domingo, 12 de outubro de 2025

Polpas de Frutas: Elas Substituem as Naturais?

 

As polpas de frutas são as partes comestíveis das frutas naturais, esmagadas, diluídas em água e submetidas a um processamento para que fiquem homogêneas e possam ser congeladas. Isso permite que, assim, o uso da fruta seja prolongado e seus nutrientes preservados.

As polpas mais frequentemente disponíveis nos mercados são as derivadas de frutas tropicais, como o abacaxi, manga, maracujá, acerola, cupuaçu, goiaba, graviola, mamão, açaí, entre outras.

É claro que as frutas frescas, quando recém-colhidas e em sua forma mais natural, mantêm em 100% sua concentração de fibras, nutrientes, vitaminas e minerais - sem nenhum tipo de alteração nem processos industriais.

Mas as polpas, quando têm boa qualidade, são nutricionalmente tão ricas quanto as versões naturais dos mesmos alimentos, mantendo suas propriedades intactas e frescas para o consumo.

Para que as polpas industrializadas mantenham-se preservadas e saudáveis, o processo de produção deve ser rigoroso, já a partir da seleção das frutas, que devem ser escovadas e limpas, uma a uma. Em seguida, elas passam pelo despolpamento, no qual suas cascas e sementes são retiradas e a polpa é peneirada e pasteurizada. Somente depois disso são embaladas e, muitas vezes, congeladas.

Polpas são submetidas a poucos processos industriais e preferencialmente não devem conter aditivos. Mas, para garantir o que está consumindo, cheque sempre o rótulo! Prefira as versões sem adição de açúcar, adoçantes artificiais, estabilizadores, conservantes ou corantes. Quanto mais natural, melhor!

Versáteis, as polpas de fruta podem ser usadas para fazer sucos, sorvetes, iogurtes, geleias e saborizar receitas. Se consumidas nas porções adequadas, com a frequência certa e com boa qualidade, elas são excelentes opções para você aumentar seu consumo de frutas variadas e colher todos os benefícios - e desfrutar dos sabores incríveis - que elas têm a oferecer!

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 As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu conhecimento.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Hormônios da Felicidade: A Alimentação Pode Aumentá-los?

 

Certamente você já ouviu falar em endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina - os chamados "hormônios da felicidade". Eles são neurotransmissores que têm efeito direto sobre nosso humor, bem-estar, prazer, senso de recompensa, descanso, sono, entre outros.

O que você come tem muita influência sobre eles. É a partir dos nutrientes absorvidos por meio da alimentação que ocorre a produção desses neurotransmissores. É verdade, portanto, que a alimentação tem o poder de interferir em como você se sente e como lida com suas emoções.

Veja abaixo alguns alimentos que são conhecidos pelos efeitos positivos na produção desses "Hormônios da Felicidade":

1. ENDORFINA (sensações de prazer, felicidade, bem-estar)

🌶️ Pimentas, aveia, chia, 🍫 chocolate amargo ou com alto teor de cacau.

2. SEROTONINA (ritmo cardíaco, sono, humor, memória, apetite)

Castanhas, cacau, 🐟 peixes, 🥚 ovos, 🥛 laticínios, lentilha, feijão, grão-de-bico, aveia, centeio, nozes, 🍌 banana, 🥑 abacate, frutas secas, brócolis, espinafre e chocolate amargo.

3. DOPAMINA (humor, funções motoras, memória, raciocínio, apetite, sono)

Carnes magras, peixes, 🥬folhas escuras, feijão, soja, nozes, grãos integrais, 🍌 banana, 🥑abacate e 🥦 brócolis.

4. OCITOCINA (prazer, vínculos afetivos, habilidades sociais, sono, apetite)

Ostras, figos, quinoa e 🌶️ pimentas.

Consumir esses alimentos que ativam os "hormônios da felicidade" aumenta a sensação de bem-estar de forma natural, o que é ótimo. Mas tenha em mente que eles são apenas parte de um cuidado maior e integral com sua saúde emocional e mental, que pode envolver também atividades físicas, o cultivo de relações saudáveis, descanso adequado, psicoterapia, entre outras.

Estou à sua disposição para ajudar você a fazer opções alimentares saborosas, equilibradas e nutritivas, que além de serem saudáveis, colaborem para que você sinta mais bem-estar e felicidade! Conte comigo!

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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Casca do Abacaxi: Mesmos Benefícios Com Menos Calorias

 

Sabia que um terço dos alimentos produzidos no mundo é desperdiçado ou subaproveitado?

