domingo, 7 de fevereiro de 2021

Leite: Para Todos Os Gostos E Necessidades

 

Durante o nosso primeiro ano de vida, o leite materno é de fundamental importância. Biologicamente, pode-se dizer que sua principal função é nutrir os filhotes e recém-nascidos até que sejam capazes de ingerir e digerir outros alimentos. Além da nutrição, o leite materno age protegendo o trato gastrointestinal contra antígenos, toxinas e inflamações, contribuindo para a saúde metabólica e regulando os processos de obtenção de energia.

Contudo, como podemos constatar nas prateleiras do supermercado, o consumo de leite não se limita apenas às crianças. Historicamente o hábito de beber leite de origem animal iniciou-se com o estabelecimento da agricultura, a qual por sua vez, propiciou a domesticação dos animais leiteiros como a vaca, cabra e a ovelha. Durante este período da nossa história, o leite era comumente consumido in natura (fresco) ou sob a forma de queijos e manteiga. Foi somente após a revolução industrial que outros produtos, como iogurte e o sorvete ganharam as prateleiras do supermercado.

 

 Mas o que torna o leite um alimento tão especial?


Durante o nosso primeiro ano de vida, o leite materno é de fundamental importância. Biologicamente, pode-se dizer que sua principal função é nutrir os filhotes e recém-nascidos até que sejam capazes de ingerir e digerir outros alimentos. Além da nutrição, o leite materno age protegendo o trato gastrointestinal contra antígenos, toxinas e inflamações, contribuindo para a saúde metabólica e regulando os processos de obtenção de energia.

Contudo, como podemos constatar nas prateleiras do supermercado, o consumo de leite não se limita apenas às crianças. Historicamente o hábito de beber leite de origem animal iniciou-se com o estabelecimento da agricultura, a qual por sua vez, propiciou a domesticação dos animais leiteiros como a vaca, cabra e a ovelha. Durante este período da nossa história, o leite era comumente consumido in natura (fresco) ou sob a forma de queijos e manteiga. Foi somente após a revolução industrial que outros produtos, como iogurte e o sorvete ganharam as prateleiras do supermercado.


 Mas o que torna o leite um alimento tão especial?


O leite é predominantemente composto por água, cerca de 90% do alimento. Os demais nutrientes (proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais) encontram-se solubilizados, suspensos ou emulsionados nesta complexa matriz. É em decorrência dessa especial característica que o leite permite a geração de diversos produtos derivados, seja do seu soro (bebidas lácteas) ou de sua matéria seca (queijos).

Esta popularidade e versatilidade dos produtos lácteos são qualidades interessantíssimas para o desenvolvimento de novos produtos, principalmente aqueles voltados à saúde. Então não se surpreenda com a infinidade de produtos funcionais a base de leite ou derivados, que hoje, já estão disponíveis nas gôndolas dos supermercados.

Com uma breve olhada nas prateleiras você poderá constatar que existe leite para todos os tipos de gosto e necessidades. Leite fortificado com minerais como zinco, cálcio e ferro, enriquecido com vitaminas A e D, ômega 3, fibras, fitoesterol e prebióticos. Os iogurtes não ficam muito atrás, uma infinidade deles apresentam benefícios à saúde, sendo os mais procurados e famosos os que contem em sua fórmula probióticos e prebióticos. E agora mais recentemente podemos encontrar também novidades nos queijos e quem sabe um dia até nos sorvetes.

Duas pesquisas realizadas na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP) sobre nossa orientação demonstraram que obter queijo e sorvete funcional já é possível. A excelente perspectiva que estes trabalhos trouxeram é o ganho do consumidor em saudabilidade e economia.


Tanto o queijo funcional quanto o sorvete desenvolvido não requerem grandes investimentos por parte das indústrias, uma vez que os pesquisadores os elaboraram de modo a não acarretar alterações significativas (maquinário, ou inclusão de novas etapas) no processo produtivo dos alimentos. Até mesmo os ingredientes funcionais empregados buscaram viabilizar o projeto sem grandes custos adicionais. Afinal, uma alimentação saudável não deve ser privilégio de poucos!

