O café, uma das paixões nacionais, é parte
integrante do "café da manhã" da grande maioria dos brasileiros. Esta
bebida ajuda a começar bem o dia. Tem gente que sem ele tem dor de cabeça ou
fica irritadiça. Mas o que será que o café tem de tão especial? O sabor e o
odor fazem a combinação perfeita para quem gosta de café, seja ele tradicional,
expresso, no capuccino, no pingado, ou em qualquer outra forma de preparo; esta
bebida não pode faltar na rotina de quem o aprecia.
Um estudo realizado na Universidade de Saúde
Pública de Harvard mostrou que mulheres que tomam café regularmente, têm 20%
menos chance de ter depressão, quando comparadas com aquelas que não tomam a
bebida. Efeito semelhante foi observado por uma pesquisa realizada na
Finlândia, a qual tinha por objetivo averiguar a associação entre consumo de
café e a taxa de suicídio. A partir dos dados obtidos os pesquisadores
constataram que os índices de suicídio eram menores em homens que consumiam
café rotineiramente do que aqueles que a tomavam com menos frequência.
Provavelmente em virtude das propriedades antidepressivas contidas no café.
Os benefícios advindos de seu consumo são
atribuídos ao mecanismo de ação da cafeína. Ao interagir com os neurônios por
meio de diferentes neurotransmissores, como serotonina e dopamina, o café age
modulando o humor de seu consumidor, deixando o mais “animado” e
disposto. Outro benefício estudado é seu efeito protetor contra o mal de
Parkinson, e outras doenças neurodegenerativas, já que além de modular o animo
o café também apresenta efeitos neuroprotetores, isto é, atuam na manutenção da
saúde dos neurônios. Mas é importante evidenciar que o excesso dessa
substância pode ser prejudicial a saúde ao conferir ansiedade e insônia. Lembrem-se
o café é uma bebida estimulante e deve ser consumida no máximo de 4 a 6 xícaras
ao dia. Valores estes que são suficientes para a obtenção dos benefícios.
As
informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento
presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas,
psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente,
para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Cardoso, GA. Vai um cafezinho aí?!. Grupo de Estudos
em Alimentos Funcionais – GEAF, ESALQ/USP. Disponível em: www.alimentosfuncionais.blogspot.com.br Acessado em: 25/08/2019.
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