O
corpo humano precisa de energia para se mover e trabalhar, assim como para
manter todas as funções fisiológicas, ou seja, viver.
Esta energia, que gera o combustível
necessário ao organismo, provém indiretamente do sol através de plantas, que
captam e armazenam a energia solar em seus tecidos.
Ao consumir alimentos, como frutas e
vegetais, sua energia penetra no organismo dos animais. Do consumo de produtos
de origem animal também se consegue a energia originada do sol.
A energia dos alimentos é energia
química. Esta, dentro do corpo, pode ser convertida em energia mecânica,
elétrica, calor ou outras formas de energia.
O corpo requer energia, mas também
necessita de seis espécies de nutrientes, que são famílias de moléculas
indispensáveis ao seu funcionamento. São elas: água, carboidratos, gordura,
proteína, vitaminas e minerais.
A água é fundamental para repor a
parte que é perdida continuamente pelo organismo. Os carboidratos e gorduras
são os nutrientes que liberarão energia no organismo. Também as proteínas têm
esta função, mas, especialmente, elas provêm material para formar estruturas de
tecidos. As vitaminas e minerais não fornecem energia, mas são essenciais para
a regulação de todas as funções fisiológicas e bioquímicas, além de algumas que
apresentam funções plásticas.
A maioria dos alimentos apresenta
quase todos os nutrientes na sua composição, havendo predomínio relativo de um
ou mais deles em cada alimento. Diz-se, então, que o alimento é fonte do
nutriente predominante na sua composição. Os alimentos são classificados de
acordo com a função do nutriente do qual ele é fonte. Os nutrientes contidos
nos alimentos são substâncias químicas com funções específicas, tais como
fornecer energia e participar de reações bioquímicas para a formação de várias
substâncias essenciais ao organismo. Ainda que a necessidade diária de algumas
delas seja baixa, a sua presença na alimentação é essencial.
De acordo com a função que exercem
no organismo, os nutrientes classificam-se em:
● Energéticos:
carboidratos, proteínas e lipídios;
● Plásticos
ou construtores: proteínas, cálcio e ferro;
● Reguladores:
vitaminas, minerais, água e fibras.
Quando os indivíduos se alimentam
não se trata apenas de satisfazer um prazer, mas de providenciar energia e
nutrientes para o corpo.
Alguns destes são essenciais. Isto
significa que caso não sejam fornecidos ao organismo em quantidade suficiente,
“deficiências” poderão ser desenvolvidas.
Como montar um prato
saudável?
Preencha a metade do prato com
vegetais (crus e cozidos). Para a outra metade, faça da seguinte forma: ¼ de
alimentos ricos em proteínas, divididas em proteínas de origem animal (carne de
boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), e proteínas de origem vegetal
(feijão, grão de bico, soja, lentilha). O outro ¼ deve ser composto de
alimentos ricos em carboidratos.
Dica:
Lembre-se de incluir uma fruta de sobremesa.
Atenção ao consumo de bebidas
alcoólicas, pois são muito calóricas. Por exemplo: 1 dose (50ml) de uísque, 1
taça de vinho (180ml), 1 lata de cerveja, 1 tulipa de chopp fornecem em torno
de 150 calorias. 1 copo de caipirinha em torno de 250 calorias. Para se ter uma
ideia, o nosso pão francês possui em média 120-130 calorias.
Comendo fora de casa
Couvert:
prefira os mais saudáveis, como legumes picados;
Prato
principal: prefira carnes magras (baby beef, alcatra,
coxão mole, lagarto), lombo (sem gordura), peito de frango e peixes em geral,
preferencialmente grelhados, cozidos ou assados. Evite frituras como à
milanesa, bife à parmegiana, tempurá, à piemontese, empanados, na manteiga;
Molhos:
prefira à base de tomate, iogurte, aceto balsâmico, mostarda, limão e vinagre.
Evite os molhos brancos, com creme de leite e manteiga;
Sobremesa:
prefira frutas, saladas de frutas e evite doces.
O que consumir nos
intervalos das refeições?
●
Fruta in natura (banana, pera, maçã, ameixa, nectarina, salada de frutas);
●
Barra de cereais ou sementes;
● Frutas
secas (damasco, uva passa, ameixa, figo, etc.);
●
Frutas desidratadas (maçã, banana, abacaxi, etc.);
●
Iogurte, coalhada (prefira os mais magros ou desnatados);
●
Chá com torradas integrais com queijo branco;
●
Chips de legumes assados (mandioquinha, inhame);
●
Água de coco, suco de frutas naturais;
●
Chá com biscoitos integrais sem açúcar;
●
Snacks de legumes (em casa): cenoura baby, pepino, salsão e erva doce.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Angelis,
RC. Conceitos Gerais – Energia e Nutrientes. In: Angelis, RC. A importância dos
alimentos vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e
preventiva de enfermidades degenerativas. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.
Como
adotar uma alimentação saudável. Hospital Israelita Albert Einstein. Disponível
em: www.einstein.br
Acessado em: 19/09/2016.
Martins,
BT; Basílio, MC; Silva, MA. Nutrição Aplicada e Alimentação Saudável. 1. ed.
São Paulo: Editora Senac, 2014.
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