A
obesidade é uma doença crônica que está cada vez mais em evidência. A obesidade
pode ser reflexo de um desequilíbrio energético, ou seja, a energia ingerida é
maior do que a energia despendida pelo metabolismo. Porém, hoje sabemos que não
só a quantidade de calorias tem influência no controle do peso. Muitas vezes o
tipo e a qualidade do alimento ingerido fazem a diferença. E ainda existem as
particularidades de cada um, que faz com que determinada dieta possa fazer bem
ou mal para uma pessoa. Além disso, a obesidade pode ser desencadeada por
diversos fatores combinados como fatores hereditários, hormonais,
medicamentoso, psicológico, ambientais e sociais.
Se
você estiver “acima do peso”, é provável que tenha experimentado fazer dieta ou
mudar o estilo de vida, sem grandes ou duradouros resultados. Mas isso não
significa que você seja um fracasso nem que sua força de vontade ou sua
disciplina sejam insuficientes. Na verdade, se isso aconteceu, é sinal de que
você é um ser humano normal. É natural fracassar na dieta restritiva.
Grande
parte das pessoas que têm problemas com o peso busca formas de eliminar os
quilos extras, porém dietas malucas ou da moda não funcionam em longo prazo, ou
seja, a perda de peso ocorre, mas se a pessoa voltar aos velhos hábitos, o peso
tende a aumentar novamente.
As
dietas restritivas “funcionam” no começo, ou seja, a pessoa que faz dieta em
geral consegue emagrecer. Mas dificilmente consegue manter esse novo peso. As
pesquisas apontam que entre 90% e 95% das pessoas voltam ao peso inicial ou
ganham mais peso.
Uma
alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física são
fundamentais para perder ou manter o peso. Além disso, alguns alimentos podem
ajudar no processo de emagrecimento. Isso quer dizer que é possível emagrecer
comendo!
O
primeiro passo para reduzir a gordura corporal em excesso é equilibrar o que se
come e o que se gasta. Nesse caso, o balanço deve ser negativo, em outras
palavras: você deve comer menos e gastar mais. Vale lembrar que o gasto
energético é influenciado, principalmente, pela taxa de metabolismo basal,
energia gasta com atividade física e o efeito térmico dos alimentos.
Veja
algumas dicas:
Cuidado com as restrições alimentares: De nada adianta fazer restrições muito
severas na dieta. Esse hábito prejudica o bom funcionamento do corpo e estimula
a proteólise, a quebra dos músculos. Pessoas que reduzem demais o consumo
energético tendem a perder mais peso em um curto período, mas isso ocorre
graças à perda de líquido e massa magra, o que não é nada saudável!
Mantenha o consumo de proteína e fibras: Consumir ao menos uma fonte de proteína
em todas as refeições, de preferência magra, evita a perda de massa muscular e
ainda proporciona saciedade, o que ajuda a controlar a ingestão dos outros
alimentos. Lembre-se que para queimar gordura não é necessário exceder as
recomendações de proteínas, basta seguir o que é recomendado para sua idade e
sexo. De maneira semelhante, as fibras ajudam a controlar a fome por
proporcionar saciedade.
Nada de cortar os carboidratos: Esse grupo alimentar fornece energia
para os diversos tecidos do corpo e, portanto, é essencial na dieta
principalmente para quem pratica atividade física. Mas, o importante é escolher
o tipo de carboidrato adequado. Os complexos ou integrais possuem menor índice
glicêmico, ou seja, liberam energia lentamente, evitam picos de insulina,
possuem um teor alto de fibras, vitaminas e minerais e, dessa maneira, são mais
apropriados para reduzir a gordura corporal. Eles também são ótimas opções para
o lanche que antecede o treino.
Fique de olho em alguns nutrientes: Assim como as proteínas, gorduras e
carboidratos, os micronutrientes (vitaminas e minerais) são fundamentais para o
metabolismo funcionar adequadamente. As vitaminas do complexo B, por
exemplo, ajudam na queima de gordura. Inclua frutas e vegetais na sua dieta e
garanta o aporte adequado esses nutrientes.
Lembre-se de fracionar a dieta: Essa afirmação é unânime entre os
nutricionistas, intercalar lanchinhos leves entre as refeições balanceadas irá
proporcionar um aumento na taxa de metabolismo basal e, consequentemente,
incrementa a sua queima de gordura.
As informações contidas neste blog, não devem ser substituídas por
atendimento presencial aos profissionais da área de saúde, como médicos,
nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e
exclusivamente, para seu conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Deram, S. O peso das dietas. 2
ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2018.
Potencialize a queima de
gordura e emagreça com saúde. Meu Prato Saudável. Disponível em: www.meupratosaudavel.com.br
Acessado em: 10/10/2019.
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