Felizmente, cada vez mais se fala em aprender a consumir os alimentos de forma integral: usar sementes, talos, folhas e cascas é algo que evita não só o desperdício, mas também eleva o valor nutritivo das refeições.

Esse é um cuidado que gera benefícios à sua saúde, favorece boas práticas de sustentabilidade e, claro, agrega sabor e textura aos seus pratos!

Alguns alimentos chegam a ter 40 vezes mais nutrientes em suas cascas, concentrando grandes quantidades de vitaminas, minerais, fibras e nutrientes essenciais.

A casca do abacaxi é um bom exemplo. Para a maior parte das pessoas, ela seria jogada fora. Mas, na verdade, ela é tão saborosa e nutritiva quanto a polpa da fruta, podendo ser consumida em sucos, chás, geleias, bolos, doces, saborizando a água, em smoothies e até em pratos salgados e saladas.

A casca do abacaxi contém menos calorias e mais fibras solúveis e insolúveis do que a polpa. É rica em compostos bioativos e em bromelina, uma enzima digestiva natural, que auxilia na digestão de proteínas. Quase não possui gorduras, potássio e vitaminas B1 e C, que contribuem para o bom funcionamento do organismo, com efeitos positivos para a imunidade, ação antioxidante, anti-inflamatória e antimicrobiana.

Antes de descascar o abacaxi, lave-o em água corrente e escove sua casca. Em seguida, deixe a fruta de molho, em 1 litro de água com 1 colher de sopa de cloro ou 10 gotas de hipoclorito, por cerca de 30 minutos. Enxague-a e, em seguida, já poderá descascá-la. Reserve as cascas e, se preferir, congele-as em potinhos para consumir quando desejar.

Não faltam bons motivos para você aproveitar a casca do abacaxi - e tantas outras, de muitos alimentos! Sua saúde e seus pratos agradecem! E o meio ambiente, também!

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domingo, 5 de outubro de 2025

Alimentos Transgênicos: Afinal, Eles São Mesmo Seguros?

 

Os alimentos transgênicos são aqueles que são geneticamente modificados em laboratório, com diferentes finalidades.

Muito se questiona sobre a segurança desses alimentos. Mas, esse é um tema ainda controverso. Na prática, as milhares de pesquisas já realizadas, seguindo padrões definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), não trazem evidências definitivas de que os transgênicos de fato fazem mal à saúde humana, animal, ou ao meio ambiente.

Entre as principais vantagens dos transgênicos está a possibilidade de produzir sementes - e alimentos, consequentemente - com alta qualidade nutritiva, resistentes a variações climáticas, pragas, fungos, vírus e bactérias. Em alguns casos, isso até mesmo torna desnecessário o uso de agrotóxicos.

Essas características favorecem o aumento da produtividade, do rendimento e da validade dos alimentos, em comparação às sementes orgânicas.

Hoje o Brasil está entre os maiores produtores de alimentos transgênicos do mundo. Derivados de milho, soja, algodão, tomates, morangos e batatas transgênicas, entre outros, estão presentes em alimentos amplamente consumidos, como o leite de soja, óleos de cozinha, massas, margarina, cereais e biscoitos.

Pelas normas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), todo alimento com mais de 1% de matéria prima transgênica precisa obrigatoriamente trazer na embalagem o símbolo "T" dentro de um triângulo amarelo.

Peça orientação ao seu nutricionista para fazer as melhores escolhas! Lembre-se: quanto mais variada for sua alimentação, mais saudáveis e equilibrados serão os seus pratos. Com ou sem transgênicos, a qualidade das suas escolhas alimentares tem efeito direto sobre a sua saúde e bem-estar!

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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Desperdício? Só Se Estiver Faltando Criatividade!

 

Quando se fala em alimentos, um dos maiores problemas a se combater hoje é o desperdício. Em 2019, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), 931 milhões de toneladas de alimentos vendidos no planeta foram desperdiçadas. 😱

Felizmente, cada vez mais pessoas têm prestado atenção a isto. Porém, ainda há muito a ser feito, começando pelos nossos próprios hábitos. Com boas mudanças e escolhas mais conscientes, podemos fazer a nossa parte!

Por exemplo, método FIFO - abreviação do termo inglês "First In, First Out" (primeiro a entrar, primeiro a sair) - sugere uma organização simples em nossa despensa ou geladeira: os produtos mais antigos devem ser consumidos antes dos mais recentes, respeitando a validade e evitando que estraguem.

