A hiperglicemia é a elevação
da glicose no sangue, em condições normais, a glicemia é mantida em teores
apropriados por meio da vários mecanismos regulatórios, os valores normais de
glicemia em jejum variam entre 70 e 99 mg/dL. A elevação da taxa de glicose no
sangue acontece quando fica superior a 126 mg/dL em jejum e/ou superior a 200
mg/dL em qualquer ocasião.
Normalmente, a hiperglicemia
acontece quando o nível de insulina produzido é inadequado, ou o que é
produzido não trabalha corretamente. A insulina é indispensável ao metabolismo
dos macronutrientes, impede a penetração da glicose nas células, o que por sua
vez eleva os valores de glicemia.
Seus sintomas que se
manifesta como a poliúria (urinar
muitas vezes), polidipsia (aumento da ingestão de água), perda de peso,
polifagia (fome excessiva) e visão turva ou por complicações agudas que podem
levar a risco de vida: a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar
hiperglicêmica não cetótica.
A poliúria é provocada pela eliminação do
excedente de glicose através da urina, pois os rins deixam de conseguir reter a
glicose que filtram do sangue, como ocorre com níveis normais de glicemia, o
que proporciona a eliminação de uma certa parte da glicose com a urina,
arrastando consigo uma maior quantidade de líquido. A sensação de sede que,
chega a ser quase constante é originada por uma perda de líquidos provocada
pelas frequentes e abundantes emissões de urina. O apetite exagerado é
originado pela falta de energia que afeta os tecidos, já que estes não
conseguem obter as quantidades de glicose de que necessitam. A falta de glicose
no interior das células faz com que estas obtenham a energia através da
combustão de lipídeos e proteínas, uma circunstância que a médio prazo provoca
a perda de peso corporal, uma diminuição da massa muscular e uma sensação de
cansaço que pode ser significativa.
Quando há um acúmulo de
glicose no sangue a longo prazo, podem ocorrer várias complicações, como
disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos,
coração e vasos sanguíneos.
Indivíduos com hiperglicemia apresentam alto
risco para o desenvolvimento futuro de diabetes. São também fatores de risco
para doenças cardiovasculares, fazendo parte da assim chamada síndrome
metabólica.
Uma das formas de baixar a
glicose no sangue é fazer exercícios físicos, e também é importante avaliar se
a dieta está adequada, cortando principalmente alimentos ricos em açúcares e
amidos, que irá prevenir níveis mais elevados de glicose no sangue. Se os
ajustes na alimentação e no programa de exercícios não forem suficientes, é
possível o uso de dose dos medicamentos e da insulina.
Texto
elaborado por: Dra.
Caroline de Salve –
CRN3. 28964
·
Nutricionista formada pelo Centro Universitário São
Camilo
·
Especialista em Nutrição Humana pelo Instituto Metabolismo
e Nutrição (IMEN)
·
Especialista em Nutrição e Pediatria pelo HCMUSP
·
Nutricionista Responsável pelo Colégio Piaget
·
Nutricionista Responsável por unidade Salutem
Nutrição e Bem Estar em São Caetano do Sul e atendimentos na Unidade
Salutem de São Caetano do Sul.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas
por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Diabetes
Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico. Arq Bras Endocrinol Metab [online].
2002, vol.46, n.1, pp.16-26. <http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302002000100004>
GROSS,
Jorge L. et al. Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do
Controle Glicêmico. Arq Bras Endocrinol
Metab [online]. vol.46, n.1,
pp.16-26, 2002. <http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302002000100004>
Sociedade
brasileira de diabetes <http://www.diabetes.org.br>
Ministério
da Saúde, DIABETES MELLITUS, Cadernos de Atenção Básica - n.º 16, Brasília – DF,
2006 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF
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