Segunda bebida mais consumida no mundo,
depois da água, o refrigerante nada mais é que uma combinação de substâncias
químicas (conservantes, acidulantes, antioxidantes, corantes, estabilizantes,
umectantes, aromatizantes, dentre outras substâncias não saudáveis quando
ingeridas com excesso), que não possuem NENHUM VALOR NUTRICIONAL. E que mesmo
assim é capaz de provocar uma verdadeira revolução no nosso organismo, apenas 1
hora após seu consumo.
A primeira amostra dessa bebida tão
apreciada por todas as idades surgiu em Paris no ano de 1676 e era composto por
uma mistura de água, sumo de limão e açúcar. Foi apenas no ano de 1772 que
houve o acréscimo de gás ao líquido, passando a ser comercializado a partir do
ano de 1830.
Estatísticas apontam que cada
brasileiro consome em média 35 litros dessa bebida ao ano. Nos EUA, o consumo
aumentou mais de 450% nos últimos 50 anos. Segundo o guia alimentar para a
população brasileira, a redução do consumo de refrigerante deve ser de pelo
menos um terço da ingestão atual em prol de uma alimentação saudável. Uma
pesquisa realizada pelo Instituto Framingham, em Boston, apontou que o CONSUMO
DIÁRIO de refrigerante induz ao aumento de cerca de 48% na prevalência de doenças
cardiovasculares, diabetes, aumento da circunferência abdominal, hipertensão,
elevação nos níveis de triglicerídeos e de glicose em jejum, além da redução do
“colesterol bom”, quando comparado à indivíduos que consumem menos de um
refrigerante por dia.
Assustado? Mas as consequências não
param por aí! O consumo exagerado dessa bebida pode agravar também os quadros
de gastrite e flatulência (gases) e aumentar a incidência de cáries.
No refrigerante também temos uma
elevada quantidade de fósforo. O problema disso é que para que o nosso
organismo processe esse composto ele necessita de cálcio. Dessa forma, há a
redução da quantidade desse mineral no nosso corpo, levando a desmineralização
óssea e o aumento do risco de osteoporose.
O refrigerante também está associado ao
aumento do risco de câncer de esôfago, ao causar o inchaço do estômago e
consequentemente induzir o refluxo gástrico. Recentemente um estudo sueco
demonstrou que homens que consomem o equivalente a uma lata de refrigerante
(por volta de 300 mL) por dia estão 40% mais predispostos a desenvolver câncer
de próstata.
E se for diet, light ou zero?
Os refrigerantes diet possuem a isenção
de açucares (glicose, frutose, sacarose, etc), sendo assim sua formulação
apresenta algumas modificações especiais. A versão light significa a redução
mínima de 25% de algum nutriente comparado ao produto convencional (redução de
gordura ou calorias ou açúcar, etc) que no caso da bebida em questão são
reduzidos os açúcares e usados adoçantes artificiais como substitutos.
O refrigerante “zero” é um termo mais
recente e significa a isenção de algum nutriente e calorias. É uma versão
modificada do produto convencional sem indicação especifica para alguma dieta
ou determinada patologia.
Atualmente podemos encontrar todas
essas versões de refrigerantes, no entanto ressalto que todas elas NÃO possuem
NUTRIENTES e são todas prejudiciais a saúde. Os refrigerantes “Zero” e Light,
como já foi explicado, possuem substâncias que imitam o açúcar (adoçantes
artificiais). Tais substâncias fazem com que o nosso corpo entenda que a
glicose está sendo absorvida quando isso na verdade não acontece. Desta forma
nosso organismo faz com que o consumo de açúcar seja compensado em seguida,
isto é favorece o apetite por alimentos ricos em açucares, uma vez que a
necessidade precisa ser suprida rapidamente.
Segundo uma pesquisa realizada pela
Universidade de Medicina da Columbia o consumo de uma lata de refrigerante diet
todos os dias aumenta em 43% a chance do desenvolvimento de problemas de saúde
como, por exemplo, o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por
atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
Referência Bibliográfica:
Bachiega, P. Refrigerantes: do agradável sabor
à desagradável consequência. Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais – GEAF,
ESALQ/USP. Disponível em: www.alimentosfuncionais.blogspot.com.br
Acessado em: 05/05/2019.
Leoni, D. G. Refrigerantes: Zero, Diet
e Light - Existe diferença? Qual consumir? Diabetes Brasil. 2011.
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