Outra boa dica é aproveitar partes dos alimentos que seriam descartadas, como as cascas, entrecascas, talos, sementes e folhas de frutas e vegetais. Ricas em vitaminas e fibras, algumas cascas, por exemplo, podem ter até 40 vezes mais nutrientes do que a própria polpa. Elas podem ser usadas em caldos, molhos ou ser incorporadas à massa de panquecas, no arroz, em suflês, sucos verdes, omeletes e refogados.

Você pode também preparar pratos utilizando as sobras da refeição anterior. Por exemplo, reaproveite o arroz e faça bolinhos, risotos ou use-o em massa para panquecas; o feijão pode virar sopa; saladas de folhas podem ser picadas e cozidas com o arroz; pedaços de legumes podem virar um purê ou ser agregados a molhos, para incrementar carnes.

E, ainda, sobras de alimentos podem ser utilizadas para preparar uma compostagem doméstica, produzindo adubo natural, muito rico para o solo da sua hortinha caseira.

Reaproveitar alimentos é uma forma inteligente e sustentável para aumentar o aproveitamento, reduzir a produção de lixo orgânico e ainda oferecer benefícios à saúde, com o aporte de mais nutrientes às suas refeições!

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quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Café Solúvel x Tradicional: Há Alguma Diferença Nutricional?

 

Quando se fala em café, logo vem à mente o aroma e o acolhimento que ele oferece. No trabalho, na rua ou em casa, sozinho ou acompanhado, uma xícara de café é sempre uma ótima forma de começar o dia ou de receber uma dose extra de energia, para um dia que ainda tem muito pela frente…

O café instantâneo, também conhecido como café solúvel, tem como principal vantagem a preparação rápida e fácil: basta misturar à água quente, sem necessidade de cafeteira ou filtros.

Além disso, o café solúvel tem vida útil mais longa em comparação ao café em grãos ou moído, o que permite o armazenamento mais prolongado.

Já o café tradicional é considerado por muitos como sendo mais saboroso, já que preserva melhor os óleos e compostos aromáticos. Além disso, o "ritual" de preparar um café tem um valor especial para muitas pessoas, que não pode ser ignorado.

Mas, do ponto de vista nutricional, não há diferenças significativas: solúvel ou em grãos, o café é um alimento que oferece alguns benefícios importantes, desde que consumido com moderação. Entre eles estão:

Ação estimulante: melhora do desempenho mental e físico, concentração e foco

Ação antioxidante: seus ácidos clorogênicos ajudam a combater os radicais livres e proteger as células.

Ação termogênica: acelera o metabolismo e a queima de gordura, auxiliando na perda ou manutenção do peso.

Independentemente da sua preferência, tenha em mente que o consumo deve ser moderado: evite consumir mais de 2 ou 3 xícaras de café por dia.

O excesso de cafeína pode causar insônia, agitação e palpitações cardíacas. Da mesma forma, é importante evitar a adição de açúcar ou o excesso de adoçantes, que podem prejudicar a saúde.

Escolher entre o café solúvel e o tradicional é uma questão de preferência pessoal. Ambos têm seu espaço e atendem bem a diferentes necessidades. Consuma-os com sabedoria e desfrute dos seus benefícios! 🌱

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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Biodisponibilidade: Combinações que Dão Certo

 

Nem todos os nutrientes dos alimentos que consumimos são completamente absorvidos. Interações entre os alimentos ou incapacidades do próprio organismo podem aumentar ou diminuir a chamada biodisponibilidade, que é a quantidade de um certo nutriente que o organismo pode, de fato, aproveitar.

A combinação entre os alimentos é um dos fatores que influencia nessa biodisponibilidade. Usá-las de forma inteligente pode fazer toda a diferença, para potencializar os efeitos benefícios que os alimentos podem oferecer.

É o caso, por exemplo, da combinação de alimentos ricos em vitamina C com aqueles que são fontes de ferro. Consumir laranja 🍊, limão 🍋, acerola e tomate 🍅 (fontes de vitamina C), junto com carnes 🥩, vegetais verdes escuros 🥬, beterraba e feijão (ricos em ferro), aumenta a absorção da vitamina C, tão importante para o organismo.

Vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K, dependem da ingestão de gorduras "do bem" (as chamadas gorduras insaturadas). Por isso, quando comer cenoura 🥕 e hortaliças verdes, procure incluir também o azeite de oliva, castanhas, nozes, abacate 🥑 e óleo de coco, por exemplo.

