A
alimentação é um componente fundamental para ter uma boa qualidade de vida. Todos
precisamos nos alimentar e isso deve ser feito de uma maneira balanceada e
diversificada. A possibilidade de obter os nutrientes de que o organismo
necessita depende da quantidade e da diversidade dos alimentos ingeridos. Além
disso, é necessário também manter o peso corporal, combater a obesidade,
praticar esporte, diminuir o consumo exagerado de álcool, eliminar o cigarro e
consumir quantidades moderadas de carne vermelha, sal, gordura e açúcar
refinado.
Em 1937, o médico argentino Pedro
Escudeiro elaborou quatro leis da alimentação saudável que até hoje são a base
fundamental do tema e seguidas pelos maiores especialistas do mundo. No
entanto, grande parte da população ignora essas orientações.
1ª Lei: da quantidade
A quantidade de alimentos deve ser
suficiente para cobrir as exigências energéticas do organismo e manter em
equilíbrio o seu balanço.
As calorias que ingerimos devem ser
suficientes para permitir o cumprimento das atividades de uma pessoa, bem como
a temperatura constante do corpo.
As diferentes atividades determinam
exigências calóricas diferentes. Deve haver uma distribuição entre os
alimentos. Não é uma questão de simples contagem de calorias, mas sim de
distribuir estas calorias entre alimentos com função plástica, reguladora e
energética.
2ª Lei: da qualidade
O regime alimentar deve ser completo
em sua composição, para oferecer ao organismo, que é uma unidade indivisível,
todas as substâncias que o integram. O regime completo incluir todos os
nutrientes, que devem ser ingeridos diariamente.
3ª Lei: da harmonia
As quantidades dos diversos
nutrientes que integram a alimentação devem guardar uma relação de proporção
entre si, como, por exemplo, relação cálcio/fósforo: 0,65 para adultos, e 1,0
para crianças e gestantes.
4ª Lei: da adequação
A finalidade da alimentação está
subordinada à sua adequação ao organismo. A adequação, por sua vez, está
subordinada ao momento biológico da vida, e, além disso, deve adequar-se aos
hábitos individuais, à situação econômico-social do indivíduo, e, em relação ao
enfermo, ao seu sistema digestivo e ao órgão ou sistemas alterados por
enfermidades.
Em resumo: ao criar a cátedra de
clínica em nutrição, Pedro Escudeiro quis salientar que a alimentação normal
(equilibrada) deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completa,
além de harmoniosa em seus componentes, e adequada à sua finalidade e ao
organismo a que se destina.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas
por atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Alimentação
Saudável: Hábito conhecido desde 1937 ainda é seguido por poucas pessoas.
Ministério da Saúde. Disponível em: www.blog.saude.gov.br
Acessado em: 29/09/2016.
Tirapegui,
J; Mendes, RR. Introdução à Nutrição. In: Tirapegui, J. Nutrição: fundamentos e
aspectos atuais. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário