O diabetes tipo 1 é
conhecido também como insulinodependente. Estes pacientes necessitam de
aplicação de injeções diárias de insulina, pois o seu corpo já não produz mais
insulina ou a produção é insuficiente.
A alimentação é essencial para a melhoria da qualidade de
vida de pessoas com diabetes, especialmente quando integrada a outras medidas
de autocuidado. E é importante que a pessoa com diabetes tenha o acompanhamento
de um nutricionista para que a terapia nutricional esteja de acordo com a sua
situação de saúde, idade, tratamento medicamentoso e outros aspectos que variam
de uma pessoa para outra. Em geral, o principal cuidado é a restrição do
consumo de carboidratos, que deve ser preferencialmente os carboidratos
complexos (evitar açúcar simples ou alimentos muito açucarados, por exemplo) e
associados às fibras alimentares, sendo as frutas e hortaliças importantes
fontes de fibras.
Dietas com baixo teor de carboidratos têm benefícios no
controle glicêmico, na perda de peso, na redução do uso de medicações e nos
fatores de risco cardiovascular como aumento do HDL-colesterol.
É importante também reduzir a ingestão de gordura
saturada (por exemplo, proveniente da pele de frango, gordura das carnes
vermelhas e frituras).
1)
Evitar permanecer longos períodos sem se
alimentar, evitando “beliscar” alimentos entre as refeições;
2)
Evite o consumo de alimentos ricos em açúcar,
como doces, sorvetes, biscoitos recheados, sucos em pó e balas. Leia os rótulos
dos alimentos para verificar se eles possuem açúcar;
3)
Evite o consumo excessivo de alimentos ricos
em carboidratos simples como pães, bolos, biscoitos, arroz, macarrão, angu,
mandioca, cará, batata e farinhas, preferindo os integrais;
4)
Consuma diariamente verduras (alface,
almeirão, couve etc.) e legumes (cenoura, pepino, tomate, abobrinha etc.),
preferencialmente crus;
5)
Consuma frutas diariamente. Para evitar o
aumento da glicemia, prefira consumir frutas acompanhadas com leite, aveia,
linhaça, granola ou como sobremesa após as refeições, sendo preferencialmente
com casca ou bagaço, por possuírem maiores quantidades de fibras;
6)
Evite consumir alimentos ricos em sal como
embutidos (presunto, salame e salsicha), temperos prontos (caldos de carnes e
de legumes) e alimentos industrializados (azeitonas, enlatados, chips, sopas e
molhos prontos etc.). Prefira temperos naturais como alhos e ervas aromáticas.
Use pouco sal para cozinhar.
7)
Diminua o consumo de alimentos ricos em
gordura (frituras; carnes como pernil, picanha, costela, asa de frango,
linguiça etc; leite integral; queijos amarelos; salgados e manteiga). Prefira
leite semidesnatado ou desnatado e carnes magras (músculo, acém, lombo etc.);
8)
Consuma peixe, assados e cozidos pelo menos,
uma vez por semana;
9)
Reduza a quantidade de óleo utilizado na
preparação dos alimentos e evite o uso de banha de porco. Prefira alimentos
cozidos, assados e preparados com pouco óleo;
10) Pratique atividade física regularmente, sob a
supervisão de um profissional capacitado, mas realize um lanche 30 minutos
antes para ter energia suficiente para realizar o exercício.
Não
existe um único alimento que seja importante no tratamento do diabetes.
Contudo, destaca-se que o consumo de fibras solúveis está associado à melhoria
do controle glicêmico e à diminuição da concentração de lipídios no sangue em
pessoas com diabetes tipo 2. Por isso, é importante o consumo de alimentos
ricos em fibras, especialmente fibras solúveis, dentre os quais destacam-se:
farelo de aveia, maçã com casca, banana, laranja, brócolis, cenoura, arroz
integral.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizada única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referências
Bibliográficas:
Doença pode trazer
consequências sérias para o organismo. Ministério da Saúde, 2015. Disponível
em: www.blog.saude.gov.br
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