🌞 Até mesmo a exposição solar pode influenciar na absorção de certos nutrientes. Nosso corpo é capaz de produzir vitamina D a partir da exposição aos raios solares. Ela pode ser obtida também com o consumo de manga 🥭, laranja e uvas 🍇. Essa disponibilidade de vitamina D no organismo aumenta a capacidade de absorção do cálcio, mineral essencial para a saúde dos ossos e dentes.

É muito útil conhecer essas combinações, que favorecem a absorção dos nutrientes pelo nosso organismo. Conte comigo para ajudar você a consumir as quantidades adequadas desses alimentos, com sugestões saborosas - e inteligentes - para que você aproveite melhor cada alimento que consome! Seu corpo e sua saúde merecem!

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sábado, 27 de setembro de 2025

Sopa Cremosa de Couve com Batata

 

Simples, gostosa e com aquela cor verde que já transmite saúde. A couve combina perfeitamente com a batata, formando uma sopa cremosa e reconfortante. É uma opção rica em fibras, cálcio e antioxidantes — perfeita para variar os caldos tradicionais.

Essa versão não leva creme de leite e fica deliciosa do mesmo jeito. Ideal para quem quer algo quentinho e leve à noite.

🍽️ Rendimento: 2 porções

🔥 Valor calórico aproximado por porção: 110 kcal (valores estimados)

Tempo aproximado de preparo: 25 minutos

📝 Ingredientes:

 
- 3 folhas de couve
- 1 batata média
- 1/2 cebola
- 1 dente de alho
- Sal e azeite a gosto
- 2 xícaras de água

👩‍🍳 Modo de Preparo:

Cozinhe a batata com o alho e a cebola. Junte a couve nos últimos 3 minutos de cozimento. Bata tudo no liquidificador até obter um creme. Aqueça, acerte o sal e finalize com azeite.

Você pode se alimentar no inverno, aquecendo o corpo (e a alma) de forma saudável e inteligente. Um acompanhamento nutricional personalizado pode te ajudar a manter o foco, sem abrir do prazer, mesmo nessa época que "convida" a comer um pouco mais. Que tal começar agora? Conte comigo!🥬

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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Dentro ou Fora da Geladeira? O Mais Comum Nem Sempre é o Correto

Você certamente tem o hábito de colocar certos alimentos fora, outros dentro da geladeira, não é? Mas sabia que é bastante comum errar, mantendo na geladeira alimentos que não deveriam estar, e vice-versa?

Os ovos são um exemplo. Nos supermercados, eles costumam ser encontrados em prateleiras, fora da geladeira, mas em casa é dentro dela que eles devem ficar, de preferência bem no fundo. Na porta - como acontece na maioria das casas - eles correm o risco de rachar e sofrer com a variação constante de temperatura, podendo ficar contaminados.

No caso dos pães é o contrário: eles duram mais em temperatura ambiente. Estudos científicos demonstram que na geladeira eles ressecam e envelhecem três vezes mais rápido. Isso acontece devido a um processo chamado retrogradação, que cristaliza as moléculas de amido e faz o pão endurecer. O ideal é colocá-los, depois de frios, em sacos plásticos bem fechados, em local fresco e seco.

Os tubérculos (batata, beterraba, cenoura, mandioca, inhame etc.) e a cebola, antes de cortados, duram até 30 dias fora da geladeira. Em ambiente escuro, a validade se estende ainda mais. Mas, depois de cortados, eles devem ser guardados na geladeira, mesmo.

Já o alho, quando guardado em temperatura ambiente, solto e em lugar fresco, pode durar até dois meses. Porém, dentro da geladeira, ele tende a brotar, além de perder parte do seu sabor.

Se você gosta de mel, deixe-o guardado em temperatura ambiente, para evitar que ele cristalize e fique duro.

Já com as frutas, cada uma tem sua própria história, mas, de forma geral, elas só devem ir para a geladeira quando já estiverem maduras, pois duram mais em local refrigerado.

O cuidado com a conservação assegura que seus alimentos estejam adequados para o consumo e evita desperdícios! Isso é parte essencial de uma boa alimentação, que preze pela qualidade tanto dos alimentos quanto da sua saúde!

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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Iodo no Combate ao Herpes

 

A infecção por herpes tem um impacto significativo na vida das pessoas. Dos mais de 100 tipos de herpes 5213vírus identificados, apenas nove afetam rotineiramente os seres humanos: herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2), varicela-zóster (HHV-3), Epstein-Barr (HHV-4), citomegalovírus (HHV-5), roséola (HHV-6A, HHV-6B e HHV-7) e sarcoma de Kaposi (HHV-8). Esses vírus apresentam grande facilidade de transmissão, o que explica a elevada taxa de infecção em todo o mundo.

