando cremes, esfoliações e séruns.

Porém, embora os produtos tópicos sejam importantes, você também precisa pensar "de dentro para fora", considerando o impacto da alimentação na saúde da sua pele. A nutrição é, sim, uma grande aliada para garantir uma pele mais saudável, luminosa e resistente aos efeitos do tempo. 🥗

Por exemplo, antioxidantes como a vitamina C, presentes em frutas cítricas (como laranja, limão e acerola), ajudam a combater os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce da pele.

O ômega-3, encontrado em peixes e sementes como chia e linhaça, reduz inflamações e ajuda a manter a pele bem hidratada.

Alimentos ricos em zinco e vitamina E, como as oleaginosas (amêndoas e nozes, por exemplo), também são excelentes para a regeneração celular.

💧 Beber bastante água e investir em uma alimentação rica em vegetais frescos, gorduras saudáveis e proteínas magras é o primeiro passo para nutrir a pele de forma natural e duradoura.

Mas, além de saber o que consumir, é essencial saber o que evitar. O consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados, por exemplo, pode aumentar a inflamação no corpo e agravar problemas como acne e dermatites. Eles podem ser consumidos eventualmente, mas não devem ser a base da sua alimentação! 🚫🍭

Na próxima vez que pensar na sua rotina de skincare, lembre-se: o que você come é tão importante quanto os produtos que você aplica! Beleza e saúde caminham (e sentam-se à mesa) juntas! 😍🥑

#SkincareNatural #AlimentaçãoSaudável #PeleBonita #BelezaDeDentroParaFora #NutriçãoFuncional

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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Necessidades Alimentares Especiais: Um Nutricionista Faz Toda A Diferença

 

No decorrer dos anos e das diferentes fases da vida, o corpo sofre alterações metabólicas e fisiológicas, algumas naturais (pela condição e idade, por exemplo), outras por eventos externos como patologias ou acidentes.

Essas alterações, sejam elas permanentes ou temporárias, podem fazer com que sejam necessárias mudanças ou adaptações na rotina de alimentação, conforme a necessidade de cada pessoa.

Há pessoas que precisam de uma dieta rica em vitaminas, outras com mais proteínas ou mais cálcio. Existem dietas restritivas (que visam diminuir a ingestão de certos alimentos) ou suplementares (que têm o objetivo de aumentar o consumo de alimentos ricos em certos nutrientes).

Condições como a doença celíaca, intolerâncias alimentares, alergias, transtornos alimentares, prematuridade, idade avançada, obesidade, hipertensão, nefropatias, diabetes, dificuldades de deglutição e mastigação, e até mesmo deficiências mentais podem requerer intervenções do ponto de vista alimentar.

A Nutrição é uma ciência que visa promover o bem-estar por meio da alimentação. Por isso, o acompanhamento de um nutricionista faz muita diferença nos casos em que há necessidades alimentares especiais.

O auxílio do profissional ajuda na adesão a uma alimentação saudável, diversificada e saborosa, que leve em conta não apenas as propriedades nutricionais dos alimentos, mas também suas texturas, formas, cores e consistências, de acordo com as necessidades específicas, preferências e graus de autonomia de cada pessoa.

Conte comigo para desenvolver um planejamento alimentar compatível com a sua realidade e focado no seu bem-estar e na sua saúde - ou na de quem você ama!

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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Retenção de Líquidos: Alimentos que Ajudam a Evitar

 

"Retenção Hídrica" é o acúmulo anormal de líquidos, que leva ao inchaço em algumas partes do nosso corpo, afetando principalmente as pernas, pés, mãos, pálpebras, rosto e abdômen.

Embora possa estar relacionado a certas doenças (que requerem atenção médica), na maioria das vezes o inchaço não acontece por motivos graves e pode ser controlado com uma alimentação saudável e com a prática regular de atividade física.

Do ponto de vista alimentar, você pode diminuir a retenção hídrica evitando alimentos ricos em sal, açúcar, alimentos embutidos (salsichas e linguiças, por exemplo), ultraprocessados (nuggets, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, fast-foods etc), refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Alimentos in natura, como as frutas, são boas opções para evitar o inchaço. Melancia e abacaxi, por exemplo, possuem ação diurética e ajudam a eliminar toxinas.

Verduras e legumes ricos em fibras, como o agrião, abobrinha, pepino e vagem, auxiliam na formação do bolo fecal e também contribuem para o bom funcionamento do intestino e diminuição da sensação de inchaço.

Oleaginosas, como a soja, castanhas, pistache e gergelim, também contribuem no combate a retenção de líquidos e têm efeitos anti-inflamatórios e desintoxicantes.

Lembre-se de tomar pelo menos 2 litros por dia, a menos que tenha alguma indicação médica diferente disto. A água é fundamental para o bom funcionamento dos rins e para a eliminação de toxinas do organismo, o que também reduz o inchaço.

Chá de hibisco, camomila e erva-doce não só hidratam, mas também auxiliam na função renal e na eliminação de substâncias inflamatórias do corpo.

Lembre-se: o que você come tem influência direta sobre como seu corpo funciona. Um nutricionista pode desenvolver um plano alimentar que ajude você a evitar a retenção de líquidos e a ter uma vida mais saudável. Conte comigo!

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