Além dos produtos funcionais a base de leite, os consumidores podem também melhorar a sua qualidade de vida optando por lácteos com redução de gordura (semidesnatado e desnatado) e lactose. Produtos estes indicados a indivíduos com restrição calórica ou lactose.

Mas devemos consumir leite e derivados de leite por toda a vida?

O assunto é polêmico. Existem tanto partidários a favor como contra. É sim verdade que o consumo de leite pode implicar em alguns problemas de saúde, sobretudo, os ligados à ingestão da lactose e da caseína.


Sabe-se que ¾ da população mundial, a partir dos dois anos de idade até a idade adulta, tem uma redução progressiva na capacidade de digestão da lactose. Sendo esta tendência reduzida durante a fase pré-escolar e acentuada após os 50 anos. Esta inabilidade do organismo em produzir a lactase, enzima que digere a lactose, conduz á má digestão do açúcar. Isto é, torna a lactose disponível para que as bactérias fermentadoras do cólon a reduzam a ácidos orgânicos e gases. Sintomaticamente conferindo ao indivíduo, cólicas, flatulência, dores e diarreias.

Contudo, já existe alternativa para este público, o leite com lactose reduzida permite o consumo sem os desconfortos proporcionado pelo consumo do leite integral.

Em relação à caseína (principal proteína do leite), a condição alérgica existe, porém é rara, somente 5% das crianças são afetadas por esta doença. A possível associação da caseína com o agrave dos sintomas apresentados pelos portadores da síndrome do espectro autista também confere ao leite status de risco a qualidade de vida. Todavia, nenhum destes dois argumentos é plausível a erradicação do consumo de leite por todos! Como defendem os opositores.

Outro problema elencado por este grupo seria a possível relação entre o consumo de leite e o aumento do colesterol sanguíneo, novamente, facilmente contornado, através da ingestão de leite ou derivados com redução de gordura (semidesnatado e desnatado).

Alguns argumentos mais radicais como favorecimento de cânceres e destruição de células não foram contundentemente comprovados pela comunidade científica. Deste modo, pode-se dizer que a principio esta visão contrária ao consumo de leite é antiga e sem propósito.

Como pesquisadora da área faço parte do grupo que defendem  o consumo de leite e tenho como principal argumento de defesa para isso, a associação existente  entre a ingestão deste alimento e a redução de doenças crônicas degenerativas, como hipertensão, cardiopatias, diabetes, câncer, osteoporose e obesidade. Alguns estudos ainda apontaram efeito reidratante e promotor de crescimento muscular após atividades físicas.

O mecanismo pelo qual o leite atua no organismo promovendo estes efeitos benéficos ainda não foi bem esclarecido. Mas diversos estudos têm apontado o cálcio e os peptídeos do soro como principais agentes. No caso do cálcio suas implicações estariam mais relacionadas ao controle da pressão sanguínea e cardiopatias, bem como prevenção da osteoporose. Em relação aos peptídeos do leite sabe-se que eles agem inibindo a angiotensina II, enzima responsável pela regulação da pressão sanguínea em nosso organismo.


Tendo visto todos esses argumentos, ganha mais aquele que sempre preza pelo equilíbrio. Leite é sim fundamental, mas desde que inserido em uma dieta equilibrada e prazerosa. Por isso, vá agora ao supermercado mais próximo e não deixe de experimentar e buscar o lácteo que mais te agrada, opções é que não faltam!

 

 

 

As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu conhecimento.

Referências Bibliográficas:

Biazotto, FO. Leite: para todos os gostos e necessidades. Grupo de Estudos em Alimentos Funcionais – GEAF, ESALQ/USP. Disponível em: www.alimentosfuncionais.blogspot.com.br Acessado em: 07/02/2021.

 

Durante o nosso primeiro ano de vida, o leite materno é de fundamental importância. Biologicamente, pode-se dizer que sua principal função é nutrir os filhotes e recém-nascidos até que sejam capazes de ingerir e digerir outros alimentos. Além da nutrição, o leite materno age protegendo o trato gastrointestinal contra antígenos, toxinas e inflamações, contribuindo para a saúde metabólica e regulando os processos de obtenção de energia.

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