 

Herpes Simplex

Existem dois tipos de vírus herpes simplex: o HSV-1, conhecido como herpes oral, é transmitido pela saliva ou contato direto e afeta principalmente os lábios e a região ao redor da boca; já o HSV-2, ou herpes genital, é transmitido sexualmente ou por contato direto e acomete a região genital e nádegas. Após a infecção inicial, ambos podem permanecer latentes no organismo por anos, reativando-se de forma ocasional ou recorrente.

 

Sintomas do herpes oral e genital

As manifestações do herpes oral e genital podem variar de intensidade leve a grave. É comum haver coceira, ardor ou sensibilidade na região afetada, seguidos por pequenas bolhas que evoluem para úlceras quando se rompem, intensificando a dor. Na fase de cicatrização, formam-se crostas sobre as lesões. Além dos sintomas locais, podem ocorrer sinais sistêmicos, como febre, fadiga, aumento dos gânglios linfáticos, dor de cabeça e dores musculares. Uma infecção por herpes simplex dura cerca de 5 a 10 dias, mas a cicatrização pode levar de 2 a 4 semanas.

 

Herpes-zóster

O herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, é resultado da reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora. Após o episódio inicial, o vírus permanece dormente nos gânglios nervosos e pode ser reativado décadas depois, especialmente em pessoas acima de 50 anos, indivíduos imunossuprimidos, períodos de estresse físico ou emocional, ou portadores de doenças crônicas, como diabetes. O reaparecimento do vírus está diretamente associado ao enfraquecimento do sistema imunológico. Mesmo após a resolução das lesões (em média 2 a 4 semanas), muitos pacientes podem desenvolver neuralgia pós-herpética, caracterizada por dor persistente, de intensidade variável, que pode perdurar por meses.

 

Relato médico

Segue um interessante relato publicado por um médico na revista científica The Lancet:

“Recentemente desenvolvi sete lesões de herpes-zóster, localizadas no quadrante inferior direito do abdome. Não utilizei antivirais como fanciclovir ou aciclovir, pois o diagnóstico só foi feito cinco dias após o surgimento das lesões — quando a janela ideal para início da terapia já havia passado. Como costuma ocorrer nesse tipo de infecção, as lesões foram bastante dolorosas: tive o sono comprometido e senti grande desconforto ao caminhar, devido ao atrito das roupas com as áreas afetadas.”

 

Iodo nas lesões

“No sétimo dia após o aparecimento inicial, apliquei algumas gotas de iodopovidona 10% em três das sete lesões. A aplicação não provocou dor nem ardência. Para minha surpresa, na manhã seguinte, essas três lesões já apresentavam crostas e quase não doíam. Diante do resultado positivo, repeti o mesmo tratamento nas demais lesões. A dor desapareceu, voltei a dormir normalmente e recuperei a mobilidade no dia seguinte, sem desconforto.”

 

Iodopovidona

Há relatos prévios do uso da iodopovidona no tratamento do herpes-zóster e do herpes simplex, com resultados igualmente favoráveis (JAMA, 1965). Acredita-se que sua ação esclerosante favoreça o rápido ressecamento e a formação de crostas, aliviando a dor e acelerando a cicatrização. O valor clínico do antiviral aciclovir, seja oral ou tópico, no manejo de recorrências de herpes, é considerado limitado. Nesse contexto, a iodopovidona a 10% (solução aquosa disponível em farmácias) pode representar uma alternativa simples, acessível e eficaz para tratar recorrências sintomáticas.

 

Modo de usar

Na minha experiência clínica tenho obtido bons resultados com o uso de iodopovidona para tratar herpes, com aceleração na resolução do quadro. A recomendação é aplicar a solução de iodo no local afetado duas vezes ao dia, com auxílio de um chumaço de algodão.

 

Texto elaborado por: Dra. Tamara Mazaracki. 

 

Título de Especialista em Nutrologia –  Associação Brasileira de Nutrologia;

 

Membro Titular da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia; 

 

Pós-graduação em Medicina Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade – FACIS-IBEHE – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo e Centro de Ensino Superior de Homeopatia;

 

Pós-graduação em Medicina Estética – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE.

 

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Referências Bibliográficas: 

*StatPearls 2023. Herpes Zoster.

*Scientific Reports 2024. Immunogenetic profiles of 9 human herpes virus envelope glycoproteins.

*Lancet 2004. Povidone-iodine for herpes zoster.