segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Café x Doenças


O café, uma das paixões nacionais, é parte integrante do "café da manhã" da grande maioria dos brasileiros. Esta bebida ajuda a começar bem o dia. Tem gente que sem ele tem dor de cabeça ou fica irritadiça. Mas o que será que o café tem de tão especial? O sabor e o odor fazem a combinação perfeita para quem gosta de café, seja ele tradicional, expresso, no capuccino, no pingado, ou em qualquer outra forma de preparo; esta bebida não pode faltar na rotina de quem o aprecia.

Um estudo realizado na Universidade de Saúde Pública de Harvard mostrou que mulheres que tomam café regularmente, têm 20% menos chance de ter depressão, quando comparadas com aquelas que não tomam a bebida. Efeito semelhante foi observado por uma pesquisa realizada na Finlândia, a qual tinha por objetivo averiguar a associação entre consumo de café e a taxa de suicídio. A partir dos dados obtidos os pesquisadores constataram que os índices de suicídio eram menores em homens que consumiam café rotineiramente do que aqueles que a tomavam com menos frequência. Provavelmente em virtude das propriedades antidepressivas contidas no café.

Os benefícios advindos de seu consumo são atribuídos ao mecanismo de ação da cafeína. Ao interagir com os neurônios por meio de diferentes neurotransmissores, como serotonina e dopamina, o café age modulando o humor de seu consumidor, deixando o mais “animado” e disposto. Outro benefício estudado é seu efeito protetor contra o mal de Parkinson, e outras doenças neurodegenerativas, já que além de modular o animo o café também apresenta efeitos neuroprotetores, isto é, atuam na manutenção da saúde dos neurônios. Mas é importante evidenciar que o excesso dessa substância pode ser prejudicial a saúde ao conferir ansiedade e insônia. Lembrem-se o café é uma bebida estimulante e deve ser consumida no máximo de 4 a 6 xícaras ao dia. Valores estes que são suficientes para a obtenção dos benefícios.    

   As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Cardoso, GA. Vai um cafezinho aí?!. Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais – GEAF, ESALQ/USP. Disponível em: www.alimentosfuncionais.blogspot.com.br Acessado em: 25/08/2019.

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