Wolfberry (Lycium barbarum) também conhecida como Goji Berry é a nova
moda da dieta! É utilizada na alimentação chinesa há mais de 2000 anos. Elas
são consumidas na forma de sopas, chá, vinho ou como passas.
Este destaque é devido a enorme
quantidade de compostos nesta fruta que além de nutrir podem prevenir ou
reduzir o risco de doenças. Esta popularidade aumentou ainda mais quando várias
celebridades, atores e atrizes, começaram a fazer uso dele para manter a saúde
e a beleza. Mas, será que esta fruta realmente traz todos estes benefícios?
Muitos estudos foram realizados com esta fruta em todo o mundo, e tudo indica
que realmente ela é capaz de lhe proporcionar muitos benefícios.
Entre vários constituintes, um grupo de
polissacarídeos que compõe de 5 a 8 % da fruta é considerado crucial para a
eficácia deste fruto como um aliado a saúde. Na medicina chinesa extratos e
produtos com alto teor destes polissacarídeos bioativos são evidenciados e
amplamente utilizados pelas suas possíveis atividades imunomoduladoras.
Além destes polissacarídeos,
inúmeros compostos com atividade antioxidante são relatados nesta fruta, com um
destaque especial para a vitamina C.
A cor laranja-avermelhada destas frutas
é derivada de um grupo de compostos conhecidos como carotenoides, sendo o
principal deles a zeaxantina. Quando ingerida, a zeaxantina acumula na mácula,
uma região da retina. Evidencias tem apontado que este composto pode ajudar a
proteger a mácula da degeneração, que pode ser induzida por exposição excessiva
ao sol (luz ultravioleta) ou por outros processos oxidativos. Em estudos, a
atividade desta fruta contra a degeneração macular foi descrita como similar ao
cloreto de lítio que já é medicinalmente utilizado para este fim.
Um suplemento líquido constituído de
suco da fruta conhecido como Gochi ® foi testado cientificamente. Nos testes os
consumidores deveriam consumir por 30 dias cerca de 120 ml do produto, o que
equivale a cerca de 150 g de frutas frescas, a quantidade habitualmente
consumida na dieta chinesa. Após os trinta dias, observou-se neste grupo um
aumento do nível de energia, desempenho atlético superior, maior resistência,
melhor qualidade do sono, facilidade de despertar, melhoria da capacidade de se
concentrar em atividades, calma, sentimentos de contentamento e felicidade,
regularidade intestinal, redução de fadiga, estresse e cansaço inclusive após o
exercício, redução dos sinais de fraqueza, baixa incidência de dor de cabeça,
depressão e das reclamações durante o ciclo menstrual.
Adicionalmente, estudos demonstram que
esta fruta apresenta efeitos anti-envelhecimento e neuroprotetores contra
toxinas relacionadas ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas
principalmente na doença de Alzheimer. Isto porque os polissacarídeos
constituintes da fruta agem indiretamente na proteína beta amiloide, um dos
principais mecanismos de promoção da doença de Alzheimer. Um estudo
Chinês publicado no Journal of Azheimer´s disease mostra que a wolfberry não
atua apenas na beta amiloide, mas também exerce uma proteção contra outros
fatores de risco da doença como níveis elevados de homocisteína.
Outra atividade poderosa é a redução de
açúcar (glicose) e gorduras (colesterol) no sangue. Os níveis do bom
colesterol, HDL, também aumentam. Além disso, ocorre o impedimento da
peroxidação do colesterol LDL, prevenindo o desenvolvimento da aterosclerose e
de doenças do coração. Esta ação é resultado da elevada atividade antioxidante
da fruta.
Com uma pequena frutinha você pode
obter inúmeros benefícios.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.
Referência Bibliográfica:
Morzelle, MC. A nova moda
da dieta. Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais – GEAF, ESALQ/USP.
Disponível em: www.alimentosfuncionais.blogspot.com.br Acessado em: 09/02/2020.
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